O enredo não é muito cuidadoso, mas não interfere na maravilhosa experiência de assistir o filme pela primeira vez. A fotografia é simplesmente sem palavras de linda e simples. Os efeitos possuem inventividade.
Vale a pena assistir pela atuação dos protagonistas e pela audácia do tema.
Gostei do resultado geral, mas eu esperava mais, muito mais.
O livro é um processo de sofrimento sem igual, uma dor atrás da outra, ininterrupta, e apesar disso, é um livro lindo, de um amor integral entre irmãs e entes queridos. A Jennifer é uma atriz fantástica, mas o roteiro não soube explorar seu talento, com exceção à cena do Buttercup, no final.
A reflexão que tiro do filme é a mesma que tiro do livro: apesar de a Katniss ser uma personagem única, ela não é a origem da revolução. A revolução se inicia com a Rue e com seu enterro: a aliança de duas meninas, uma negra, ainda criança, ciente de sua morte certa, com mãe e irmãs esperando em casa, jogada na arena para os leões e a outra, voluntária, pobre e cheia de responsabilidades. A revolução se iniciou no minuto em que a Katniss chora a morte dessa menina. E acaba sendo usada por isso e por todos.
Apesar de ser diferente no livro, eu AMEI FORTEMENTE a cena em que ela dispensa com um "Adeus, Gale" esse filho de uma nuvem bufante. Isso diz tudo sobre a Katniss: sobre como ela sempre amou o Peeta e sobre como tudo que ela fez, desde o início, foi para manter a Prim em segurança. Se possível, os dois em segurança.
A atuação do Josh é maravilhosa. Um ator sem igual: cospe, arregala os olhos, não se preocupa em parecer bonito em cena. Um achado para filmes de drama.
Enfim, um filme que cumpre o papel, com ação e choque necessários mas que peca em muitos outros aspectos: a personagem literalmente se desfaz em chamas, engolida pelo pesar e pelo sofrimento, mas sabe-se lá Deus o porquê, na sala em que eu assisti as pessoas conseguiram rir MUITO do Gale falando "é como beijar uma bêbada", quando este deveria ser um filme sobre redenção e aceitação. Difícil.
5 estrelas com gosto. A atuação da Regina Casé chega bem perto da perfeição. Um filme soberbo, esparramado, repleto de cenas que tinham tudo para beirar o exagero, mas que na verdade constroem a narrativa como nada, por mim, visto até então no cinema brasileiro.
Possui o mesmo tom provinciano dos filmes do Jeff Nichols ("Mud", "Take Shelter") e eu nunca soube como filmes assim me interessam quando outros do mesmo estilo, não. Não tenta chocar nem exagerar; conta a história e pronto. Atuação competente do William Hurt. E atenção especial pro Eddie Redmayne nesse filme.
Filme honesto e sensível, sem idiotice desnecessária. Acho que houve falta de cuidado na escolha dos atores principais, a Cara não me convenceu e nem o Nat, porque dá a impressão que essa é uma continuação de outra coisa, pela repetição dos rostos. Os atores que interpretam o Ben e o Radar são perfeitos, ouso dizer que seguram o filme nas costas sozinhos, pelo carisma e tudo o mais. Diálogos praticamente iguais aos do livro, com humor, com sensibilidade, com trilha sonora muito bem trabalhada e um final que, ainda bem, não deixa a desejar.
Assistam esse filme sem ler os comentários que o negativam. Ele é bom e só.
Um filme bem lírico e pertinente, mas o personagem Juan é absolutamente desnecessário e besta. Cauã está muito bem e a atuação da Leandra é competente e poucos a entenderam, eu acho.
"São Paulo é o pior do lugar do mundo para ver estrelas. Aqui o céu é invertido. Para ver estrelas é preciso olhar de cima para baixo."
O Estranho Thomas
3.4 372 Assista AgoraÉ mais do mesmo de todos os filmes americanos com adolescentes: cheio de forçação de barra.
Apesar de forçar ao máximo o romance dos protagonistas, os dois ficaram fofos juntos.
O final é poético e lindo, mas não muito cuidadoso.
Dá pra assistir numa boa com a galera.
"Onde você mora, eu floresço". <3
Eva - Um Novo Começo
3.6 151O enredo não é muito cuidadoso, mas não interfere na maravilhosa experiência de assistir o filme pela primeira vez. A fotografia é simplesmente sem palavras de linda e simples. Os efeitos possuem inventividade.
Vale a pena assistir pela atuação dos protagonistas e pela audácia do tema.
Também toca Space Oddity, como não amar?
Permanência
3.5 111Assisti sábado, de novo, porque gostei muito. O silêncio do filme é quase palpável, assim como o barulho de "O Som Ao Redor".
Às vezes nem consigo descrever minha admiração pela atuação do Irandhir.
Abençoado seja, ó.
Jogos Vorazes: A Esperança - O Final
3.6 1,9K Assista AgoraGostei do resultado geral, mas eu esperava mais, muito mais.
O livro é um processo de sofrimento sem igual, uma dor atrás da outra, ininterrupta, e apesar disso, é um livro lindo, de um amor integral entre irmãs e entes queridos. A Jennifer é uma atriz fantástica, mas o roteiro não soube explorar seu talento, com exceção à cena do Buttercup, no final.
A reflexão que tiro do filme é a mesma que tiro do livro: apesar de a Katniss ser uma personagem única, ela não é a origem da revolução. A revolução se inicia com a Rue e com seu enterro: a aliança de duas meninas, uma negra, ainda criança, ciente de sua morte certa, com mãe e irmãs esperando em casa, jogada na arena para os leões e a outra, voluntária, pobre e cheia de responsabilidades. A revolução se iniciou no minuto em que a Katniss chora a morte dessa menina. E acaba sendo usada por isso e por todos.
Apesar de ser diferente no livro, eu AMEI FORTEMENTE a cena em que ela dispensa com um "Adeus, Gale" esse filho de uma nuvem bufante. Isso diz tudo sobre a Katniss: sobre como ela sempre amou o Peeta e sobre como tudo que ela fez, desde o início, foi para manter a Prim em segurança. Se possível, os dois em segurança.
A atuação do Josh é maravilhosa. Um ator sem igual: cospe, arregala os olhos, não se preocupa em parecer bonito em cena. Um achado para filmes de drama.
Enfim, um filme que cumpre o papel, com ação e choque necessários mas que peca em muitos outros aspectos: a personagem literalmente se desfaz em chamas, engolida pelo pesar e pelo sofrimento, mas sabe-se lá Deus o porquê, na sala em que eu assisti as pessoas conseguiram rir MUITO do Gale falando "é como beijar uma bêbada", quando este deveria ser um filme sobre redenção e aceitação. Difícil.
Que Horas Ela Volta?
4.3 3,0K Assista Agora5 estrelas com gosto. A atuação da Regina Casé chega bem perto da perfeição. Um filme soberbo, esparramado, repleto de cenas que tinham tudo para beirar o exagero, mas que na verdade constroem a narrativa como nada, por mim, visto até então no cinema brasileiro.
E a cena final... minha nossa. ♥
O Lenço Amarelo
3.3 278 Assista AgoraPossui o mesmo tom provinciano dos filmes do Jeff Nichols ("Mud", "Take Shelter") e eu nunca soube como filmes assim me interessam quando outros do mesmo estilo, não. Não tenta chocar nem exagerar; conta a história e pronto. Atuação competente do William Hurt. E atenção especial pro Eddie Redmayne nesse filme.
Cidades de Papel
3.0 1,3K Assista AgoraFilme honesto e sensível, sem idiotice desnecessária. Acho que houve falta de cuidado na escolha dos atores principais, a Cara não me convenceu e nem o Nat, porque dá a impressão que essa é uma continuação de outra coisa, pela repetição dos rostos. Os atores que interpretam o Ben e o Radar são perfeitos, ouso dizer que seguram o filme nas costas sozinhos, pelo carisma e tudo o mais. Diálogos praticamente iguais aos do livro, com humor, com sensibilidade, com trilha sonora muito bem trabalhada e um final que, ainda bem, não deixa a desejar.
Assistam esse filme sem ler os comentários que o negativam. Ele é bom e só.
Estamos Juntos
2.9 245 Assista AgoraUm filme bem lírico e pertinente, mas o personagem Juan é absolutamente desnecessário e besta. Cauã está muito bem e a atuação da Leandra é competente e poucos a entenderam, eu acho.
"São Paulo é o pior do lugar do mundo para ver estrelas. Aqui o céu é invertido. Para ver estrelas é preciso olhar de cima para baixo."