Vinicius Boaventura Dias

Inferior ao primeiro. O bom do primeiro era ser um filme que se focava num "superagente", interpretado pelo carismático Liam Neeson. Aqui temos o problema da história se dividir também na filha e na esposa, que são na minha opinião personagens fraquíssimos.

Temos também o problema de gafes que quebram nossa suspensão de descrença, como por exemplo, a filha do protagonista, que no início da película mal passava no exame de condução, só com a instrução do pai ao lado dirigindo como Jason Bourne em uma sequência de perseguição.

Por esses e outros levou só um 2 de mim. Não tinha mesmo porquê fazer outro, mas como o primeiro deu muito dinheiro, tá aí. E vão fazer outro...

Ainda digerindo Amazing Spiderman, mas eu recomendo sim. Achei, pelo menos, muito melhor que toda a trilogia anterior. O filme alcança mais com menos pretensão que os 3 do Sam Raimi.

O filme tem mais uma identidade própria que os outros que copiavam, e muit, o Superman do Richard Donner. Tanto em estrutura de roteiro como fotografia.
O Andrew Garfield, apesar de já ter quase 30 pra interpretar um garoto de high school, tem mais carisma como Peter Parker / Spiderman que o cara de piriri do Tobey McGuire.

Não surpreende. Continuo achando muito cedo pra reboot e revisitar as origens do herói, mas constrói uma boa fundação pra quem sabe uma trilogia mais digna do aranha do que foi a do Raimi.

Excelente filme. Não só como filme de super-herói, mas como filme em si.

Perde um ponto, na minha humilde opinião, pela cena da engenharia reversa na bala. Aquilo foi exagerado, e totalmente deslocado de acordo com a proposta de uma ótica realista em cima do personagem.

Até hoje tento fazer sentido total dessa cena assim como tento com a máquina de clones do Tesla de "O Grande Truque", também do Nolan.