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Breves Reflexões sobre Cinema: Forma e Conteúdo
Felipe Andrade
http://redelp.net/revistas/index.php/rpo/article/view/03andrade011/435
O personagem Arthur expressa, metaforicamente, as centenas e milhões de indivíduos na sociedade capitalista que jamais conseguirão satisfazer as suas necessidades e potencialidades como seres humanos. Dessa maneira, a sociedade capitalista produz sofrimento no conjunto da população trabalhadora, dificultando a sobrevivência material das pessoas e gerando diversos desequilíbrios psíquicos e danos psicossociais. As relações sociais de alienação, dominação e exploração que a classe dominante e suas auxiliares submetem ao conjunto das classes desprivilegiadas relacionam-se com a violência fundante do modo de produção capitalista, que é um modo de produção classista e violento. A própria violência, a despeito de ser um resultado da ação individual de seres maus por natureza, tem raízes sociais, notadamente nas desigualdades sociais que, em meio à competição e à concentração da propriedade privada, impele uns indivíduos ao uso de constrangimentos físicos e morais para sobrepujar outros. Portanto, o processo de mortificação no capitalismo torna os trabalhadores incapazes de viverem em condições salutares nessa sociedade, destruindo-os fisicamente, psiquicamente e materialmente.
Para quem quiser conferir um texto que escrevi sobre o filme:
Cinema e Crítica Social Blogspot