Uma comédia com bom elenco, mas poucos momentos engraçados. Os problemas do filme são o humor óbvio, quase sempre limitado a piadas físicas, e o ritmo arrastado. Assim como nos exemplares anteriores, a dupla formada por Anna Faris e Regina Hall se destaca.
Este é, certamente, o filme mais engraçado da série. As situações são tão exageradas e absurdas que acabam gerando muitas gargalhadas. O elenco, contando com nomes famosos do gênero e coadjuvantes de luxo, conduz perfeitamente as piadas. A troca na direção e roteiro proporcionou um humor menos escatológico e mais divertido.
Essa desastrosa continuação não repete nenhum mérito do filme original. As piadas são grotescas, quase sempre com conotação nojenta ou sexual. Os atores estão muito mal, e é uma pena ver uma comediante talentosa como Anna Faris em um papel tão humilhante. O filme não consegue atingir seu objetivo básico: fazer rir.
O filme que ressuscitou o gênero sátira pastelão é também um dos melhores exemplares do estilo. As referências aos filmes originais são muito bem sacadas. Os absurdos e clichês de filmes de terror, aqui levados ao extremo, são outro motivo de muitas risadas. O elenco feminino se impõe sobre o masculino, com destaque para Anna Faris que faz rir através da credulidade que passa a suas cenas.
O filme é uma cinebiografia fiel e inspirada da cinematográfica trajetória de Tina Turner. É também um retrato amargo do ambiente artístico e uma lição da fé firme e absoluta através da prática budista. Apesar de não guardar semelhanças físicas com Tina Turner, Angela Bassett está impecável, tendo vencido o Globo de Ouro e recebido uma indicação ao Oscar pelo papel. A trilha sonora, como era de se esperar, mostra com eficiência a carreira de Tina, além de retratar os anos 60 e 70 com alguns de seus sucessos musicais.
Testemunha de Acusação é um suspense leve, porém inteligente e primorosamente elaborado, baseado em obra da "Rainha do Crime" Agatha Christie. O final é o ponto forte da produção: Uma reviravolta incrivelmente surpreendente, que faz todo o sentido, e faz repensar todo o restante do filme, deixando o espectador em choque. Marlene Dietriech trabalha bem a curiosidade e as surpresas numa ótima interpretação.
Um suspense policial desinteressante e sem novidades, que não consegue dar relevância à história contada. Os diálogos entre os personagens não conseguem torná-los mais profundos aos olhos do público. A condução lenta do filme, com cenas extensas e sem diálogos, esfria ainda mais a história. O final é abrupto e não consegue solucionar de forma satisfatória o enigma criado. O uso exagerado e excessivo da trilha sonora na tentativa de acentuar a tensão acaba provocando o efeito contrário.
A ideia de filmar a trajetória de Stephen Hawkings, por pior que fosse o filme, já seria garantia de sucesso. Mas o roteiro só não é perfeito porque se desvia da vida de Hawkings para destacar aspectos de seu primeiro casamento que não demonstram conexão direta com o interesse da história. A interpretação de Eddie Redmayne mais que justica o Oscar; ela é perfeita desde a composição física às mais sutis expressões faciais. Felicity Jones, também indicada ao prêmio da academia, faz um belo trabalho. A direção de arte com sua ótima fotografia, a caracterização de época e a trilha sonora estão à altura da interpretação de Redmayne.
Uma comédia repleta de situações insanas e, por isso mesmo, muito divertida. Apesar de ser tudo necessário, a grande quantidade de personagens e acontecimentos torna o filme um pouco cansativo. O final, surpreendente e bonito, mostra a triste realidade das desigualdades sociais existentes no mundo. O charme do filme é seu divertido elenco com suas diferentes formas de fazer humor.
É um filme que conta sua inspiradora história baseada em fatos reais de forma otimista e sem pieguices. Sandra Bullock constrói uma personagem ao mesmo tempo forte e terna, fugindo de estereótipos de maneira realista. Quinton Aaron consegue se expressar bem sem a necessidade de falar muito. É um filme com momentos tocantes, diálogos marcantes, boas atuações (como do precoce Jae Haed) e doses acertadas de humor.
A solidão, as barreiras para os relacionamentos e os sentimentos conflitantes são o tema deste drama inteligente e sensível. O filme mostra o quanto são menos importantes as diferenças do que os sentimentos de amor e amizade. Assim, os tabus e preconceitos são colocados no seu devido lugar. As interpretações são impecáveis, com destaque para Whoopi Goldberg, que faz jus ao papel de protagonista mostrando toda a sua maturidade como atriz. A trilha sonora, além de perfeitamente adequada ao clima da produção, mostra-se também responsável por alguns dos momentos mais emocionantes. A fotografia explora bem o estilo road movie para exibir belas paisagens norte-americanas.
O filme retrata, de forma metafórica, a decadência moral e a violência da sociedade americana e seus reflexos na juventude. A narrativa segue em ritmo alucinógeno, como se exibisse a perspectiva dos personagens, que estão sob o efeito de drogas. A fotografia, muito bem construída em clima quase psicodélico, é fundamental para passar essa impressão. A trilha sonora que remete às raves confere maior realismo ao filme. Vanessa Hudgens e Ashley Benson desconstroem a imagem de suas personagens mais conhecidas em atuações inspiradas. James Franco aproveita sua perfeita sintonia com as atrizes para criar um gangster afetivo. Depois de um começo surpreendente, o filme peca por algumas repetições e perde um pouco do ritmo.
Único terror a ganhar o Oscar de Melhor Filme, e uma das três únicas produções na história da premiação a ganharem as cinco principais categorias, "O Silêncio dos Inocentes" mergulha o espectador numa atmosfera de extrema tensão e psicologicamente densa. Um dos vários atrativos do filme é o modo como constrói, aos poucos, o perfil psicológico do assassino cuja complexidade não o torna menos insano, ou perturbador. Com a ajuda de trilha sonora e fotografia angustiantes, o cineasta Jonathan Demme sabe trabalhar com maestria os sentimentos de temor e suspense, das cenas mais explicitas à sugestão de que o perigo pode surgir a qualquer momento com consequencias aterrorizantes. Os embates entre Anthony Hopkins e Jodie Foster estão entre os pontos fortes do filme. Muito em função das interpretações da dupla, "O Silêncio dos Inocentes" torna-se mais interessante e envolvente à medida em que a natureza dos personagens vai sendo revelada. Jodie Foster brilha com uma personagem forte, firme, feminina e que tem que aprender a lidar com as próprias fraquezas. A evolução e a vulnerabilidade da personagem são muito bem trabalhadas ao longo da trama, que conta também com excelente desempenho de Anthony Hopkins, imortalizando o psicopata Hannibal Lecter ao conferir realismo à sua natureza de psicopata.
A troca de corpos entre duas pessoas que não se entendem é o mote dessa comédia extremamente divertida. Lindsay Lohan e Jamie-Lee Curtis estão sensacionais e arrancam muitas gargalhadas, principalmente essa última, indicada ao Globo de Ouro pelo papel. A trilha sonora com bastante rock garante o clima alegre do filme. A produção é uma crônica realista e bem-humorada dos problemas comuns a relações familiares.
O filme retrata as relações amorosas e os percalços dos relacionamentos sob a ótica feminina. Todo o elenco está muito bem, com destaque para Sarah Jessica Parker e Kim Cattral, que garante o riso nesta comédia dramática. O caráter universal da cidade de Nova York é proposital, pois mostra situações que podem ser vividas por mulheres de qualquer outro lugar. A boa fotografia, os figurinos bem escolhidos e a trilha sonora com sucessos dos anos 80 são pontos fortes da produção.
É um filme divertido e envolvente, beneficiado pelo talento de Anne Hathaway e Robert De Niro. Os dois atores de peso, além de capricharem em suas composições individuais, revelam-se uma dupla de primeiro nível, mostrando perfeita sintonia em cena. A diretora Nancy Meyers, especialista em obras leves e interessantes, confere charme a esta produção despretensiosa, mas que faz que faz pensar sobre os temas retratados. O sexismo, tanto nas empresas quanto na sociedade em geral, é um dos assuntos abordados, assim como a tendência de não reconhecer o valor e a experiência das pessoas mais velhas.
O filme retrata a violência sem limites do mundo do tráfico de drogas e como envolve as pessoas, mesmo que não queiram. O realismo das cenas de violência choca o espectador. A personagem de Blake Lively representa a inocência subjugada como vítima no mundo das drogas. Oliver Stone foge da forma convencional para introduzir novos elementos à narrativa. No papel da vilã, Salma Hayek, por mais fria e cruel que pareça, sabe deixar escapar o lado humano da personagem. O personagem de Benicio Del Toro consegue se impor e causar ira nos espectadores. O filme às vezes se perde em desnecessárias reviravoltas. O realismo do roteiro acaba se tornando um incômodo necessário. Os protagonistas têm atuação discreta, presos às características mais superficiais dos personagens.
Adaptação moderna e movimentada de um clássico da literatura. Os muitos jogos de intriga e manipulação presentes no roteiro garantem o interesse. Sarah Michelle Gellar se destaca ao interpretar uma vilã tão odiosa que se torna divertido acompanhar suas maldades. Os atores foram bem dirigidos. Selma Blair retrata uma inocência quase irreal para os dias de hoje e a transformação do personagem de Ryan Phillippe, de playboy que só pensa em sexo para apaixonado, convence. Do elenco principal, apenas Resee Whiterspoon não consegue passar muitas emoções. Os cenários retratam com precisão a vida da elite norte-americana.
O grande problema do filme é a trama que quebra várias regras que constituíam as histórias do desenho animado. Os momentos de humor, por vezes apostando em piadas de banheiro ou diálogos que beiram o besteirol, são ineficazes. O ótimo elenco, que conta com nomes como Sarah Michelle Gellar, Freddie Prinze Jr., Linda Cardellini, Matthew Lilard, Isla Fisher e Rowan Atkinson, confere charme a seus personagens. As atuações, aliadas à trilha sonora com pop rock e a alguns bons cenários, não conseguem salvar o filme do desastre.
O filme é uma critica afiada e bem-humorada às desigualdades sociais e ao egoísmo humano. O filme dentro do filme, bem ao estilo “terror B”, é uma curtição à parte. As dificuldades encontradas na realização do projeto também são fonte de humor. O elenco de primeiro nível está muito bem aproveitado. As belas paisagens do sul do Brasil e a trilha sonora em italiano são pontos fortes da produção.
O filme é uma repetição patética e sem criatividade de outras obras que exploram o mesmo tema. Como filme de terror, nem sequer consegue assustar o espectador. Até os efeitos especiais e a maquiagem são sofríveis.
Refém do Espírito é um filme indeciso: ora opta pela construção de uma atmosfera lenta para provocar agonia e suspense, ora apela para o sobrenatural violento e agressivo. Ao conduzir a trama dessa maneira, o diretor e roteirista Eric Red não consegue atingir seus objetivos de envolver e assustar. Trata-se de um filme lento, raso e repetitivo durante as menos de duas horas de duração. Nem os esforços de Famke Jenssen conseguem imprimir maior profundidade à obra. Mesmo algumas opções de fotografia, trilha sonora e roteiro não escapam do lugar comum.
Uma comédia ao estilo besteirol com situações exageradas, mas poucos momentos engraçados. O grande problema do filme é o ritmo muitas vezes mais lento do que o necessário. O elenco, com atuações leves e bem-humoradas, mostra que poderia obter bons resultados em um filme melhor. O maior acerto dos diretores Peter e Bobby Farrelly é usarem um humor politicamente incorreto sem serem ofensivos. A trilha sonora costurando algumas cenas é um toque interessante.
"Pronta para Amar" é um filme sensível ao abordar a descoberta de um câncer terminal de forma delicada. Sem apelar para o melodrama, é uma obra terna que emociona com momentos bonitos e tocantes. Kate Hudson está muito bem no papel principal e percorre um belo arco dramático em que a protagonista aprende a ter gratidão pelas coisas e pessoas ao redor e a valorizar o essencial, e não o circustancial. As rápidas aparições de Whoopi Goldberg interpretando Deus também merecem destaque.
Todo Mundo em Pânico 4
2.8 658Uma comédia com bom elenco, mas poucos momentos engraçados. Os problemas do filme são o humor óbvio, quase sempre limitado a piadas físicas, e o ritmo arrastado. Assim como nos exemplares anteriores, a dupla formada por Anna Faris e Regina Hall se destaca.
Todo Mundo em Pânico 3
3.0 682 Assista AgoraEste é, certamente, o filme mais engraçado da série. As situações são tão exageradas e absurdas que acabam gerando muitas gargalhadas. O elenco, contando com nomes famosos do gênero e coadjuvantes de luxo, conduz perfeitamente as piadas. A troca na direção e roteiro proporcionou um humor menos escatológico e mais divertido.
Todo Mundo em Pânico 2
3.0 740 Assista AgoraEssa desastrosa continuação não repete nenhum mérito do filme original. As piadas são grotescas, quase sempre com conotação nojenta ou sexual. Os atores estão muito mal, e é uma pena ver uma comediante talentosa como Anna Faris em um papel tão humilhante. O filme não consegue atingir seu objetivo básico: fazer rir.
Todo Mundo em Pânico
3.3 1,2K Assista AgoraO filme que ressuscitou o gênero sátira pastelão é também um dos melhores exemplares do estilo. As referências aos filmes originais são muito bem sacadas. Os absurdos e clichês de filmes de terror, aqui levados ao extremo, são outro motivo de muitas risadas. O elenco feminino se impõe sobre o masculino, com destaque para Anna Faris que faz rir através da credulidade que passa a suas cenas.
Tina - A Verdadeira História de Tina Turner
4.0 157 Assista AgoraO filme é uma cinebiografia fiel e inspirada da cinematográfica trajetória de Tina Turner. É também um retrato amargo do ambiente artístico e uma lição da fé firme e absoluta através da prática budista. Apesar de não guardar semelhanças físicas com Tina Turner, Angela Bassett está impecável, tendo vencido o Globo de Ouro e recebido uma indicação ao Oscar pelo papel. A trilha sonora, como era de se esperar, mostra com eficiência a carreira de Tina, além de retratar os anos 60 e 70 com alguns de seus sucessos musicais.
Testemunha de Acusação
4.5 354 Assista AgoraTestemunha de Acusação é um suspense leve, porém inteligente e primorosamente elaborado, baseado em obra da "Rainha do Crime" Agatha Christie. O final é o ponto forte da produção: Uma reviravolta incrivelmente surpreendente, que faz todo o sentido, e faz repensar todo o restante do filme, deixando o espectador em choque. Marlene Dietriech trabalha bem a curiosidade e as surpresas numa ótima interpretação.
Tese Sobre um Homicídio
3.4 310 Assista AgoraUm suspense policial desinteressante e sem novidades, que não consegue dar relevância à história contada. Os diálogos entre os personagens não conseguem torná-los mais profundos aos olhos do público. A condução lenta do filme, com cenas extensas e sem diálogos, esfria ainda mais a história. O final é abrupto e não consegue solucionar de forma satisfatória o enigma criado. O uso exagerado e excessivo da trilha sonora na tentativa de acentuar a tensão acaba provocando o efeito contrário.
A Teoria de Tudo
4.1 3,4K Assista AgoraA ideia de filmar a trajetória de Stephen Hawkings, por pior que fosse o filme, já seria garantia de sucesso. Mas o roteiro só não é perfeito porque se desvia da vida de Hawkings para destacar aspectos de seu primeiro casamento que não demonstram conexão direta com o interesse da história. A interpretação de Eddie Redmayne mais que justica o Oscar; ela é perfeita desde a composição física às mais sutis expressões faciais. Felicity Jones, também indicada ao prêmio da academia, faz um belo trabalho. A direção de arte com sua ótima fotografia, a caracterização de época e a trilha sonora estão à altura da interpretação de Redmayne.
Tá Todo Mundo Louco! Uma Corrida de Milhõe$
3.2 710Uma comédia repleta de situações insanas e, por isso mesmo, muito divertida. Apesar de ser tudo necessário, a grande quantidade de personagens e acontecimentos torna o filme um pouco cansativo. O final, surpreendente e bonito, mostra a triste realidade das desigualdades sociais existentes no mundo. O charme do filme é seu divertido elenco com suas diferentes formas de fazer humor.
Um Sonho Possível
4.0 2,4K Assista AgoraÉ um filme que conta sua inspiradora história baseada em fatos reais de forma otimista e sem pieguices. Sandra Bullock constrói uma personagem ao mesmo tempo forte e terna, fugindo de estereótipos de maneira realista. Quinton Aaron consegue se expressar bem sem a necessidade de falar muito. É um filme com momentos tocantes, diálogos marcantes, boas atuações (como do precoce Jae Haed) e doses acertadas de humor.
Somente Elas
3.8 117A solidão, as barreiras para os relacionamentos e os sentimentos conflitantes são o tema deste drama inteligente e sensível. O filme mostra o quanto são menos importantes as diferenças do que os sentimentos de amor e amizade. Assim, os tabus e preconceitos são colocados no seu devido lugar. As interpretações são impecáveis, com destaque para Whoopi Goldberg, que faz jus ao papel de protagonista mostrando toda a sua maturidade como atriz. A trilha sonora, além de perfeitamente adequada ao clima da produção, mostra-se também responsável por alguns dos momentos mais emocionantes. A fotografia explora bem o estilo road movie para exibir belas paisagens norte-americanas.
Spring Breakers: Garotas Perigosas
2.4 2,0K Assista AgoraO filme retrata, de forma metafórica, a decadência moral e a violência da sociedade americana e seus reflexos na juventude. A narrativa segue em ritmo alucinógeno, como se exibisse a perspectiva dos personagens, que estão sob o efeito de drogas. A fotografia, muito bem construída em clima quase psicodélico, é fundamental para passar essa impressão. A trilha sonora que remete às raves confere maior realismo ao filme. Vanessa Hudgens e Ashley Benson desconstroem a imagem de suas personagens mais conhecidas em atuações inspiradas. James Franco aproveita sua perfeita sintonia com as atrizes para criar um gangster afetivo. Depois de um começo surpreendente, o filme peca por algumas repetições e perde um pouco do ritmo.
O Silêncio dos Inocentes
4.4 2,8K Assista AgoraÚnico terror a ganhar o Oscar de Melhor Filme, e uma das três únicas produções na história da premiação a ganharem as cinco principais categorias, "O Silêncio dos Inocentes" mergulha o espectador numa atmosfera de extrema tensão e psicologicamente densa. Um dos vários atrativos do filme é o modo como constrói, aos poucos, o perfil psicológico do assassino cuja complexidade não o torna menos insano, ou perturbador. Com a ajuda de trilha sonora e fotografia angustiantes, o cineasta Jonathan Demme sabe trabalhar com maestria os sentimentos de temor e suspense, das cenas mais explicitas à sugestão de que o perigo pode surgir a qualquer momento com consequencias aterrorizantes. Os embates entre Anthony Hopkins e Jodie Foster estão entre os pontos fortes do filme. Muito em função das interpretações da dupla, "O Silêncio dos Inocentes" torna-se mais interessante e envolvente à medida em que a natureza dos personagens vai sendo revelada. Jodie Foster brilha com uma personagem forte, firme, feminina e que tem que aprender a lidar com as próprias fraquezas. A evolução e a vulnerabilidade da personagem são muito bem trabalhadas ao longo da trama, que conta também com excelente desempenho de Anthony Hopkins, imortalizando o psicopata Hannibal Lecter ao conferir realismo à sua natureza de psicopata.
Sexta-Feira Muito Louca
3.1 1,0K Assista AgoraA troca de corpos entre duas pessoas que não se entendem é o mote dessa comédia extremamente divertida. Lindsay Lohan e Jamie-Lee Curtis estão sensacionais e arrancam muitas gargalhadas, principalmente essa última, indicada ao Globo de Ouro pelo papel. A trilha sonora com bastante rock garante o clima alegre do filme. A produção é uma crônica realista e bem-humorada dos problemas comuns a relações familiares.
Sex and the City: O Filme
3.4 680 Assista AgoraO filme retrata as relações amorosas e os percalços dos relacionamentos sob a ótica feminina. Todo o elenco está muito bem, com destaque para Sarah Jessica Parker e Kim Cattral, que garante o riso nesta comédia dramática. O caráter universal da cidade de Nova York é proposital, pois mostra situações que podem ser vividas por mulheres de qualquer outro lugar. A boa fotografia, os figurinos bem escolhidos e a trilha sonora com sucessos dos anos 80 são pontos fortes da produção.
Um Senhor Estagiário
3.9 1,2K Assista AgoraÉ um filme divertido e envolvente, beneficiado pelo talento de Anne Hathaway e Robert De Niro. Os dois atores de peso, além de capricharem em suas composições individuais, revelam-se uma dupla de primeiro nível, mostrando perfeita sintonia em cena. A diretora Nancy Meyers, especialista em obras leves e interessantes, confere charme a esta produção despretensiosa, mas que faz que faz pensar sobre os temas retratados. O sexismo, tanto nas empresas quanto na sociedade em geral, é um dos assuntos abordados, assim como a tendência de não reconhecer o valor e a experiência das pessoas mais velhas.
Selvagens
3.4 743 Assista AgoraO filme retrata a violência sem limites do mundo do tráfico de drogas e como envolve as pessoas, mesmo que não queiram. O realismo das cenas de violência choca o espectador. A personagem de Blake Lively representa a inocência subjugada como vítima no mundo das drogas. Oliver Stone foge da forma convencional para introduzir novos elementos à narrativa. No papel da vilã, Salma Hayek, por mais fria e cruel que pareça, sabe deixar escapar o lado humano da personagem. O personagem de Benicio Del Toro consegue se impor e causar ira nos espectadores. O filme às vezes se perde em desnecessárias reviravoltas. O realismo do roteiro acaba se tornando um incômodo necessário. Os protagonistas têm atuação discreta, presos às características mais superficiais dos personagens.
Segundas Intenções
3.6 1,1KAdaptação moderna e movimentada de um clássico da literatura. Os muitos jogos de intriga e manipulação presentes no roteiro garantem o interesse. Sarah Michelle Gellar se destaca ao interpretar uma vilã tão odiosa que se torna divertido acompanhar suas maldades. Os atores foram bem dirigidos. Selma Blair retrata uma inocência quase irreal para os dias de hoje e a transformação do personagem de Ryan Phillippe, de playboy que só pensa em sexo para apaixonado, convence. Do elenco principal, apenas Resee Whiterspoon não consegue passar muitas emoções. Os cenários retratam com precisão a vida da elite norte-americana.
Scooby-Doo
2.9 656 Assista AgoraO grande problema do filme é a trama que quebra várias regras que constituíam as histórias do desenho animado. Os momentos de humor, por vezes apostando em piadas de banheiro ou diálogos que beiram o besteirol, são ineficazes. O ótimo elenco, que conta com nomes como Sarah Michelle Gellar, Freddie Prinze Jr., Linda Cardellini, Matthew Lilard, Isla Fisher e Rowan Atkinson, confere charme a seus personagens. As atuações, aliadas à trilha sonora com pop rock e a alguns bons cenários, não conseguem salvar o filme do desastre.
Saneamento Básico, O Filme
3.7 708 Assista AgoraO filme é uma critica afiada e bem-humorada às desigualdades sociais e ao egoísmo humano. O filme dentro do filme, bem ao estilo “terror B”, é uma curtição à parte. As dificuldades encontradas na realização do projeto também são fonte de humor. O elenco de primeiro nível está muito bem aproveitado. As belas paisagens do sul do Brasil e a trilha sonora em italiano são pontos fortes da produção.
Renascida do Inferno
2.2 577 Assista AgoraO filme é uma repetição patética e sem criatividade de outras obras que exploram o mesmo tema. Como filme de terror, nem sequer consegue assustar o espectador. Até os efeitos especiais e a maquiagem são sofríveis.
Refém do Espírito
2.4 184 Assista AgoraRefém do Espírito é um filme indeciso: ora opta pela construção de uma atmosfera lenta para provocar agonia e suspense, ora apela para o sobrenatural violento e agressivo. Ao conduzir a trama dessa maneira, o diretor e roteirista Eric Red não consegue atingir seus objetivos de envolver e assustar. Trata-se de um filme lento, raso e repetitivo durante as menos de duas horas de duração. Nem os esforços de Famke Jenssen conseguem imprimir maior profundidade à obra. Mesmo algumas opções de fotografia, trilha sonora e roteiro não escapam do lugar comum.
Quem vai Ficar com Mary?
3.1 492 Assista AgoraUma comédia ao estilo besteirol com situações exageradas, mas poucos momentos engraçados. O grande problema do filme é o ritmo muitas vezes mais lento do que o necessário. O elenco, com atuações leves e bem-humoradas, mostra que poderia obter bons resultados em um filme melhor. O maior acerto dos diretores Peter e Bobby Farrelly é usarem um humor politicamente incorreto sem serem ofensivos. A trilha sonora costurando algumas cenas é um toque interessante.
Pronta para Amar
3.6 1,0K Assista Agora"Pronta para Amar" é um filme sensível ao abordar a descoberta de um câncer terminal de forma delicada. Sem apelar para o melodrama, é uma obra terna que emociona com momentos bonitos e tocantes. Kate Hudson está muito bem no papel principal e percorre um belo arco dramático em que a protagonista aprende a ter gratidão pelas coisas e pessoas ao redor e a valorizar o essencial, e não o circustancial. As rápidas aparições de Whoopi Goldberg interpretando Deus também merecem destaque.