O filme é uma linda canção de amor, tesão e sexo, sem as palavras crítica, repressão e preconceito .O magnífico monólogo do pai é o coroamento desta obra prima.
O cinema oferece uma imensidão de recursos técnicos que não pode permitir-se ser confinado numa produção restrita a apenas um espaço. Peter Greenaway com este ótimo script deveria restringin-lo a apresentá-lo apenas num palco de teatro, o seu sucesso seria estrondoso. O espectador, certamente nesta estória, vibraria com tanto coisa voando pela platéia.
Um dos filmes mais idiotas e burros de todos os tempos, o quê não parece ser só a minha opinião. O roteiro tenta referir-se à expiação de Steven baseada em algumas passagens bíblicas como a "imolação de Isaac por seu pai Abraham" e "olho por olho, dente por dente" e não consegue criar nada. Filme nota zero.
O quê de fato de me surpreendeu no filme foi a sua sonorização, acho até que o filme foi feito para a sua F A N TÁ S T I C A trilha sonora não original e não o contrário como de "costume". Acredito que até levaria o Oscar na categoria, se ela existir. Ela abre com o "Stabat Mater" de Schubert, seguido pela perturbadora música contemporânea da maravilhosa russa Sofia Gubaidolina, hoje aos seus 86 anos, por Bach, Ligeti. etc. Música nota 1000
Kubrick tem uma filmografia fantástica, sem esquecer que dentro dela há também filmes bem ruins, p.ex., "Lolita" de 1962 , escrito em 1955 por Nabokov. Este, talvez deslumbrado pelas luzes de Hollywood, aceitou passivamente a deformação do seu livro transformado em filme por Kubrick, que fez uma leitura totalmente equivocada, na época, do polêmico tema original. The Killing é dos tempos românticos em que o crime não compensava. Na época os excelentes roteiros que abordavam bandidagem só se completavam num P&B total que se harmonizava perfeitamente como ambiente das estórias. Ótimo clássico.
Scorsese poderia ter economizado pelo menos 1 hora na rolagem deste filme que poderia ter sido um dos grandes de todos os tempos. Mas Di Caprio na fase jovem de Howard Hughes e C. Blanchet não me convenceram. Para mim o filme começa de fato após o desastre aéreo onde roteiro é totalmente desviado da "ação" e direcionado para o cenário dos interesses empresariais, das denúncias pessoais, das "hipócritas" influências no jogo político com diálogos segredados como os de "alcova", onde os interesses econômicos afloram sem a sua devida ética, num cenário dinâmico magistralmente dirigido. Di Caprio como Hughes na maturidade e neurose plena, aí sim, ele está excelente.
Uma preparação um pouco longa e cansativa mas sem dúvida um caminho inteligentíssimo para conduzir-nos ao "ridículo". Uma vez concebida, a ideia ganha forma e James Franco realiza um excelente filme, materializando "o artista do desastre". A partir de seu início levou algum tempo para "cair a ficha" e entender tratar-se de um verdadeiro "coult" bem própria da visão norte-americana.
O filme é uma obra prima com seus diálogos de uma inteligência rara. O pragmatismo de Thomas More se evidenciava pela lógica de um erudito advogado, cuja intelectualidade em momento algum se misturava à sua religiosidade.Tirei uma importante lição deste fantástico roteiro, onde o "eloquente silêncio" de Thomas é o centro da grande discussão. Spinoza em seu tratado sobre política, guardada as devidas diferenças relativas às suas épocas, demonstrou que a Monarquia, assim como a Ditadura de hoje, ou seja, a Autocracia, para ser exercida e respeitada como "centro do poder" depende da moral vigente e das habilidades políticas dos parlamentares. Thomas More perdeu a vida defendendo o seu direito de não expressar, para não evidenciar, as suas ideias baseadas na ordem religiosa contrárias às de Henrique VIII, que considerava sua coroa acima do cetro Papal. Portanto, o Chanceler como "político", acabou prestando um profundo desserviço à sua Nação que, com sua morte, prescindiu dos seus inteligentes pensamentos na esfera política, eles teriam mudado os acontecimentos que sobreviriam ao seu desparecimento. O filme é muito mais do quê uma boa encenação ele possui um ótimo texto a ser lido, relido e muito bem apreendido para não ser esquecido.
Impressionante como Judi Dench é versátil, fez este filme aos seus 66 anos com um vigor invejável. Cate Blanchett de quem gosto também muito, em cena, praticamente desaparece ao lado da fantástica megera. O roteiro do filme é ótimo, com um excelente começo, excitante meio e um fim onde todas as coisas, não menos efêmeras, encontram o seu lugar.
Tudo o quê aconteceu e ainda acontece em New York é uma antecipação de pelo menos 10 anos o quê vem acontecendo nas megas cidades do mundo, principalmente os relativos à extrema violência. São Paulo e Rio de Janeiro vivem hoje o descontrole e o caos social decorrentes da expansão do tráfico das drogas sem sequer olhar para trás, tomando por exemplo, o caminho que a mega cidade americana optou para solucionar este trágico problema.
Negar a história é negar o presente. Qualquer comentário sobre este bom filme, em momento algum, pode ser considerado um spoiler. Apenas achei um pouco exagerada a ótica de Wright sobre Churchill famoso por frases marcantes como:
"O sucesso é ir de fracasso em fracasso sem perder entusiasmo"
"A maior lição da vida é a de que, às vezes, até os tolos têm razão"
"A política é quase tão excitante como a guerra e não menos perigosa. Na guerra a pessoa só pode ser morta uma vez, mas na política diversas vezes"
"É preferível ser irresponsável e estar com a verdade do que ser responsável e estar no erro"
este último pensamento é o fundamento base deste filme.
O maior mérito do roteiro, na minha opinião, é mostrar que acordos de cúpula beneficiam apenas aqueles que sentam-se para negociar, deixando de fora os que nem chegam conhecer o teor do que está sendo acordado. A figura do Visconde de Halifax, como deve ter sido na vida real, ansiava apenas por defender os seus interesses pessoais. Um mês na vida do experiente político Curchill que nunca acreditou, com muita razão, em Hitler que logo após apaziguar Stalin com um tratado de não agressão, para não atrapalhar suas investidas contra a Polônia, Holanda, Checoslováquia,... voltar-se-ia, logo em seguida, contra ele e invadiria a Rússia. O filme é uma aula sobre a "engenharia" na política e reafirma que a voz do povo é a voz da Razão.
Talvez as opiniões de algumas pessoas sobre o começo "entediante" deste filme, não levam em consideração que foi exatamente a falta de horizonte de um povo perdido e massacrado pela primeira guerra, suas dificuldades, a escassez total de qualquer tipo de provisão e uma promessa de um futuro melhor foi o quê motivou e emigração em massa da Europa para o "Novo Mundo". Crialese mostra muito bem o drama, que alguns consideram tédio, fundamental que movimentou milhões de pessoas para as 3 Américas.
A dramatização do personagem Ned Kelly leva em conta que a polícia muitas vezes "forja", no sentido modelar, um bandido. Um jovem inocente, incauto, a caminho do seu futuro transformar-se naquilo que o meio obriga-o ser. O filme é interessante, visualmente bonito e bem encenado.
As pessoas se conhecem por acaso, convivem, namoram, experimentam uma relação por algum tempo e passam a achar que se conhecem totalmente!!! Que triste engano. Quem sofre nesta relação sempre é a parte apaixonada, ou seja, a que se torna obsessiva. Impressionante como Ryan Gosling interpreta Dean convincentemente, chegou a me incomodar. Michelle Williams como Cindy "acompanha bem de perto", também com uma magnífica interpretação, passo a passo, a agonia de seu companheiro. Filme ótimo e mérito maior para o excelente roteiro.
O quê vem me afastando cada vez mais do cinema norte-americano é a insistente neura dele tentar transformar a realidade em ficção e não o contrário!!!! Ou seja, há uma insistente retórica voltada para a tecla "burra".
Herman Tarnower (Ben Kingsley) um "galinha" dissimulado e Jean Harris (Anette Bening) uma mulher assumidamente traída, neurótica, cuja obsessão na sua meia idade trava uma luta inútil para tentar resgatar a auto estima. A exemplo de todas outras estórias reais sobre este mesmo assunto, o resultado invariavelmente é sempre o mesmo, ninguém sai impune de uma relação insana. Anette Bening dá um show de interpretação, pena que não dá para dizer o mesmo de Ben Kingsley, o seu olhar vazio desloca o personagem Herman para fora da cena.
Se não fossem as notícias de pessoas que são mantidas por anos prisioneiras, reféns dentro de casa, às vezes pelos próprios familiares, eu diria que o filme é uma utopia. Mas a realidade mostra que não raro há inúmeras pessoas que vivem "Muito Além do Jardim".
No regime totalitário imposto por Moscou aos Estados abrigados pela "cortina de ferro", a administração pública central, rigidamente controlada, não permitia que a máquina funcionasse sem o seu "aval", nada que abalasse a sua imagem, o quê permitiu uma franca atividade corrupta de seus administradores. O filme, um tanto primitivo na sua estrutura, não deixa de mostrar até que ponto a burocracia comunista interferiu na vida das populações controladas pelo regime cuja polícia, mandatária do poder total, só visou os seus interesses pessoais. Foi uma verdeira erradicação de todos os valores morais sociais na região.
Desde a minha juventude, o meu olhar sempre esteve voltado para a paisagem da natureza, a sua perfeição, o equilíbrio e, como não poderia deixar de ser, as intervenções humanas que nela ocorreram, que ocorrem e ainda ocorrerão e que acompanho de perto nestes meus 74 anos. Lembro-me perfeitamente da inauguração do Parque do Ibirapuera em 1954, na época uma imensidão verde com seus jardins e árvores bem distribuídas e, em meio àquele deslumbrante espaço, a arquitetura do nosso genial Oscar Niemayer. Foi uma intervenção inteligente, positiva e voltada para o futuro. Pena que o exemplo desta intervenção não serviu absolutamente para o desenvolvimento da nossa cidade que passou a crescer desordenadamente agravando profundamente a nossa qualidade de vida. Talvez a violência urbana tenha sido a pior consequência deste abandono. "Columbus" é um poema lírico, silencioso, adornado pela luz e brisa dos seus espaços naturais onde uma arquitetura suficientemente fria, geométrica perfeita, foi dimensionada para contrabalançar ou compensar o calor da beleza local. Filme lindo.
Cada intérprete encena não só uma época da vida de Bob Dylan mas, principalmente, uma das diversas fase da sua complexa psique criativa. O mais interessante é que fica impossível estabelecer qualquer conexão entre elas. Todd Haynes optou por atores totalmente distintos exatamente para tentar revelar o irrevelável Bob Dylan.
Me Chame Pelo Seu Nome
4.1 2,6K Assista AgoraO filme é uma linda canção de amor, tesão e sexo, sem as palavras crítica, repressão e preconceito .O magnífico monólogo do pai é o coroamento desta obra prima.
O Cozinheiro, o Ladrão, sua Mulher e o Amante
4.1 155O cinema oferece uma imensidão de recursos técnicos que não pode permitir-se ser confinado numa produção restrita a apenas um espaço. Peter Greenaway com este ótimo script deveria restringin-lo a apresentá-lo apenas num palco de teatro, o seu sucesso seria estrondoso. O espectador, certamente nesta estória, vibraria com tanto coisa voando pela platéia.
O Sacrifício do Cervo Sagrado
3.7 1,2K Assista AgoraUm dos filmes mais idiotas e burros de todos os tempos, o quê não parece ser só a minha opinião. O roteiro tenta referir-se à expiação de Steven baseada em algumas passagens bíblicas como a "imolação de Isaac por seu pai Abraham" e "olho por olho, dente por dente" e não consegue criar nada. Filme nota zero.
O quê de fato de me surpreendeu no filme foi a sua sonorização, acho até que o filme foi feito para a sua F A N TÁ S T I C A trilha sonora não original e não o contrário como de "costume". Acredito que até levaria o Oscar na categoria, se ela existir. Ela abre com o "Stabat Mater" de Schubert, seguido pela perturbadora música contemporânea da maravilhosa russa Sofia Gubaidolina, hoje aos seus 86 anos, por Bach, Ligeti. etc.
Música nota 1000
O Grande Golpe
4.1 236 Assista AgoraKubrick tem uma filmografia fantástica, sem esquecer que dentro dela há também filmes bem ruins, p.ex., "Lolita" de 1962 , escrito em 1955 por Nabokov. Este, talvez deslumbrado pelas luzes de Hollywood, aceitou passivamente a deformação do seu livro transformado em filme por Kubrick, que fez uma leitura totalmente equivocada, na época, do polêmico tema original.
The Killing é dos tempos românticos em que o crime não compensava. Na época os excelentes roteiros que abordavam bandidagem só se completavam num P&B total que se harmonizava perfeitamente como ambiente das estórias.
Ótimo clássico.
O Auto da Compadecida
4.3 2,3K Assista AgoraSe o filme fosse legendado eu teria aproveitado-o muito mais.
O Aviador
3.7 735 Assista AgoraScorsese poderia ter economizado pelo menos 1 hora na rolagem deste filme que poderia ter sido um dos grandes de todos os tempos. Mas Di Caprio na fase jovem de Howard Hughes e C. Blanchet não me convenceram.
Para mim o filme começa de fato após o desastre aéreo onde roteiro é totalmente desviado da "ação" e direcionado para o cenário dos interesses empresariais, das denúncias pessoais, das "hipócritas" influências no jogo político com diálogos segredados como os de "alcova", onde os interesses econômicos afloram sem a sua devida ética, num cenário dinâmico magistralmente dirigido.
Di Caprio como Hughes na maturidade e neurose plena, aí sim, ele está excelente.
Artista do Desastre
3.8 555 Assista AgoraUma preparação um pouco longa e cansativa mas sem dúvida um caminho inteligentíssimo para conduzir-nos ao "ridículo". Uma vez concebida, a ideia ganha forma e James Franco realiza um excelente filme, materializando "o artista do desastre". A partir de seu início levou algum tempo para "cair a ficha" e entender tratar-se de um verdadeiro "coult" bem própria da visão norte-americana.
O Homem Que Não Vendeu Sua Alma
3.9 97 Assista AgoraO filme é uma obra prima com seus diálogos de uma inteligência rara. O pragmatismo de Thomas More se evidenciava pela lógica de um erudito advogado, cuja intelectualidade em momento algum se misturava à sua religiosidade.Tirei uma importante lição deste fantástico roteiro, onde o "eloquente silêncio" de Thomas é o centro da grande discussão. Spinoza em seu tratado sobre política, guardada as devidas diferenças relativas às suas épocas, demonstrou que a Monarquia, assim como a Ditadura de hoje, ou seja, a Autocracia, para ser exercida e respeitada como "centro do poder" depende da moral vigente e das habilidades políticas dos parlamentares. Thomas More perdeu a vida defendendo o seu direito de não expressar, para não evidenciar, as suas ideias baseadas na ordem religiosa contrárias às de Henrique VIII, que considerava sua coroa acima do cetro Papal. Portanto, o Chanceler como "político", acabou prestando um profundo desserviço à sua Nação que, com sua morte, prescindiu dos seus inteligentes pensamentos na esfera política, eles teriam mudado os acontecimentos que sobreviriam ao seu desparecimento.
O filme é muito mais do quê uma boa encenação ele possui um ótimo texto a ser lido, relido e muito bem apreendido para não ser esquecido.
O Banheiro do Papa
4.0 157A miséria humana encontra nas mais imprevistas oportunidades uma tentativa de solução dos seus problemas. Filme muito triste.
As Aventuras de Brigsby Bear
3.6 28 Assista AgoraO filme "me disse absolutamente nada".
Notas Sobre um Escândalo
4.0 538 Assista AgoraImpressionante como Judi Dench é versátil, fez este filme aos seus 66 anos com um vigor invejável. Cate Blanchett de quem gosto também muito, em cena, praticamente desaparece ao lado da fantástica megera. O roteiro do filme é ótimo, com um excelente começo, excitante meio e um fim onde todas as coisas, não menos efêmeras, encontram o seu lugar.
New Jack City: A Gangue Brutal
3.4 52 Assista AgoraTudo o quê aconteceu e ainda acontece em New York é uma antecipação de pelo menos 10 anos o quê vem acontecendo nas megas cidades do mundo, principalmente os relativos à extrema violência. São Paulo e Rio de Janeiro vivem hoje o descontrole e o caos social decorrentes da expansão do tráfico das drogas sem sequer olhar para trás, tomando por exemplo, o caminho que a mega cidade americana optou para solucionar este trágico problema.
Na Hora da Zona Morta
3.6 324 Assista AgoraFilme idiota com um final ridículo.
O Destino de Uma Nação
3.7 722 Assista AgoraNegar a história é negar o presente. Qualquer comentário sobre este bom filme, em momento algum, pode ser considerado um spoiler. Apenas achei um pouco exagerada a ótica de Wright sobre Churchill famoso por frases marcantes como:
"O sucesso é ir de fracasso em fracasso sem perder entusiasmo"
"A maior lição da vida é a de que, às vezes, até os tolos têm razão"
"A política é quase tão excitante como a guerra e não menos perigosa. Na guerra a pessoa só pode ser morta uma vez, mas na política diversas vezes"
"É preferível ser irresponsável e estar com a verdade do que ser responsável e estar no erro"
este último pensamento é o fundamento base deste filme.
O maior mérito do roteiro, na minha opinião, é mostrar que acordos de cúpula beneficiam apenas aqueles que sentam-se para negociar, deixando de fora os que nem chegam conhecer o teor do que está sendo acordado. A figura do Visconde de Halifax, como deve ter sido na vida real, ansiava apenas por defender os seus interesses pessoais.
Um mês na vida do experiente político Curchill que nunca acreditou, com muita razão, em Hitler que logo após apaziguar Stalin com um tratado de não agressão, para não atrapalhar suas investidas contra a Polônia, Holanda, Checoslováquia,... voltar-se-ia, logo em seguida, contra ele e invadiria a Rússia.
O filme é uma aula sobre a "engenharia" na política e reafirma que a voz do povo é a voz da Razão.
Novo Mundo
3.3 15Talvez as opiniões de algumas pessoas sobre o começo "entediante" deste filme, não levam em consideração que foi exatamente a falta de horizonte de um povo perdido e massacrado pela primeira guerra, suas dificuldades, a escassez total de qualquer tipo de provisão e uma promessa de um futuro melhor foi o quê motivou e emigração em massa da Europa para o "Novo Mundo". Crialese mostra muito bem o drama, que alguns consideram tédio, fundamental que movimentou milhões de pessoas para as 3 Américas.
Ned Kelly
3.5 104A dramatização do personagem Ned Kelly leva em conta que a polícia muitas vezes "forja", no sentido modelar, um bandido. Um jovem inocente, incauto, a caminho do seu futuro transformar-se naquilo que o meio obriga-o ser. O filme é interessante, visualmente bonito e bem encenado.
Namorados para Sempre
3.6 2,5K Assista AgoraAs pessoas se conhecem por acaso, convivem, namoram, experimentam uma relação por algum tempo e passam a achar que se conhecem totalmente!!! Que triste engano. Quem sofre nesta relação sempre é a parte apaixonada, ou seja, a que se torna obsessiva.
Impressionante como Ryan Gosling interpreta Dean convincentemente, chegou a me incomodar. Michelle Williams como Cindy "acompanha bem de perto", também com uma magnífica interpretação, passo a passo, a agonia de seu companheiro. Filme ótimo e mérito maior para o excelente roteiro.
Mais Estranho que a Ficção
3.9 604O quê vem me afastando cada vez mais do cinema norte-americano é a insistente neura dele tentar transformar a realidade em ficção e não o contrário!!!! Ou seja, há uma insistente retórica voltada para a tecla "burra".
Mrs. Harris
3.1 5Herman Tarnower (Ben Kingsley) um "galinha" dissimulado e Jean Harris (Anette Bening) uma mulher assumidamente traída, neurótica, cuja obsessão na sua meia idade trava uma luta inútil para tentar resgatar a auto estima. A exemplo de todas outras estórias reais sobre este mesmo assunto, o resultado invariavelmente é sempre o mesmo, ninguém sai impune de uma relação insana.
Anette Bening dá um show de interpretação, pena que não dá para dizer o mesmo de Ben Kingsley, o seu olhar vazio desloca o personagem Herman para fora da cena.
Muito Além do Jardim
4.1 267 Assista AgoraSe não fossem as notícias de pessoas que são mantidas por anos prisioneiras, reféns dentro de casa, às vezes pelos próprios familiares, eu diria que o filme é uma utopia. Mas a realidade mostra que não raro há inúmeras pessoas que vivem "Muito Além do Jardim".
Não é Você, Sou Eu
3.3 15Vencida a obsessão, o quê não é fácil, o indivíduo amadurece definitivamente e passa ser outra pessoa. Mais um ótimo filme argentino.
Sou um Assassino
3.7 3No regime totalitário imposto por Moscou aos Estados abrigados pela "cortina de ferro", a administração pública central, rigidamente controlada, não permitia que a máquina funcionasse sem o seu "aval", nada que abalasse a sua imagem, o quê permitiu uma franca atividade corrupta de seus administradores. O filme, um tanto primitivo na sua estrutura, não deixa de mostrar até que ponto a burocracia comunista interferiu na vida das populações controladas pelo regime cuja polícia, mandatária do poder total, só visou os seus interesses pessoais. Foi uma verdeira erradicação de todos os valores morais sociais na região.
Columbus
3.8 129Desde a minha juventude, o meu olhar sempre esteve voltado para a paisagem da natureza, a sua perfeição, o equilíbrio e, como não poderia deixar de ser, as intervenções humanas que nela ocorreram, que ocorrem e ainda ocorrerão e que acompanho de perto nestes meus 74 anos. Lembro-me perfeitamente da inauguração do Parque do Ibirapuera em 1954, na época uma imensidão verde com seus jardins e árvores bem distribuídas e, em meio àquele deslumbrante espaço, a arquitetura do nosso genial Oscar Niemayer. Foi uma intervenção inteligente, positiva e voltada para o futuro. Pena que o exemplo desta intervenção não serviu absolutamente para o desenvolvimento da nossa cidade que passou a crescer desordenadamente agravando profundamente a nossa qualidade de vida. Talvez a violência urbana tenha sido a pior consequência deste abandono.
"Columbus" é um poema lírico, silencioso, adornado pela luz e brisa dos seus espaços naturais onde uma arquitetura suficientemente fria, geométrica perfeita, foi dimensionada para contrabalançar ou compensar o calor da beleza local. Filme lindo.
Não Estou Lá
3.9 497 Assista AgoraCada intérprete encena não só uma época da vida de Bob Dylan mas, principalmente, uma das diversas fase da sua complexa psique criativa. O mais interessante é que fica impossível estabelecer qualquer conexão entre elas. Todd Haynes optou por atores totalmente distintos exatamente para tentar revelar o irrevelável Bob Dylan.