É difícil de se prever um sucesso, ainda mais quando sua idéia original parte de um lugar comum. Foi o caso da série literária Crepúsculo, escrita pela autora americana Stephenie Meyer, cujo sustentáculo imaginativo é construído em torno de vampiros. Combinando uma melosa história de amor adolescente proibido, o imaginário mítico das criaturas da noite e uma narrativa em primeira pessoa que lembra um diário, os livros se tornaram um sucesso mundial, desbancando outros best-sellers juvenis, como Harry Potter. Mas nada disso é sinônimo de uma boa adaptação cinematográfica.
Provavelmente um filme cujo diretor que até o momento só tenha realizado produções que se provaram fracassos de bilheteria e verdadeiros parques de diversão para a crítica despencará pela mesma montanha-russa. Apesar de vez ou outra surgir algum espetáculo que se mostre superior ao esperado das mãos destes profissionais, Corrida Mortal (Death Race – EUA – 2008 – Universal) vem para reafirmar o pensamento anterior e não passar do relativo quanto as suas qualidades.
Essa é uma boa frase pra definir Coraline e o Mundo Secreto, novo longa de Henry Selick (O Estranho Mundo de Jack, 1993), que estréia na próxima sexta, dia 13 de Fevereiro. Coraline é uma esperta e entediada menina de 11 anos que acaba de se mudar com seus pais para uma casa nova, no Oregon, chamada de “palácio rosa”. Eles trabalham demais e não lhe dão a atenção que ela deseja, e devido ao tédio, ela passa a acreditar que a vida poderia ser muito melhor e muito mais divertida. Seus desejos parecem se realizar quando ela encontra uma portinha secreta para um mundo mágico, com uma nova casa, novos vizinhos e novos pais que fazem tudo o que Coraline quer. Porém, no auge da felicidade, a menina descobre que nem tudo que reluz é ouro e que o suposto palácio rosa do outro mundo poderia ser, na verdade, um castelo dos horrores.
O primeiro longa do estúdio Framestore chega sem muito barulho aos cinemas brasileiros nesta sexta, dia 16. O Corajoso Ratinho Despereaux é, para a maioria, a oportunidade de conferir mais uma história sobre ratos, assim como foi Stuart Little ou Ratatouille. Para outros, trata-se da estréia da atriz Emma Watson, a Hermione de Harry Potter, como dubladora. Na realidade, o filme é uma adaptação da obra de Kate DiCamillo, The Tale of Despereaux.
Com Corações em Conflito, um dos filmes mais esperados da Mostra de SP, o sueco Lukas Moodysson trabalha com dois astros renomados nos papéis principais, Gael García Bernal e Michelle Williams. Apesar dos bons atores, e de um argumento interessante, o filme não deslancha.
Vamos a história: Leo e Ellen vivem em Nova York com a filha de oito anos, Jackie. Ele é um nerd que fez fortuna criando jogos de computador, e ela é uma médica que vive a estressante rotina de trabalhar em um pronto-socorro.
À primeira vista, Coração Louco (Crazy Heart) pode parecer ser apenas um veiculo para Jeff Bridges brilhar novamente. O ator é mais que favorito a levar a estatueta de melhor ator no Oscar deste domingo, fazendo justiça não só a esse trabalho como a sua ótima carreira, visto que já tinha sido indicado outras quatro vezes para receber o prêmio. O ator é considerado pelos sites de apostas, junto com o filme A Fita Branca (em Melhor Filme Estrangeiro), como uma das duas barbadas do Oscar. E dificilmente deve perder essa disputa, já que todo mundo sabe que a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood costuma não premiar apenas uma atuação individual, e sim fazer justiça a carreiras vitoriosas.
Dá pra contar nos dedos o número de filmes sérios e bons com a participação de Brendan Fraser. Protagonista de filmes que pecam pela artificialidade de seus roteiros, o ator, mesmo que tente, raramente consegue ultrapassar a barreira do ridículo imposta pelos papéis que interpreta. Não é diferente em seu novo filme, Coração de Tinta.
A modernidade gerou uma semi-dependência humana pela tecnologia. Economia de tempo e abundância de comodidade são as engrenagens que inventam e obsoletam as formas de praticidade que visam o conforto. Cada vez mais preocupados em substituir o homem pela máquina, os avanços tecnológicos se integram e visam obter uma tamanha complexidade que os hábitos de qualquer pessoa comum passam a ser coordenados em função de chips e circuitos. Mas quando este sistema tão completo vira uma arma letal contra os mesmos cidadãos comuns que o projetaram, a ameaça virtual promove danos reais.
Filmes com a temática alienígena nem sempre são bem vistos pela critica e pelo público, mas o diretor Olatunde Osunsanmi consegue com essa produção mostrar uma história interessante e que prende o público, intercalando “realidade” com ficção. Logo que o filme começa vemos a atriz Milla Jovovich se apresentando como a escolhida para viver a doutora Abigail na reconstrução da história para os cinemas. Já em momentos oportunos, o próprio diretor surge entrevistando a psiquiatra na Universidade Chapman.
Já faz tempo que animação deixou de ser sinônimo de “coisa para criança”. E esse é o grande trunfo e o grande problema de Como Treinar o Seu Dragão. A animação é muito bonita, com uma história que aposta na ação e nas aventuras e, fato consumado, deve agradar às crianças em cheio; mas não tenho dúvidas de que teria sido um lançamento muito mais promissor se fosse lançado há 10 anos.
Coco Chanel & Igor Stravinsky, dirigido pelo holandês Jan Kounen, e estrelado por Anna Mouglalis e Mads Mikkelsen nos papéis-título, é baseado em romance de Chris Greenhalgh que mistura fato e ficção.
O filme abre com a infame estreia de O Rito da Primavera em Paris, 1913, quando a trilha musical de Stravinsky e a coreografia experimental de Vaslav Nijinsky foram recebidos com vaias e gritos, quase um tumulto generalizado.
Depois de Halle Barre, Cuba Gooding Jr., Nicole Kidman e tantos outros, a maldição do Oscar, parece, definitivamente, ter recaído sobre Renée Zellweger. Premiada pela Academia em 2004 pelo seu desempenho no épico Cold Mountain (após duas indicações consecutivas e mais dignas da estatueta, convenhamos), a atriz texana, desde então, se viu fadada à comédias românticas de pouca expressividade e não conseguiu emplacar nenhum grande sucesso, por assim dizer. E a julgar por Caso 39, thriller de suspense que estréia esse final de semana no Brasil, Renée não tem mesmo feito escolhas muito felizes.
O ser humano possui muita naturalidade para gerar conflitos. Curiosamente, a facilidade é maior com pessoas próximas. Alimentada por um problema exposto amplamente, Kym, personagem de Anne Hathaway em O Casamento de Rachel, traça uma linha que separa os valores reais e forjados do círculo familiar, visível, para apontar a sua real função.
Tido como o mais popular filme americano de todos os tempos, a obra-prima do diretor Michael Curtiz, clássica em todas as atribuições da palavra, ditou tendências nas décadas seguintes ao seu lançamento e ainda hoje, em razão da universalidade inerente do gênero, se mostra um tanto oportuna. Afinal, é um tanto quanto difícil imaginar Hollywood sem os desencontros de um adorável par romântico.
Há um tipo de filme cuja importância não cai sobre aspectos criativos, como história, roteiro, construção de personagens ou contextos críveis. A série Carga Explosiva, apesar de fazer parte do obscuro grupo pré-citado, não era essencialmente composta de longas ruins. Muito embora possuíssem uma base recheada de clichês, as cenas de ação e lutas se mostravam eficientes e bem montadas o suficiente para ‘tapar’ os buracos desse queijo suíço cinematográfico. Mas na nova missão do transportador Frank Martin, o quase inevitável aconteceu.
Nunca um genêro cinematográfico ficou tão evidente. Tampouco de maneira tão agressiva. Desde 2001, grande parte dos estúdios hollywoodianos se acotovelam e buscam um espaço, mesmo que mínimo, para se projetarem nos cinemas em forma de fantasia. Quando os primeiros episódios da série Harry Potter e o Senhor dos Anéis entraram em circuito mundial com diferença de apenas 2 meses, a maioria massiva da crítica e dos próprios espectadores acreditavam que este era um segmento que não iria se firmar por muito tempo. Ledo engano. De lá para cá houve uma avalanche de produções do estilo em questão, todas adaptadas de obras literárias de grande valor. De fato, nenhuma conseguiu criar o impacto absurdo que se estende até hoje por Harry Potter, nem abocanhar tantos prêmios como O Senhor dos Anéis. A partida da corrida do ouro foi anunciada. Disney, Fox, DreamWorks, Paramount, todas tentaram alcançar um mínimo da parcela do público que a Warner Bros. possuia, mas o fracasso foi evidente. Se As Crônicas de Nárnia conseguiu arrecadar mais de 700 milhões pelo mundo em bilheterias e barganhar uma continuação para 2008 (devido ao brilhantismo que a Walt Disney detém ao cuidar bem de seus produtos), Eragon, Desventuras em Série, Ponte para Terabítia e Mimzy desampontaram na geladeira.
Voltado exclusivamente para o público infantil e para os admiradores de longas de fantasia, A Bruxinha e o Dragão pega carona nos sucessos de Harry Potter e Sabrina, a Bruxa Adolescente e traz para as telonas a história de uma bruxinha chamada Lilli e um dragão feito totalmente em computação gráfica, animação 3D.
É indiscutível. Comédias não são levadas a sério. Seriedade, aliás, nem é o propósito delas. Mas algumas possuem o bom senso suficiente – e a sorte – para serem bem consideradas. Este tipo de reconhecimento Sasha Baron Cohen já experimentou há três anos com o inquietante Borat. Indicado ao Oscar de Melhor Roteiro Original, o longa caiu no gosto do público e da crítica por satirizar os alicerces da cultura norte-americana partindo de um personagem vindo do foco de amplas divergências políticas. Aproveitando ou não de um assunto que, apesar de saturado, ainda constava em pauta nos EUA e no mundo, Borat funcionou.
A segunda adaptação da comédia de costumes anteriormente levada aos cinemas por Alfred Hitchcock na década de 20 traz uma versão mais confortável da peça do dramaturgo Noel Coward. Comandando pelo diretor Stephen Elliot (Priscila – A Rainha do Deserto), que normalmente opta pelo estranho e obscuro, Easy Virtue deslumbra com a presença de Jessica Biel e as pinceladas da experiência de Colin Firth.
É desnecessário tentar explicar o fato mais que evidente que a nova animação da Disney não tem a pretensão de ser um fenômeno. O principal produto do estúdio, que já está em disputa com outros filmes por reconhecimento e prêmios, é Wall-E. O resto, literalmente, é lucro. Porém, isso faz de Bolt: Supercão um lançamento desprezível? Eu diria, sem medo de errar, que não.
É uma verdade absoluta que a alegria de muitos críticos é um filme ruim, cheio de defeitos que podem ser listados e comentados com humor ou desprezo, gerando o riso em alguns leitores e diversão dos mesmos. Só que melhor ainda é se deparar com uma obra em escala máxima, que invalide qualquer sessão de qualquer filme que esteja sendo exibido no mesmo cinema. Surpresa ou não, Batman – O Cavaleiro das Trevas impressiona por apresentar uma proposta de herói que contrasta com o visto atualmente no cinema, assim como o herói moderno faz com o clássico, na literatura.
“Você sente repulsa pelos ratos, mas eles não te fizeram nada. Você pode dizer que eles nos deram a peste bubônica, mas isso foi há muito tempo. Você sente repulsa por eles, e não sabe porquê. De uma maneira geral, eles são inofensivos.” A frase – transcrita aqui de forma não literal – é do coronel alemão Hans Landa (Christoph Waltz) tentando explicar o porquê da perseguição alemã aos judeus, durante a Segunda Guerra Mundial. Ela é dita no início do filme Bastardos Inglórios, novo longa de Quentin Tarantino, que tem premiere nacional no dia 9 de outubro e arrecadou em seu primeiro dia de exibição nos EUA em torno de U$$ 14 milhões, tornando-se a melhor estreia da carreira do diretor.
Há 12 anos atrás, era lançado o longa Titanic, dirigido e escrito pelo diretor James Cameron. Assim como seus filmes anteriores, Exterminador do Futuro original e a sequência, True Lies e a continuação de Alien, o romance a bordo do transatlântico foi um grande avanço no que diz respeito à tecnologia de efeitos visuais da sétima arte. Uma réplica em menor escala foi criada, por exemplo, para cenas que filmavam o navio por inteiro ou que se passavam em algumas partes específicas no exterior do mesmo. Outras réplicas foram feitas para as cenas do naufrágio onde, ao fim, foram adicionadas digitalmente água, fumaça e as pessoas que morriam durante a tragédia. Entretanto, mesmo diante da magnitude de seu último filme, Cameron conseguiu, em termos de efeitos visuais, superar a si mesmo na megaprodução Avatar.
Ao longo de sua modesta carreira, Baz Luhrmann acabou sendo reconhecido por suas reinvenções. Aconteceu quando o diretor inovou ao trazer Montéquios e Capuletos como gangues rivais em uma Los Angeles moderna, em Romeu + Julieta e quando, no auge de sua criatividade, Luhrmann trouxe às telas o aclamado, psicodélico e inspirado Moulin Rouge, um musical inspirado na boêmia francesa de fins século XIX. Ainda que não possa ser chamada de recriação, o novo longa do diretor, Austrália, soa como uma homenagem a um gênero que, décadas atrás, era adorado: os romances épicos. Mas a impressão final, entretanto, não condiz com a realidade do filme.
Crepúsculo
2.5 4,1K Assista AgoraÉ difícil de se prever um sucesso, ainda mais quando sua idéia original parte de um lugar comum. Foi o caso da série literária Crepúsculo, escrita pela autora americana Stephenie Meyer, cujo sustentáculo imaginativo é construído em torno de vampiros. Combinando uma melosa história de amor adolescente proibido, o imaginário mítico das criaturas da noite e uma narrativa em primeira pessoa que lembra um diário, os livros se tornaram um sucesso mundial, desbancando outros best-sellers juvenis, como Harry Potter. Mas nada disso é sinônimo de uma boa adaptação cinematográfica.
Corrida Mortal
3.3 411 Assista AgoraProvavelmente um filme cujo diretor que até o momento só tenha realizado produções que se provaram fracassos de bilheteria e verdadeiros parques de diversão para a crítica despencará pela mesma montanha-russa. Apesar de vez ou outra surgir algum espetáculo que se mostre superior ao esperado das mãos destes profissionais, Corrida Mortal (Death Race – EUA – 2008 – Universal) vem para reafirmar o pensamento anterior e não passar do relativo quanto as suas qualidades.
Coraline e o Mundo Secreto
4.1 1,9K Assista AgoraEssa é uma boa frase pra definir Coraline e o Mundo Secreto, novo longa de Henry Selick (O Estranho Mundo de Jack, 1993), que estréia na próxima sexta, dia 13 de Fevereiro. Coraline é uma esperta e entediada menina de 11 anos que acaba de se mudar com seus pais para uma casa nova, no Oregon, chamada de “palácio rosa”. Eles trabalham demais e não lhe dão a atenção que ela deseja, e devido ao tédio, ela passa a acreditar que a vida poderia ser muito melhor e muito mais divertida. Seus desejos parecem se realizar quando ela encontra uma portinha secreta para um mundo mágico, com uma nova casa, novos vizinhos e novos pais que fazem tudo o que Coraline quer. Porém, no auge da felicidade, a menina descobre que nem tudo que reluz é ouro e que o suposto palácio rosa do outro mundo poderia ser, na verdade, um castelo dos horrores.
O Corajoso Ratinho Despereaux
3.1 138 Assista AgoraO primeiro longa do estúdio Framestore chega sem muito barulho aos cinemas brasileiros nesta sexta, dia 16. O Corajoso Ratinho Despereaux é, para a maioria, a oportunidade de conferir mais uma história sobre ratos, assim como foi Stuart Little ou Ratatouille. Para outros, trata-se da estréia da atriz Emma Watson, a Hermione de Harry Potter, como dubladora. Na realidade, o filme é uma adaptação da obra de Kate DiCamillo, The Tale of Despereaux.
Corações em Conflito
3.3 169 Assista AgoraCom Corações em Conflito, um dos filmes mais esperados da Mostra de SP, o sueco Lukas Moodysson trabalha com dois astros renomados nos papéis principais, Gael García Bernal e Michelle Williams. Apesar dos bons atores, e de um argumento interessante, o filme não deslancha.
Vamos a história: Leo e Ellen vivem em Nova York com a filha de oito anos, Jackie. Ele é um nerd que fez fortuna criando jogos de computador, e ela é uma médica que vive a estressante rotina de trabalhar em um pronto-socorro.
Coração Louco
3.7 544 Assista AgoraÀ primeira vista, Coração Louco (Crazy Heart) pode parecer ser apenas um veiculo para Jeff Bridges brilhar novamente. O ator é mais que favorito a levar a estatueta de melhor ator no Oscar deste domingo, fazendo justiça não só a esse trabalho como a sua ótima carreira, visto que já tinha sido indicado outras quatro vezes para receber o prêmio. O ator é considerado pelos sites de apostas, junto com o filme A Fita Branca (em Melhor Filme Estrangeiro), como uma das duas barbadas do Oscar. E dificilmente deve perder essa disputa, já que todo mundo sabe que a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood costuma não premiar apenas uma atuação individual, e sim fazer justiça a carreiras vitoriosas.
Coração de Tinta: O Livro Mágico
3.3 547 Assista AgoraDá pra contar nos dedos o número de filmes sérios e bons com a participação de Brendan Fraser. Protagonista de filmes que pecam pela artificialidade de seus roteiros, o ator, mesmo que tente, raramente consegue ultrapassar a barreira do ridículo imposta pelos papéis que interpreta. Não é diferente em seu novo filme, Coração de Tinta.
Controle Absoluto
3.5 533 Assista AgoraA modernidade gerou uma semi-dependência humana pela tecnologia. Economia de tempo e abundância de comodidade são as engrenagens que inventam e obsoletam as formas de praticidade que visam o conforto. Cada vez mais preocupados em substituir o homem pela máquina, os avanços tecnológicos se integram e visam obter uma tamanha complexidade que os hábitos de qualquer pessoa comum passam a ser coordenados em função de chips e circuitos. Mas quando este sistema tão completo vira uma arma letal contra os mesmos cidadãos comuns que o projetaram, a ameaça virtual promove danos reais.
Contatos de 4º Grau
3.1 1,8KFilmes com a temática alienígena nem sempre são bem vistos pela critica e pelo público, mas o diretor Olatunde Osunsanmi consegue com essa produção mostrar uma história interessante e que prende o público, intercalando “realidade” com ficção. Logo que o filme começa vemos a atriz Milla Jovovich se apresentando como a escolhida para viver a doutora Abigail na reconstrução da história para os cinemas. Já em momentos oportunos, o próprio diretor surge entrevistando a psiquiatra na Universidade Chapman.
Como Treinar o seu Dragão
4.2 2,4K Assista AgoraJá faz tempo que animação deixou de ser sinônimo de “coisa para criança”. E esse é o grande trunfo e o grande problema de Como Treinar o Seu Dragão. A animação é muito bonita, com uma história que aposta na ação e nas aventuras e, fato consumado, deve agradar às crianças em cheio; mas não tenho dúvidas de que teria sido um lançamento muito mais promissor se fosse lançado há 10 anos.
Coco Chanel & Igor Stravinsky
3.6 110Coco Chanel & Igor Stravinsky, dirigido pelo holandês Jan Kounen, e estrelado por Anna Mouglalis e Mads Mikkelsen nos papéis-título, é baseado em romance de Chris Greenhalgh que mistura fato e ficção.
O filme abre com a infame estreia de O Rito da Primavera em Paris, 1913, quando a trilha musical de Stravinsky e a coreografia experimental de Vaslav Nijinsky foram recebidos com vaias e gritos, quase um tumulto generalizado.
Caso 39
3.1 1,9K Assista AgoraDepois de Halle Barre, Cuba Gooding Jr., Nicole Kidman e tantos outros, a maldição do Oscar, parece, definitivamente, ter recaído sobre Renée Zellweger. Premiada pela Academia em 2004 pelo seu desempenho no épico Cold Mountain (após duas indicações consecutivas e mais dignas da estatueta, convenhamos), a atriz texana, desde então, se viu fadada à comédias românticas de pouca expressividade e não conseguiu emplacar nenhum grande sucesso, por assim dizer. E a julgar por Caso 39, thriller de suspense que estréia esse final de semana no Brasil, Renée não tem mesmo feito escolhas muito felizes.
O Casamento de Rachel
3.3 511O ser humano possui muita naturalidade para gerar conflitos. Curiosamente, a facilidade é maior com pessoas próximas. Alimentada por um problema exposto amplamente, Kym, personagem de Anne Hathaway em O Casamento de Rachel, traça uma linha que separa os valores reais e forjados do círculo familiar, visível, para apontar a sua real função.
Casablanca
4.3 1,0K Assista AgoraTido como o mais popular filme americano de todos os tempos, a obra-prima do diretor Michael Curtiz, clássica em todas as atribuições da palavra, ditou tendências nas décadas seguintes ao seu lançamento e ainda hoje, em razão da universalidade inerente do gênero, se mostra um tanto oportuna. Afinal, é um tanto quanto difícil imaginar Hollywood sem os desencontros de um adorável par romântico.
Carga Explosiva 3
3.2 352 Assista grátisHá um tipo de filme cuja importância não cai sobre aspectos criativos, como história, roteiro, construção de personagens ou contextos críveis. A série Carga Explosiva, apesar de fazer parte do obscuro grupo pré-citado, não era essencialmente composta de longas ruins. Muito embora possuíssem uma base recheada de clichês, as cenas de ação e lutas se mostravam eficientes e bem montadas o suficiente para ‘tapar’ os buracos desse queijo suíço cinematográfico. Mas na nova missão do transportador Frank Martin, o quase inevitável aconteceu.
A Bússola de Ouro
3.1 1,0K Assista AgoraNunca um genêro cinematográfico ficou tão evidente. Tampouco de maneira tão agressiva. Desde 2001, grande parte dos estúdios hollywoodianos se acotovelam e buscam um espaço, mesmo que mínimo, para se projetarem nos cinemas em forma de fantasia. Quando os primeiros episódios da série Harry Potter e o Senhor dos Anéis entraram em circuito mundial com diferença de apenas 2 meses, a maioria massiva da crítica e dos próprios espectadores acreditavam que este era um segmento que não iria se firmar por muito tempo. Ledo engano. De lá para cá houve uma avalanche de produções do estilo em questão, todas adaptadas de obras literárias de grande valor. De fato, nenhuma conseguiu criar o impacto absurdo que se estende até hoje por Harry Potter, nem abocanhar tantos prêmios como O Senhor dos Anéis. A partida da corrida do ouro foi anunciada. Disney, Fox, DreamWorks, Paramount, todas tentaram alcançar um mínimo da parcela do público que a Warner Bros. possuia, mas o fracasso foi evidente. Se As Crônicas de Nárnia conseguiu arrecadar mais de 700 milhões pelo mundo em bilheterias e barganhar uma continuação para 2008 (devido ao brilhantismo que a Walt Disney detém ao cuidar bem de seus produtos), Eragon, Desventuras em Série, Ponte para Terabítia e Mimzy desampontaram na geladeira.
A Bruxinha e o Dragão
2.7 18Voltado exclusivamente para o público infantil e para os admiradores de longas de fantasia, A Bruxinha e o Dragão pega carona nos sucessos de Harry Potter e Sabrina, a Bruxa Adolescente e traz para as telonas a história de uma bruxinha chamada Lilli e um dragão feito totalmente em computação gráfica, animação 3D.
Brüno
2.6 1,2K Assista AgoraÉ indiscutível. Comédias não são levadas a sério. Seriedade, aliás, nem é o propósito delas. Mas algumas possuem o bom senso suficiente – e a sorte – para serem bem consideradas. Este tipo de reconhecimento Sasha Baron Cohen já experimentou há três anos com o inquietante Borat. Indicado ao Oscar de Melhor Roteiro Original, o longa caiu no gosto do público e da crítica por satirizar os alicerces da cultura norte-americana partindo de um personagem vindo do foco de amplas divergências políticas. Aproveitando ou não de um assunto que, apesar de saturado, ainda constava em pauta nos EUA e no mundo, Borat funcionou.
Bons Costumes
3.3 142 Assista AgoraA segunda adaptação da comédia de costumes anteriormente levada aos cinemas por Alfred Hitchcock na década de 20 traz uma versão mais confortável da peça do dramaturgo Noel Coward. Comandando pelo diretor Stephen Elliot (Priscila – A Rainha do Deserto), que normalmente opta pelo estranho e obscuro, Easy Virtue deslumbra com a presença de Jessica Biel e as pinceladas da experiência de Colin Firth.
Bolt: Supercão
3.3 534 Assista AgoraÉ desnecessário tentar explicar o fato mais que evidente que a nova animação da Disney não tem a pretensão de ser um fenômeno. O principal produto do estúdio, que já está em disputa com outros filmes por reconhecimento e prêmios, é Wall-E. O resto, literalmente, é lucro. Porém, isso faz de Bolt: Supercão um lançamento desprezível? Eu diria, sem medo de errar, que não.
Batman: O Cavaleiro das Trevas
4.5 3,8K Assista AgoraÉ uma verdade absoluta que a alegria de muitos críticos é um filme ruim, cheio de defeitos que podem ser listados e comentados com humor ou desprezo, gerando o riso em alguns leitores e diversão dos mesmos. Só que melhor ainda é se deparar com uma obra em escala máxima, que invalide qualquer sessão de qualquer filme que esteja sendo exibido no mesmo cinema. Surpresa ou não, Batman – O Cavaleiro das Trevas impressiona por apresentar uma proposta de herói que contrasta com o visto atualmente no cinema, assim como o herói moderno faz com o clássico, na literatura.
Bastardos Inglórios
4.4 4,9K Assista Agora“Você sente repulsa pelos ratos, mas eles não te fizeram nada. Você pode dizer que eles nos deram a peste bubônica, mas isso foi há muito tempo. Você sente repulsa por eles, e não sabe porquê. De uma maneira geral, eles são inofensivos.” A frase – transcrita aqui de forma não literal – é do coronel alemão Hans Landa (Christoph Waltz) tentando explicar o porquê da perseguição alemã aos judeus, durante a Segunda Guerra Mundial. Ela é dita no início do filme Bastardos Inglórios, novo longa de Quentin Tarantino, que tem premiere nacional no dia 9 de outubro e arrecadou em seu primeiro dia de exibição nos EUA em torno de U$$ 14 milhões, tornando-se a melhor estreia da carreira do diretor.
Avatar
3.6 4,5K Assista AgoraHá 12 anos atrás, era lançado o longa Titanic, dirigido e escrito pelo diretor James Cameron. Assim como seus filmes anteriores, Exterminador do Futuro original e a sequência, True Lies e a continuação de Alien, o romance a bordo do transatlântico foi um grande avanço no que diz respeito à tecnologia de efeitos visuais da sétima arte. Uma réplica em menor escala foi criada, por exemplo, para cenas que filmavam o navio por inteiro ou que se passavam em algumas partes específicas no exterior do mesmo. Outras réplicas foram feitas para as cenas do naufrágio onde, ao fim, foram adicionadas digitalmente água, fumaça e as pessoas que morriam durante a tragédia. Entretanto, mesmo diante da magnitude de seu último filme, Cameron conseguiu, em termos de efeitos visuais, superar a si mesmo na megaprodução Avatar.
Austrália
3.5 1,1K Assista AgoraAo longo de sua modesta carreira, Baz Luhrmann acabou sendo reconhecido por suas reinvenções. Aconteceu quando o diretor inovou ao trazer Montéquios e Capuletos como gangues rivais em uma Los Angeles moderna, em Romeu + Julieta e quando, no auge de sua criatividade, Luhrmann trouxe às telas o aclamado, psicodélico e inspirado Moulin Rouge, um musical inspirado na boêmia francesa de fins século XIX. Ainda que não possa ser chamada de recriação, o novo longa do diretor, Austrália, soa como uma homenagem a um gênero que, décadas atrás, era adorado: os romances épicos. Mas a impressão final, entretanto, não condiz com a realidade do filme.