Se levarmos em conta o nível da maioria esmagadora dos filmes seqüenciados de terror, ter seu principal vilão morto no final de algum episódio não seria algo que rebaixaria (mais) o filme. Não é o caso da série Jogos Mortais. Ao final do terceiro capítulo da saga de Jigsaw e seus jogos, vimos o grande vilão da trama morrer, e durante o quarto longa presenciamos as armadilhas deixadas pelo mesmo para após sua já prevista morte.
Em 2004 o público presenciou o surgimento de uma franquia de terror que prometia ser ao mesmo tempo assustadora e paralelamente dramática ao seu modo. Não apenas as armadilhas de Jigsaw eram engenhosas e assustadoras, como tinham também um propósito básico de fazer cada uma daquelas pessoas terem mais valor por suas próprias vidas, uma vez que a do próprio ‘assassino’ se encontrava por um fio. Aliás, à época do original, até mesmo o nome ‘assassino’ era questionável, pois todos os jogos tinham uma saída que requeria um grande esforço por parte do jogador. Assim, chegamos ao sexto filme da franquia Jogos Mortais VI com um sentimento de que muito da premissa interessantíssima do primeiro longa se perdeu ao longo do tempo.
Parece que novamente a Disney farejou de longe o talento dos irmãos Kevin, Joe e Nick Jonas, que com a fama de bons moços e 100% ligados à família vem conquistando inúmeras fãs ao redor do mundo. A maioria das jovens de hoje dariam tudo para conhecer e ficar bem perto dos irmãos, que se apresentaram pela primeira vez há anos atrás no porão da casa da família.
Na prática econômica, spread é a diferença entre os juros que os bancos cobram sobre as aplicações e os juros que eles recebem dos investidores. Em um português bem claro é o lucro que as instituições bancárias alcançam nessa relação com investidores e clientes. O novo filme de Ashton Kutcher, Jogando com Prazer - Spread -, que estreia no próximo dia 25 de setembro, é uma mostra do que seria essa prática se pudéssemos mensurar o resultado de tudo que investimos em nossas relações e as intenções que colocamos nela.
Não fosse o fim trágico, ninguém se preocuparia em saber, em junho de 2009, quem foi Jean Charles de Menezes. O mineiro da cidade de Gonzaga, que tem cerca de seis mil habitantes, no interior de Minas Gerias, foi morto pela polícia de Londres, na estação de metrô Stockwell, em 2005, suspeito de terrorismo. Se ele fosse só mais um dos emigrantes daquela região, hoje não estaríamos escrevendo sobre o filme, no qual Selton Melo interpreta o personagem principal.
Enquanto os concorrentes (sim, aquela mesma) tentam inovar investindo em personagens menos triviais pra compor o elenco de suas animações, a DreamWorks continua apostando no que lhe parece mais garantido. Os bichinhos fofinhos que já permeavam Os Sem Floresta, Madagascar e Bee Movie estão de volta agora em Kung Fu Panda. Unindo o útil e rentável ao agradável, o estúdio se aproveitou do ano em que as Olimpíadas serão realizadas em Pequim (que, aos poucos, está virando Beijing até aqui no Brasil, país de língua portuguesa até o momento) e contextualizou seu mais novo filme nas paisagens chinesas. A junção inegavelmente deu certo.
Por um momento não breve, Hollywood sustentou sua indústria por meio de tramas importadas das outras artes. É lógico que este tempo não acabou, não acabará e está distante de um enfraquecimento parcial. Mas aquele período de adaptações insossas e com pouca visão transformadora, ao menos, se foi. O cinema pop parece ter cedido ao bom senso e entendido que aquilo que funciona em outras mídias não necessariamente se aproveita em tela com o mesmo valor. Tampouco os seus conceitos muitas vezes ralos e politicamente corretor dão conta daquilo que, originalmente, não lhe pertencia. Agora, sim, ele aprendeu a adaptar.
Em Hollywood, além de beleza e talento, é fundamental que se saiba fazer escolhas. Uma boa intuição, seja na seleção de papéis, roteiros ou diretores, têm sido cada vez mais determinante para o sucesso. Nicole Kidman que o diga. A atriz australiana, que brilhou em filmes como Moulin Rouge, As Horas e Dogville, têm a cada nova produção, recebido críticas mais ferrenhas. Reencarnação, A Feiticeira e mais recentemente o enfadonho Austrália, exemplificam o porquê do seu nome ter se tornado sinônimo de má sorte entre as grandes produtoras.
Vamos ver se você é capaz de adivinhar: um homem humanamente comum sofre uma modificação por obra do acaso ou devido à ciência. Seu corpo, seus hábitos e sua personalidade se adaptam a esta transformação para melhor guiar os poderes. As relações sociais mudam e aquela mulher que sempre esteve por perto se transforma numa paixão (isso se já não era um assunto mal resolvido no passado). Seu propósito agora é ajudar os outros e se esquivar daquele que, até pouco tempo, andava ao seu lado. O número de possibilidades de títulos que podem ser relacionados a esta descrição é n fatorial. Contudo, Homem de Ferro não se perde nestes atentados e propõe alguma mudança – ainda que acrescente pouco.
Partindo de uma premissa ridiculamente imbecil (um homem que fica grande e verde, o herói perfeito... – é impossível torcer para o Hulk quando ele batalha com o General Blonsky lá para o meio do filme), Edward Norton consegue ao lado de Zak Penn montar uma história boa para O Incrível Hulk. Claro que nada é perfeito e o texto tem suas escorregadas (muitas escorregadas), mas a trama consegue ser boa mesmo assim.
Misturando características de “filme B” com critérios de super-produção, Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal parece tentar se sustentar a todo momento naquilo que a aventura jamais foi: inútil. A história se perde em muitas explicações que, apesar de serem a parte mais inteligente do filme, não se relacionam com a verossimilhança de Indiana. O contexto alienígena que Spielberg tanto gosta foi o suficiente para afastar quase que por completo o quarto episódio dos demais.
Não é muito raro diretores e atores que adquiriram algum respeito no meio que participam cometerem gafes cinematográficas que ponham em dúvida sua capacidade artístico. Michael Mann definitivamente não faz parte deste grupo, mas algumas de suas escolhas colocam sob suspeita seu bom discernimento antes de optar por produzir um longa. Vide o péssimo Hancock e o insosso Miami Vice. Mas é em atitudes como a de assinar projetos como O Informante e Ali que o diretor e produtor prova seu valor. Em Inimigos Públicos, Mann confirma esta análise.
Um filme composto por uma narrativa de opostos: a velha forma de se fazer jornalismo contra a nova, os antigos ideais de política contra os atuais, a amizade versus a verdade, o respeito do casamento do amigo ou ficar com a mulher do mesmo. E tudo isso muito bem amarrado pelo joguinho manipulista de um único personagem. Esse é o longa Intrigas de Estado, que traz Russell Crowe e Ben Affleck como protagonistas, os quais realizam muito bem seus personagens.
Clint Eastwood é um dos diretores preferidos. Não lembro de nenhum filme dele que eu não tenha gostado. Fazendo comparações, prefiro Sobre meninos e lobos a Menina de Ouro, por exemplo. Mas gosto de todas as produções que ele dirigiu. Assisti seu mais recente filme, Invictus, cheia de expectativas. E ele manteve seu alto grau de popularidade comigo. Mais uma vez, Clint faz um filme sincero, sensível, com aquele jeitinho doce que ele tem para dirigir grandes histórias - e fazer delas grandes filmes.
“Pull yourself together (Controle-se)” ordena para si mesmo o policial federal e veterano da 2ª Guerra Teddy Daniels (Leonardo DiCaprio), diante do espelho em sua cabine de barco, enquanto lá fora o mar revolve no prenúncio de tempestade. Ele será o narrador nada confiável deste thriller psicológico, que mistura horror gótico (cemitério, mausoléu, farol, prisões assustadoras) com noir de mistério detetivesco (quem matou?). A sua narrativa entremeia-se de flashbacks e cenas delirantes, em tintas barrocas, de modo que o espectador é levado a desconfiar sobre o que de fato está acontecendo. Da mesma forma que a mente de Daniels/DiCaprio, o tempo convulsiona-se com furacões de alta magnitude, que fustigam a ilha-manicômio (do protagonista), sob efeitos sonoros dissonantes e furiosos.
Há diversas formas de se fazer arte. Alguns acreditam que ela pode ordenar a vida; Mondrian, por exemplo, que buscava em suas obras sempre uma estética pura. Há, no entanto, os que creem no oposto, em que a vida é desordenada dentro e fora da arte; os irmãos Coen são dois deles.
Depois de partir do mundo televisivo e adentrar finalmente no universo cinematográfico de fato, o terceiro episódio da série de longas, High School Musical 3, supera o nível dos anteriores em certos aspectos, permanece igual em outros e, sim, decresce em certos momentos.
Depois de High School Musical conquistar milhões de crianças e adolescentes através da televisão, descobriu-se uma nova porta para o sucesso com este público. Desde então, vários longas (dentre os feitos exclusivamente para a TV e os vistos no cinema) tentaram alcançar o mesmo êxito seguindo a forma e estilo previsíveis e politicamente corretos que a Disney lançou. Felizmente, aos poucos, o conteúdo fraco, plástico e bobo de High School Musical foi se esvaindo, trazendo para os musicais teens partículas mais concretas, expressando nos filmes algum desejo de sair do infantil e chegar à puberdade.
Em 2004, um talentoso diretor trouxe às telas um modelo diferente do acostumado ao padrão de herói. Um ser originado justamente do lugar para onde todos os usuários de capa vermelha e cinturões de utilidade querem mandar os inimigos. A idéia parecia controvérsa até mesmo para o criador do personagem, mas Guillermo Del Toro já estava há muito consumido pelo fogo do fanatismo. CRÍTICA: Hellboy II - O Exército Dourado
O terceiro livro da saga criada pela britânica J.K. Rowling representa, tanto na série quanto em relação ao personagem protagonista, um amadurecimento notável. É com satisfação que se constata, então, que essa evolução foi transposta para a versão cinematográfica de Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban, dirigida pelas mãos habilidosas do mexicano Alfonso Cuarón.
Poucas séries conseguem se esquivar imunes de suas próprias continuações. De fato, Harry Potter encabeça uma lista limitada. Ao contrário do esperado pela indústria, o menino continua sobrevivendo, quebrando e mantendo recordes de bilheterias de forma espetacular. A maior prova disso é Harry Potter e o Cálice de Fogo. Desta vez, enfrentar dragões, mergulhar no lago negro, desbravar labirintos ou duelar intensamente com Lord Voldemort parecem tarefas fáceis quando o assunto é lidar com as incertezas da primeira paixão às vésperas de um baile.
Raras vezes no mercado editorial um conto alcançou tanto sucesso e destaque. Mais raras ainda foram as exceções em que tais líderes de vendas conseguiram se transportar para as telas do cinema mantendo o mesmo padrão de consumo entre o público e o teor qualitativo da produção. Se restringirmos mais este grupo aos que escreveram seus títulos na lista dos mais bem sucedidos filmes da história e geraram uma onda que desencadeou em produções do mesmo gênero para estabelecer uma competição em que o vencedor sempre foi aquele que chegou primeiro, então só temos um objeto a ser citado: Harry Potter.
Escrito sob constantes pressões contratuais e pessoais, o quinto volume da maior conquista do mercado editorial precisou vencer obstáculos quase que implacáveis para vir ao mundo. Sendo este o primeiro livro inédito após o lançamento do primeiro filme de uma promissora série cinematográfica, a cobrança era evidente e o receio, perverso.
Considerando o grande contigente de produções que ganham continuações que falham com a postura de seus antecessores, o mesmo poderia ser esperado por Harry Potter e a Câmara Secreta. Entretanto, o ocorrido foi o inverso, mas o desapontamento de alguns espectadores mais lúcidos foi imutável.
Jogos Mortais 5
3.2 509 Assista AgoraSe levarmos em conta o nível da maioria esmagadora dos filmes seqüenciados de terror, ter seu principal vilão morto no final de algum episódio não seria algo que rebaixaria (mais) o filme. Não é o caso da série Jogos Mortais. Ao final do terceiro capítulo da saga de Jigsaw e seus jogos, vimos o grande vilão da trama morrer, e durante o quarto longa presenciamos as armadilhas deixadas pelo mesmo para após sua já prevista morte.
Jogos Mortais 6
3.3 771 Assista AgoraEm 2004 o público presenciou o surgimento de uma franquia de terror que prometia ser ao mesmo tempo assustadora e paralelamente dramática ao seu modo. Não apenas as armadilhas de Jigsaw eram engenhosas e assustadoras, como tinham também um propósito básico de fazer cada uma daquelas pessoas terem mais valor por suas próprias vidas, uma vez que a do próprio ‘assassino’ se encontrava por um fio. Aliás, à época do original, até mesmo o nome ‘assassino’ era questionável, pois todos os jogos tinham uma saída que requeria um grande esforço por parte do jogador. Assim, chegamos ao sexto filme da franquia Jogos Mortais VI com um sentimento de que muito da premissa interessantíssima do primeiro longa se perdeu ao longo do tempo.
Jonas Brothers 3D: O Show
3.5 59 Assista AgoraParece que novamente a Disney farejou de longe o talento dos irmãos Kevin, Joe e Nick Jonas, que com a fama de bons moços e 100% ligados à família vem conquistando inúmeras fãs ao redor do mundo. A maioria das jovens de hoje dariam tudo para conhecer e ficar bem perto dos irmãos, que se apresentaram pela primeira vez há anos atrás no porão da casa da família.
Jogando com Prazer
2.6 634 Assista AgoraNa prática econômica, spread é a diferença entre os juros que os bancos cobram sobre as aplicações e os juros que eles recebem dos investidores. Em um português bem claro é o lucro que as instituições bancárias alcançam nessa relação com investidores e clientes. O novo filme de Ashton Kutcher, Jogando com Prazer - Spread -, que estreia no próximo dia 25 de setembro, é uma mostra do que seria essa prática se pudéssemos mensurar o resultado de tudo que investimos em nossas relações e as intenções que colocamos nela.
Jean Charles
3.0 427 Assista AgoraNão fosse o fim trágico, ninguém se preocuparia em saber, em junho de 2009, quem foi Jean Charles de Menezes. O mineiro da cidade de Gonzaga, que tem cerca de seis mil habitantes, no interior de Minas Gerias, foi morto pela polícia de Londres, na estação de metrô Stockwell, em 2005, suspeito de terrorismo. Se ele fosse só mais um dos emigrantes daquela região, hoje não estaríamos escrevendo sobre o filme, no qual Selton Melo interpreta o personagem principal.
Kung Fu Panda
3.5 804 Assista AgoraEnquanto os concorrentes (sim, aquela mesma) tentam inovar investindo em personagens menos triviais pra compor o elenco de suas animações, a DreamWorks continua apostando no que lhe parece mais garantido. Os bichinhos fofinhos que já permeavam Os Sem Floresta, Madagascar e Bee Movie estão de volta agora em Kung Fu Panda. Unindo o útil e rentável ao agradável, o estúdio se aproveitou do ano em que as Olimpíadas serão realizadas em Pequim (que, aos poucos, está virando Beijing até aqui no Brasil, país de língua portuguesa até o momento) e contextualizou seu mais novo filme nas paisagens chinesas. A junção inegavelmente deu certo.
Kick-Ass: Quebrando Tudo
3.9 2,8K Assista AgoraPor um momento não breve, Hollywood sustentou sua indústria por meio de tramas importadas das outras artes. É lógico que este tempo não acabou, não acabará e está distante de um enfraquecimento parcial. Mas aquele período de adaptações insossas e com pouca visão transformadora, ao menos, se foi. O cinema pop parece ter cedido ao bom senso e entendido que aquilo que funciona em outras mídias não necessariamente se aproveita em tela com o mesmo valor. Tampouco os seus conceitos muitas vezes ralos e politicamente corretor dão conta daquilo que, originalmente, não lhe pertencia. Agora, sim, ele aprendeu a adaptar.
Invasores
3.1 393 Assista AgoraEm Hollywood, além de beleza e talento, é fundamental que se saiba fazer escolhas. Uma boa intuição, seja na seleção de papéis, roteiros ou diretores, têm sido cada vez mais determinante para o sucesso. Nicole Kidman que o diga. A atriz australiana, que brilhou em filmes como Moulin Rouge, As Horas e Dogville, têm a cada nova produção, recebido críticas mais ferrenhas. Reencarnação, A Feiticeira e mais recentemente o enfadonho Austrália, exemplificam o porquê do seu nome ter se tornado sinônimo de má sorte entre as grandes produtoras.
Homem de Ferro
3.9 1,5K Assista AgoraVamos ver se você é capaz de adivinhar: um homem humanamente comum sofre uma modificação por obra do acaso ou devido à ciência. Seu corpo, seus hábitos e sua personalidade se adaptam a esta transformação para melhor guiar os poderes. As relações sociais mudam e aquela mulher que sempre esteve por perto se transforma numa paixão (isso se já não era um assunto mal resolvido no passado). Seu propósito agora é ajudar os outros e se esquivar daquele que, até pouco tempo, andava ao seu lado. O número de possibilidades de títulos que podem ser relacionados a esta descrição é n fatorial. Contudo, Homem de Ferro não se perde nestes atentados e propõe alguma mudança – ainda que acrescente pouco.
O Incrível Hulk
3.1 881 Assista AgoraPartindo de uma premissa ridiculamente imbecil (um homem que fica grande e verde, o herói perfeito... – é impossível torcer para o Hulk quando ele batalha com o General Blonsky lá para o meio do filme), Edward Norton consegue ao lado de Zak Penn montar uma história boa para O Incrível Hulk. Claro que nada é perfeito e o texto tem suas escorregadas (muitas escorregadas), mas a trama consegue ser boa mesmo assim.
Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal
3.2 614 Assista AgoraMisturando características de “filme B” com critérios de super-produção, Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal parece tentar se sustentar a todo momento naquilo que a aventura jamais foi: inútil. A história se perde em muitas explicações que, apesar de serem a parte mais inteligente do filme, não se relacionam com a verossimilhança de Indiana. O contexto alienígena que Spielberg tanto gosta foi o suficiente para afastar quase que por completo o quarto episódio dos demais.
Inimigos Públicos
3.6 1,1K Assista AgoraNão é muito raro diretores e atores que adquiriram algum respeito no meio que participam cometerem gafes cinematográficas que ponham em dúvida sua capacidade artístico. Michael Mann definitivamente não faz parte deste grupo, mas algumas de suas escolhas colocam sob suspeita seu bom discernimento antes de optar por produzir um longa. Vide o péssimo Hancock e o insosso Miami Vice. Mas é em atitudes como a de assinar projetos como O Informante e Ali que o diretor e produtor prova seu valor. Em Inimigos Públicos, Mann confirma esta análise.
Intrigas de Estado
3.6 282 Assista AgoraUm filme composto por uma narrativa de opostos: a velha forma de se fazer jornalismo contra a nova, os antigos ideais de política contra os atuais, a amizade versus a verdade, o respeito do casamento do amigo ou ficar com a mulher do mesmo. E tudo isso muito bem amarrado pelo joguinho manipulista de um único personagem. Esse é o longa Intrigas de Estado, que traz Russell Crowe e Ben Affleck como protagonistas, os quais realizam muito bem seus personagens.
Invictus
3.8 805 Assista AgoraClint Eastwood é um dos diretores preferidos. Não lembro de nenhum filme dele que eu não tenha gostado. Fazendo comparações, prefiro Sobre meninos e lobos a Menina de Ouro, por exemplo. Mas gosto de todas as produções que ele dirigiu. Assisti seu mais recente filme, Invictus, cheia de expectativas. E ele manteve seu alto grau de popularidade comigo. Mais uma vez, Clint faz um filme sincero, sensível, com aquele jeitinho doce que ele tem para dirigir grandes histórias - e fazer delas grandes filmes.
Ilha do Medo
4.2 4,0K Assista Agora“Pull yourself together (Controle-se)” ordena para si mesmo o policial federal e veterano da 2ª Guerra Teddy Daniels (Leonardo DiCaprio), diante do espelho em sua cabine de barco, enquanto lá fora o mar revolve no prenúncio de tempestade. Ele será o narrador nada confiável deste thriller psicológico, que mistura horror gótico (cemitério, mausoléu, farol, prisões assustadoras) com noir de mistério detetivesco (quem matou?). A sua narrativa entremeia-se de flashbacks e cenas delirantes, em tintas barrocas, de modo que o espectador é levado a desconfiar sobre o que de fato está acontecendo. Da mesma forma que a mente de Daniels/DiCaprio, o tempo convulsiona-se com furacões de alta magnitude, que fustigam a ilha-manicômio (do protagonista), sob efeitos sonoros dissonantes e furiosos.
Um Homem Sério
3.5 574 Assista AgoraHá diversas formas de se fazer arte. Alguns acreditam que ela pode ordenar a vida; Mondrian, por exemplo, que buscava em suas obras sempre uma estética pura. Há, no entanto, os que creem no oposto, em que a vida é desordenada dentro e fora da arte; os irmãos Coen são dois deles.
High School Musical 3: Ano da Formatura
3.0 427 Assista AgoraDepois de partir do mundo televisivo e adentrar finalmente no universo cinematográfico de fato, o terceiro episódio da série de longas, High School Musical 3, supera o nível dos anteriores em certos aspectos, permanece igual em outros e, sim, decresce em certos momentos.
No Caminho do Sucesso
2.9 366 Assista AgoraDepois de High School Musical conquistar milhões de crianças e adolescentes através da televisão, descobriu-se uma nova porta para o sucesso com este público. Desde então, vários longas (dentre os feitos exclusivamente para a TV e os vistos no cinema) tentaram alcançar o mesmo êxito seguindo a forma e estilo previsíveis e politicamente corretos que a Disney lançou. Felizmente, aos poucos, o conteúdo fraco, plástico e bobo de High School Musical foi se esvaindo, trazendo para os musicais teens partículas mais concretas, expressando nos filmes algum desejo de sair do infantil e chegar à puberdade.
Hellboy II: O Exército Dourado
3.4 421 Assista AgoraEm 2004, um talentoso diretor trouxe às telas um modelo diferente do acostumado ao padrão de herói. Um ser originado justamente do lugar para onde todos os usuários de capa vermelha e cinturões de utilidade querem mandar os inimigos. A idéia parecia controvérsa até mesmo para o criador do personagem, mas Guillermo Del Toro já estava há muito consumido pelo fogo do fanatismo. CRÍTICA: Hellboy II - O Exército Dourado
Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban
4.2 1,6K Assista AgoraO terceiro livro da saga criada pela britânica J.K. Rowling representa, tanto na série quanto em relação ao personagem protagonista, um amadurecimento notável. É com satisfação que se constata, então, que essa evolução foi transposta para a versão cinematográfica de Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban, dirigida pelas mãos habilidosas do mexicano Alfonso Cuarón.
Harry Potter e o Cálice de Fogo
4.1 1,2K Assista AgoraPoucas séries conseguem se esquivar imunes de suas próprias continuações. De fato, Harry Potter encabeça uma lista limitada. Ao contrário do esperado pela indústria, o menino continua sobrevivendo, quebrando e mantendo recordes de bilheterias de forma espetacular. A maior prova disso é Harry Potter e o Cálice de Fogo. Desta vez, enfrentar dragões, mergulhar no lago negro, desbravar labirintos ou duelar intensamente com Lord Voldemort parecem tarefas fáceis quando o assunto é lidar com as incertezas da primeira paixão às vésperas de um baile.
Harry Potter e a Pedra Filosofal
4.1 1,7K Assista AgoraRaras vezes no mercado editorial um conto alcançou tanto sucesso e destaque. Mais raras ainda foram as exceções em que tais líderes de vendas conseguiram se transportar para as telas do cinema mantendo o mesmo padrão de consumo entre o público e o teor qualitativo da produção. Se restringirmos mais este grupo aos que escreveram seus títulos na lista dos mais bem sucedidos filmes da história e geraram uma onda que desencadeou em produções do mesmo gênero para estabelecer uma competição em que o vencedor sempre foi aquele que chegou primeiro, então só temos um objeto a ser citado: Harry Potter.
Harry Potter e a Ordem da Fênix
4.0 1,1K Assista AgoraEscrito sob constantes pressões contratuais e pessoais, o quinto volume da maior conquista do mercado editorial precisou vencer obstáculos quase que implacáveis para vir ao mundo. Sendo este o primeiro livro inédito após o lançamento do primeiro filme de uma promissora série cinematográfica, a cobrança era evidente e o receio, perverso.
Harry Potter e a Câmara Secreta
4.1 1,2K Assista AgoraConsiderando o grande contigente de produções que ganham continuações que falham com a postura de seus antecessores, o mesmo poderia ser esperado por Harry Potter e a Câmara Secreta. Entretanto, o ocorrido foi o inverso, mas o desapontamento de alguns espectadores mais lúcidos foi imutável.