Um filme simples, divertido e tocante ao mesmo tempo. O diretor Jason Reitman foge dos lugares comuns para descrever a gravidez na adolescência. Diablo Cody imprime sua marca muito especial nos diálogos, amenizando, com momentos cômicos, os aspectos dramáticos. Excelente direção de atores que encenam com a necessária naturalidade para que o filme funcione bem. A mensagem é otimista e convincente. Ellen Page interpreta com eficiência os diálogos, propiciando empatia com o espectador, além de comover pela segurança da personagem. Ela não quer criar o filho, mas faz tudo para que ele esteja com os pais adotivos mais adequados, sabendo que não seria essa pessoa. Jennifer Garner, no papel da mãe adotiva, expõe suas inseguranças ao mesmo tempo em que se mostra determinada a ficar com a criança, atuando de forma convincente e comovente. A fotografia colorida e a trilha sonora ajudam a compor o clima descontraído da produção. O filme mostra que a solução para os problemas pode parecer improvável, mas sempre chega.
"A Incrível História de Adaline" é um drama romântico com toques fantasiosos que nos leva a refletir como pode ser melancólico ter vida e beleza eterna, enquanto todos ao seu redor envelhecem e morrem. Adaline é interpretada por Blake Lively com sensibilidade e delicadeza discretas que sugerem a complexidade e o mistério por trás da personagem. Ela é uma mulher extremamente culta, que soube aproveitar as bagagens e vivências acumuladas para se aprimorar. O que não a impede de carregar um enorme vazio já que, por estar em constante troca de identidade, não pode se entregas a relações (sejam amorosas ou de amizade). Mesmo principal contato, a filha, já se encontra na terceira idade. Com uma belíssima fotografia e flashbacks de décadas passadas, o diretor Lee Toland Kneger nos faz perceber que a condição de Adaline, embora faça parecer sua vida tão fascinante, é justamente o que torna a protagonista alguém tão sofrida. Há pouco conhecimento que ela não tenha, mas mesmo os ganhos que isso lhe traz na prática chegam a um limite que ela pode aproveitar. Sua beleza atrai as pessoas, porém por não poder se envolver o resultado costuma ser apenas corações partidos. "A Incrível História de Adaline" envolve, emociona e mostra a importância dos laços de amor entre as pessoas.
O filme retrata, de forma incômoda, a depressão em três mulheres e as diferentes formas como elas lidam com esse sofrimento. A produção mostra que é preciso entender a vida, por mais difícil que ela seja. Nicole Kidman, irreconhecível, se destaca ao mostrar, com sua personagem, a falta de autonomia presente na vida de quem sofre de algum transtorno mental. Julianne Moore comove com o drama de sua personagem, uma dona-de-casa cansada de viver no padrão criado pela sociedade. Meryl Streep interpreta com seu habitual brilhantismo uma mulher que enfrenta a vida com garra, mas que acaba desmoronando em meio ao sofrimento. O impressionante trabalho de maquiagem confere maior realismo ao filme.
É um filme tocante sobre os problemas da adolescência e as relações familiares. O filme mostra que a vida é uma experiência fascinante em qualquer idade. Hillary Duff está muito bem no papel da adolescente com personalidade forte, traumatizada pela morte do pai e descrente com a própria vida. O elenco é ótimo, com destaque para Ellen Burstyn no papel da avó. Evan Ross tem atuação fria e sem emoção que destoa do restante do elenco. A trilha sonora é delicada e perfeitamente adaptada à história.
O filme é um misto de ficção científica e suspense com tecnologia inovadora e capacidade de prender a atenção do início ao fim. Mais da metade da produção é um monólogo da personagem de Sandra Bullock.
A perda da filha só é superada quando a protagonista, praticamente abandonada à própria sorte, consegue voltar à Terra. Neste sentido, o filme é uma metáfora da pequenez do homem diante do universo e da sua capacidade de superação.
A história é muito bem conduzida por Sandra Bullock e George Clooney e conta com efeitos especiais de última geração. A delicada trilha sonora soa quase como um componente da nave espacial.
Um filme que marcou os anos 90 pela originalidade que teve, considerando-se a época. A direção de Jerry Zucker e o roteiro, vencedor do Oscar, tiveram o mérito de misturar emoção, romantismo, suspense, sobrenatural e comédia em doses bem calculadas. Apesar de sua perfeita química, Patrick Swayze e Demi Moore mostram-se apenas corretos como o casal principal, mas Whoopi Goldberg se sobressai ao alternar com maestria momentos impagáveis e dramáticos, e ganhou merecidamente o Oscar pelo papel. A trilha sonora se encaixa como uma luva no conteúdo romântico da produção. Os efeitos especiais revelam-se muito competente, considerando-se a época.
Um filme terno e bonito sobre as relações familiares, especialmente das mães com os seus pais e os filhos, e o esforço pela compreensão mútua e a busca pelos objetivos pessoais. O elenco mostra-se impecável, principalmente nos momentos mais emocionantes da produção. Drew Barrymore e o veterano James Woods são um destaque a parte. A fotografia, os figurinos e os cenários reconstituindo os anos 60 e 70 também são primorosos. Os diálogos e a trilha sonora se encaixam perfeitamente neste belo trabalho.
O ponto forte desse drama policial são as reviravoltas que surpreendem os espectadores até o minuto final. Não somente o roteiro, mas os personagens mudam de rumo ao longo da história. O elenco mostra-se uniformemente competente na condução da trama. A trilha sonora é perfeita para o tipo de suspense a que a produção se propõe.
Mais que uma história sobre a doença da protagonista, o filme trata de questionamentos comuns a qualquer pessoa, numa jornada rumo ao autodescobrimento. O filme mostra que ninguém é totalmente louco ou normal e que as pessoas tratadas como loucas, na verdade, apenas precisam de tratamento. O filme ganha força na interpretação impecável de Winona Ryder, que encara com talento a difícil missão de protagonizar um filme tão profundo. Angelina Jolie, vencedora do Oscar pelo papel, brilha com intensidade, mas sem caricaturas, ao interpretar uma personagem que esconde sua fragilidade com uma aparente segurança. A atuação do elenco de apoio, que inclui nomes como Brittany Murphy, Whoopi Goldberg e Vanessa Redgrave, é, também, irrepreensível.
A difícil fase das escolhas tomadas no final da adolescência é retratada com realismo e sensibilidade neste filme. O filme mostra que as escolhas pessoais devem ser respeitadas no núcleo familiar. Em sua estreia na direção Drew Barrymore resume com propriedade o que aconteceu com ela própria, que iniciou muito cedo a carreira de atriz. A inexperiência de Barrymore na direção resulta em problemas de ritmo nos primeiros minutos. A diretora mostra a importância de ir além e superar as barreiras familiares e da sociedade para realizar os sonhos. Ellen Page interpreta com precisão e sem estereótipos a garota frustrada com os rumos que sua vida está levando. A trilha sonora é eclética, reunindo da música independente a Gilberto Gil.
Um romance simples e bonito, mas inferior ao livro de Alex Flinn. O conteúdo romântico da obra é envolvente. A química entre Vanessa Hudgens e Alex Pettyfer faz com que as cenas românticas funcionem. A atuação dos coadjuvantes deixa a desejar. A personagem de Mary-Kate Olsen é infinitamente mais bem desenvolvida no livro. A mensagem é passada com maior profundidade no livro. A caracterização do protagonista é criativa.
Um filme esteticamente impecável e repleto de ensinamentos sobre família e comportamentos. A inserção de novos elementos ao roteiro torna o filme mais profundo e completo que a versão de 1971. O roteiro deixa para a imaginação do espectador a compreensão de vários elementos da história. Johnny Depp está impecável como um homem excêntrico, que apresenta dificuldades no convívio social e um passado traumático, além de um bem vindo humor negro. Freddie Highmore dá vida a um menino inteligente e educado, mas não cai na armadilha de torná-lo um personagem pouco crível. O elenco de apoio mostra-se em perfeita sintonia com o espirito do filme. Os números musicais, em parte pela inspirada presença de Deep Roy, dão um toque especial à produção. Os cenários primorosos funcionam quase como personagens da história. A fábrica que dá título ao filme, criada com o auxilio da tecnologia, é fascinante.
O filme é um exercício de imaginação sem pé nem cabeça com único objetivo de entreter. Os momentos cômicos aproximam o filme da realidade. O grande destaque da produção são seus aspectos técnicos, como os cenários criativos e a caracterização dos fantasmas. O pior é que, como um filme de terror, não assusta ninguém. As atuações são medianas, mas deixam a desejar nos momentos mais dramáticos. Mesmo com todos os problemas, o filme consegue prender a atenção do inicio ao fim.
É uma comédia que realmente faz rir. A bem-humorada critica ao mundo das cirurgias plásticas é um dos pontos fortes da produção. Situações e diálogos envolvendo as farsas são os momentos mais engraçados. Os protagonistas, Jennifer Aniston e Adam Sandler, mostram um bom entrosamento, o que contribui para os momentos românticos. Bailee Madison se destaca pela teatralidade de sua personagem. Nicole Kidman sabe se impor nas poucas cenas em que atua. O alto número de piadas garante o riso em todo o filme.
Essa divertida comédia que satiriza os filmes de espionagem é uma produção moldada ao jeito de fazer humor de Melissa McCarthy. A atriz está impagável e muito à vontade no papel principal. O ótimo elenco de apoio cria uma galeria de coadjuvantes interessantes e divertidos que, assim como a personagem principal, constroem vínculo com o espectador. Ainda que as piadas incessantes e os rumos imprevisíveis do enredo envolvam, a obra seria mais eficaz caso contasse com menor tempo de projeção.
Uma homenagem satírica aos contos de fadas que alia perfeitamente o humor à emoção. O choque entre personagens do mundo real e do mundo mágico proporciona várias gargalhadas. Amy Adams se destaca com sua protagonista, mas a atuação de todo o resto do elenco é, também, impecável. A trilha sonora não poderia ser mais apropriada ao tema e rende bons números musicais. Os figurinos mostram bem o contraste entre os dois mundos retratados no filme. Assim como a qualidade técnica das cenas em animação, a maquiagem e os efeitos especiais são primorosos.
Um terrível segredo de família se transforma em oportunidade de reencontro entre avó, filha e neta neste drama contundente. As tramas do roteiro, provocando dúvidas e curiosidade, prendem a atenção do espectador. A dureza dos diálogos e as opções de vida dos personagens despertam fortes emoções. A complexidade das relações familiares convida os espectadores a interpretarem o filme de maneiras diferentes. As três protagonistas, Jane Fonda, Lindsay Lohan e Felicity Huffman, incorporam com perfeição suas personagens. A trilha sonora country e delicada ameniza o clima pesado do filme. Temas como pedofilia e alcoolismo são tratados de forma madura.
O filme diverte ao mostrar a protagonista tentando se passar por homem e ao brincar com estereótipos associados ao sexo masculino. A sintonia entre Amanda Bynes, à vontade e simpática no papel principal, e Channing Tatum rende bons momentos. O problema do filme é que ele não consegue manter o forte ritmo estabelecido no inicio.
O filme é um romance sem grande profundidade, mas que funciona como entretenimento. Apesar de apelar para clichês e estereótipos o tempo todo, o filme conquista pelas sequencias de dança. Jenna Dewan-Tatum e Channing Tatum, além de excelentes dançarinos, mostram boa química como o casal principal. A trilha sonora mostra-se afinada com os números de dança.
O filme é uma comédia de humor negro interessante, mas desagradável. Mesmo com ótimas interpretações, o filme é repetitivo e tem poucos momentos engraçados. O final surpreendente e bem pensado é o ponto alto do roteiro.
O filme discute a relação de uma mãe idosa com seus filhos, mas carece de uma história mais bem definida e momentos divertidos. O único destaque da produção é a interpretação de Fernanda Montenegro como a senhora de idade ao mesmo tempo independente e dedicada aos filhos, papel que lhe rendeu um Emmy.
O filme discute, intercalando cenas cômicas e dramáticas, os dilemas enfrentados pela mulher acima de 40 anos. Com temática universal, o filme consegue ser simples e profundo ao mesmo tempo. Lília Cabral mostra-se impecável na difícil missão de carregar o filme nas costas. Alessandra Richter foge de estereótipos fáceis, conseguindo emocionar e se destacar tanto quanto a protagonista.
O filme é um drama que funciona unicamente pela atuação de Sandra Bullock no papel principal. A atriz consegue provocar empatia por sua personagem problemática e conduz a mudança de sua visão de mundo de forma natural. Em vários momentos o filme não consegue se decidir entre o drama e a comédia. A constante ausência de trilha sonora prejudica o impacto da produção. Mais longo que o necessário e sem grandes momentos, o filme não sai da superfície ao mostrar o assunto abordado: o vício.
Esta bela comédia romântica mostra os descaminhos do amor e a sua chegada com a maturidade. Muitas vezes cometemos enganos pela maneira que vemos e cremos que somos vistos pela outra pessoa. O diretor Marc Webb foge do convencional para contar a história, com telas divididas e abandonando a cronologia. Joseph Gordon-Levitt mostra-se carismático no papel do jovem sonhador e iludido com o relacionamento amoroso. Zooey Deschanel mostra-se perfeita ao encenar a ambiguidade que confunde o público e o protagonista. O elenco de apoio está eficiente, com destaque para Chlöe Grace Moretz como a pequena irmã conselheira.
Juno
3.7 2,3K Assista AgoraUm filme simples, divertido e tocante ao mesmo tempo. O diretor Jason Reitman foge dos lugares comuns para descrever a gravidez na adolescência. Diablo Cody imprime sua marca muito especial nos diálogos, amenizando, com momentos cômicos, os aspectos dramáticos. Excelente direção de atores que encenam com a necessária naturalidade para que o filme funcione bem. A mensagem é otimista e convincente. Ellen Page interpreta com eficiência os diálogos, propiciando empatia com o espectador, além de comover pela segurança da personagem. Ela não quer criar o filho, mas faz tudo para que ele esteja com os pais adotivos mais adequados, sabendo que não seria essa pessoa. Jennifer Garner, no papel da mãe adotiva, expõe suas inseguranças ao mesmo tempo em que se mostra determinada a ficar com a criança, atuando de forma convincente e comovente. A fotografia colorida e a trilha sonora ajudam a compor o clima descontraído da produção. O filme mostra que a solução para os problemas pode parecer improvável, mas sempre chega.
A Incrível História de Adaline
3.7 1,5K Assista Agora"A Incrível História de Adaline" é um drama romântico com toques fantasiosos que nos leva a refletir como pode ser melancólico ter vida e beleza eterna, enquanto todos ao seu redor envelhecem e morrem. Adaline é interpretada por Blake Lively com sensibilidade e delicadeza discretas que sugerem a complexidade e o mistério por trás da personagem. Ela é uma mulher extremamente culta, que soube aproveitar as bagagens e vivências acumuladas para se aprimorar. O que não a impede de carregar um enorme vazio já que, por estar em constante troca de identidade, não pode se entregas a relações (sejam amorosas ou de amizade). Mesmo principal contato, a filha, já se encontra na terceira idade. Com uma belíssima fotografia e flashbacks de décadas passadas, o diretor Lee Toland Kneger nos faz perceber que a condição de Adaline, embora faça parecer sua vida tão fascinante, é justamente o que torna a protagonista alguém tão sofrida. Há pouco conhecimento que ela não tenha, mas mesmo os ganhos que isso lhe traz na prática chegam a um limite que ela pode aproveitar. Sua beleza atrai as pessoas, porém por não poder se envolver o resultado costuma ser apenas corações partidos. "A Incrível História de Adaline" envolve, emociona e mostra a importância dos laços de amor entre as pessoas.
As Horas
4.2 1,4KO filme retrata, de forma incômoda, a depressão em três mulheres e as diferentes formas como elas lidam com esse sofrimento. A produção mostra que é preciso entender a vida, por mais difícil que ela seja. Nicole Kidman, irreconhecível, se destaca ao mostrar, com sua personagem, a falta de autonomia presente na vida de quem sofre de algum transtorno mental. Julianne Moore comove com o drama de sua personagem, uma dona-de-casa cansada de viver no padrão criado pela sociedade. Meryl Streep interpreta com seu habitual brilhantismo uma mulher que enfrenta a vida com garra, mas que acaba desmoronando em meio ao sofrimento. O impressionante trabalho de maquiagem confere maior realismo ao filme.
Greta
3.2 293 Assista AgoraÉ um filme tocante sobre os problemas da adolescência e as relações familiares. O filme mostra que a vida é uma experiência fascinante em qualquer idade. Hillary Duff está muito bem no papel da adolescente com personalidade forte, traumatizada pela morte do pai e descrente com a própria vida. O elenco é ótimo, com destaque para Ellen Burstyn no papel da avó. Evan Ross tem atuação fria e sem emoção que destoa do restante do elenco. A trilha sonora é delicada e perfeitamente adaptada à história.
Gravidade
3.9 5,1K Assista AgoraO filme é um misto de ficção científica e suspense com tecnologia inovadora e capacidade de prender a atenção do início ao fim. Mais da metade da produção é um monólogo da personagem de Sandra Bullock.
A perda da filha só é superada quando a protagonista, praticamente abandonada à própria sorte, consegue voltar à Terra. Neste sentido, o filme é uma metáfora da pequenez do homem diante do universo e da sua capacidade de superação.
Ghost: Do Outro Lado da Vida
3.6 1,6K Assista AgoraUm filme que marcou os anos 90 pela originalidade que teve, considerando-se a época. A direção de Jerry Zucker e o roteiro, vencedor do Oscar, tiveram o mérito de misturar emoção, romantismo, suspense, sobrenatural e comédia em doses bem calculadas. Apesar de sua perfeita química, Patrick Swayze e Demi Moore mostram-se apenas corretos como o casal principal, mas Whoopi Goldberg se sobressai ao alternar com maestria momentos impagáveis e dramáticos, e ganhou merecidamente o Oscar pelo papel. A trilha sonora se encaixa como uma luva no conteúdo romântico da produção. Os efeitos especiais revelam-se muito competente, considerando-se a época.
Os Garotos da Minha Vida
3.8 408 Assista AgoraUm filme terno e bonito sobre as relações familiares, especialmente das mães com os seus pais e os filhos, e o esforço pela compreensão mútua e a busca pelos objetivos pessoais. O elenco mostra-se impecável, principalmente nos momentos mais emocionantes da produção. Drew Barrymore e o veterano James Woods são um destaque a parte. A fotografia, os figurinos e os cenários reconstituindo os anos 60 e 70 também são primorosos. Os diálogos e a trilha sonora se encaixam perfeitamente neste belo trabalho.
Garotas Selvagens
3.1 357 Assista AgoraO ponto forte desse drama policial são as reviravoltas que surpreendem os espectadores até o minuto final. Não somente o roteiro, mas os personagens mudam de rumo ao longo da história. O elenco mostra-se uniformemente competente na condução da trama. A trilha sonora é perfeita para o tipo de suspense a que a produção se propõe.
Garota, Interrompida
4.1 1,9K Assista AgoraMais que uma história sobre a doença da protagonista, o filme trata de questionamentos comuns a qualquer pessoa, numa jornada rumo ao autodescobrimento. O filme mostra que ninguém é totalmente louco ou normal e que as pessoas tratadas como loucas, na verdade, apenas precisam de tratamento. O filme ganha força na interpretação impecável de Winona Ryder, que encara com talento a difícil missão de protagonizar um filme tão profundo. Angelina Jolie, vencedora do Oscar pelo papel, brilha com intensidade, mas sem caricaturas, ao interpretar uma personagem que esconde sua fragilidade com uma aparente segurança. A atuação do elenco de apoio, que inclui nomes como Brittany Murphy, Whoopi Goldberg e Vanessa Redgrave, é, também, irrepreensível.
Garota Fantástica
3.7 729 Assista AgoraA difícil fase das escolhas tomadas no final da adolescência é retratada com realismo e sensibilidade neste filme. O filme mostra que as escolhas pessoais devem ser respeitadas no núcleo familiar. Em sua estreia na direção Drew Barrymore resume com propriedade o que aconteceu com ela própria, que iniciou muito cedo a carreira de atriz. A inexperiência de Barrymore na direção resulta em problemas de ritmo nos primeiros minutos. A diretora mostra a importância de ir além e superar as barreiras familiares e da sociedade para realizar os sonhos. Ellen Page interpreta com precisão e sem estereótipos a garota frustrada com os rumos que sua vida está levando. A trilha sonora é eclética, reunindo da música independente a Gilberto Gil.
A Fera
2.9 2,0K Assista AgoraUm romance simples e bonito, mas inferior ao livro de Alex Flinn. O conteúdo romântico da obra é envolvente. A química entre Vanessa Hudgens e Alex Pettyfer faz com que as cenas românticas funcionem. A atuação dos coadjuvantes deixa a desejar. A personagem de Mary-Kate Olsen é infinitamente mais bem desenvolvida no livro. A mensagem é passada com maior profundidade no livro. A caracterização do protagonista é criativa.
A Fantástica Fábrica de Chocolate
3.7 2,2K Assista AgoraUm filme esteticamente impecável e repleto de ensinamentos sobre família e comportamentos. A inserção de novos elementos ao roteiro torna o filme mais profundo e completo que a versão de 1971. O roteiro deixa para a imaginação do espectador a compreensão de vários elementos da história. Johnny Depp está impecável como um homem excêntrico, que apresenta dificuldades no convívio social e um passado traumático, além de um bem vindo humor negro. Freddie Highmore dá vida a um menino inteligente e educado, mas não cai na armadilha de torná-lo um personagem pouco crível. O elenco de apoio mostra-se em perfeita sintonia com o espirito do filme. Os números musicais, em parte pela inspirada presença de Deep Roy, dão um toque especial à produção. Os cenários primorosos funcionam quase como personagens da história. A fábrica que dá título ao filme, criada com o auxilio da tecnologia, é fascinante.
13 Fantasmas
2.9 659 Assista AgoraO filme é um exercício de imaginação sem pé nem cabeça com único objetivo de entreter. Os momentos cômicos aproximam o filme da realidade. O grande destaque da produção são seus aspectos técnicos, como os cenários criativos e a caracterização dos fantasmas. O pior é que, como um filme de terror, não assusta ninguém. As atuações são medianas, mas deixam a desejar nos momentos mais dramáticos. Mesmo com todos os problemas, o filme consegue prender a atenção do inicio ao fim.
Esposa de Mentirinha
3.4 2,4K Assista AgoraÉ uma comédia que realmente faz rir. A bem-humorada critica ao mundo das cirurgias plásticas é um dos pontos fortes da produção. Situações e diálogos envolvendo as farsas são os momentos mais engraçados. Os protagonistas, Jennifer Aniston e Adam Sandler, mostram um bom entrosamento, o que contribui para os momentos românticos. Bailee Madison se destaca pela teatralidade de sua personagem. Nicole Kidman sabe se impor nas poucas cenas em que atua. O alto número de piadas garante o riso em todo o filme.
A Espiã que Sabia de Menos
3.5 652 Assista AgoraEssa divertida comédia que satiriza os filmes de espionagem é uma produção moldada ao jeito de fazer humor de Melissa McCarthy. A atriz está impagável e muito à vontade no papel principal. O ótimo elenco de apoio cria uma galeria de coadjuvantes interessantes e divertidos que, assim como a personagem principal, constroem vínculo com o espectador. Ainda que as piadas incessantes e os rumos imprevisíveis do enredo envolvam, a obra seria mais eficaz caso contasse com menor tempo de projeção.
Encantada
3.4 1,2K Assista AgoraUma homenagem satírica aos contos de fadas que alia perfeitamente o humor à emoção. O choque entre personagens do mundo real e do mundo mágico proporciona várias gargalhadas. Amy Adams se destaca com sua protagonista, mas a atuação de todo o resto do elenco é, também, impecável. A trilha sonora não poderia ser mais apropriada ao tema e rende bons números musicais. Os figurinos mostram bem o contraste entre os dois mundos retratados no filme. Assim como a qualidade técnica das cenas em animação, a maquiagem e os efeitos especiais são primorosos.
Ela é a Poderosa
3.0 307Um terrível segredo de família se transforma em oportunidade de reencontro entre avó, filha e neta neste drama contundente. As tramas do roteiro, provocando dúvidas e curiosidade, prendem a atenção do espectador. A dureza dos diálogos e as opções de vida dos personagens despertam fortes emoções. A complexidade das relações familiares convida os espectadores a interpretarem o filme de maneiras diferentes. As três protagonistas, Jane Fonda, Lindsay Lohan e Felicity Huffman, incorporam com perfeição suas personagens. A trilha sonora country e delicada ameniza o clima pesado do filme. Temas como pedofilia e alcoolismo são tratados de forma madura.
Ela é o Cara
3.1 942 Assista AgoraO filme diverte ao mostrar a protagonista tentando se passar por homem e ao brincar com estereótipos associados ao sexo masculino. A sintonia entre Amanda Bynes, à vontade e simpática no papel principal, e Channing Tatum rende bons momentos. O problema do filme é que ele não consegue manter o forte ritmo estabelecido no inicio.
Ela Dança, Eu Danço
3.4 606 Assista AgoraO filme é um romance sem grande profundidade, mas que funciona como entretenimento. Apesar de apelar para clichês e estereótipos o tempo todo, o filme conquista pelas sequencias de dança. Jenna Dewan-Tatum e Channing Tatum, além de excelentes dançarinos, mostram boa química como o casal principal. A trilha sonora mostra-se afinada com os números de dança.
Duplex
3.2 807 Assista AgoraO filme é uma comédia de humor negro interessante, mas desagradável. Mesmo com ótimas interpretações, o filme é repetitivo e tem poucos momentos engraçados. O final surpreendente e bem pensado é o ponto alto do roteiro.
Doce de Mãe
4.0 351O filme discute a relação de uma mãe idosa com seus filhos, mas carece de uma história mais bem definida e momentos divertidos. O único destaque da produção é a interpretação de Fernanda Montenegro como a senhora de idade ao mesmo tempo independente e dedicada aos filhos, papel que lhe rendeu um Emmy.
Divã
3.4 1,1KO filme discute, intercalando cenas cômicas e dramáticas, os dilemas enfrentados pela mulher acima de 40 anos. Com temática universal, o filme consegue ser simples e profundo ao mesmo tempo. Lília Cabral mostra-se impecável na difícil missão de carregar o filme nas costas. Alessandra Richter foge de estereótipos fáceis, conseguindo emocionar e se destacar tanto quanto a protagonista.
28 Dias
3.2 270 Assista AgoraO filme é um drama que funciona unicamente pela atuação de Sandra Bullock no papel principal. A atriz consegue provocar empatia por sua personagem problemática e conduz a mudança de sua visão de mundo de forma natural. Em vários momentos o filme não consegue se decidir entre o drama e a comédia. A constante ausência de trilha sonora prejudica o impacto da produção. Mais longo que o necessário e sem grandes momentos, o filme não sai da superfície ao mostrar o assunto abordado: o vício.
(500) Dias com Ela
4.0 5,7K Assista AgoraEsta bela comédia romântica mostra os descaminhos do amor e a sua chegada com a maturidade. Muitas vezes cometemos enganos pela maneira que vemos e cremos que somos vistos pela outra pessoa. O diretor Marc Webb foge do convencional para contar a história, com telas divididas e abandonando a cronologia. Joseph Gordon-Levitt mostra-se carismático no papel do jovem sonhador e iludido com o relacionamento amoroso. Zooey Deschanel mostra-se perfeita ao encenar a ambiguidade que confunde o público e o protagonista. O elenco de apoio está eficiente, com destaque para Chlöe Grace Moretz como a pequena irmã conselheira.