O mais próximo de ser uma testemunha ocular da Revolução de Outubro que se pode chegar.
As locações de São Petesburgo são mostradas exatamente como eram durante a Revolução, ocorrida só 10 anos antes da película. Quer algo mais especial que isso? Pois bem, muitos membros originais do Exército Vermelho aparecem no filme! Eisenstein, além de nos impressionar no aspecto técnico com suas montagens, deixa este PRESENTE para nós admiradores do cinema e da história.
O que Georges faz por Anne é exatamente o que eu queria que alguém fizesse por mim caso me encontrasse em semelhante situação. E essa atitude, a meu ver, é a mais altruísta, nobre e sublime forma de AMOR.
Entendo que não se precisa de dinheiro para rodar um excelente filme, Lars Von Trier nos prova isso com Dogville. Mas essa adaptação, de um livro muito querido pra mim, me incomodou tanto que quase não consegui chegar ao final. Sei que vão me esculachar por criticar o filme, mas como fã de Tolstoy me sinto na obrigação. Muita coisa errada, principalmente o figurino que em certos momentos me fez arrepiar não no bom sentido. A caracterização de Kitty e Levin me faz retorcer só de lembrar, Oblonsky é reduzido ao puramente cômico... Se existe algum destaque é a ótima atuação de Jude Law como Karenin, bem similar ao que entendi do personagem ao ler a obra. A coreografia é também belíssima em certos momentos e digna de premiação. Joe Wright é capaz de conduzir boas adaptações literárias, ainda não conheci um fã de Jane Austen que desgoste de seu Orgulho e Preconceito (2005). Anna Karenina também pode ser adaptado funcionalmente para as telas, vide a minissérie da BBC. Mas dessa vez o conjunto não deu certo e não me surpreende o fato de o filme ter sido ferozmente repudiado na Rússia. Se algum estrangeiro fizesse algo do tipo com Dom Casmurro também ficaríamos chateados.
Chaplin não poderia ter escolhido hora melhor para falar. E quando fala, diz as palavras mais especiais que uma população em período de guerra pode ouvir. Ousado ao extremo, não tenta nenhuma vez disfarçar o alvo de sua crítica. Confesso que muitas vezes assisto o discurso final para recobrar a fé na humanidade, hahaha! Tenho vontade de aplaudir de pé todas as vezes e acredito que o Cinema existe é pra nos proporcionar momentos assim.
Como fã radicalista do livro original de Victor Hugo, já amava a peça teatral e a considerava um belo tributo à obra. O filme conseguiu me emocionar e me sinto grata por agora poder mostrar aos meus amigos um gostinho do que considero a história mais linda já contada. E se o filme de alguma forma interessou alguém a ler Os Miseráveis, LEIA. Digo apenas - e sem exageiros - que foi um livro que mudou minha perspectiva de vida.
E pensar que este filme tem mais de 90 anos... Assistí-lo, assim como a qualquer filme antigo, é ter vivido em espírito todos esses anos. Queria muito ser a mãe deste Garoto, "amar e cuidar dessa criança órfã". Como se não bastasse, Chaplin ainda faz questão de assinar até a trilha sonora, que me comove tanto quanto seu roteiro. "A movie with a smile, and maybe, a tear."
O clássico "água com açúcar". Mas não é exatamente isso que se precisa em certos momentos? O cinema não precisa ser denso para ser poderoso. E é justamente na leveza que Audrey cativa-me como Sabrina. A naturalidade de sua elegância traz tamanho encanto ao papel que não há como resistir fazer dela um role model. Também o vestido branco Givenchy que Sabrina usa no baile é um dos figurinos mais marcantes do cinema em minha humilde opinião e habita meus sonhos de menina. Claro que foi escolhido por Miss Hepburn herself, bem como todos os outros figurinos do filme.
Para mim é um filme que não se esquece. Gosto como Truffaut aborda a obcessão de Julien: levando-a a um nível de loucura com o qual não conseguimos nos identificar, evitando que tenhamos piedade do personagem que não precisa ser lastimado, uma vez que já está morto por dentro. A paleta de cores sóbrias, outonais, reflete a forma com que Julian enxerga o mundo e o roteiro se mostra riquíssimo em diálogos pertinentes e profundos.
Tudo funciona tão bem nesse filme! A doce atuação de Mia Farrow, o roteiro "fora da caixa" de Woody Allen, a fotografia em preto e branco. Mas a cereja do bolo é tratar do cinema como escape, tema que faz com que todo cinéfilo desse mundo se sinta uma partezinha de Cecilia.
Como fã da obra de Gaston Leroux, considero esta adaptação um pouco decepcionante. A ideia de ter Claudin desfigurado durante o curso do filme tira a característica mais importante do tal "fantasma": ter vivido em reclusão toda a vida, devido a sua deformidade de nascença. Isso é essencial para o polarizado maniqueísmo da estória e para a compreensão do relacionamento entre ele e Christine. Pontos altos do filme: atuação de Claude Rains, trilha sonora e ambiente operático, que amo ver explorado no cinema.
Citando o próprio senhor Von Trier, "um filme deve ser uma pedra no seu sapato". Este com certeza é uma pedra no meu. Desde que o assisti a pedrinha esta lá, me incomodando diariamente e trazendo mil reflexões diferentes sobre o simbolismo das imagens, que foram como uma visita a uma galeria de arte.
Peca em apenas dois aspectos: 1) Distorcendo o caráter de Erik e Christine, o primeiro, complexo personagem da literatura francesa, nessa adaptação retratado como o típico vilão obcecado pela mocinha, completamente aversa à ele. 2) Final totalmente incoerente com o pano de fundo do livro. Mas claro, o roteiro é apenas baseado na obra de Gaston Leroux e tais comentários acima nem podem ser considerados como "erros", até porque é a mais fiel adaptação já feita. Sou é muito chata. O Bal Masquè em cores já nos impressiona, imaginem a surpresa de quem estava no cinema em 1925! E a fotografia é linda ao longo de todo o filme.
Outubro
4.0 51 Assista AgoraO mais próximo de ser uma testemunha ocular da Revolução de Outubro que se pode chegar.
As locações de São Petesburgo são mostradas exatamente como eram durante a Revolução, ocorrida só 10 anos antes da película. Quer algo mais especial que isso? Pois bem, muitos membros originais do Exército Vermelho aparecem no filme!
Eisenstein, além de nos impressionar no aspecto técnico com suas montagens, deixa este PRESENTE para nós admiradores do cinema e da história.
Amor
4.2 2,2K Assista AgoraO que Georges faz por Anne é exatamente o que eu queria que alguém fizesse por mim caso me encontrasse em semelhante situação. E essa atitude, a meu ver, é a mais altruísta, nobre e sublime forma de AMOR.
Django Livre
4.4 5,8K Assista AgoraNunca ri tanto com tiros e mortes na minha vida. Puro entretenimento de primeiríssima qualidade.
Anna Karenina
3.7 1,2K Assista AgoraEntendo que não se precisa de dinheiro para rodar um excelente filme, Lars Von Trier nos prova isso com Dogville. Mas essa adaptação, de um livro muito querido pra mim, me incomodou tanto que quase não consegui chegar ao final. Sei que vão me esculachar por criticar o filme, mas como fã de Tolstoy me sinto na obrigação. Muita coisa errada, principalmente o figurino que em certos momentos me fez arrepiar não no bom sentido. A caracterização de Kitty e Levin me faz retorcer só de lembrar, Oblonsky é reduzido ao puramente cômico... Se existe algum destaque é a ótima atuação de Jude Law como Karenin, bem similar ao que entendi do personagem ao ler a obra. A coreografia é também belíssima em certos momentos e digna de premiação. Joe Wright é capaz de conduzir boas adaptações literárias, ainda não conheci um fã de Jane Austen que desgoste de seu Orgulho e Preconceito (2005). Anna Karenina também pode ser adaptado funcionalmente para as telas, vide a minissérie da BBC. Mas dessa vez o conjunto não deu certo e não me surpreende o fato de o filme ter sido ferozmente repudiado na Rússia. Se algum estrangeiro fizesse algo do tipo com Dom Casmurro também ficaríamos chateados.
O Grande Ditador
4.6 804 Assista AgoraChaplin não poderia ter escolhido hora melhor para falar. E quando fala, diz as palavras mais especiais que uma população em período de guerra pode ouvir. Ousado ao extremo, não tenta nenhuma vez disfarçar o alvo de sua crítica. Confesso que muitas vezes assisto o discurso final para recobrar a fé na humanidade, hahaha! Tenho vontade de aplaudir de pé todas as vezes e acredito que o Cinema existe é pra nos proporcionar momentos assim.
Os Miseráveis
4.1 4,2K Assista AgoraComo fã radicalista do livro original de Victor Hugo, já amava a peça teatral e a considerava um belo tributo à obra. O filme conseguiu me emocionar e me sinto grata por agora poder mostrar aos meus amigos um gostinho do que considero a história mais linda já contada. E se o filme de alguma forma interessou alguém a ler Os Miseráveis, LEIA. Digo apenas - e sem exageiros - que foi um livro que mudou minha perspectiva de vida.
O Garoto
4.5 584 Assista AgoraE pensar que este filme tem mais de 90 anos... Assistí-lo, assim como a qualquer filme antigo, é ter vivido em espírito todos esses anos. Queria muito ser a mãe deste Garoto, "amar e cuidar dessa criança órfã". Como se não bastasse, Chaplin ainda faz questão de assinar até a trilha sonora, que me comove tanto quanto seu roteiro. "A movie with a smile, and maybe, a tear."
O Bebê de Rosemary
3.9 1,9K Assista AgoraSó aquela cantiga de ninar no começo e
no final
Sabrina
4.1 331 Assista AgoraO clássico "água com açúcar". Mas não é exatamente isso que se precisa em certos momentos? O cinema não precisa ser denso para ser poderoso. E é justamente na leveza que Audrey cativa-me como Sabrina. A naturalidade de sua elegância traz tamanho encanto ao papel que não há como resistir fazer dela um role model. Também o vestido branco Givenchy que Sabrina usa no baile é um dos figurinos mais marcantes do cinema em minha humilde opinião e habita meus sonhos de menina. Claro que foi escolhido por Miss Hepburn herself, bem como todos os outros figurinos do filme.
O Quarto Verde
3.6 30Para mim é um filme que não se esquece. Gosto como Truffaut aborda a obcessão de Julien: levando-a a um nível de loucura com o qual não conseguimos nos identificar, evitando que tenhamos piedade do personagem que não precisa ser lastimado, uma vez que já está morto por dentro. A paleta de cores sóbrias, outonais, reflete a forma com que Julian enxerga o mundo e o roteiro se mostra riquíssimo em diálogos pertinentes e profundos.
"Quem perde alguém amado não o quer reencontrar em vinte, mil anos, mas agora!"
Em Busca do Ouro
4.4 275 Assista AgoraA dança dos pãezinhos é um daqueles momentos que mostram como Chaplin era mesmo um cara muito do especial.
A Rosa Púrpura do Cairo
4.1 591 Assista AgoraTudo funciona tão bem nesse filme! A doce atuação de Mia Farrow, o roteiro "fora da caixa" de Woody Allen, a fotografia em preto e branco. Mas a cereja do bolo é tratar do cinema como escape, tema que faz com que todo cinéfilo desse mundo se sinta uma partezinha de Cecilia.
O Fantasma da Ópera
3.5 46 Assista AgoraComo fã da obra de Gaston Leroux, considero esta adaptação um pouco decepcionante. A ideia de ter Claudin desfigurado durante o curso do filme tira a característica mais importante do tal "fantasma": ter vivido em reclusão toda a vida, devido a sua deformidade de nascença. Isso é essencial para o polarizado maniqueísmo da estória e para a compreensão do relacionamento entre ele e Christine.
Pontos altos do filme: atuação de Claude Rains, trilha sonora e ambiente operático, que amo ver explorado no cinema.
O Equilibrista
4.1 172Documentário arrancador de lágrimas e muito inspirador, com certeza um "must-see".
Melancolia
3.8 3,1K Assista AgoraCitando o próprio senhor Von Trier, "um filme deve ser uma pedra no seu sapato". Este com certeza é uma pedra no meu. Desde que o assisti a pedrinha esta lá, me incomodando diariamente e trazendo mil reflexões diferentes sobre o simbolismo das imagens, que foram como uma visita a uma galeria de arte.
Cinema Paradiso
4.5 1,4K Assista AgoraMeu avô foi projecionista e nas horas vagas projetava filmes na parede da casa do vizinho para o pessoal da rua assistir. Meu avô foi Alfredo.
Beleza Americana
4.1 2,9K Assista AgoraA movimentação da câmera seguindo para a parede
na cena do tiro
Morangos Silvestres
4.4 656Esse filme me toca, porque eu sou Isak Borg...
Um Lugar ao Sol
4.2 124 Assista AgoraAh, os figurinos de Edith Head...
Meia-Noite em Paris
4.0 3,8K Assista AgoraAh, Woody... Muito obrigada.
A Morte e Vida de Charlie
3.5 1,1K Assista AgoraO Sexto Sentido, só que zuado.
(500) Dias com Ela
4.0 5,7K Assista AgoraAnnie Hall?
O Fantasma da Ópera
3.9 82 Assista AgoraPeca em apenas dois aspectos: 1) Distorcendo o caráter de Erik e Christine, o primeiro, complexo personagem da literatura francesa, nessa adaptação retratado como o típico vilão obcecado pela mocinha, completamente aversa à ele. 2) Final totalmente incoerente com o pano de fundo do livro.
Mas claro, o roteiro é apenas baseado na obra de Gaston Leroux e tais comentários acima nem podem ser considerados como "erros", até porque é a mais fiel adaptação já feita. Sou é muito chata.
O Bal Masquè em cores já nos impressiona, imaginem a surpresa de quem estava no cinema em 1925! E a fotografia é linda ao longo de todo o filme.
127 Horas
3.8 3,1K Assista AgoraPassei mal.