Às vezes a gente, assistindo um filme, tenta entender o que a personagem sente mas, em filmes como esse, é, simplesmente, impossível de saber. O filme é uma realidade muito escancarada, e passa uma sensação de angústia, de dor muito grandes. Não dá pra imaginar o que uma pessoa na situação da Lilja sente ou pensa. É um mundo cruel.
Um filme pretensioso. Assisti há algum tempo, consigo agora formular uma opinião. A obra de Malick, sob minha análise, tentou criar um elo entre a origem e as manifestações do que a gente chama de vida e natureza com a formação da personalidade, do caráter humano. Perguntas como "O que é o amor?", "Quem sou eu e porque sou assim?" motivam a realização de ÁRVORE DA VIDA. O funcionamento da mente também é trago à tona neste filme. Quando a personagem diz que cada membro da família que está em constante luta dentro dele, Malick faz uma referência à Eráclito e sua luta entre opostos, e também dá sua visão de como todo o conhecimento as características psicológicas são formadas e são executadas: através da influência do homem com o meio social, no caso, a família e, trazendo à tona a temática de origem da vida, Malick coloca em cheque estes dois pontos para o nascimento de um caráter. A filosofia de ÁRVORE DA VIDA é extremamente sensível e complexa, tentando fazer uma diferença de "começo da vida" e "origem da vida" e qual é a relação dos dois aspectos. De modo geral, um filme bastante contemplativo, demasiadamente humano, e muito pretensioso, mas que consegue cumprir sua meta, que não é, necessariamente, responder às questões das mais debatidas da filosofia (como se forma o conhecimento, comportamento do homem) e da ciência (de onde e como surgiu a vida)de todos os tempos, mas sim fazer uma conexão entre estes dois aspectos e como um influencia no outro.
O problema desse filme é que é SÓ MAIS UM. O diretor e os roteiristas apenas jogaram uma ideia na "fórmula de fazer filme" e rodaram. Milhões de filmes tratam sobre pessoas com medos e como elas os superam, outros tantos tratam sobre uma busca frenética, e mais milhões tratam sobre perdas. Não há nada de inovador. A direção, apesar de muito bem executada, foi apenas mediana, e isso de usar sons de maneira exagerada (as sirenes, o pandeiro, as vozes e etc) acaba por irritar o expectador. Apesar disso tudo, o filme ainda é bonito de se ver, pela fotografia e pela trilha. Por mim, não mereceu a indicação ao Oscar.
Absurdo de lindo. Como sempre. Sigur Rós não tem nem do que se falar. A sonoridade é angelical e, ao mesmo tempo, pesada e profunda. Uma versão mais crua que deixa um tom mais "heavy metal" mas, ao mesmo tempo, mais humana. Nas músicas do DVD, o destaque, com certeza, é para a solidão imensurável da beleza de E-bow (untitled 6)e para a alegria singular de Inní mér syngur Vitleysingur. Já no álbum, a expansão alegre e envolvente de Hoppípolla e de Vid Spilum Endalaust são quase sufocantes. Sou fã dos gritos so Jónsi, principalmente quando se prolongam, então, não é possível não dar destaque também a lindíssima Festival.
Uma mistura de Machado de Assis com cinema francês. Os pontos machadianos: pessimismo, traição (e suspeita de traição) intertextualizaçoes de outros atores, narrativa muito presente (a voz do Caio Blat narrado é quase constante), digressão, essa coisa realista de analise psicológica também ficou A CARA de como fazia MACHADO. Colocaram isso numa França tropical (estilo Honoré). Há pouca brasilidade e, menos ainda, originalidade. Porém, nem por isso o filme se torna ruim, afinal Machado é Machado e Honoré é agradável.
Apesar de ser um filme muito bom, achei meio fora do estiilo de Lars. Não no sentido de estética, mas no sentido do filme ser meio morno. Os outros filmes do Lars que eu vi (não muitos, admito) foram muito mais intensos. Até antes de assistir Melancolia minha visão do diretor era: OU VOCÊ AMA UM FILME DELE, OU VOCÊ ODEIA. Melancolia é diferente. De qualquer modo, a dupla de atrizes principais interagiram muitíssimo bem, achei uma ótima escolha de elenco.
Emocionante. A textura musical do Arcade Fire, e a harmonia familiar e quase sempre casual da banda culminaram nesse excelente documentário, que soa suave, mas ao menos tempo, agressivo e ousado.
A Árvore da Vida
3.4 3,1K Assista AgoraÉ provavelmente o melhor filme que eu já vi. Sem frescuras de ser pseudo-cult ou algo do tipo, mas este filme é lindo, com força.
Para Sempre Lilya
4.2 869Às vezes a gente, assistindo um filme, tenta entender o que a personagem sente mas, em filmes como esse, é, simplesmente, impossível de saber. O filme é uma realidade muito escancarada, e passa uma sensação de angústia, de dor muito grandes. Não dá pra imaginar o que uma pessoa na situação da Lilja sente ou pensa. É um mundo cruel.
A Fita Branca
4.0 756 Assista AgoraMeu deus, porque você não morre?
Felicidade
4.1 378HAHAHHAHAH.
Maria Antonieta
3.7 1,3K Assista AgoraSó é legal isso de misturar o clássico ao contemporâneo mas de resto é só mais um filme que pouco acrescenta.
Shame
3.6 2,0K Assista AgoraMais ou menos um "Shortbus" ruim.
Teenage Cancer Trust Show
4.6 1Florence é legal, mas nada de genial não.
A Árvore da Vida
3.4 3,1K Assista AgoraUm filme pretensioso.
Assisti há algum tempo, consigo agora formular uma opinião. A obra de Malick, sob minha análise, tentou criar um elo entre a origem e as manifestações do que a gente chama de vida e natureza com a formação da personalidade, do caráter humano. Perguntas como "O que é o amor?", "Quem sou eu e porque sou assim?" motivam a realização de ÁRVORE DA VIDA. O funcionamento da mente também é trago à tona neste filme. Quando a personagem diz que cada membro da família que está em constante luta dentro dele, Malick faz uma referência à Eráclito e sua luta entre opostos, e também dá sua visão de como todo o conhecimento as características psicológicas são formadas e são executadas: através da influência do homem com o meio social, no caso, a família e, trazendo à tona a temática de origem da vida, Malick coloca em cheque estes dois pontos para o nascimento de um caráter. A filosofia de ÁRVORE DA VIDA é extremamente sensível e complexa, tentando fazer uma diferença de "começo da vida" e "origem da vida" e qual é a relação dos dois aspectos. De modo geral, um filme bastante contemplativo, demasiadamente humano, e muito pretensioso, mas que consegue cumprir sua meta, que não é, necessariamente, responder às questões das mais debatidas da filosofia (como se forma o conhecimento, comportamento do homem) e da ciência (de onde e como surgiu a vida)de todos os tempos, mas sim fazer uma conexão entre estes dois aspectos e como um influencia no outro.
Compramos um Zoológico
3.6 1,2K Assista AgoraSinking Friendships <3
Café de Flore
4.2 127O filme todo me agradou bastante, salvo os argumentos utilizados pelo roteiro, que apelou para um lado que eu não me identifico...
Frida
4.1 1,2K Assista AgoraFilme absolutamente impecável, impetuoso e emocionante. Uma coisa: a música dos créditos.
Tão Forte e Tão Perto
4.0 2,0K Assista AgoraO problema desse filme é que é SÓ MAIS UM. O diretor e os roteiristas apenas jogaram uma ideia na "fórmula de fazer filme" e rodaram. Milhões de filmes tratam sobre pessoas com medos e como elas os superam, outros tantos tratam sobre uma busca frenética, e mais milhões tratam sobre perdas. Não há nada de inovador. A direção, apesar de muito bem executada, foi apenas mediana, e isso de usar sons de maneira exagerada (as sirenes, o pandeiro, as vozes e etc) acaba por irritar o expectador. Apesar disso tudo, o filme ainda é bonito de se ver, pela fotografia e pela trilha. Por mim, não mereceu a indicação ao Oscar.
Assédio
3.6 55 Assista AgoraA atuação da Thandie Newton foi lindíssima.
Inni
4.6 19Absurdo de lindo. Como sempre. Sigur Rós não tem nem do que se falar. A sonoridade é angelical e, ao mesmo tempo, pesada e profunda. Uma versão mais crua que deixa um tom mais "heavy metal" mas, ao mesmo tempo, mais humana. Nas músicas do DVD, o destaque, com certeza, é para a solidão imensurável da beleza de E-bow (untitled 6)e para a alegria singular de Inní mér syngur Vitleysingur. Já no álbum, a expansão alegre e envolvente de Hoppípolla e de Vid Spilum Endalaust são quase sufocantes. Sou fã dos gritos so Jónsi, principalmente quando se prolongam, então, não é possível não dar destaque também a lindíssima Festival.
Inni
4.6 19Gente: link do torrent
Biutiful
4.0 1,1KPor filmes como Biutiful o conceito de cinema se renova a cada dia.
Manderlay
4.0 297 Assista AgoraTão bom quanto, quiçá melhor que Dogville.
Precisamos Falar Sobre o Kevin
4.1 4,2K Assista AgoraGostei da direção, achei que ficou a impressão de uma atmosfera bem realista. Porém o roteiro ficou um pouco pobre, e superficial.
Inquietos
3.9 1,6K Assista AgoraEssa fotografia cor de mel é literalmente um doce para os olhos.
Histórias de Amor Duram Apenas 90 Minutos
3.4 632Uma mistura de Machado de Assis com cinema francês. Os pontos machadianos: pessimismo, traição (e suspeita de traição) intertextualizaçoes de outros atores, narrativa muito presente (a voz do Caio Blat narrado é quase constante), digressão, essa coisa realista de analise psicológica também ficou A CARA de como fazia MACHADO. Colocaram isso numa França tropical (estilo Honoré). Há pouca brasilidade e, menos ainda, originalidade. Porém, nem por isso o filme se torna ruim, afinal Machado é Machado e Honoré é agradável.
Loucamente Apaixonados
3.5 1,2K Assista AgoraBateu aquela impressão de superficialidade, as passagens de tempo não são totalmente perceptíveis. Mas o filme é envolvente às vezes.
Melancolia
3.8 3,1K Assista AgoraApesar de ser um filme muito bom, achei meio fora do estiilo de Lars. Não no sentido de estética, mas no sentido do filme ser meio morno. Os outros filmes do Lars que eu vi (não muitos, admito) foram muito mais intensos. Até antes de assistir Melancolia minha visão do diretor era: OU VOCÊ AMA UM FILME DELE, OU VOCÊ ODEIA. Melancolia é diferente. De qualquer modo, a dupla de atrizes principais interagiram muitíssimo bem, achei uma ótima escolha de elenco.
Miroir Noir
4.7 3Emocionante. A textura musical do Arcade Fire, e a harmonia familiar e quase sempre casual da banda culminaram nesse excelente documentário, que soa suave, mas ao menos tempo, agressivo e ousado.
Amadeus
4.4 1,1KA direção é linda.