O filme baseado na obra de Lourenço Mutarelli, 'A arte de produzir efeito sem causa', é um ótimo suspense com boa dose de horror onde ocultismo e loucura se misturam e se confundem. Fugindo do gênero comédia e da famosa combinação nacional de nudez e palavrões esse filme aponta um novo caminho para o cinema Brasileiro, sério e instigante. Vale a pena.
Ótimo filme pra quem está com vontade de rir! Procurei assisti-lo justamente num dia em que não estava com vontade de pensar nem ver um filme complexo e cheio de reviravoltas, conflitos, suspense ou grandes filosofias.
O filme tem um ótimo roteiro e a beleza da protagonista realmente encanta hipnotiza a todos nós. Apenas acho que poderia ter sido mais explorada a questao psicológica que a levou ao caminho da prostituição.
Achei o documentário excelente, porém gostaria de fazer uma observação. Acho que a instituição da cura/prevenção de doenças pela alimentação não é papel único ou majoritário do médico, como me pareceu em diversas passagens do filme. Atualmente os médicos utilizam as diversas ferramentas que possuem para tratar seus pacientes, sejam elas remédios, cirurgias ou tratamentos alternativos, e se não usam tanto a nutrição é porque não estudaram e são levados a desacreditá-la pela mídia e indústria farmacêutica.
Acredito que a instituição da cura pela base nutricional deva ser feita tanto por médicos, nutricionistas e outros profissionais, inclusive também pela própria população 'leiga'. Digo isso porque vejo na prática que MUITAS vezes os pacientes não levam a sério as orientações médicas, muitos pacientes chegam ao consultório com elevados níveis de colesterol, glicose, obesos e sedentários, o médico orienta a perda de peso, alimentação saudável, prática de exercícios e quando voltam meses depois não fizeram NADA do que foi indicado. E logo é preciso iniciar o tratamento medicamentoso. Então o que falo é que é preciso uma conscientização da sociedade em geral, as pessoas precisam querer cuidar da própria saúde e alimentação, é difícil, mas precisam lutar contra a alienação imposta pela mídia e sair do círculo vicioso doença-remédio-doença-remédio.
Muito incrível a forma como o filme aborda a formação de imagens no nosso subconsciente, que se repetem por toda a vida nos colocando em ciclos viciosos difíceis de serem percebidos e rompidos. Ao meu ver foi praticamente uma licença poética para abordar a evolução de um indivíduo na terapia, o encontro do 'eu-adulto' com o 'eu-infantil' - a criança que ainda vive dentro de nós e que vivenciou diversas situações traumáticas e importantes as quais definiram boa parte do que somos hoje.
Acho importante 'conversarmos' com essa criança interior pra saber o que a aflige e de que forma podemos impedir que ela entre em contato com seus sofrimentos os quais nos impossibilitam de avançar adiante na vida. Ao descobrir o que ficou registrado de forma inconsciente na criança e que hoje nos impede de avançar, podemos re-editar esse aspecto e evoluir, seguindo a vida de maneira mais plena e feliz. Foi isso que fez o Russ, encontrou esse aspecto que lhe impedia de dar um seguimento saudável à vida e que lhe conferia um caráter seco, amargo e desprovido de sonhos e sentimentos mais profundos. Ele tomou as rédeas da própria vida e modificou certas leituras permitindo assim liberar algumas amarras que o prendiam em um padrão de vida infeliz. Somente assim ele pôde encontrar-se plenamente realizado e satisfeito com a própria vida. Essa foia lição que tirei do filme.
É difícil definir exatamente o que um filme desse tipo nos causa. Sem dúvida alguma não é um filme gostoso de se ver, não relata situações felizes ou de superação das dificuldades da vida; porém tem o seu valor, desnuda vivências extremamente dolorosas, cruéis e relações que se deterioram a todo instante. E isso não implica num caráter ruim, o filme é muito bom dentro das expectativas que gera.
Então, não sei descrever muito bem o que senti. E ao final do filme não sei se me senti mal pela história e desfecho dos personagens (incluindo os cachorros do Chivo); ou se me senti bem pela vida que tenho.
No fim das contas eu pude perceber que meus amores não podem ser tão ruins e brutos como eu poderia pensar, pelo menos não se eu tomar como referencial esse filme. Realmente o filme é de difícil digestão e ainda preciso "ruminar" um pouco pra concluir a minha opinião sobre ele.
Kleber Mendonça Filho retrata o Recife à flor da pele, o Recife que vibra, sente e intriga com sua beleza, seu povo e seus sons. A impressão que nos causa ao assisti-lo é que poderíamos ser um dos protagonistas do filme, de tão próxima e real que ele parece.
A história não é apresentada como uma linha reta, na verdade são várias histórias que formam uma rede, tomando como cenário uma rua do bairro de Boa Viagem após receber uma patrulha de vigilância privada. A partir daí somos convidados a penetrar no dia-a-dia da classe média e encarar seus conflitos e prazeres, tão familiares aos nossos olhos. Em meio a situações sérias há diversos momentos hilários e alguns até inóspitos, fato esse que confere um ritmo diferenciado e prende a atenção do espectador.
Outro ponto peculiar é a presença do som, como o próprio título sugere, aquele som que na maioria das vezes é desprezado ou abafado no fundo do áudio. Nessa película ele ganha notoriedade, recebendo o papel de protagonista. O latido do cão, o ronco do marido, o barulho da chuva, a batida do carro, os rojões a explodir, a cachoeira, o estalar dos lábios que se beijam, nada passa em branco.
Segue a linha dos filmes do Schwarzenegger, com muita bala, morte, carros em alta velocidade e muita, muita ação. Esse, porém tem um certo grau de humor em diversas cenas.
Queria saber qual a relevância do papel que o Santoro interpretou no filme,
um presidiário (e porque não o policial herói?) que passa boa parte do tempo calado e depois, justiça seja feita, até ajuda na missão. Será que foi uma mensagem subliminar em que o EUA aceita a ajuda dos países emergentes?
É um filme que explora os sofrimentos e angústias de uma criada que busca encontrar seu lugar na família e no mundo. A princípio somos levados a sentir raiva diante de seus comportamentos descontrolados e inconsequentes que parecem não fazer qualquer sentido. Depois, acabamos por sentir pena dela, uma vez que temos a oportunidade de sentir o que ela sente, o vazio, o medo, o temor pela rejeição. Quem tiver sensibilidade será capaz de compartilhar um pouco da miséria que habita o coração e a mente dessa criada tão cheia de fantasmas na cabeça.
É impressionante o poder de síntese desse filme ao conseguir condensar diversos questionamentos morais, éticos e ideológicos em pouco mais de uma hora e meia. É filosofia pura!
O tema central trata dos “valores” e pra isso usa como pano de fundo a vida e a morte; ambas passeiam pela história de Antônia e sua família, provocando atitudes firmes de sua parte e julgamentos alheios pouco agradáveis.
Antônia é uma mulher destemida, chefe matriarcal, um ser pensante que possui um coração enorme e age conforme suas próprias conclusões a respeito da vida e do mundo, muitas vezes desrespeitando as regras sociais. Entretanto, em nenhum momento ela se deixa sufocar pela opinião do senso comum, nem se permite agir com a mera finalidade de agradar aos outros. Dessa forma, ela conduz sua vida de maneira autêntica e acaba por nos incitar a refletirmos sobre nossos valores, nossas condutas e a forma como encaramos o julgamento da sociedade.
Sendo assim, o filme põe à prova - ou pelo menos tenta - nossas convicções, nos faz reeleger o certo e o errado, reposicionar valores e reorganizar pontos de vista. O ensaio moral proposto é bastante válido uma vez que podemos estar vivendo uma vida infeliz e mentirosa apenas pra seguir o modelo imposto pela maioria, ainda que eles mesmos apenas finjam viver esse teatro e na verdade sejam grandes demagogos.
É preciso despertar, refletir sobre cada ato e agir da maneira mais honesta consigo mesmo.
Achei uma grande ousadia misturar crítica social com mistério sobrenatural, mas no fim deu certo, consegue prender o espectador durante toda a trama. Gostei do olhar sobre a mudança nas relações familiares, o dinamismo que modela a classe média, ora ascendendo, ora em crise, e todas as repercussões no âmbito micro e macro que isso implica. Foi um filme muito bem bolado.
Além disso, as cenas de suspense que se passam no mercadinho, o mistério que ronda a história pregressa do local, os antigos donos, o cachorro que late na porta à noite, a parede "infiltrada", o chão que brota água preta e fedorenta. Tudo vai se construindo a partir de um cenário aparentemente sossegado, e aos poucos somos contagiados com o medo e a curiosidade de saber o que se passa ali.
O ponto fraco do filme é o desfecho que de certa forma deixa no ar o que realmente ocorreu no mercadinho. Não há uma explicação CLARA para que possamos entender o porquê de ter ficado tanto tempo fechado, o porquê dos moradores terem receio com o lugar, e o quê se passava no espaço quando pertencia aos antigos proprietários. Tudo indica que
Um dos filmes mais singelos que já assisti, começa absurdamente despretensioso e ao longo da trama vai ganhando contornos e solidez. Não é uma história repleta de ação, suspense psicológico ou grandes reviravoltas, e esse é exatamente o seu grande diferencial.
O pequeno Jojo é extremamente cativante e a forma como lida com o aparente sumiço da mãe é a grande chave do filme, que se conecta intimamente com o papel da gralha na história.
Acho até difícil falar de um filme como esse, pois por mais que eu escreva jamais conseguirei chegar perto de tamanha sensibilidade que foi passada no filme. O primeiro questionamento que fiz foi: porque uma gralha? Porque não um papagaio, um gavião ou uma coruja? Ao longo da história recebemos algumas pistas, o comportamento da ave juntamente com a descrição dela que é feita ao longo da história nos permite enxergar o quanto ela é companheira. E me parece que tudo que o pequeno Jojo precisava era de companhia dado o sumiço de sua mãe e completa ausência de seu pai.
O relacionamento de Jojo com seu pai era marcado de momentos difíceis devido ao temperamento explosivo do genitor, mas no meio disso tudo estava um conflito entre a aceitação e negação da morte da mãe do Jojo. Enquanto o pai queria esquecê-la e aprender a viver diante de sua ausência, o pequeno ainda insistia em acreditar e fazer de conta que ela estava numa turnê e iria voltar logo mais. O pai do Jojo guardou todas as lembranças da esposa trancadas num quarto fora da casa onde ele nunca ia; o Jojo ouvia as músicas dela toda noite antes de dormir e queria muito fazer um bolo e celebrar o aniversário dela.
No meio disso surge a gralha, o pai do Jojo não gostava de animais alegando que o problema é que um dia eles morrem, fazendo uma clara associação com a esposa perdida. Jojo passa a criar o animal escondido até o pai descobrir e eles brigarem por conta disso.
O fim do filme é genial, na minha opinião, embora eu tenha lido alguns comentários que criticam-no e o acham vazio demais. A morte da gralha foi necessária para que o Jojo pudesse entender e sobretudo vivenciar o luto junto ao pai. Esse momento os uniu e ajudou a ambos superarem a perda da mãe do jojo. Somente a partir daí que puderam seguir suas vidas e superaram a fase de negação e aceitação da morte. Acredito também que a cena do fósforo que se acende e se apaga seja uma metáfora para a vida e a morte, a qual só foi entendida e aceita pelo Jojo no fim do filme, quando ele a repete para a Yenthe.
Emily Atef e Susanne Wolff, diretora e protagonista, respectivamente, surpreendem ao tratar um assunto tão difícil como a depressão pós-parto de uma forma crua e sensível que toca o expectador. “O estranho em mim” consegue desmistificar o mito da mãe-monstro, fria e insensível que rejeita o filho por não amá-lo; ela sofre, ela não é ruim ou perversa. Ao assistir esse filme recebemos um convite para penetrar nos pensamentos e sentimentos dessa mãe que sente dificuldade em estabelecer laços que para a maioria de nós é algo tão intrínseco e natural.
Muito bom, o enredo foi muito bem desdobrado ao longo do filme, o estilo preto-e-branco conferiu um ar sóbrio que, combinado ao som do piano, caiu muito bem.
Filme FANTÁSTICO, do tipo que não adianta tentar descrevê-lo, pois seria muito difícil chegar perto (com palavras) de toda a emoção que ele passa. Só assisntindo pra saber, MUITO BOM MESMO.
Quero apenas focar numa cena que pra mim foi uma das mais emocionantes que já vi no cinema, o afogamento de Sam na água gelada, após romper a fina camada congelada que recobria a superfície. Me parece que foi preciso uma tragédia acontecer para amolecer o duro coração do Alain. Ele passa a imagem de frieza e insensibilidade durante todo o filme e apenas diante da possível perda do filho ele mostra que tem sim sentimentos.
Não é um filme pra entender ou pensar, é pra SENTIR. Quem tiver a sensibilidade aguçada poderá partilhar de belos momentos de alegria e fará parte de um cotidiano tão simplório e espontâneo que chega dá gosto de ver.
A melhor cena pra mim foi a que a pequena Asia, de galochas, brincava na poça d'água com o Tairo, uma coisa tão banal, mas que despertou tantas risadas na pequena e fez com que ela por instantes esquecesse o abandono da mãe ou qualquer angústia que pudesse se sobressair no momento.
E quanto ao desfecho, aparentemente inconclusivo, me trouxe uma grande lição: Curta o momento. Sim, aproveite enquanto tem as pessoas que ama por perto, curta a vida que tem, saboreie cada momento. E o depois, o depois não sabemos o que será dele. Foi isso que eu conclui do filme.
A principio me lembrou um pouco jogos mortais pelos ambientes sombrios e escuros, as vozes que parecem sussurrar, o barulho das correntes e o próprio ritmo do filme. Além do personagem mascarado que ao meu ver lembrou o palhaço do jogos mortais que anunciava o inicio de tais jogos.
A despeito das excelentes atuações de Chad Grimes(Travis) e (Thomas) o filme deixou a desejar um pouco pela falta de história. As cenas foram legais, ensanguentadas, sinistras, macabras e medonhas, mas no final do filme não fica muito clara a intenção do diretor. Pude sentir o sofrimento dos personagens, vi seus erros e o quão foi idiota o prazer da vingança que nunca se concretizou, mas além disso, nada mais foi interessante.
Quando Eu Era Vivo
2.9 323O filme baseado na obra de Lourenço Mutarelli, 'A arte de produzir efeito sem causa', é um ótimo suspense com boa dose de horror onde ocultismo e loucura se misturam e se confundem. Fugindo do gênero comédia e da famosa combinação nacional de nudez e palavrões esse filme aponta um novo caminho para o cinema Brasileiro, sério e instigante. Vale a pena.
Muita Calma Nessa Hora
3.0 1,4K Assista AgoraÓtimo filme pra quem está com vontade de rir! Procurei assisti-lo justamente num dia em que não estava com vontade de pensar nem ver um filme complexo e cheio de reviravoltas, conflitos, suspense ou grandes filosofias.
Jovem e Bela
3.4 477 Assista AgoraO filme tem um ótimo roteiro e a beleza da protagonista realmente encanta hipnotiza a todos nós. Apenas acho que poderia ter sido mais explorada a questao psicológica que a levou ao caminho da prostituição.
Cão Sem Dono
3.4 87Achei o filme bem fiel à sinopse: dois jovens apaixonados que dividem sonhos e problemas.
Minha Mãe é Uma Peça: O Filme
3.7 2,6K Assista AgoraEngraçado e divertido, retrata bem as mães e lança uma bela mensagem de valorização a elas.
O Alimento é Importante
4.0 53Achei o documentário excelente, porém gostaria de fazer uma observação. Acho que a instituição da cura/prevenção de doenças pela alimentação não é papel único ou majoritário do médico, como me pareceu em diversas passagens do filme. Atualmente os médicos utilizam as diversas ferramentas que possuem para tratar seus pacientes, sejam elas remédios, cirurgias ou tratamentos alternativos, e se não usam tanto a nutrição é porque não estudaram e são levados a desacreditá-la pela mídia e indústria farmacêutica.
Acredito que a instituição da cura pela base nutricional deva ser feita tanto por médicos, nutricionistas e outros profissionais, inclusive também pela própria população 'leiga'. Digo isso porque vejo na prática que MUITAS vezes os pacientes não levam a sério as orientações médicas, muitos pacientes chegam ao consultório com elevados níveis de colesterol, glicose, obesos e sedentários, o médico orienta a perda de peso, alimentação saudável, prática de exercícios e quando voltam meses depois não fizeram NADA do que foi indicado. E logo é preciso iniciar o tratamento medicamentoso. Então o que falo é que é preciso uma conscientização da sociedade em geral, as pessoas precisam querer cuidar da própria saúde e alimentação, é difícil, mas precisam lutar contra a alienação imposta pela mídia e sair do círculo vicioso doença-remédio-doença-remédio.
Duas Vidas
3.4 223 Assista Agora*****ATENÇÃO: contém SPOILER*****
Muito incrível a forma como o filme aborda a formação de imagens no nosso subconsciente, que se repetem por toda a vida nos colocando em ciclos viciosos difíceis de serem percebidos e rompidos. Ao meu ver foi praticamente uma licença poética para abordar a evolução de um indivíduo na terapia, o encontro do 'eu-adulto' com o 'eu-infantil' - a criança que ainda vive dentro de nós e que vivenciou diversas situações traumáticas e importantes as quais definiram boa parte do que somos hoje.
Acho importante 'conversarmos' com essa criança interior pra saber o que a aflige e de que forma podemos impedir que ela entre em contato com seus sofrimentos os quais nos impossibilitam de avançar adiante na vida. Ao descobrir o que ficou registrado de forma inconsciente na criança e que hoje nos impede de avançar, podemos re-editar esse aspecto e evoluir, seguindo a vida de maneira mais plena e feliz. Foi isso que fez o Russ, encontrou esse aspecto que lhe impedia de dar um seguimento saudável à vida e que lhe conferia um caráter seco, amargo e desprovido de sonhos e sentimentos mais profundos. Ele tomou as rédeas da própria vida e modificou certas leituras permitindo assim liberar algumas amarras que o prendiam em um padrão de vida infeliz. Somente assim ele pôde encontrar-se plenamente realizado e satisfeito com a própria vida. Essa foia lição que tirei do filme.
Amores Brutos
4.2 818 Assista AgoraÉ difícil definir exatamente o que um filme desse tipo nos causa. Sem dúvida alguma não é um filme gostoso de se ver, não relata situações felizes ou de superação das dificuldades da vida; porém tem o seu valor, desnuda vivências extremamente dolorosas, cruéis e relações que se deterioram a todo instante. E isso não implica num caráter ruim, o filme é muito bom dentro das expectativas que gera.
Então, não sei descrever muito bem o que senti. E ao final do filme não sei se me senti mal pela história e desfecho dos personagens (incluindo os cachorros do Chivo); ou se me senti bem pela vida que tenho.
No fim das contas eu pude perceber que meus amores não podem ser tão ruins e brutos como eu poderia pensar, pelo menos não se eu tomar como referencial esse filme. Realmente o filme é de difícil digestão e ainda preciso "ruminar" um pouco pra concluir a minha opinião sobre ele.
Amor ou Consequência
3.9 342 Assista AgoraEsse jogo é melhor que jogos mortais!
Quero uma Sophie pra brincar comigo...
O Som ao Redor
3.8 1,1K Assista AgoraKleber Mendonça Filho retrata o Recife à flor da pele, o Recife que vibra, sente e intriga com sua beleza, seu povo e seus sons. A impressão que nos causa ao assisti-lo é que poderíamos ser um dos protagonistas do filme, de tão próxima e real que ele parece.
A história não é apresentada como uma linha reta, na verdade são várias histórias que formam uma rede, tomando como cenário uma rua do bairro de Boa Viagem após receber uma patrulha de vigilância privada. A partir daí somos convidados a penetrar no dia-a-dia da classe média e encarar seus conflitos e prazeres, tão familiares aos nossos olhos. Em meio a situações sérias há diversos momentos hilários e alguns até inóspitos, fato esse que confere um ritmo diferenciado e prende a atenção do espectador.
Outro ponto peculiar é a presença do som, como o próprio título sugere, aquele som que na maioria das vezes é desprezado ou abafado no fundo do áudio. Nessa película ele ganha notoriedade, recebendo o papel de protagonista. O latido do cão, o ronco do marido, o barulho da chuva, a batida do carro, os rojões a explodir, a cachoeira, o estalar dos lábios que se beijam, nada passa em branco.
Lado a Lado
3.9 625 Assista AgoraQuem ama a mãe chorou![2]
O Último Desafio
3.4 841 Assista AgoraSegue a linha dos filmes do Schwarzenegger, com muita bala, morte, carros em alta velocidade e muita, muita ação. Esse, porém tem um certo grau de humor em diversas cenas.
Queria saber qual a relevância do papel que o Santoro interpretou no filme,
um presidiário (e porque não o policial herói?) que passa boa parte do tempo calado e depois, justiça seja feita, até ajuda na missão. Será que foi uma mensagem subliminar em que o EUA aceita a ajuda dos países emergentes?
A Criada
3.8 104 Assista AgoraÉ um filme que explora os sofrimentos e angústias de uma criada que busca encontrar seu lugar na família e no mundo. A princípio somos levados a sentir raiva diante de seus comportamentos descontrolados e inconsequentes que parecem não fazer qualquer sentido. Depois, acabamos por sentir pena dela, uma vez que temos a oportunidade de sentir o que ela sente, o vazio, o medo, o temor pela rejeição. Quem tiver sensibilidade será capaz de compartilhar um pouco da miséria que habita o coração e a mente dessa criada tão cheia de fantasmas na cabeça.
A Excêntrica Família de Antonia
4.3 359É impressionante o poder de síntese desse filme ao conseguir condensar diversos questionamentos morais, éticos e ideológicos em pouco mais de uma hora e meia. É filosofia pura!
O tema central trata dos “valores” e pra isso usa como pano de fundo a vida e a morte; ambas passeiam pela história de Antônia e sua família, provocando atitudes firmes de sua parte e julgamentos alheios pouco agradáveis.
Antônia é uma mulher destemida, chefe matriarcal, um ser pensante que possui um coração enorme e age conforme suas próprias conclusões a respeito da vida e do mundo, muitas vezes desrespeitando as regras sociais. Entretanto, em nenhum momento ela se deixa sufocar pela opinião do senso comum, nem se permite agir com a mera finalidade de agradar aos outros. Dessa forma, ela conduz sua vida de maneira autêntica e acaba por nos incitar a refletirmos sobre nossos valores, nossas condutas e a forma como encaramos o julgamento da sociedade.
Sendo assim, o filme põe à prova - ou pelo menos tenta - nossas convicções, nos faz reeleger o certo e o errado, reposicionar valores e reorganizar pontos de vista. O ensaio moral proposto é bastante válido uma vez que podemos estar vivendo uma vida infeliz e mentirosa apenas pra seguir o modelo imposto pela maioria, ainda que eles mesmos apenas finjam viver esse teatro e na verdade sejam grandes demagogos.
É preciso despertar, refletir sobre cada ato e agir da maneira mais honesta consigo mesmo.
Trabalhar Cansa
3.6 209Achei uma grande ousadia misturar crítica social com mistério sobrenatural, mas no fim deu certo, consegue prender o espectador durante toda a trama. Gostei do olhar sobre a mudança nas relações familiares, o dinamismo que modela a classe média, ora ascendendo, ora em crise, e todas as repercussões no âmbito micro e macro que isso implica. Foi um filme muito bem bolado.
Além disso, as cenas de suspense que se passam no mercadinho, o mistério que ronda a história pregressa do local, os antigos donos, o cachorro que late na porta à noite, a parede "infiltrada", o chão que brota água preta e fedorenta. Tudo vai se construindo a partir de um cenário aparentemente sossegado, e aos poucos somos contagiados com o medo e a curiosidade de saber o que se passa ali.
O ponto fraco do filme é o desfecho que de certa forma deixa no ar o que realmente ocorreu no mercadinho. Não há uma explicação CLARA para que possamos entender o porquê de ter ficado tanto tempo fechado, o porquê dos moradores terem receio com o lugar, e o quê se passava no espaço quando pertencia aos antigos proprietários. Tudo indica que
um deles era um lobisomem
Kauwboy
4.0 64Um dos filmes mais singelos que já assisti, começa absurdamente despretensioso e ao longo da trama vai ganhando contornos e solidez. Não é uma história repleta de ação, suspense psicológico ou grandes reviravoltas, e esse é exatamente o seu grande diferencial.
O pequeno Jojo é extremamente cativante e a forma como lida com o aparente sumiço da mãe é a grande chave do filme, que se conecta intimamente com o papel da gralha na história.
Acho até difícil falar de um filme como esse, pois por mais que eu escreva jamais conseguirei chegar perto de tamanha sensibilidade que foi passada no filme. O primeiro questionamento que fiz foi: porque uma gralha? Porque não um papagaio, um gavião ou uma coruja? Ao longo da história recebemos algumas pistas, o comportamento da ave juntamente com a descrição dela que é feita ao longo da história nos permite enxergar o quanto ela é companheira. E me parece que tudo que o pequeno Jojo precisava era de companhia dado o sumiço de sua mãe e completa ausência de seu pai.
O relacionamento de Jojo com seu pai era marcado de momentos difíceis devido ao temperamento explosivo do genitor, mas no meio disso tudo estava um conflito entre a aceitação e negação da morte da mãe do Jojo. Enquanto o pai queria esquecê-la e aprender a viver diante de sua ausência, o pequeno ainda insistia em acreditar e fazer de conta que ela estava numa turnê e iria voltar logo mais. O pai do Jojo guardou todas as lembranças da esposa trancadas num quarto fora da casa onde ele nunca ia; o Jojo ouvia as músicas dela toda noite antes de dormir e queria muito fazer um bolo e celebrar o aniversário dela.
No meio disso surge a gralha, o pai do Jojo não gostava de animais alegando que o problema é que um dia eles morrem, fazendo uma clara associação com a esposa perdida. Jojo passa a criar o animal escondido até o pai descobrir e eles brigarem por conta disso.
O fim do filme é genial, na minha opinião, embora eu tenha lido alguns comentários que criticam-no e o acham vazio demais. A morte da gralha foi necessária para que o Jojo pudesse entender e sobretudo vivenciar o luto junto ao pai. Esse momento os uniu e ajudou a ambos superarem a perda da mãe do jojo. Somente a partir daí que puderam seguir suas vidas e superaram a fase de negação e aceitação da morte. Acredito também que a cena do fósforo que se acende e se apaga seja uma metáfora para a vida e a morte, a qual só foi entendida e aceita pelo Jojo no fim do filme, quando ele a repete para a Yenthe.
O Estranho em Mim
3.6 61Emily Atef e Susanne Wolff, diretora e protagonista, respectivamente, surpreendem ao tratar um assunto tão difícil como a depressão pós-parto de uma forma crua e sensível que toca o expectador. “O estranho em mim” consegue desmistificar o mito da mãe-monstro, fria e insensível que rejeita o filho por não amá-lo; ela sofre, ela não é ruim ou perversa. Ao assistir esse filme recebemos um convite para penetrar nos pensamentos e sentimentos dessa mãe que sente dificuldade em estabelecer laços que para a maioria de nós é algo tão intrínseco e natural.
Tabu
4.1 110 Assista AgoraMuito bom, o enredo foi muito bem desdobrado ao longo do filme, o estilo preto-e-branco conferiu um ar sóbrio que, combinado ao som do piano, caiu muito bem.
Ferrugem e Osso
3.9 821 Assista Agora*****ATENÇÃO: contém SPOILER*****
Filme FANTÁSTICO, do tipo que não adianta tentar descrevê-lo, pois seria muito difícil chegar perto (com palavras) de toda a emoção que ele passa. Só assisntindo pra saber, MUITO BOM MESMO.
Quero apenas focar numa cena que pra mim foi uma das mais emocionantes que já vi no cinema, o afogamento de Sam na água gelada, após romper a fina camada congelada que recobria a superfície. Me parece que foi preciso uma tragédia acontecer para amolecer o duro coração do Alain. Ele passa a imagem de frieza e insensibilidade durante todo o filme e apenas diante da possível perda do filho ele mostra que tem sim sentimentos.
Adorável Pivellina
3.5 7***ATENÇÃO: Contém SPOILER***
Não é um filme pra entender ou pensar, é pra SENTIR. Quem tiver a sensibilidade aguçada poderá partilhar de belos momentos de alegria e fará parte de um cotidiano tão simplório e espontâneo que chega dá gosto de ver.
A melhor cena pra mim foi a que a pequena Asia, de galochas, brincava na poça d'água com o Tairo, uma coisa tão banal, mas que despertou tantas risadas na pequena e fez com que ela por instantes esquecesse o abandono da mãe ou qualquer angústia que pudesse se sobressair no momento.
E quanto ao desfecho, aparentemente inconclusivo, me trouxe uma grande lição: Curta o momento. Sim, aproveite enquanto tem as pessoas que ama por perto, curta a vida que tem, saboreie cada momento. E o depois, o depois não sabemos o que será dele. Foi isso que eu conclui do filme.
As Vantagens de Ser Invisível
4.2 6,9K Assista AgoraSenti diversos pontos de semelhança na minha vida. Gostei do filme, sobretudo da evolução do personagem central. E que amigos ótimos ele foi arrumar.
Experimentando a Vida
3.4 30Alguém tem o torrent? Preciso assistir esse filme!!!
Necromentia
2.7 84A principio me lembrou um pouco jogos mortais pelos ambientes sombrios e escuros, as vozes que parecem sussurrar, o barulho das correntes e o próprio ritmo do filme. Além do personagem mascarado que ao meu ver lembrou o palhaço do jogos mortais que anunciava o inicio de tais jogos.
A despeito das excelentes atuações de Chad Grimes(Travis) e (Thomas) o filme deixou a desejar um pouco pela falta de história. As cenas foram legais, ensanguentadas, sinistras, macabras e medonhas, mas no final do filme não fica muito clara a intenção do diretor. Pude sentir o sofrimento dos personagens, vi seus erros e o quão foi idiota o prazer da vingança que nunca se concretizou, mas além disso, nada mais foi interessante.
De Pernas pro Ar 2
3.3 1,2KA sinopse já entrega a qualidade do filme.