Últimas opiniões enviadas
Últimos recados
-
Breno
Ta rolando a campanha para o lançamento do livro "Eles Vivem" de Ray Nelson que contem o conto que inspirou John Carpenter a fazer o filme.
Trabalho impecável da Editora Diário Macabro
Da uma olhadinha 😉 -
Marcelo
Oi, Helena. Vi a tua resposta pela notificação, mas não consegui responder por ela. Mas não me referi ao Kevin Bacon. É um outro personagem que aparece dançando com ele. Mas obrigado. Grande e forte abraço.
-
Filmow
O Oscar 2017 está logo aí e teremos o nosso tradicional BOLÃO DO OSCAR FILMOW!
Serão 3 vencedores no Bolão com prêmios da loja Chico Rei para os três participantes que mais acertarem nas categorias da premiação. (O 1º lugar vai ganhar um kit da Chico Rei com 01 camiseta + 01 caneca + 01 almofada; o 2º lugar 01 camiseta da Chico Rei; e o 3º lugar 01 almofada da Chico Rei.)
Vem participar da brincadeira com a gente, acesse https://filmow.com/bolao-do-oscar/ para votar.
Boa sorte! :)* Lembrando que faremos uma transmissão ao vivo via Facebook e Youtube da Casa Filmow na noite da cerimônia, dia 26 de fevereiro. Confirme presença no evento https://www.facebook.com/events/250416102068445/
Esse filme me deixou encarando o teto por muito tempo. Primeiro comecei a pensar nele como um Videodrome queer e ele vai muito além.
A diretora é uma pessoa transfeminina/não-binária e descobri indo atrás do filme porque eu precisava de mais e saber disso e ver o filme faz todo sentido.
Temos uma conexão entre os dois personagens por conta de um programa de TV Pink Opaque e que tem unido eles ao longo dos anos. Na primeira passagem de tempo temos a revelação de Maddy ser lésbica e o Owen não saber se definir e tem um dos diálogos que mais gosto, quando ele admite para ela que não tem coragem de olhar para dentro de si.
Chega um momento que Maddy desaparece, até é tida como morta, e talvez esteja, é uma possibilidade. Mas eu acho que não. Eu acho que ela decidiu viver como sempre quis e enterrou a Maddy que as pessoas esperavam que ela fosse. E isso não aconteceu com o Owen.
Nessas passagens de tempo mostra o Owen se travestindo para a Maddy nos sábados a noite quando eles iam assistir a série de TV, acho que naqueles momentos eram quando eles realmente podiam ser eles mesmos. A analogia de eles serem os personagens da TV é que eles tem uma chance de tantos sonhos e poderes nas próprias vidas e não aquela coisa mundana que os sufoca diariamente.
Maddy conseguiu. Owen continuou na sua vida, adoecendo, não querendo enterrar a si próprio e o único momento genuíno em que sorri é quando ele abre seu próprio tórax e se enxerga. Mas, mais uma vez, ele recusa. Ele volta para o seu casulo. Como muitas pessoas queers vivem até o fim. A vida é cheia de esperanças e possibilidades, mas também é limitada. Uma hora o tempo acaba e simplesmente somos engolidos pelo cotidiano e deixamos de ser quem somos.
É um final ao mesmo tempo niilista, mas que pode te deixar com esperança. O amanhã, no fim, não existe.