Filme que desde o seu início já indica o seu final mas nem por isso deixa de prender a atenção para os acontecimentos. O seu roteiro é quase uma confissão de culpa das US Forces das atrocidades por elas cometidas no Oriente Médio, sem esquecer dos seus antecedentes no Vietnã.
Terminei de ver o filme sem conseguir saber se algum acontecimento nele me sensibilizou. Ele trata de um mundo tão distante, do meu em particular, que não consegui avaliá-lo.
A relação do título deste com o do filme "Hiroshima mon amour" não é com o seu roteiro mas com a Bomba H norte-americana lançada pelo "Enola Gay" sobre a cidade de Hiroshima no final da 2ª Guerra e seu desastroso efeito radioativo. Dai "Fukushima mon amour" e a catástrofe causada pelo tsunami que destruiu sua usina nuclear contaminando de radioatividade toda a região. Causas diferentes com as mesmas consequências calamitosas para toda a sociedade japonesa. O filme poderia aprofundar-se um pouco mais na crítica à opção pela energia nuclear.
Eu às vezes fico me perguntando, produzem-se filmes que abordam sexo puro, tudo gira em torno dele e sua problemática, por quê não explicita-lo de uma vez nas cenas em que ele acontece?? É uma hipocrisia praticada nos tempos em que tudo passou ser permitido.
Em geral eu não gosto muito de filmes que abordam a violência, mas "Nikita" me entreteve pelo bom roteiro, excelente direção de Besson e atuação magnífica da lindíssima, na época 1990, Anne Parillaud.
A superação da perda é uma questão de tempo, não há quem não a supere!! O filme comete uma falta imperdoável, ele não identifica os locais das filmagens, à exceção de Amsterdam que é reconhecível por natureza, nenhum outro lugar foi identificado, que meeeeeeerda!!!
Clássico dos clássicos, eternizado pela maravilhosa Audrey Hepburn. Que delicia ouvir o fresco sotaque inglês nesta estória de gata-borralheira. Bons tempos quando o cinema realmente fazia sonhar e agradar, deles sobraram apenas marcas deixadas como nesta obra prima de George Cukor.
O filme pode não conter uma boa leitura do romance de Flaubert , no entanto é uma adaptação do magnífico francês Chabrol e interpretada por atores genuinamente franceses, ou seja, na sua língua e ambiente originais. A ótica estrangeira, certamente, produziria neste clássico da literatura profundas interferências culturais estranhas ao romance original.
Kirtes Dunst absolutamente não se encaixa no papel de Maria Antonieta. Vale lembrar o mérito dos pintores retratistas da época da transição do barroco para o neoclassicismo, que era exatamente pintar o indivíduo dando conotação à sua aura, que de certa forma definia a sua personalidade destacando os objetos que decoravam as telas no sentido de relatar os prazeres ou afazeres dos retratados. Em nenhum quadro de Maria Antonieta verifica-se qualquer relação da princesa austríaca, a então rainha da França, com Kirtes Dunst, foi um furo imperdoável de Sofia Coppola.
O filme é uma obra-prima. Ele reconstitui, em detalhes, a ascensão e queda de Allende no Chile, não através da ótica descrita de maneira tendenciosa, a não contrariar as forças políticas e econômicas que dominaram e ainda dominam o país, mas contada da maneira mais inteligentemente simples possível, ou seja, de como os acontecimentos nacionais interferiram na relação de amizade entre dois adolescentes de origens sociais totalmente opostas. O roteiro mostra bem como a sociedade chilena, representada pela burguesia, pelos sindicatos, pelos nacionalistas, pelos marxistas, cada um com sua bandeira ideológica reclamando o seu quinhão de poder num país onde só os mais pobres, devido à sua involuntária ignorância, não participam. Se eles, os pobres confinados nos seus guetos, já sofriam as dificuldades causadas pela escassez, como "bodes expiatórios", passaram sofrer ainda muito mais a violenta repressão discriminatória desencadeada pelo Estado "Pinochesco". É preciso ver e rever este excelente trabalho de Andrés Wood.
Os demônios eram simplesmente o excesso de libido, tanto da batina como do hábito que tudo cobre escondendo o que é para ser visto, o estímulo do sexo pela profanação do corpo.
Bons tempos em que a juventude era simplesmente "Rebelde", hoje ela é friamente. violenta. Tim Roth interpreta, neste filme, o grande papel de sua carreira.
Lars Von Trier deveria, na minha opinião, restringir-se ao público de teatro. Os seus roteiros, sob alguns aspectos, contém até certa erudição, mas falta-lhe algo essencial para o cinema, talvez, afastar-se dos palcos.
Eric Romer dirigiu e escreveu o roteiro deste filme quase operístico, cuja encenação dramática, em alguns momentos "bufa", remete-nos a um grande teatro. Os seus diálogos, que é a grande marca deste excelente diretor, quase clássicos da literatura, são engendrados dramaticamente e em alguns momento até cômicos, como "os anúncios à procura de um pai", em tempo algum deixam de despertar o interesse pelo desfecho da estória.
Alejandro Amenábar, sempre polêmico, confronta o desejo de morrer do tetraplégico Ramón às três instituições que, cada uma a seu modo, interferem nos seus direitos privados: a da família na questão emocional ( no desabafo de seu irmão mais velho "somos todos seus reféns eu, minha mulher e meu filho para que nunca lhe falte nada"); o do religioso, através da Igreja, com a sua visão torpe, prepotente , que em nome de uma "divindade" ninguém tem o direito sobre si mesmo; e, finalmente, a da Judicial que, segundo as Leis,a ordem é cumpri--la, atropelando a individualidade e totalmente cega às questões morais. Claro tudo se passa na visão de um país latino, onde o sangue fala mais alto que a razão. No filme "Invasões Bárbaras" / 2003 do fantástico diretor Denys Arcand a lógica da eutanásia encontra no Canadá outra acolhida. Vale a pena ser visto.
O argumento, as interpretações e o filme em si são ótimos. Dois irmãos, duas facções antagônicas cujos conflitos são superados , "ala italiana", pela ligação sanguínea. Não sei se foi só impressão minha, mas Accio adulto (Elio Germano), no filme, é a própria reencarnação do Ayrton Senna.
Um doc que poderia, com muita utilidade, desmascarar a hipocrisia dos testes antidoping. Estes testes, muitas vezes, quando não são falhos, eles são escandalosamente manipulados, ou seja, os seus resultados são corrompidos pelas ofertas milionárias dos grandes patrocinadores. Eu me pergunto, por quê não liberar de uma vez o uso das substâncias, atualmente consideradas proibidas, que agem melhorando os desempenhos dos atletas nas competições? Primeiramente, todos estariam competindo em igualdade de condições, bombados ou não, venceria sempre o melhor, também não correr-se-ia o risco dos duvidosos resultados dos exames e, finalmente, as consequências à saúde? Cada competidor, segundo a sua vaidade, saberia até onde poderia ir no uso "da ajuda". Seria mais ou menos como legalizar e tornar livre o comércio das drogas, será que o tráfico não se extinguiria?
No Vale das Sombras
3.4 111 Assista AgoraFilme que desde o seu início já indica o seu final mas nem por isso deixa de prender a atenção para os acontecimentos. O seu roteiro é quase uma confissão de culpa das US Forces das atrocidades por elas cometidas no Oriente Médio, sem esquecer dos seus antecedentes no Vietnã.
Na Vertical
3.2 55Terminei de ver o filme sem conseguir saber se algum acontecimento nele me sensibilizou. Ele trata de um mundo tão distante, do meu em particular, que não consegui avaliá-lo.
Noites com Sol
3.8 16Revolta e convicção.
Fukushima, Mon Amour
3.6 4A relação do título deste com o do filme "Hiroshima mon amour" não é com o seu roteiro mas com a Bomba H norte-americana lançada pelo "Enola Gay" sobre a cidade de Hiroshima no final da 2ª Guerra e seu desastroso efeito radioativo. Dai "Fukushima mon amour" e a catástrofe causada pelo tsunami que destruiu sua usina nuclear contaminando de radioatividade toda a região. Causas diferentes com as mesmas consequências calamitosas para toda a sociedade japonesa. O filme poderia aprofundar-se um pouco mais na crítica à opção pela energia nuclear.
Ratos de Praia
3.0 236Eu às vezes fico me perguntando, produzem-se filmes que abordam sexo puro, tudo gira em torno dele e sua problemática, por quê não explicita-lo de uma vez nas cenas em que ele acontece?? É uma hipocrisia praticada nos tempos em que tudo passou ser permitido.
Nikita: Criada para Matar
3.5 120 Assista AgoraEm geral eu não gosto muito de filmes que abordam a violência, mas "Nikita" me entreteve pelo bom roteiro, excelente direção de Besson e atuação magnífica da lindíssima, na época 1990, Anne Parillaud.
Para Sempre
2.7 30A superação da perda é uma questão de tempo, não há quem não a supere!!
O filme comete uma falta imperdoável, ele não identifica os locais das filmagens, à exceção de Amsterdam que é reconhecível por natureza, nenhum outro lugar foi identificado, que meeeeeeerda!!!
Nunca Te Vi, Sempre Te Amei
4.2 172 Assista AgoraO filme é uma obra prima. Relações que se dão no espaço e no tempo reverso, perfeitas, harmoniosas, complementares sem nunca se encontrarem.
Minha Bela Dama
4.0 359 Assista AgoraClássico dos clássicos, eternizado pela maravilhosa Audrey Hepburn. Que delicia ouvir o fresco sotaque inglês nesta estória de gata-borralheira. Bons tempos quando o cinema realmente fazia sonhar e agradar, deles sobraram apenas marcas deixadas como nesta obra prima de George Cukor.
Madame Bovary
3.5 77 Assista AgoraO filme pode não conter uma boa leitura do romance de Flaubert , no entanto é uma adaptação do magnífico francês Chabrol e interpretada por atores genuinamente franceses, ou seja, na sua língua e ambiente originais. A ótica estrangeira, certamente, produziria neste clássico da literatura profundas interferências culturais estranhas ao romance original.
Maria Antonieta
3.7 1,3K Assista AgoraKirtes Dunst absolutamente não se encaixa no papel de Maria Antonieta. Vale lembrar o mérito dos pintores retratistas da época da transição do barroco para o neoclassicismo, que era exatamente pintar o indivíduo dando conotação à sua aura, que de certa forma definia a sua personalidade destacando os objetos que decoravam as telas no sentido de relatar os prazeres ou afazeres dos retratados. Em nenhum quadro de Maria Antonieta verifica-se qualquer relação da princesa austríaca, a então rainha da França, com Kirtes Dunst, foi um furo imperdoável de Sofia Coppola.
Machuca
4.3 281O filme é uma obra-prima. Ele reconstitui, em detalhes, a ascensão e queda de Allende no Chile, não através da ótica descrita de maneira tendenciosa, a não contrariar as forças políticas e econômicas que dominaram e ainda dominam o país, mas contada da maneira mais inteligentemente simples possível, ou seja, de como os acontecimentos nacionais interferiram na relação de amizade entre dois adolescentes de origens sociais totalmente opostas. O roteiro mostra bem como a sociedade chilena, representada pela burguesia, pelos sindicatos, pelos nacionalistas, pelos marxistas, cada um com sua bandeira ideológica reclamando o seu quinhão de poder num país onde só os mais pobres, devido à sua involuntária ignorância, não participam. Se eles, os pobres confinados nos seus guetos, já sofriam as dificuldades causadas pela escassez, como "bodes expiatórios", passaram sofrer ainda muito mais a violenta repressão discriminatória desencadeada pelo Estado "Pinochesco". É preciso ver e rever este excelente trabalho de Andrés Wood.
Madre Joana dos Anjos
4.0 54Os demônios eram simplesmente o excesso de libido, tanto da batina como do hábito que tudo cobre escondendo o que é para ser visto, o estímulo do sexo pela profanação do corpo.
Made In Britain
3.3 19Bons tempos em que a juventude era simplesmente "Rebelde", hoje ela é friamente.
violenta.
Tim Roth interpreta, neste filme, o grande papel de sua carreira.
Manderlay
4.0 297 Assista AgoraLars Von Trier deveria, na minha opinião, restringir-se ao público de teatro. Os seus roteiros, sob alguns aspectos, contém até certa erudição, mas falta-lhe algo essencial para o cinema, talvez, afastar-se dos palcos.
A Marquesa d'O
3.6 5Eric Romer dirigiu e escreveu o roteiro deste filme quase operístico, cuja encenação dramática, em alguns momentos "bufa", remete-nos a um grande teatro. Os seus diálogos, que é a grande marca deste excelente diretor, quase clássicos da literatura, são engendrados dramaticamente e em alguns momento até cômicos, como "os anúncios à procura de um pai", em tempo algum deixam de despertar o interesse pelo desfecho da estória.
Mar Adentro
4.2 607Alejandro Amenábar, sempre polêmico, confronta o desejo de morrer do tetraplégico Ramón às três instituições que, cada uma a seu modo, interferem nos seus direitos privados: a da família na questão emocional ( no desabafo de seu irmão mais velho "somos todos seus reféns eu, minha mulher e meu filho para que nunca lhe falte nada"); o do religioso, através da Igreja, com a sua visão torpe, prepotente , que em nome de uma "divindade" ninguém tem o direito sobre si mesmo; e, finalmente, a da Judicial que, segundo as Leis,a ordem é cumpri--la, atropelando a individualidade e totalmente cega às questões morais. Claro tudo se passa na visão de um país latino, onde o sangue fala mais alto que a razão.
No filme "Invasões Bárbaras" / 2003 do fantástico diretor Denys Arcand a lógica da eutanásia encontra no Canadá outra acolhida. Vale a pena ser visto.
Morte Por Encomenda
3.1 43 Assista AgoraSó mesmo norte-americano para produzir um enxadrismo dessa natureza, chega ser cômico.
Meu Irmão é Filho Único
3.8 45O argumento, as interpretações e o filme em si são ótimos. Dois irmãos, duas facções antagônicas cujos conflitos são superados , "ala italiana", pela ligação sanguínea.
Não sei se foi só impressão minha, mas Accio adulto (Elio Germano), no filme, é a própria reencarnação do Ayrton Senna.
Mens@gem Para Você
3.4 428 Assista Agora"Um pé no saco"!!!!!!!!!!!
Medos Privados em Lugares Públicos
3.4 123Algumas dúvidas ficaram sem esclarecimentos!!!!!!!
A Mentira Armstrong
3.8 15 Assista AgoraUm doc que poderia, com muita utilidade, desmascarar a hipocrisia dos testes antidoping. Estes testes, muitas vezes, quando não são falhos, eles são escandalosamente manipulados, ou seja, os seus resultados são corrompidos pelas ofertas milionárias dos grandes patrocinadores.
Eu me pergunto, por quê não liberar de uma vez o uso das substâncias, atualmente consideradas proibidas, que agem melhorando os desempenhos dos atletas nas competições? Primeiramente, todos estariam competindo em igualdade de condições, bombados ou não, venceria sempre o melhor, também não correr-se-ia o risco dos duvidosos resultados dos exames e, finalmente, as consequências à saúde? Cada competidor, segundo a sua vaidade, saberia até onde poderia ir no uso "da ajuda".
Seria mais ou menos como legalizar e tornar livre o comércio das drogas, será que o tráfico não se extinguiria?
Mercado de Ladrões
3.9 11Clássico é clássico, mesmo que sua estória seja totalmente previsível, numa época em que os "mocinhos" sempre venciam os "bandidos".
Minhas Tardes Com Margueritte
4.3 522 Assista AgoraFilme lindo!!!!!!!!!!!!!!!!