Assisti devido ao movimento que aconteceu para a indicação da Andrea Riseborough. De fato, confirma que o cinema independente muitas vezes não tem vez. A atuação da Andrea é uma das melhores dessa temporada, se não a melhor.
a falta dessa explicação é o efeito mais potente do filme, porque quando termina nos faz refletir ainda mais sobre tudo que aconteceu no filme. E quando você pensa percebe que ela não era necessária, tendo em vista que as relações são assim, às vezes se diluem no tempo.
Que imagens lindas. Maurice Krafft tinha um talento incrível, cada captura dele tem uma beleza imensurável. A narração da Miranda July tem um tom sensível e se conecta muito bem com a narrativa e cria essa atmosfera bem particular do filme. Belíssimo!
Primeiramente, que filme bom! Eu acho que o que separa ele de "O Babadook" é alguns caminhos relacionados ao cinema de horror tradicional, como os jump scares. Apesar disso, se olharmos atentamente, ele tem um trabalho técnico super interessante, planos lindos e no próprio roteiro, alguns elementos super trabalhados. Na minha leitura,
Muitos acontecimentos são reproduções da cabeça dela sobre o trauma, acredito que grande parte desse processo investigativo nem aconteceram, subvertendo essa fórmula tradicional. Outra coisa muito importante, é a grande pesquisa que o Parker Finn fez sobre psicologia e psicanálise. E talvez isso esteja aqui no Brasil. Nas análises psicanalíticas da Nise da Silveira, tem um caso bem-parecido, Adelina Gomes também mata sua gata grávida como primeiro acontecimento do seu adoecimento e isso está relacionado ao trauma e lembrança da sua mãe, uma mulher com grande feminino negativo que renegou a sexualidade de Adelina. Pensando nisso, acho que esse filme retrata muito bem o trauma e figura como o contato com o adoecimento psíquico de alguém pode ascender nosso trauma e afetar nossa vida para sempre. Mais que uma corrente, tudo acontece porque o suicídio da garota traz a lembrança do sofrimento e depois retrata um adoecimento, uma depressão. Eu prefiro ler o filme dessa maneira, além de uma corrente do mal, pensar que tudo aquilo não aconteceu e era uma metáfora para retratar esse triste sofrimento.
Achei esse filme uma experiência super diferente, pelo desconforto que ele causa quando mostra essa questão da intimidade na convivência com o outro. Porém,
Não consigo entender aquele final. Acho que diante da situação e da revolta em perder a filha, eles poderiam não ter morrido de forma tão miserável e ter lutado um pouco pela vida. Acho que talvez seria mais interessante para o roteiro.
Eu nunca vou entender porque a Aubrey Plaza não está inserida em um grande filme para vencer algumas premiações importantes (não que isso seja determinante, mas ela merece esse reconhecimento). Ela é uma das melhores atrizes dessa geração.
Um documentário que se destaca dentro desse excesso de produções da Netflix nesse estilo. É uma construção narrativa muito emblemática que te prende e surpreende a cada momento que relata uma nova reviravolta nessa história. É bem triste e revoltante, mas vale muito a pena.
Eu achei engraçado que após a sequência final eu fiquei me perguntando "para quê?". Hoje, três dias após vê-lo, esse filme está ecoando na minha cabeça. Isso quer dizer que ele tem seu efeito. Muito simbólico e interpretativo. Acredito é aquele filme que comunica uma questão em comum, mas se você sentar com x pessoas diferentes, cada uma delas vai comentar uma interpretação diferente.
Um dos melhores filmes dessa temporada. Um retrato muito sensível e diferente sobre a adolescência e o início da vida adulta. Alana Haim é a coisa mais linda para ser contemplada e um grito por mais belezas ímpares em Hollywood.
A fotografia desse filme é espetacular, acho que a Rebecca Hall bebeu muito da fonte do Pawlikowski. Sobre o roteiro, supus que nem sempre tudo deve ser bem explicado e a essência do filme está nos subtexto que nós espectadores podemos criar.
Confesso que em um primeiro momento, assim que o filme terminou, achei tudo estranho e pensei em não ter gostado. Agora já faz uma semana que vi e esse filme não sai na minha cabeça, acho que leva um tempinho para a gente digerir todo esse tom metafórico e simbólico. Ja consigo ler o filme de várias maneiras e acredito que é um dos filmes mais potentes que vi esse ano.
Não achei esse monstro de sete cabeças que a crítica está falando. Penso que o filme é bem divertido, tem cenas hilárias e bem violentas, mas é mesmo muito previsível. É um filme bem divertido com um roteiro que não segura o clímax, mas tem bons diálogos e uma fotografia belíssima de Tóquio.
Que surpresa boa esse filme. Fiquei impressionada como o roteiro é bem escrito e faz você ter carinho e empatia por cada personagem com suas dores e demônios. Merece muito ter mais visibilidade e atenção.
Lembrando que ele foi comprado pela netflix e não produzido por ela. Filme de baixo orçamento que deixa produções blockbuster de terror/suspense no chinelo.
Até a metade o filme é muito bom, achei a direção super interessante. Do meio para o final acaba ficando bem esquisito e estraga o quão bom o filme poderia ser.
Há um tempo eu não me sentia tão desconfortável vendo um filme, muito angustiante e dolorido. Este é um trabalho de personagem belíssimo. É impossível não sentir um desconforto com todas as nuances da dor de Aida.
Pânico VI
3.5 794 Assista AgoraGeral puto com a cena pós-créditos.
A Sorte Grande
3.4 89 Assista AgoraAssisti devido ao movimento que aconteceu para a indicação da Andrea Riseborough. De fato, confirma que o cinema independente muitas vezes não tem vez. A atuação da Andrea é uma das melhores dessa temporada, se não a melhor.
Aftersun
4.1 694Um gatilho para nossa memória afetiva, chorei horrores.
Os Banshees de Inisherin
3.9 566 Assista AgoraAcho que o que mais pega a gente é a expectativa sobre o porquê desse distanciamento,
a falta dessa explicação é o efeito mais potente do filme, porque quando termina nos faz refletir ainda mais sobre tudo que aconteceu no filme. E quando você pensa percebe que ela não era necessária, tendo em vista que as relações são assim, às vezes se diluem no tempo.
Vulcões: A Tragédia de Katia e Maurice Krafft
3.9 68 Assista AgoraQue imagens lindas.
Maurice Krafft tinha um talento incrível, cada captura dele tem uma beleza imensurável.
A narração da Miranda July tem um tom sensível e se conecta muito bem com a narrativa e cria essa atmosfera bem particular do filme. Belíssimo!
Halloween Ends
2.3 537 Assista AgoraComo destruir uma trilogia e descaracterizar seus personagens.
Sorria
3.1 837 Assista AgoraPrimeiramente, que filme bom!
Eu acho que o que separa ele de "O Babadook" é alguns caminhos relacionados ao cinema de horror tradicional, como os jump scares. Apesar disso, se olharmos atentamente, ele tem um trabalho técnico super interessante, planos lindos e no próprio roteiro, alguns elementos super trabalhados.
Na minha leitura,
Muitos acontecimentos são reproduções da cabeça dela sobre o trauma, acredito que grande parte desse processo investigativo nem aconteceram, subvertendo essa fórmula tradicional.
Outra coisa muito importante, é a grande pesquisa que o Parker Finn fez sobre psicologia e psicanálise.
E talvez isso esteja aqui no Brasil. Nas análises psicanalíticas da Nise da Silveira, tem um caso bem-parecido, Adelina Gomes também mata sua gata grávida como primeiro acontecimento do seu adoecimento e isso está relacionado ao trauma e lembrança da sua mãe, uma mulher com grande feminino negativo que renegou a sexualidade de Adelina.
Pensando nisso, acho que esse filme retrata muito bem o trauma e figura como o contato com o adoecimento psíquico de alguém pode ascender nosso trauma e afetar nossa vida para sempre.
Mais que uma corrente, tudo acontece porque o suicídio da garota traz a lembrança do sofrimento e depois retrata um adoecimento, uma depressão.
Eu prefiro ler o filme dessa maneira, além de uma corrente do mal, pensar que tudo aquilo não aconteceu e era uma metáfora para retratar esse triste sofrimento.
Não Fale o Mal
3.6 666Achei esse filme uma experiência super diferente, pelo desconforto que ele causa quando mostra essa questão da intimidade na convivência com o outro.
Porém,
Não consigo entender aquele final. Acho que diante da situação e da revolta em perder a filha, eles poderiam não ter morrido de forma tão miserável e ter lutado um pouco pela vida.
Acho que talvez seria mais interessante para o roteiro.
Emily, A Criminosa
3.5 86 Assista AgoraEu nunca vou entender porque a Aubrey Plaza não está inserida em um grande filme para vencer algumas premiações importantes (não que isso seja determinante, mas ela merece esse reconhecimento). Ela é uma das melhores atrizes dessa geração.
A Garota da Foto
3.8 138 Assista AgoraUm documentário que se destaca dentro desse excesso de produções da Netflix nesse estilo. É uma construção narrativa muito emblemática que te prende e surpreende a cada momento que relata uma nova reviravolta nessa história.
É bem triste e revoltante, mas vale muito a pena.
Men: Faces do Medo
3.2 391 Assista AgoraEu achei engraçado que após a sequência final eu fiquei me perguntando "para quê?". Hoje, três dias após vê-lo, esse filme está ecoando na minha cabeça. Isso quer dizer que ele tem seu efeito.
Muito simbólico e interpretativo. Acredito é aquele filme que comunica uma questão em comum, mas se você sentar com x pessoas diferentes, cada uma delas vai comentar uma interpretação diferente.
Licorice Pizza
3.5 597Um dos melhores filmes dessa temporada. Um retrato muito sensível e diferente sobre a adolescência e o início da vida adulta.
Alana Haim é a coisa mais linda para ser contemplada e um grito por mais belezas ímpares em Hollywood.
Drive My Car
3.9 378 Assista Agora"Se você realmente quer olhar dentro de alguém, então sua única opção é olhar profundamente para dentro de si mesmo".
Identidade
3.4 102 Assista AgoraA fotografia desse filme é espetacular, acho que a Rebecca Hall bebeu muito da fonte do Pawlikowski. Sobre o roteiro, supus que nem sempre tudo deve ser bem explicado e a essência do filme está nos subtexto que nós espectadores podemos criar.
Nove Dias
3.7 76Que coisa mais linda, fiquei um bom tempo refletindo sobre esse filme e o valor da vida. Achei o roteiro sensacional!
Cordeiro
3.3 553 Assista AgoraPuro simbolismo sobre a perda.
Titane
3.5 391 Assista AgoraConfesso que em um primeiro momento, assim que o filme terminou, achei tudo estranho e pensei em não ter gostado.
Agora já faz uma semana que vi e esse filme não sai na minha cabeça, acho que leva um tempinho para a gente digerir todo esse tom metafórico e simbólico.
Ja consigo ler o filme de várias maneiras e acredito que é um dos filmes mais potentes que vi esse ano.
Kate
3.3 301 Assista AgoraNão achei esse monstro de sete cabeças que a crítica está falando. Penso que o filme é bem divertido, tem cenas hilárias e bem violentas, mas é mesmo muito previsível.
É um filme bem divertido com um roteiro que não segura o clímax, mas tem bons diálogos e uma fotografia belíssima de Tóquio.
Loucos por Justiça
3.7 91 Assista AgoraQue surpresa boa esse filme. Fiquei impressionada como o roteiro é bem escrito e faz você ter carinho e empatia por cada personagem com suas dores e demônios.
Merece muito ter mais visibilidade e atenção.
À Espreita do Mal
3.6 895Lembrando que ele foi comprado pela netflix e não produzido por ela. Filme de baixo orçamento que deixa produções blockbuster de terror/suspense no chinelo.
The Power
2.7 36 Assista AgoraAté a metade o filme é muito bom, achei a direção super interessante. Do meio para o final acaba ficando bem esquisito e estraga o quão bom o filme poderia ser.
Quo Vadis, Aida?
4.2 176 Assista AgoraHá um tempo eu não me sentia tão desconfortável vendo um filme, muito angustiante e dolorido.
Este é um trabalho de personagem belíssimo. É impossível não sentir um desconforto com todas as nuances da dor de Aida.
Nós Duas
4.0 43 Assista AgoraA cena do diálogo na rua é sensacional e muito potente.
Viver a Vida
4.2 391O diálogo do décimo primeiro corte vale ouro.