É tipo um "After" + "Cruel Intentions". Vendem como "As Relações Perigosas" (o incrível livro do De Laclos) mas achei um insulto essa comparação.
Posso falar? O excesso de inocência da protagonista chegou a me incomodar diversas vezes, era óbvio que esse cara era cheio de problemas. E ela própria vendo a relação dos pais ser como era, se deixou levar tão facilmente pelo papinho mole desse moleque? Te preserva, mulher.
Me incomodava, principalmente, por perceber o quanto algumas pessoas realmente possuem essa gana de enganar, que era tão natural no caso dos três amigos, e em como se sentem confortáveis em destruir a percepção de mundo de pessoas que são realmente boas e empáticas. Pessoas assim são um verdadeiro imã pra malucos.
Muito fofinha, obrigatória pra época de Natal. Achei a Lily meio chatinha (em parte porque nessa ânsia de ser autêntica demostraram-na meio tola) e o Dash também, que parece perdido, sem nenhum brilho no olhar (tão presente no olhar dela, que cresceu cercada de amor e que por isso ainda tinha uma leve síndrome do Peter Pan) mas acho que por serem jovens é obviamente esperado. O Dash tinha relacionamentos rasos. Se os dois não se permitissem ir mais fundo no oceano das emoções, não teriam evoluído.
Que não revoguem minha carteirinha de feminista aqui, mas pelos deuses essa Charmaine! Vontade de dar um murro e afundar ela. Ciúmes e obsessão são coisas terríveis mesmo, mas é inacreditável pensar que existem pessoas com essa disposição e vontade de manipular os outros só pra conseguir o que quer.
Fotografia e cenografia simplesmente maravilhosas, de tirar o fôlego. É aquele tipo de série pra sair um pouco da própria cabeça e se perder em dramas alheios.
Sempre achei muito bizarra e certeira a escalação de "personagens carismáticos para uma temporada só" que essa série tem. Foi assim com a Barb, o Bob, o Alexei, o Billy, e agora com a Chrissy e o Eddie. E só agora que fui reparar que é proposital. O mesmo com a trilha sonora, aliás. Há essa revisitação do passado com várias músicas icônicas. Confesso que conhecia "Running Up The Hill" apenas na versão do Placebo, mas ver como ela voltou nas paradas por causa da série foi muito bom.
Steve, Robin e Dustin seguem sendo meus personagens preferidos. Que nada nunca aconteça com esses anjos e amém.
Foi dificil demais segurar o choro assistindo esse final, não apenas pela ausência da incrivel Helen McCrory, mas também por tudo que estava por vir.
Aqui fica um agradecimento pela personagem da Ada, se parar para pensar ela é a mais forte de todos ali, até mesmo que o Thomas. Que cena mais memorável dela com aqueles fascistas de merda, colocou todo mundo no bolso em menos de 5 minutos.
"Nelson: Men bore me. Ada, do you have a man?" "Ada: My husband died, but of course we speak often" (fazendo menção ao comentário da Gina sobre as mulheres na família Shelby serem bruxas e ciganas).
Alguma coisa me incomodou, daí percebi que foram os constantes e excessivos saltos temporais. Eles poderiam, sim, ter tido menos pressa. Com essa história dava pra fazer duas temporadas tranquilamente, e filmá-las simultaneamente. Ou, talvez, bem mais episódios.
A graça de GOT era justamente a atenção aos detalhes, ver os atores mudarem fisicamente conforme a história progredia. Sei que são cinco livros como base para essa última, mas ainda assim, soube-se aproveitar o hype, as locações e a história ao longo de quase 10 anos.
Me perdoem, mas esse Aegon com o rosto claramente mais juvenil que o do Aemond ficou dificilimo de defender.
Essa série tem um dos mais finais mais tristes, bem escritos e congruentes da história televisiva mundial. A melhor série, com o melhor desenvolvimento de personagens que já passou pela Netflix. Fica ali empatada com Breaking Bad.
Os últimos 20 minutos do episódio final é de uma maestria e de um profissionalismo desses atores, tu prende a respiração tranquilamente até subirem os créditos.
Que saudade. Vontade de esquecer e assistir tudo de novo.
Bato uma aposta de um saquinho de jujubas com qualquer um desse site que da segunda temporada em diante, eles tiravam no jokenpô as ideias pros episódios. O que a Eve estava perdida na 3º temporada, não aconteceu nessa pois ela virou um Jason Bourne de salto.
Sei nem o que dizer, sinceramente. Villanelle não merecia isso.
Mas, caramba, aquele Jesus-Drag me fez dar a gargalhada mais genuína em muitos anos.
Existe uma beleza bizarra nesse fim do J: contemplando o nada, solitário, montado na grana suja de uma família extremamente desajustada e incoerente, que o negligenciou durante muito tempo. Ele é uma combinação da inteligência da Julia e do sangue-frio do Baz.
Me incomoda perceber que, durante a série, ele só matou mulheres: Morgan, Mia, Smurf, Penny. Também percebi que aquela cena inicial, dele assistindo TV enquanto a mãe tem uma overdose, não foi acidental.
Daqui eu só sinto pena do fim do Deran (que perdeu o amor da vida dele por causa da família e assistiu o Craig morrer) e do Pope (o que é ilógico, o cara era uma granada sem pino ambulante).
É como gritar num quarto a prova de som. Quase nenhuma outra série da plataforma consegue prender tão bem a nossa atenção quanto essa. Ainda tem dois episódios-chave dirigidos pela maravilhosa e fenomenal Robin Wright.
Passei um ano inteirinho puta com a morte do Ben, mas perceber as ações da Wendy pós esse evento me deixou praticamente apoplética. Achei que a aliança Ruth, Wyatt, Darlene e Frank Cosgrove poderia por um fim nesse complexo de Deus da Wendy, mas NADA me preparou pra chegada dessa granada-sem-pino chamada Javi.
Na moralzinha, sempre gostei da Wendy, até defendi. Entendi o porquê do Ben ter morrido, mas ela virou praticamente um Thomas Shelby do Meio-Oeste, caramba. Sem empatia, sem escrúpulos, ambiciosa às raias da estupidez... Sei lá. Tu tem uma porra de um império de lavagem de dinheiro, dois filhos, um marido inteligente porém passivo, e tu passa metade do tempo flertando deliberadamente com o medo e a incerteza (cartel + FBI + eleições) sem ao menos titubear. Não sei se aplaudo ou se marco terapeuta.
Pra mim, só dá pra guardar num potinho a Ruth e o Jonah, o resto que se exploda. Tomara que a Ruth crave uma vingança tão sanguinária que até a Wendy fique com medo dela. O próximo pau que deverá ser arrancado fora é o do Javi, não aceito menos que isso dessa pitchuca.
(o romance alex+sean tipo? a alex ficava gritando "nathan" a cada dois segundos na primeira temporada e aqui ele foi completamente esquecido, uauhahuauh), a saída de cena da amanda com o ari tasarov, tipo? nem por um momento teria como se imaginar a conexão entre eles, por mais que tenham tentado essa ponte não achei que ficou legal. até mesmo o fato da vingança da alex não acontecer de fato - eu queria que ela tivesse matado o semak
sei lá, vou continuar a assistir e ver o que vai dar, achei essa temporada meio pombo :(
primeiro kdrama assistido na vida e acho que escolhi bem! tem violência, humor, drama e romance, o que poderia ser catastrófico mas aqui ficou simplesmente perfeito.
o que são vincenzo, mrs hong e mr nam, apenas amei demais esse trio ♥
o song joong ki é muito talentoso e articulado (e lindo). eu pensei que seria extremamente caricato o personagem dele, mas conseguiu atuar melhor que todo mundo ali, ao lado da atriz que faz a mrs hong (crackhead energy demais, tá louco) ele simplesmente arrasou em todas as cenas. as falas entre os dois são muito bem distribuídas e as reflexões acerca da vilania - além de inteligentíssimas - também demonstram o cuidado que o roteirista e a diretor tiveram em demonstrar o lado "mau" dele, na medida certa.
momentos memoráveis: - praticamente todos que envolvem os inquilinos do plaza, eu gargalhei pesado demais com aquela galera ♥ - vincenzo e o inzaghi ♥ - as referências (que são muitas, meu deus!) - o episódio 8 INTEIRO eu chorei de rir, quando começou a tocar "adrenaline" enquanto ele cavalgava eu pensei que ia passar mal - o episódio em que eles finalmente conseguem chegar até o ouro mas depois percebem que não conseguem mais abri-lo: quando ele começa a chorar eu também chorei, só que de rir - os quatro últimos episódios é "eita" atrás de "eita", mas a morte da mãe dele foi de foder, meu parceiro, macabro demais (e ele entrando na casa do outro praticamente desarmado e matando todo mundo: simplesmente ícone) - a morte MARAVILHOSA daquela desgraçada da mrs choi, quero mais é que dance zumba na boca do inferno mesmo - a morte tenebrosa do vilão, achei foi pouco (e ele de fato cumpriu o que prometeu: fez ele experienciar a dor da morte até o último suspiro, pra pagar pelos pecados)
eu gostei que praticamente em toda a série há diversas criticas à corrupção de um governo (o que poderia se aplicar a qualquer país). gostei também da cenografia e das locações, o fato de diversas cenas serem com a câmera invertida (principalmente nos momentos pesados - para demonstrar o mundo de cabeça para baixo)
não acho que precise de uma segunda temporada, a série começou e terminou amarradinha ♥
a lealdade da alex (e da própria nikita) nunca ficou muito clara, mas ela está se tornando exatamente aquilo que temia ser no subconsciente drogado dela: uma vingadora do nome da família
aquela cena em que ela "mata" a nikita: meu coração pulou pela boca aquela cena de "despedida" entre elas: meu coração ficou em pedaços. o corte na corda era literal e ao mesmo tempo simbólico: a partir dali elas seguem caminhos distintos
a construção dos personagens, as cenas de ação, cenários, figurinos, enfim, tudo é perfeito ♥
nunca vai fazer sentido quando as pessoas dizem que com essa temporada a qualidade decaiu. pra mim ela solidifica todas as outras temporadas e com maestria demonstra o emaranhado da mente humana, sem precisar ir muito longe.
num primeiro momento temos uma narrativa sobre um niilismo batido de classe média, mas que profundamente faz uma reflexão sobre masculinidade tóxica e a obliteração grotesca do estado mental de um individuo. achei tudo tão inteligente e despretensioso (as pinturas da sonya; o eli - aqui a sensação de perda da inocência é tão poderosa que eu me via segurando a respiração toda vez que ele aparecia; o choro descontrolado do detetive ambrose no final - depois de uma temporada inteira segurando a represa de seus sentimentos) que sinceramente me surpreende essa nota baixa.
essa temporada é sobre: - o pulo ao que o nick se refere - a coragem que o ambrose demonstrou ao se deixar enterrar - o que fez a sonya ficar em casa mesmo sabendo que ele viria atrás dela
você pula porque quer viver, você acredita (e aceita) o poder da morte, você fica e coloca em risco a própria segurança porque quer entender e ver alguém verdadeiramente
rapaz, essa aqui foi um achado. estou maratonando os filmes e séries do killian scott mas honestamente não esperava encontrar essa joia no deserto.
não sei nem explicar pois só quem assiste sabe da qualidade. tinha tudo pra ser branca e elitista, mas consegue com muita propriedade entregar diversidade mesmo que se passe nos EUA-pós-depressão-29-mas-durante-lei-seca.
amei TODOS os personagens, com exceção daqueles cuzões da legião negra, da família duvall, do martin phd, do dono do jornal, de resto todos perfeitos e bem construídos.
o que foram logan e killian nessa série. arrasaram demais ♥
é igual aquele discurso do bong joon ho no oscar: não é possível conhecer outras obras incríveis, se ficamos presos sempre na mesmice legendada em inglês.
achei essa série muito audaciosa, possui - e posso estar sendo leviana - a mesma característica das séries e filmes irlandeses: uma vergonha sutil pelo papel que desempenharam em importantes guerras e, portanto, uma tentativa de se redimir através da arte.
há apenas uma pincelada de diversidade (os personagens da editora, por exemplo), principalmente porque se passa na suécia, mas essa protagonista ou foi muito mal escrita ou foi a atuação da atriz que não convenceu. sei que era para deixar transparecer a espontaneidade há muito escondida dentro dela (casada há anos com aquele MONSTRO passivo-agressivo, tendo que apagar a própria personalidade por medo de ficar instável igual o pai e etc) mas a maior parte do tempo ela foi antipática com todo mundo, inclusive com o max (que tinha um mommy issues e era um perseguidor, também) mas sei lá, alguma coisa me incomodou demais nesses dois como "casal", simplesmente não desceu
"heróis" sem verniz e uma pequena (na verdade, enorme) crítica ao alt-right em ascensão e capitalismo desenfreado. se a gente for parar pra pensar ninguém sai impune, tem critica para todo mundo, mas o que foi
aquela cena do homelander assumindo para a madelyn que entregou o "composto v" aos jihadistas e criando um supe-terrorista? não me surpreende alguns críticos norte-americanos não gostarem nem um pouco dessa série, pois sutilmente ela vai de encontro a tudo que eles defendem intimamente com seus filmes de super-heróis, que quase sempre é uma visão etnocêntrica de "salvadores da pátria".
sentia vontade de berrar com os silêncios deles, achava que não ia suportar.
também não entendi o porquê de tanta cena de sexo (sei que são jovens, mas essa ficou parecendo a única razão pela qual eles se gostavam - ou o único atrativo da série: mostrar à exaustão o corpo dos atores) e detestei o final. ainda não terminei o livro, acho um verdadeiro martírio ler qualquer coisa da sally rooney porque odeio a forma esquisita que ela escreve (sem pontuação, não se sabe quando é parágrafo, diálogo ou descrição) e por isso não sei se tudo aconteceu daquele jeito mesmo.
disseram aí embaixo que é uma série péssima pra quem está carente e com tesão (é verdade), mas eu incluiria alguns gatilhos sobre depressão.
achei que ia ser um erro tremendo juntar os dois livros para a temporada, mas foi uma sacada genuína: demonstrar o desejo incontrolável do ryan de se encontrar e da cassie de se perder.
para aqueles que não leram os livros, fica o suspense: também não se descobre o que aconteceu com jamie e peter e talvez essa nem seja a intenção da autora (a parte racional da mente nos permite inquirir que eles tenham caído no oco de uma árvore - devido a densidade do bosque - e por fim morrido gritando por ajuda e a parte fantasiosa permite entender que se perder no bosque, com sua mística e folclore, significa o fim da infância e a perda da inocência que a puberdade traz).
além disso, que incrível ficou a cassie como lexie! apesar de os atores não fazerem jus aos personagens do livro e a cena em que daniel desmascara a cassie acontecer de forma diferente, ainda assim foi bem gratificante. (daniel no livro é lindo e soberbo como um deus grego, passional, inatingível. não tem todos aqueles sorrisos malucos e planos frenéticos, pelo contrário: quando finalmente descobre que é mentira o retorno da lexie a maneira que eles conversam é bastante racional e lúcida. ele sabe que é mentira por uma questão muito simples: esteve ao lado dela enquanto sangrava e viu seus últimos momentos de vida, por isso sabe com uma certeza absurda de sua morte e decide, sendo como é, deixar o teatro tomar seu curso).
a série só pecou em mostrar o frank (que é tresloucado, mas inteligentíssimo) e a lexie (que é complexa e magnífica, de um jeito completamente autêntico na literatura), de resto acertou em cheio. esse ator que faz o ryan (além de lindo) é um sonho para filmes de drama.
que cena bem dirigida aquela da confissão do crime durante o interrogatório. diferente do livro e honestamente MUITO superior. um verdadeiro achado.
mike CHATO meu deus não suporto mais. nessa temporada confirmei que só assisto suits por causa do combo jessica/louis/harvey/donna ♥
algumas tramas se arrastam demais (às vezes de uma temporada à outra) e em alguns momentos eu fico com dúvidas mesmo se eles são advogados. situações impossíveis de acontecer, saídas pela tangente impossíveis de acontecer.
aparentemente todas as ideias de séries que a phoebe tem são resultado de um baseado potente.
apesar de parecer despretensioso, representa fielmente o limbo entre os 25/35 anos, em que começamos a questionar tudo e desejamos de todo coração que algo realmente interessante aconteça em nossas vidas, nem que seja por um momento, apenas para sentir que estamos vivos.
The Great Seducer
3.5 18É tipo um "After" + "Cruel Intentions". Vendem como "As Relações Perigosas" (o incrível livro do De Laclos) mas achei um insulto essa comparação.
Posso falar? O excesso de inocência da protagonista chegou a me incomodar diversas vezes, era óbvio que esse cara era cheio de problemas. E ela própria vendo a relação dos pais ser como era, se deixou levar tão facilmente pelo papinho mole desse moleque? Te preserva, mulher.
Me incomodava, principalmente, por perceber o quanto algumas pessoas realmente possuem essa gana de enganar, que era tão natural no caso dos três amigos, e em como se sentem confortáveis em destruir a percepção de mundo de pessoas que são realmente boas e empáticas. Pessoas assim são um verdadeiro imã pra malucos.
Dash & Lily (1ª Temporada)
3.8 132Muito fofinha, obrigatória pra época de Natal. Achei a Lily meio chatinha (em parte porque nessa ânsia de ser autêntica demostraram-na meio tola) e o Dash também, que parece perdido, sem nenhum brilho no olhar (tão presente no olhar dela, que cresceu cercada de amor e que por isso ainda tinha uma leve síndrome do Peter Pan) mas acho que por serem jovens é obviamente esperado. O Dash tinha relacionamentos rasos. Se os dois não se permitissem ir mais fundo no oceano das emoções, não teriam evoluído.
Eu rachei o bico com o Nick Jonas aparecendo do mais absoluto nada hahaha
E algumas referências só fazem sentido pra cultura norte americana mesmo, infelizmente.
Virgin River (2ª Temporada)
3.7 65 Assista AgoraQue não revoguem minha carteirinha de feminista aqui, mas pelos deuses essa Charmaine! Vontade de dar um murro e afundar ela. Ciúmes e obsessão são coisas terríveis mesmo, mas é inacreditável pensar que existem pessoas com essa disposição e vontade de manipular os outros só pra conseguir o que quer.
Mulher, te preserva.
Virgin River (1ª Temporada)
3.7 128 Assista AgoraFotografia e cenografia simplesmente maravilhosas, de tirar o fôlego. É aquele tipo de série pra sair um pouco da própria cabeça e se perder em dramas alheios.
Stranger Things (4ª Temporada)
4.2 1,0K Assista AgoraSempre achei muito bizarra e certeira a escalação de "personagens carismáticos para uma temporada só" que essa série tem. Foi assim com a Barb, o Bob, o Alexei, o Billy, e agora com a Chrissy e o Eddie. E só agora que fui reparar que é proposital. O mesmo com a trilha sonora, aliás. Há essa revisitação do passado com várias músicas icônicas. Confesso que conhecia "Running Up The Hill" apenas na versão do Placebo, mas ver como ela voltou nas paradas por causa da série foi muito bom.
Steve, Robin e Dustin seguem sendo meus personagens preferidos. Que nada nunca aconteça com esses anjos e amém.
Peaky Blinders: Sangue, Apostas e Navalhas (6ª Temporada)
4.1 203Foi dificil demais segurar o choro assistindo esse final, não apenas pela ausência da incrivel Helen McCrory, mas também por tudo que estava por vir.
Aqui fica um agradecimento pela personagem da Ada, se parar para pensar ela é a mais forte de todos ali, até mesmo que o Thomas. Que cena mais memorável dela com aqueles fascistas de merda, colocou todo mundo no bolso em menos de 5 minutos.
"Nelson: Men bore me. Ada, do you have a man?"
"Ada: My husband died, but of course we speak often" (fazendo menção ao comentário da Gina sobre as mulheres na família Shelby serem bruxas e ciganas).
E podem falar o que for,
Michael teve o que mereceu e eu achei foi pouco.
A Casa do Dragão (1ª Temporada)
4.1 712 Assista AgoraAlguma coisa me incomodou, daí percebi que foram os constantes e excessivos saltos temporais. Eles poderiam, sim, ter tido menos pressa. Com essa história dava pra fazer duas temporadas tranquilamente, e filmá-las simultaneamente. Ou, talvez, bem mais episódios.
A graça de GOT era justamente a atenção aos detalhes, ver os atores mudarem fisicamente conforme a história progredia. Sei que são cinco livros como base para essa última, mas ainda assim, soube-se aproveitar o hype, as locações e a história ao longo de quase 10 anos.
Me perdoem, mas esse Aegon com o rosto claramente mais juvenil que o do Aemond ficou dificilimo de defender.
Ozark (4ª Temporada)
4.2 277 Assista AgoraEssa série tem um dos mais finais mais tristes, bem escritos e congruentes da história televisiva mundial. A melhor série, com o melhor desenvolvimento de personagens que já passou pela Netflix. Fica ali empatada com Breaking Bad.
Os últimos 20 minutos do episódio final é de uma maestria e de um profissionalismo desses atores, tu prende a respiração tranquilamente até subirem os créditos.
Que saudade. Vontade de esquecer e assistir tudo de novo.
Killing Eve - Dupla Obsessão (4ª Temporada)
2.6 103 Assista AgoraBato uma aposta de um saquinho de jujubas com qualquer um desse site que da segunda temporada em diante, eles tiravam no jokenpô as ideias pros episódios. O que a Eve estava perdida na 3º temporada, não aconteceu nessa pois ela virou um Jason Bourne de salto.
Sei nem o que dizer, sinceramente. Villanelle não merecia isso.
Mas, caramba, aquele Jesus-Drag me fez dar a gargalhada mais genuína em muitos anos.
Animal Kingdom (6ª Temporada)
3.9 17 Assista AgoraExiste uma beleza bizarra nesse fim do J: contemplando o nada, solitário, montado na grana suja de uma família extremamente desajustada e incoerente, que o negligenciou durante muito tempo. Ele é uma combinação da inteligência da Julia e do sangue-frio do Baz.
Me incomoda perceber que, durante a série, ele só matou mulheres: Morgan, Mia, Smurf, Penny. Também percebi que aquela cena inicial, dele assistindo TV enquanto a mãe tem uma overdose, não foi acidental.
Daqui eu só sinto pena do fim do Deran (que perdeu o amor da vida dele por causa da família e assistiu o Craig morrer) e do Pope (o que é ilógico, o cara era uma granada sem pino ambulante).
Um bom final para uma série excelente.
Ozark (4ª Temporada)
4.2 277 Assista AgoraÉ como gritar num quarto a prova de som. Quase nenhuma outra série da plataforma consegue prender tão bem a nossa atenção quanto essa. Ainda tem dois episódios-chave dirigidos pela maravilhosa e fenomenal Robin Wright.
Passei um ano inteirinho puta com a morte do Ben, mas perceber as ações da Wendy pós esse evento me deixou praticamente apoplética. Achei que a aliança Ruth, Wyatt, Darlene e Frank Cosgrove poderia por um fim nesse complexo de Deus da Wendy, mas NADA me preparou pra chegada dessa granada-sem-pino chamada Javi.
Na moralzinha, sempre gostei da Wendy, até defendi. Entendi o porquê do Ben ter morrido, mas ela virou praticamente um Thomas Shelby do Meio-Oeste, caramba. Sem empatia, sem escrúpulos, ambiciosa às raias da estupidez... Sei lá. Tu tem uma porra de um império de lavagem de dinheiro, dois filhos, um marido inteligente porém passivo, e tu passa metade do tempo flertando deliberadamente com o medo e a incerteza (cartel + FBI + eleições) sem ao menos titubear. Não sei se aplaudo ou se marco terapeuta.
Pra mim, só dá pra guardar num potinho a Ruth e o Jonah, o resto que se exploda. Tomara que a Ruth crave uma vingança tão sanguinária que até a Wendy fique com medo dela. O próximo pau que deverá ser arrancado fora é o do Javi, não aceito menos que isso dessa pitchuca.
Nikita (2ª Temporada)
4.4 77não achei melhor que a primeira mas ainda assim gostei muito
achei a season finale um pouco sem sentido e algumas coisas foram corridas demais
(o romance alex+sean tipo? a alex ficava gritando "nathan" a cada dois segundos na primeira temporada e aqui ele foi completamente esquecido, uauhahuauh), a saída de cena da amanda com o ari tasarov, tipo? nem por um momento teria como se imaginar a conexão entre eles, por mais que tenham tentado essa ponte não achei que ficou legal. até mesmo o fato da vingança da alex não acontecer de fato - eu queria que ela tivesse matado o semak
sei lá, vou continuar a assistir e ver o que vai dar, achei essa temporada meio pombo :(
Vincenzo
4.4 91 Assista Agoraprimeiro kdrama assistido na vida e acho que escolhi bem! tem violência, humor, drama e romance, o que poderia ser catastrófico mas aqui ficou simplesmente perfeito.
o que são vincenzo, mrs hong e mr nam, apenas amei demais esse trio ♥
o song joong ki é muito talentoso e articulado (e lindo). eu pensei que seria extremamente caricato o personagem dele, mas conseguiu atuar melhor que todo mundo ali, ao lado da atriz que faz a mrs hong (crackhead energy demais, tá louco) ele simplesmente arrasou em todas as cenas. as falas entre os dois são muito bem distribuídas e as reflexões acerca da vilania - além de inteligentíssimas - também demonstram o cuidado que o roteirista e a diretor tiveram em demonstrar o lado "mau" dele, na medida certa.
momentos memoráveis:
- praticamente todos que envolvem os inquilinos do plaza, eu gargalhei pesado demais com aquela galera ♥
- vincenzo e o inzaghi ♥
- as referências (que são muitas, meu deus!)
- o episódio 8 INTEIRO eu chorei de rir, quando começou a tocar "adrenaline" enquanto ele cavalgava eu pensei que ia passar mal
- o episódio em que eles finalmente conseguem chegar até o ouro mas depois percebem que não conseguem mais abri-lo: quando ele começa a chorar eu também chorei, só que de rir
- os quatro últimos episódios é "eita" atrás de "eita", mas a morte da mãe dele foi de foder, meu parceiro, macabro demais (e ele entrando na casa do outro praticamente desarmado e matando todo mundo: simplesmente ícone)
- a morte MARAVILHOSA daquela desgraçada da mrs choi, quero mais é que dance zumba na boca do inferno mesmo
- a morte tenebrosa do vilão, achei foi pouco (e ele de fato cumpriu o que prometeu: fez ele experienciar a dor da morte até o último suspiro, pra pagar pelos pecados)
eu gostei que praticamente em toda a série há diversas criticas à corrupção de um governo (o que poderia se aplicar a qualquer país). gostei também da cenografia e das locações, o fato de diversas cenas serem com a câmera invertida (principalmente nos momentos pesados - para demonstrar o mundo de cabeça para baixo)
não acho que precise de uma segunda temporada, a série começou e terminou amarradinha ♥
Nikita (1ª Temporada)
4.2 178a season finale dessa série é um dos melhores plot twists existentes
a lealdade da alex (e da própria nikita) nunca ficou muito clara, mas ela está se tornando exatamente aquilo que temia ser no subconsciente drogado dela: uma vingadora do nome da família
aquela cena em que ela "mata" a nikita: meu coração pulou pela boca
aquela cena de "despedida" entre elas: meu coração ficou em pedaços. o corte na corda era literal e ao mesmo tempo simbólico: a partir dali elas seguem caminhos distintos
a construção dos personagens, as cenas de ação, cenários, figurinos, enfim, tudo é perfeito ♥
Peaky Blinders: Sangue, Apostas e Navalhas (6ª Temporada)
4.1 203última temporada? tá tirando caralho
The Sinner (3ª Temporada)
2.9 331 Assista Agoranunca vai fazer sentido quando as pessoas dizem que com essa temporada a qualidade decaiu. pra mim ela solidifica todas as outras temporadas e com maestria demonstra o emaranhado da mente humana, sem precisar ir muito longe.
num primeiro momento temos uma narrativa sobre um niilismo batido de classe média, mas que profundamente faz uma reflexão sobre masculinidade tóxica e a obliteração grotesca do estado mental de um individuo. achei tudo tão inteligente e despretensioso (as pinturas da sonya; o eli - aqui a sensação de perda da inocência é tão poderosa que eu me via segurando a respiração toda vez que ele aparecia; o choro descontrolado do detetive ambrose no final - depois de uma temporada inteira segurando a represa de seus sentimentos) que sinceramente me surpreende essa nota baixa.
essa temporada é sobre:
- o pulo ao que o nick se refere
- a coragem que o ambrose demonstrou ao se deixar enterrar
- o que fez a sonya ficar em casa mesmo sabendo que ele viria atrás dela
você pula porque quer viver, você acredita (e aceita) o poder da morte, você fica e coloca em risco a própria segurança porque quer entender e ver alguém verdadeiramente
que série audaciosa, meu pai amado
Damnation (1ª Temporada)
4.0 41rapaz, essa aqui foi um achado. estou maratonando os filmes e séries do killian scott mas honestamente não esperava encontrar essa joia no deserto.
não sei nem explicar pois só quem assiste sabe da qualidade. tinha tudo pra ser branca e elitista, mas consegue com muita propriedade entregar diversidade mesmo que se passe nos EUA-pós-depressão-29-mas-durante-lei-seca.
amei TODOS os personagens, com exceção daqueles cuzões da legião negra, da família duvall, do martin phd, do dono do jornal, de resto todos perfeitos e bem construídos.
o que foram logan e killian nessa série. arrasaram demais ♥
DL, bessie, amelia, aff ♥
Amor e Anarquia (1ª Temporada)
3.6 61 Assista Agoraé igual aquele discurso do bong joon ho no oscar: não é possível conhecer outras obras incríveis, se ficamos presos sempre na mesmice legendada em inglês.
achei essa série muito audaciosa, possui - e posso estar sendo leviana - a mesma característica das séries e filmes irlandeses: uma vergonha sutil pelo papel que desempenharam em importantes guerras e, portanto, uma tentativa de se redimir através da arte.
há apenas uma pincelada de diversidade (os personagens da editora, por exemplo), principalmente porque se passa na suécia, mas essa protagonista ou foi muito mal escrita ou foi a atuação da atriz que não convenceu. sei que era para deixar transparecer a espontaneidade há muito escondida dentro dela (casada há anos com aquele MONSTRO passivo-agressivo, tendo que apagar a própria personalidade por medo de ficar instável igual o pai e etc) mas a maior parte do tempo ela foi antipática com todo mundo, inclusive com o max (que tinha um mommy issues e era um perseguidor, também) mas sei lá, alguma coisa me incomodou demais nesses dois como "casal", simplesmente não desceu
é legalzinha pra passar o tempo, eu acho
The Boys (1ª Temporada)
4.3 820 Assista Agora"heróis" sem verniz e uma pequena (na verdade, enorme) crítica ao alt-right em ascensão e capitalismo desenfreado. se a gente for parar pra pensar ninguém sai impune, tem critica para todo mundo, mas o que foi
aquela cena do homelander assumindo para a madelyn que entregou o "composto v" aos jihadistas e criando um supe-terrorista? não me surpreende alguns críticos norte-americanos não gostarem nem um pouco dessa série, pois sutilmente ela vai de encontro a tudo que eles defendem intimamente com seus filmes de super-heróis, que quase sempre é uma visão etnocêntrica de "salvadores da pátria".
Normal People
4.4 438sentia vontade de berrar com os silêncios deles, achava que não ia suportar.
também não entendi o porquê de tanta cena de sexo (sei que são jovens, mas essa ficou parecendo a única razão pela qual eles se gostavam - ou o único atrativo da série: mostrar à exaustão o corpo dos atores) e detestei o final. ainda não terminei o livro, acho um verdadeiro martírio ler qualquer coisa da sally rooney porque odeio a forma esquisita que ela escreve (sem pontuação, não se sabe quando é parágrafo, diálogo ou descrição) e por isso não sei se tudo aconteceu daquele jeito mesmo.
disseram aí embaixo que é uma série péssima pra quem está carente e com tesão (é verdade), mas eu incluiria alguns gatilhos sobre depressão.
Dublin Murders (1ª Temporada)
3.6 12achei que ia ser um erro tremendo juntar os dois livros para a temporada, mas foi uma sacada genuína: demonstrar o desejo incontrolável do ryan de se encontrar e da cassie de se perder.
para aqueles que não leram os livros, fica o suspense: também não se descobre o que aconteceu com jamie e peter e talvez essa nem seja a intenção da autora (a parte racional da mente nos permite inquirir que eles tenham caído no oco de uma árvore - devido a densidade do bosque - e por fim morrido gritando por ajuda e a parte fantasiosa permite entender que se perder no bosque, com sua mística e folclore, significa o fim da infância e a perda da inocência que a puberdade traz).
além disso, que incrível ficou a cassie como lexie! apesar de os atores não fazerem jus aos personagens do livro e a cena em que daniel desmascara a cassie acontecer de forma diferente, ainda assim foi bem gratificante. (daniel no livro é lindo e soberbo como um deus grego, passional, inatingível. não tem todos aqueles sorrisos malucos e planos frenéticos, pelo contrário: quando finalmente descobre que é mentira o retorno da lexie a maneira que eles conversam é bastante racional e lúcida. ele sabe que é mentira por uma questão muito simples: esteve ao lado dela enquanto sangrava e viu seus últimos momentos de vida, por isso sabe com uma certeza absurda de sua morte e decide, sendo como é, deixar o teatro tomar seu curso).
a série só pecou em mostrar o frank (que é tresloucado, mas inteligentíssimo) e a lexie (que é complexa e magnífica, de um jeito completamente autêntico na literatura), de resto acertou em cheio. esse ator que faz o ryan (além de lindo) é um sonho para filmes de drama.
que cena bem dirigida aquela da confissão do crime durante o interrogatório. diferente do livro e honestamente MUITO superior. um verdadeiro achado.
Suits (3ª Temporada)
4.3 128mike CHATO meu deus não suporto mais. nessa temporada confirmei que só assisto suits por causa do combo jessica/louis/harvey/donna ♥
algumas tramas se arrastam demais (às vezes de uma temporada à outra) e em alguns momentos eu fico com dúvidas mesmo se eles são advogados. situações impossíveis de acontecer, saídas pela tangente impossíveis de acontecer.
hackear o diretório de harvard? a ordem dos advogados de nova york? aham, senta lá, cláudia.
Run (1ª Temporada)
3.2 47aparentemente todas as ideias de séries que a phoebe tem são resultado de um baseado potente.
apesar de parecer despretensioso, representa fielmente o limbo entre os 25/35 anos, em que começamos a questionar tudo e desejamos de todo coração que algo realmente interessante aconteça em nossas vidas, nem que seja por um momento, apenas para sentir que estamos vivos.
também teria feito o que a sasha meneghel fez, principalmente levando-se em conta a natureza pouco confiável e passivo-agressiva dele.
e o que foi a phoebe e aquela policial? o humor britânico nunca decepciona, sinceramente.
We Are Who We Are (1ª Temporada)
3.8 132tenho nem o que falar desse primeiro episódio. jack, chloë e alice roubaram a cena em apenas 50 minutos.
meu hype tá altíssimo, olha esse elenco, essas capas, esse luca fazendo uma leitura completamente audaciosa da nossa juventude 🖤