É simplesmente INADMISSÍVEL saber que essa droga de rotina, cotidiano, acontecimento sejam tão reais para tantos como nós. É simplesmente aterrorizante conviver com tanta crueldade praticada em "silêncio". Sei perfeitamente o quanto tudo isso é difícil de falar, como sei das consequências futuras de vários traumas decorrentes. O filme me fez relembrar um período muito ruim já vivido. Quebrou as minhas pernas. Em determinados momentos e casos, o ser humano me causa arrepios, ânsia de vômito, raivas que são como doenças infecciosas.
Na mesma pegada que "Kids", é um filme bastante cru e real, isso é algo até óbvio de se dizer. Mas só deter dessas características não fez dele uma narrativa espetacular, que chamaria mais atenção, um filme classificado como memorável, da forma que muitos expuseram aqui. Comigo ele funcionou em partes mesmo eu pirando com essa pegada "niilista". É desconexo, em muitas partes, bem como repetitivo e escroto demais em cenas que tentam ser chocantes, assim como é a própria vida. Mas acaba caindo no esquecimento, mesmo com todo esse primitivismo, essa sujeira, essa realidade massacrante e totalmente cabível da outra realidade da realeza americana. É um filme que muitas vezes estaciona no “lugar comum”, mas funciona pelo cotidiano real e assustador que muitos de nós já tivemos contato.
Therese Desqueyroux carrega um peso cabível e pertinente que só faz com que a narrativa cresça e floresça, nesse aspecto. Pena que essa dor-peso- angústia- tristeza (que não cessam) não conseguiu sustentar o filme sozinha. Não é um filme bom, é um filme razoável, talvez por não ter sabido aproveitar a intensidade dos acontecimentos gerados pelo “incômodo” interno de Therese ou algum outro fato do mesmo gênero. A impressão que me fica é a de o filme tratar de uma personagem insatisfeita e só, quando na verdade não é apenas isso. Sendo assim, tornou-se uma narrativa linear, rasa que, após ser vista, não causa vontade de rever, cai no esquecimento, mesmo com a Audrey tomando a frente, seja como atriz muito boa e, consequentemente, como personagem. Pobre Therese.
Inicialmente temos uma narrativa doce, rica e cinza, a la Burton, depois não passa de uma equivocada ficção que, por não saber mais se sustentar, apela pra o confuso, o ridículo beirando a loucura. E de Louco, sabemos muito bem, Tim Burton não tem nada. Apostei tanto nesse, mas mesmo vibrando com o começo, decepcionei-me imensamente na maior parte dele. Uma grande pena.
Hotel Transilvânia
3.6 1,5K Assista AgoraBobinho mas divertido.
Hannah Arendt - Ideias Que Chocaram o Mundo
4.0 196Era Uma Vez Eu, Verônica
3.5 198Marcelo Gomes novamente e sempre com os seus engasgos e intensidades pra cima de nós. Sempre caio na dele, sempre!
Era Uma Vez Eu, Verônica
3.5 198DOWNLOAD:
Para Poucos
3.2 47alguém tem link?
O Solista
3.7 511 Assista Agoraconsegue ser quase.
Nada Pessoal
4.0 157pra quem aguenta o silêncio descrito e vivido em suas mais variadas formas e instâncias.
Um Dia Desses
4.3 189interessantemente humano, delicadamente tocante.
Amor Pleno
3.0 558Experiência cinematográfica intensa e valiosa. Causa arrepios e desesperos plenos.
Não Minha Filha, Você Não Irá Dançar
3.3 94Não, não e não! Acho que acabo de desistir do Honoré.
A Outra Terra
3.7 874 Assista AgoraBelíssima demonstração cinematográfica do que é o gênero ficção. Ficção?
Depois de Lúcia
3.8 1,1KÉ simplesmente INADMISSÍVEL saber que essa droga de rotina, cotidiano, acontecimento sejam tão reais para tantos como nós. É simplesmente aterrorizante conviver com tanta crueldade praticada em "silêncio". Sei perfeitamente o quanto tudo isso é difícil de falar, como sei das consequências futuras de vários traumas decorrentes. O filme me fez relembrar um período muito ruim já vivido. Quebrou as minhas pernas. Em determinados momentos e casos, o ser humano me causa arrepios, ânsia de vômito, raivas que são como doenças infecciosas.
Yossi
3.5 54De uma densidade e beleza que pouquíssimos vão saber visualizar e compreender.
Para Sempre Lilya
4.2 869porradas - não só físicas!
Uma Cilada para Roger Rabbit
3.7 507 Assista AgoraLembro sempre de ficar muito excitado quando a Jéssica aparecia =~
Vidas sem Destino
3.7 658Na mesma pegada que "Kids", é um filme bastante cru e real, isso é algo até óbvio de se dizer. Mas só deter dessas características não fez dele uma narrativa espetacular, que chamaria mais atenção, um filme classificado como memorável, da forma que muitos expuseram aqui. Comigo ele funcionou em partes mesmo eu pirando com essa pegada "niilista". É desconexo, em muitas partes, bem como repetitivo e escroto demais em cenas que tentam ser chocantes, assim como é a própria vida. Mas acaba caindo no esquecimento, mesmo com todo esse primitivismo, essa sujeira, essa realidade massacrante e totalmente cabível da outra realidade da realeza americana. É um filme que muitas vezes estaciona no “lugar comum”, mas funciona pelo cotidiano real e assustador que muitos de nós já tivemos contato.
Agora e Sempre
4.0 232Fez parte da minha infância.Talvez por causa dele acreditei tanto nas pessoas que se tornaram minhas amigas: que ficaram e estão até hoje do meu lado.
Delicada Relação
3.2 133É...Não!
O Som ao Redor
3.8 1,1K Assista Agorae o som ao redor é inquietante e caoticamente real em suas múltiplas representações e possibilidades.
Sentidos do Amor
4.1 1,2KIdeia magnífica, filme pouquíssimo visionário.
Therese D.
3.4 159Therese Desqueyroux carrega um peso cabível e pertinente que só faz com que a narrativa cresça e floresça, nesse aspecto. Pena que essa dor-peso- angústia- tristeza (que não cessam) não conseguiu sustentar o filme sozinha. Não é um filme bom, é um filme razoável, talvez por não ter sabido aproveitar a intensidade dos acontecimentos gerados pelo “incômodo” interno de Therese ou algum outro fato do mesmo gênero. A impressão que me fica é a de o filme tratar de uma personagem insatisfeita e só, quando na verdade não é apenas isso. Sendo assim, tornou-se uma narrativa linear, rasa que, após ser vista, não causa vontade de rever, cai no esquecimento, mesmo com a Audrey tomando a frente, seja como atriz muito boa e, consequentemente, como personagem. Pobre Therese.
Ensina-me a Viver
4.3 873 Assista AgoraAtípico, perturbador, poético: um filme pra poucos.
Frankenweenie
3.8 1,5K Assista AgoraInicialmente temos uma narrativa doce, rica e cinza, a la Burton, depois não passa de uma equivocada ficção que, por não saber mais se sustentar, apela pra o confuso, o ridículo beirando a loucura. E de Louco, sabemos muito bem, Tim Burton não tem nada. Apostei tanto nesse, mas mesmo vibrando com o começo, decepcionei-me imensamente na maior parte dele. Uma grande pena.
Assombração Urbana com Roberto Piva
4.3 4Roberto Piva transcendeu à nossa espécie humana e isso faz dele um herói pra mim.