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Vago entre um plano e outro.

Últimas opiniões enviadas

  • Vitor Souza Lima

    Um filme-pipoca argentino. Mas um bom filme-pipoca. Sendo assim, é aquele tipo que até sua tia pode gostar. Tem de tudo: situações absurdas hilárias (a primeira sequência é a melhor de todas), sangue, explosões, "velocidade máxima" e "temperatura máxima". Vai do suspense à comédia de uma frase a outra. Um certo tom conspiratório permeia toda o filme - e, talvez seja isso que o sustenta. Destaque para a apresentação dos créditos iniciais, com um humor sutil que tenta relacionar cada membro técnico a uma figura animal. Repare nisso ;)

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  • Vitor Souza Lima

    "Se eu desaparecesse amanhã, o Universo nem notaria.". A Voyager, sonda enviada ao espaço em 1977, abre o filme e vai nos acompanhando durante a projeção. Ela carrega um disco com diversos sons gravados na Terra: músicas, ruídos da natureza, sons humanos em 59 línguas, etc. Aos poucos vamos entendendo porque o diretor (Jason Reitman, de "Juno") escolheu essa metáfora.
    "Homens, Mulheres e Filhos" é um dos filmes que melhor retratam o que estamos vivendo: a geração do selfie, do whatsapp, do tumblr, e de todas essas bugingangas virtuais que preenche o cyberespaço e o nosso vazio interior.
    A guilda de personagens segue vários esteriótipos: a mãe superprotetora (Jennifer Gardner, caricata) que visualiza todas as msgs que a filha recebe (pelo celular e pelas redes sociais) e controla todos os seus passos através de um app; a garota insegura que come quase nada pra se manter magra (magérrima) - uma das dicas que ela recebe de um grupo de ajuda virtual, para não comer doces, é apenas cheirá-lo, e comer outra coisa mais "nutritiva"; o garoto que abandona o futebol para se dedicar a um jogo de RPG virtual, enfurecendo seu pai e seus colegas da escola; o marido (Adam Sandler que está bem no papel, sóbrio) que após meses sem transar com sua esposa, só consegue se excitar visitando os sites pornôs que encontra no histórico do computador do filho; os espaços públicos são cheios de pessoas corcundas digitando no celular - as telas dos apps pipocam sobre a tela através de efeitos de motion graphics (não chega a ser uma novidade estética, mas ok, funcionou).
    O personagem de Ansel Elgort cita Carl Sagan várias vezes, assim como o filme nos mostra uma foto tirada pela Voyager ao se despedir do sistema solar: a Terra, um pálido ponto azul perdido no espaço.
    O filme defende a tese de que mesmo com toda essa imersão tecnológica, ainda precisamos do contato físico - e isso não é negado em nenhum momento, principalmente qdo um psicologo interroga Tim Mooney (Elgort) que, após dedicar-se exclusivamente ao jogo virtual, perde seus amigos da vida real, mas mesmo assim se apaixona por uma garota do colégio. A vida virtual é parte da vida real. A dicotomia não faz mais sentido. Os extremos passaram a habitar o mesmo núcleo.
    Apesar de nossa desimportância cósmica, ou justamente por causa dela, temos a obrigação de cuidar desse frágil ponto azul e de todos os que vivem nele. Com cuidado, mas sem esquizofrenias - é pequeno demais pra ser levado tão a sério.
    A sonda (que existe de verdade) vai fazer 40 anos de sua viagem - e continuará vagando até não sei quando -, mas a base das relações humanas não terá mudado tanto. Os artifícios mudarão, sem dúvida, mas toda a gama dos sentimentos humanos permanecerá a mesma.
    É um filme que vai mostrar pras gerações futuras como éramos em 2014. Vai ser curioso assisti-lo daqui a 50 anos

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  • Vitor Souza Lima

    "Aqui, quando morre, não vai pro céu nem pro inferno. Vai pro mar." O filme de Gabriel Mascaro vai pincelando lentamente sua poesia sobre a natureza: da vida, da terra, do ar, do mar. O fascínio do corpo e da morte rondam suas belas cenas - que vão do sensual ao trágico. Cruza ficção e documentário em vários momentos, o que o enriquece como cinema. Destaque para o (quase-)bordão: "Na quarta rua, depois da curva do rio, quebrando à esquerda".

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  • Filmow
    Filmow

    O Oscar 2017 está logo aí e teremos o nosso tradicional BOLÃO DO OSCAR FILMOW!

    Serão 3 vencedores no Bolão com prêmios da loja Chico Rei para os três participantes que mais acertarem nas categorias da premiação. (O 1º lugar vai ganhar um kit da Chico Rei com 01 camiseta + 01 caneca + 01 almofada; o 2º lugar 01 camiseta da Chico Rei; e o 3º lugar 01 almofada da Chico Rei.)

    Vem participar da brincadeira com a gente, acesse https://filmow.com/bolao-do-oscar/ para votar.
    Boa sorte! :)

    * Lembrando que faremos uma transmissão ao vivo via Facebook e Youtube da Casa Filmow na noite da cerimônia, dia 26 de fevereiro. Confirme presença no evento https://www.facebook.com/events/250416102068445/

  • Filmow
    Filmow

    Pessoal…

    O Oscar 2012 está chegando, e nós do Filmow resolvemos fazer um bolão para vocês usuários. E é claro que o vencedor não irá sair de mãos abanando, iremos dar um iPad 2 para o primeiro colocado.

    Então não perca essa chance, é só entrar na pagina do bolão, fazer o seu cadastro e já começar a dar os seus palpites.

    http://filmow.com/bolao-do-oscar/

    Participe e boa sorte.

  • Laura Miglio
    Laura Miglio

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