"Nestes [filmes] predominam o desencontro e a solidão. As criaturas podem esbarrar no muro intransponível de Jean-Paul Sartre: 'o inferno são os outros'. Por vezes roçam o limite da patologia. Mas não são personagens de exceção. Podemos encontrá-las na rua ensolarada, no trabalho sempre-o-mesmo, no desvão duma esquina noturna. Apesar de tudo, se conseguirmos tocar o miolo da existência, ainda há espaço para o amor. (...) O cerrado realismo que orienta a [lista] é denúncia e alegoria da nossa condição."
(em construção)