Ganhei esse filme de uma pessoa muito especial, que possui uma sensibilidade incrível, tipo de pessoa que se passaria 500 dias tranquilamente. O Filme possui uma narrativa incrível, a fotografia, os desenhos a forma que aborda um tema tão complexo de forma simples e prazerosa e que trilha sonora bacana. Me emocionei e me identifiquei ora com um personagem ora com outro. Muito recomendando.
Gosto dos momentos que refletem o redescobrir, gosto também do pensamento de sermos vários e únicos ao mesmo tempo, como se as coisas estivessem entrelaçadas.
Documentário riquíssimo, pois nos aproxima de um universo que às vezes nem pensamos em existir.Como disse o Jean: Não existe algo mais diferente de um homossexual do que outro homossexual, mas o que nos uni é a luta pelo respeito e pela igualdade.
O que extraí desse filme é que não existe fórmula determinada para levar a vida e para ser feliz. Antoine, aparentemente fazia tudo certo. O grande segredo é estar aberto para as possibilidades e acho que ele descobre isso no decorrer do filme. É tentar perceber as mudanças que ocorrem em você, se respeitar, ter pessoas e coisas que alimentem a sua alma e aprender com os tropeços. Bonito filme!
Direção e roteiro têm que ser muito bons para lidar com tantas demandas como ação, drama, catástrofes e romance. Geralmente optam em um ou dois desses pontos, mas Terremoto se perdeu. Não soube combinar esses elementos. As atuações não ajudam em nada. "Coincidências" ou "Sorte no terremoto" deveria ser o nome do filme. Estou pensando em algo para elogiar, talvez os efeitos , mas isso sem um bom contexto pra mim não vale de nada. Hummm continuo pensando, talvez a pipoca que comi na sessão !
Permanência são as memórias, são os sentimentos vividos, as mágoas, a tentativa de perceber o que restou de um alguém que não reconhecemos mais... Filme simples e que não abre mão de ser profundo. Os sentimentos se expressam na sutileza, no silêncio, no olhar e nos gestos das mãos. Tive o prazer de assistir uma sessão onde os atores e diretores estavam presentes e falaram sobre a dificuldade de produzir filmes com pouco recurso. Irandhir falou também sobre os processos que envolvem a construção de uma personagem como o Ivo e enfatizou que a suas escolhas estão sempre ligadas ao seu olhar político de mundo. Fala que entendi como uma crítica aos filmes comerciais e aos atores que se vendem pelo status do sucesso e não pela arte. É uma obra que da orgulho do cinema brasileiro e mais particularmente do cinema pernambucano que vem se destacando nesse cenário. Recomendo.
Tenho que confessar que a Jennifer Aniston se saiu bem, mas tenho minha dúvidas se ela conseguiu segurar a carga dramática necessária ao filme. Fico imaginando a Felicity Huffman, que foi pouco aproveitada, se tivesse feito a Claire. Acho que a dinâmica seria outra. O roteiro tem problemas também. O encontro com Sam Worthington e a Aniston , foi corrido e achei sem emoção, principalmente da parte dele. Os personagens entram e saem sem contribuir muito o que aumenta a responsabilidade de Aniston. Daí a minha questão se ela conseguiu segurar bem o filme quase sozinha. Mas, o filme traz boas reflexões, tem momentos marcantes principalmente os com a Adriana Barraza (Arrasteme para o Inferno). A cena final é muito bonita e é um dos poucos impactos que o filme consegue fazer.
Woody Allen mais uma vez me surpreendendo. Ele transforma uma obra como Crime e Castigo e transporta para a atualidade mantendo a arte, a complexidade e a dualidade dos sentimentos.
Desde o inicio do filme fiquei achando as motivações sem contexto, o que faz da história parecer um pouco sem sentido e com a narrativa arrastada, mas o final esclarece tudo. No entanto, não sei se o resto da história faz valer a pena o final. A Sinopse fala que o estado de direito se desintegrou, mas me incomodou um comércio ainda voltado para o dólar num mundo caótico. E que são aqueles soldados e pra que servem? Enfim, Tem momentos bons, mas não foi um filme que bateu. O Pattinson não se aprece nada com o Vampiro da Saga Crepúsculo, mas como esse é o segundo filme que vejo com ele, tenho minhas dúvidas se é realmente um bom ator. Já o Guy Pearce me cativou na primeira cena.
Um filme simples e brilhante. As crianças deram um tom muito natural as cenas. Coisa esplendorosa. Fiquei muito surpreso quando soube que o filme foi filmado em apenas 20 dias.
"O caos é uma ordem ainda indecifrável. Controle ... -é tudo uma questão de controle. Toda ditadura tem uma obsessão. -É Isso! A Roma Antiga dava para as pessoas pão e circo. Entretinham o povo com diversão. As outras ditaduras usam outras estratégias para controlar ideias. Como fazem isso? -Rebaixam a educação! -Eles limitam a cultura, informações, censuram qualquer meio de expressão individual. É importante lembrar que esse é um padrão que sempre se repete na história."
Estava com preconceito, mas o pouco que aguentei ver deu para criar uns conceitos: Muito fraco, Fiasco em roteiro, direção, atuações e emoções. Mas,vale para aquele momento preguiça que não se quer pensar ou até mesmo não está afim de mudar de canal.
Uau! Difícil falar desse filme sem spoiler...Passando a madrugada atordoado com ele. Muito intrigante, o tipo de filme que se completa nos detalhes. É sem dúvida uma obra de arte.
Penso nesse filme em dois momentos: o antes dos meninos irem para o EUA e o depois. O primeiro momento achei magnifico, com apresentação e o contexto histórico bem elaborado, a fotografia bem delicada e as atuações fantásticas. O filme tem cenas fortes, mas dialoga muito bem com a leveza, pois parece que essa foi uma opção do diretor para desfazer o peso e a tristeza que o contexto já carrega. A segunda parte do filme é focada na superação e também achei que cumpriu bem, embora, percebi meio corrido, não dando muito espaço para o desenvolvimento de algumas questões. A protagonista Reese Witherspoon ficou de escanteio. Achei que ela não conseguiu fazer bem a virada da pessoa individualista e mal humorada para a pessoa que foi tocada pelos “órfãos do Sudão”. Por outro lado, os atores sudaneses são de uma realidade impressionante e chega a pensarmos o quanto eles estiveram envolvidos de verdade na própria história que o filme narra.
Um filho que busca entender as motivações de um pai, geralmente ausente, que vive em viagens por causa do trabalho. O filho diz que sempre sentiu a falta desse pai, mas que compreende. E nessa busca de compreender, de mergulhar na vida do pai e de perceber a sua própria história, pra mim já fez o documentário valer a pena. Mas, tudo que sei de Sebastião Salgado está nesse filme e foi o suficiente para me transbordar e me transportar, para algo a mais. Para um universo antropológico, psicológico, social e poético. A porta para esse universo está um homem e sua fotografia. O documentário é inquietante. Mostra as ambições do ser humano e muitas vezes nos faz questionar como, de que forma, a custo de que e de quem estamos vivos. O profissional, o homem e sua história se fundem. É perceptível esse processo de integração pela forma que Sebastião Salgado conceitua cada foto, conta a história de cada uma, paralelo a sua própria e isso detona pura vivencia e poesia.
Outro filme que fala do quanto o preconceito pode ser quebrado quando nos permitimos a conhecer melhor o outro e tentar entender a sua historicidade. Atuações de de Niro e do Philip Seymour Hoffman brilhantes. Que atores!
Sou suspeito em comentar sobre filmes que retratam a fragilidade da humanidade. Esse é um tema que me atraí bastante, justamente por perceber que tudo o que temos podemos não ter mais, já que o que parece ser natural não passa de construções. O que é natural é a sobrevivência e quando o social não existe mais o que resta é o caos. Mas acho que de todos os filmes que já vi nessa categoria esse foi o que mais me deixou tenso.
Grupos que deixaram de lado referencias de humanidade e comentem a caça de pessoas e o canibalismo. O pai que luta pelo filho e para manter os seus valores, que aos poucos vai se perdendo. O filho que já nasceu no mundo caótico, sem muitas referencias, mas que da sempre uma lição de bondade. São pontos que se cruzam, se chocam e se misturam no decorrer do filme que forma um excelente suspense e um drama não tão bom assim, mas que para mim não comprometeu.
Prefiro comentar os filmes medianos, confesso que acho mais simples, pois os pontos positivos e negativos estão ali mais definidos. Os filmes que me tocam emocionalmente também consigo relatar com mais conforto. Agora, filmes como "A Pele que Habito" requer elaboração. Tem que se tomar o cuidado para não reduzir uma obra tão vasta.
inquietante. O filme já se inicia como um quebra cabeça se desenhando como um suspense, e senti também como um filme de terror. Um terror mais elaborado focado nas angustias humanas, nas relações, nas ambições, nas vinganças e nas paixões. Poderia detalhar cada item desses no filme, mas vou me concentrar em um que não pontuei e sem dúvida me chamou mais a atenção. Que são os paradoxos vividos pelas personagens que possuem uma tênue linha entre o bem e o mal e entre o amor e o ódio.
O Filho na pele de tigre que pede ajuda a mãe ao mesmo tempo em que a ameaça. A mãe que no olhar expressa a falta que o filho faz, mas também é possível de desejar a sua morte e limpar o seu sangue, com culpa, amor e alivio. Todo o terror se mistura ao toque cômico, irônico e até dramalhão, típico do diretor.
O ódio do Dr. Robert em vingar a sua filha se confunde com o gozo de ver sua obra completa, e a paixão do criador pela criatura é algo que vai se destacando no filme. Pensando psicologicamente é Interessante olhar os significados e as resignificações que “esse corpo” representa apara o Dr. Robert. Parafraseando Foucault, um corpo concebido como alvo do poder.
Agora, o que fez minha cabeça dar mil reviravoltas foi o Vincent. O que me angustiava nem era o que era mostrado, mas o que não era. Inclusive, a cena que ameaça em mostrar o seu novo sexo é interrompida dando mais dificuldade de penetrar nos sentimentos dele. Tinha momentos que a impressão que dava era que ele parecia gostar da transformação e que havia um amor especifico, talvez único, se construindo com o seu torturador. Talvez ele agora, depois de transformado em Vera, possa realizar sua paixão com Cristina que é Lésbica.
No decorrer do filme ficava imaginado o processo de Vincent na construção do “novo eu” e o quanto o corpo tem uma representação pulsante em nossa identidade.
Fiz conexões do filme com dois livros. Um que li na referencia de um artigo e me deu vontade de ler o livro completo que é o “O Eu e o isto” do Freud e o outro é “A História do Corpo” uma serie de artigos divididos em três volumes. Eu possuo o volume 1 e fiquei louco pelos outros.
Gostei do filme, principalmente por causa da Thea Gill, desde Queer as Folk que não a vejo e fiquei feliz com essa aparição. O filme não é nenhuma maravilha, prende mais pela temática e alguns diálogos são bons. Dei muitas risadas com os questionamentos da filha de 8 anos, a Birdie.
Nunca havia assistido a nenhum filme da franquia. Resolvi quebrar algumas barreiras e fui ver esse. Confesso que fui mais pela curiosidade, soube que algumas cenas com o ator Paul Walker (que faleceu antes de terminar o filme) foram montadas com computação gráfica.
Mas, a experiência foi boa como um todo. Fiquei impressionado com montagem do filme, o jogo de câmeras que leva o expectador a entrar nas cenas e com os recursos visuais. Até as cenas absurdas nos faz dar boas risadas, pois me parece que é uma característica da serie, portanto cumpri com o que promete. É válido abrir um parentese para a bonita homenagem ao Paul Walker.
Acredito que é um prato cheio para quem gosta do gênero e para todos que são fãs do cinema, pode não agradar em vários quesitos, mas é uma obra que merece ser vista já que traz boas inovações tecnológicas. Fiquei com vontade de ver os outros ;)
Homem-Formiga
3.7 2,0K Assista AgoraAchei bem interessante com um tom de humor bem na medida.
(500) Dias com Ela
4.0 5,7K Assista AgoraGanhei esse filme de uma pessoa muito especial, que possui uma sensibilidade incrível, tipo de pessoa que se passaria 500 dias tranquilamente.
O Filme possui uma narrativa incrível, a fotografia, os desenhos a forma que aborda um tema tão complexo de forma simples e prazerosa e que trilha sonora bacana. Me emocionei e me identifiquei ora com um personagem ora com outro. Muito recomendando.
A Trilha
3.2 773Um bom suspense que nos faz pensar que criar ou seguir estereótipos não nos leva a nada ;)
Albergue Espanhol
3.9 313Gosto dos momentos que refletem o redescobrir, gosto também do pensamento de sermos vários e únicos ao mesmo tempo, como se as coisas estivessem entrelaçadas.
Favela Gay
4.0 67Documentário riquíssimo, pois nos aproxima de um universo que às vezes nem pensamos em existir.Como disse o Jean: Não existe algo mais diferente de um homossexual do que outro homossexual, mas o que nos uni é a luta pelo respeito e pela igualdade.
Sobre Amigos, Amor e Vinho
3.5 32 Assista AgoraO que extraí desse filme é que não existe fórmula determinada para levar a vida e para ser feliz. Antoine, aparentemente fazia tudo certo. O grande segredo é estar aberto para as possibilidades e acho que ele descobre isso no decorrer do filme. É tentar perceber as mudanças que ocorrem em você, se respeitar, ter pessoas e coisas que alimentem a sua alma e aprender com os tropeços. Bonito filme!
Terremoto: A Falha de San Andreas
3.0 1,0K Assista AgoraDireção e roteiro têm que ser muito bons para lidar com tantas demandas como ação, drama, catástrofes e romance. Geralmente optam em um ou dois desses pontos, mas Terremoto se perdeu. Não soube combinar esses elementos. As atuações não ajudam em nada. "Coincidências" ou "Sorte no terremoto" deveria ser o nome do filme. Estou pensando em algo para elogiar, talvez os efeitos , mas isso sem um bom contexto pra mim não vale de nada. Hummm continuo pensando, talvez a pipoca que comi na sessão !
Permanência
3.5 111Permanência são as memórias, são os sentimentos vividos, as mágoas, a tentativa de perceber o que restou de um alguém que não reconhecemos mais... Filme simples e que não abre mão de ser profundo. Os sentimentos se expressam na sutileza, no silêncio, no olhar e nos gestos das mãos. Tive o prazer de assistir uma sessão onde os atores e diretores estavam presentes e falaram sobre a dificuldade de produzir filmes com pouco recurso. Irandhir falou também sobre os processos que envolvem a construção de uma personagem como o Ivo e enfatizou que a suas escolhas estão sempre ligadas ao seu olhar político de mundo. Fala que entendi como uma crítica aos filmes comerciais e aos atores que se vendem pelo status do sucesso e não pela arte. É uma obra que da orgulho do cinema brasileiro e mais particularmente do cinema pernambucano que vem se destacando nesse cenário. Recomendo.
Cake - Uma Razão Para Viver
3.4 698 Assista AgoraTenho que confessar que a Jennifer Aniston se saiu bem, mas tenho minha dúvidas se ela conseguiu segurar a carga dramática necessária ao filme. Fico imaginando a Felicity Huffman, que foi pouco aproveitada, se tivesse feito a Claire. Acho que a dinâmica seria outra. O roteiro tem problemas também. O encontro com Sam Worthington e a Aniston , foi corrido e achei sem emoção, principalmente da parte dele. Os personagens entram e saem sem contribuir muito o que aumenta a responsabilidade de Aniston. Daí a minha questão se ela conseguiu segurar bem o filme quase sozinha. Mas, o filme traz boas reflexões, tem momentos marcantes principalmente os com a Adriana Barraza (Arrasteme para o Inferno). A cena final é muito bonita e é um dos poucos impactos que o filme consegue fazer.
Ponto Final: Match Point
3.9 1,4K Assista AgoraWoody Allen mais uma vez me surpreendendo. Ele transforma uma obra como Crime e Castigo e transporta para a atualidade mantendo a arte, a complexidade e a dualidade dos sentimentos.
The Rover: A Caçada
3.3 355 Assista AgoraDesde o inicio do filme fiquei achando as motivações sem contexto, o que faz da história parecer um pouco sem sentido e com a narrativa arrastada, mas o final esclarece tudo. No entanto, não sei se o resto da história faz valer a pena o final. A Sinopse fala que o estado de direito se desintegrou, mas me incomodou um comércio ainda voltado para o dólar num mundo caótico. E que são aqueles soldados e pra que servem? Enfim, Tem momentos bons, mas não foi um filme que bateu. O Pattinson não se aprece nada com o Vampiro da Saga Crepúsculo, mas como esse é o segundo filme que vejo com ele, tenho minhas dúvidas se é realmente um bom ator. Já o Guy Pearce me cativou na primeira cena.
Tomboy
4.2 1,6K Assista AgoraUm filme simples e brilhante. As crianças deram um tom muito natural as cenas. Coisa esplendorosa. Fiquei muito surpreso quando soube que o filme foi filmado em apenas 20 dias.
O Homem Duplicado
3.7 1,8K Assista Agora"O caos é uma ordem ainda indecifrável.
Controle ... -é tudo uma questão de controle. Toda ditadura tem uma obsessão. -É Isso! A Roma Antiga dava para as pessoas pão e circo. Entretinham o povo com diversão. As outras ditaduras usam outras estratégias para controlar ideias. Como fazem isso? -Rebaixam a educação! -Eles limitam a cultura, informações, censuram qualquer meio de expressão individual. É importante lembrar que esse é um padrão que sempre se repete na história."
Hércules
3.0 790 Assista AgoraEstava com preconceito, mas o pouco que aguentei ver deu para criar uns conceitos: Muito fraco, Fiasco em roteiro, direção, atuações e emoções. Mas,vale para aquele momento preguiça que não se quer pensar ou até mesmo não está afim de mudar de canal.
O Homem Duplicado
3.7 1,8K Assista AgoraUau! Difícil falar desse filme sem spoiler...Passando a madrugada atordoado com ele. Muito intrigante, o tipo de filme que se completa nos detalhes. É sem dúvida uma obra de arte.
A Boa Mentira
4.2 360 Assista AgoraPenso nesse filme em dois momentos: o antes dos meninos irem para o EUA e o depois. O primeiro momento achei magnifico, com apresentação e o contexto histórico bem elaborado, a fotografia bem delicada e as atuações fantásticas. O filme tem cenas fortes, mas dialoga muito bem com a leveza, pois parece que essa foi uma opção do diretor para desfazer o peso e a tristeza que o contexto já carrega. A segunda parte do filme é focada na superação e também achei que cumpriu bem, embora, percebi meio corrido, não dando muito espaço para o desenvolvimento de algumas questões. A protagonista Reese Witherspoon ficou de escanteio. Achei que ela não conseguiu fazer bem a virada da pessoa individualista e mal humorada para a pessoa que foi tocada pelos “órfãos do Sudão”. Por outro lado, os atores sudaneses são de uma realidade impressionante e chega a pensarmos o quanto eles estiveram envolvidos de verdade na própria história que o filme narra.
O filme é belo e tocante.
O Sal da Terra
4.6 450 Assista AgoraUm filho que busca entender as motivações de um pai, geralmente ausente, que vive em viagens por causa do trabalho. O filho diz que sempre sentiu a falta desse pai, mas que compreende.
E nessa busca de compreender, de mergulhar na vida do pai e de perceber a sua própria história, pra mim já fez o documentário valer a pena.
Mas, tudo que sei de Sebastião Salgado está nesse filme e foi o suficiente para me transbordar e me transportar, para algo a mais. Para um universo antropológico, psicológico, social e poético. A porta para esse universo está um homem e sua fotografia.
O documentário é inquietante. Mostra as ambições do ser humano e muitas vezes nos faz questionar como, de que forma, a custo de que e de quem estamos vivos.
O profissional, o homem e sua história se fundem. É perceptível esse processo de integração pela forma que Sebastião Salgado conceitua cada foto, conta a história de cada uma, paralelo a sua própria e isso detona pura vivencia e poesia.
Ninguém é Perfeito
3.7 149 Assista AgoraOutro filme que fala do quanto o preconceito pode ser quebrado quando nos permitimos a conhecer melhor o outro e tentar entender a sua historicidade. Atuações de de Niro e do Philip Seymour Hoffman brilhantes. Que atores!
Patrick, Idade 1,5
4.0 492O medo e o preconceito podem ser superados quando nos permitimos conhecer alguém de verdade.
A Menina e o Porquinho
3.0 191 Assista AgoraFofo!
A Estrada
3.6 1,3K Assista AgoraSou suspeito em comentar sobre filmes que retratam a fragilidade da humanidade. Esse é um tema que me atraí bastante, justamente por perceber que tudo o que temos podemos não ter mais, já que o que parece ser natural não passa de construções. O que é natural é a sobrevivência e quando o social não existe mais o que resta é o caos. Mas acho que de todos os filmes que já vi nessa categoria esse foi o que mais me deixou tenso.
Grupos que deixaram de lado referencias de humanidade e comentem a caça de pessoas e o canibalismo. O pai que luta pelo filho e para manter os seus valores, que aos poucos vai se perdendo. O filho que já nasceu no mundo caótico, sem muitas referencias, mas que da sempre uma lição de bondade. São pontos que se cruzam, se chocam e se misturam no decorrer do filme que forma um excelente suspense e um drama não tão bom assim, mas que para mim não comprometeu.
A Pele que Habito
4.2 5,1K Assista AgoraPrefiro comentar os filmes medianos, confesso que acho mais simples, pois os pontos positivos e negativos estão ali mais definidos. Os filmes que me tocam emocionalmente também consigo relatar com mais conforto. Agora, filmes como "A Pele que Habito" requer elaboração. Tem que se tomar o cuidado para não reduzir uma obra tão vasta.
inquietante. O filme já se inicia como um quebra cabeça se desenhando como um suspense, e senti também como um filme de terror. Um terror mais elaborado focado nas angustias humanas, nas relações, nas ambições, nas vinganças e nas paixões.
Poderia detalhar cada item desses no filme, mas vou me concentrar em um que não pontuei e sem dúvida me chamou mais a atenção. Que são os paradoxos vividos pelas personagens que possuem uma tênue linha entre o bem e o mal e entre o amor e o ódio.
O Filho na pele de tigre que pede ajuda a mãe ao mesmo tempo em que a ameaça. A mãe que no olhar expressa a falta que o filho faz, mas também é possível de desejar a sua morte e limpar o seu sangue, com culpa, amor e alivio. Todo o terror se mistura ao toque cômico, irônico e até dramalhão, típico do diretor.
O ódio do Dr. Robert em vingar a sua filha se confunde com o gozo de ver sua obra completa, e a paixão do criador pela criatura é algo que vai se destacando no filme. Pensando psicologicamente é Interessante olhar os significados e as resignificações que “esse corpo” representa apara o Dr. Robert. Parafraseando Foucault, um corpo concebido como alvo do poder.
Agora, o que fez minha cabeça dar mil reviravoltas foi o Vincent. O que me angustiava nem era o que era mostrado, mas o que não era. Inclusive, a cena que ameaça em mostrar o seu novo sexo é interrompida dando mais dificuldade de penetrar nos sentimentos dele. Tinha momentos que a impressão que dava era que ele parecia gostar da transformação e que havia um amor especifico, talvez único, se construindo com o seu torturador. Talvez ele agora, depois de transformado em Vera, possa realizar sua paixão com Cristina que é Lésbica.
No decorrer do filme ficava imaginado o processo de Vincent na construção do “novo eu” e o quanto o corpo tem uma representação pulsante em nossa identidade.
Fiz conexões do filme com dois livros. Um que li na referencia de um artigo e me deu vontade de ler o livro completo que é o “O Eu e o isto” do Freud e o outro é “A História do Corpo” uma serie de artigos divididos em três volumes. Eu possuo o volume 1 e fiquei louco pelos outros.
Viu como um filme pode nos fazer bem? ;)
Mulligans: Uma Segunda Chance
2.7 119 Assista AgoraGostei do filme, principalmente por causa da Thea Gill, desde Queer as Folk que não a vejo e fiquei feliz com essa aparição. O filme não é nenhuma maravilha, prende mais pela temática e alguns diálogos são bons.
Dei muitas risadas com os questionamentos da filha de 8 anos, a Birdie.
Velozes e Furiosos 7
3.8 1,7K Assista AgoraNunca havia assistido a nenhum filme da franquia. Resolvi quebrar algumas barreiras e fui ver esse. Confesso que fui mais pela curiosidade, soube que algumas cenas com o ator Paul Walker (que faleceu antes de terminar o filme) foram montadas com computação gráfica.
Mas, a experiência foi boa como um todo. Fiquei impressionado com montagem do filme, o jogo de câmeras que leva o expectador a entrar nas cenas e com os recursos visuais. Até as cenas absurdas nos faz dar boas risadas, pois me parece que é uma característica da serie, portanto cumpri com o que promete. É válido abrir um parentese para a bonita homenagem ao Paul Walker.
Acredito que é um prato cheio para quem gosta do gênero e para todos que são fãs do cinema, pode não agradar em vários quesitos, mas é uma obra que merece ser vista já que traz boas inovações tecnológicas.
Fiquei com vontade de ver os outros ;)