"Eu descobri que um hambúrguer de 114 gramas requer quase 2,5 mil litros de água para ser produzido. Eu tenho tomado banhos curtos para economizar água e descubro que comer apenas um hambúrguer é equivalente a dois meses inteiros de banho"
Na década de 1970, o governo filipino divulgou a descoberta de uma nova tribo, até então isolada, que ainda reproduzia os moldes pré-históricos em seu território. O evento foi divulgado por emissoras de televisão e revistas como a National Geographic e a BBC. A suposta tribo era chamada de Tasaday, e seus habitantes viviam na ilha de Mindanao. Não demorou para que antropólogos e outros cientistas sociais se deslocassem em massa para tal ilha, a fim de estudar e compreender os hábitos desse povo que permanecia isolado por mais de dois mil anos, segundo o governo filipino. Imagine poder estudar os primórdios da civilização in loco e ter contato com um povo que sequer conhecia a agricultura. Muitos detalhes de sua cultura, como alimentação, rituais e linguagem, foram revelados e impactaram o mundo. Tempos depois, a verdade veio à tona: a tribo foi uma invenção do governo filipino, então sob a tirania de Ferdinand Marcos. Só após ele deixar o poder, em 1986, foi possível descobrir que a tribo era uma farsa: os membros da Tasaday usavam jeans e camisetas e não morava em cavernas – exceto quando encenavam ser uma tribo pré-histórica. O caso ficou tão conhecido que virou filme em 1998, A Tribo dos Krippendorf. Esse foi um dos casos de fraude científica mais conhecidos de toda a história (apud ANAZ, s/d.)
Nota Zero! Não existe arte nessa película. O que há é preconceito, estereótipo, visões conturbadas, forçadas e manipuladas. Algo Surreal. O filme tenta forçar a ideia que casais homossexuais não são aptos para adotar crianças. Eu como uma pessoa e profissional que convivo com grupos de adoções, que prezo a ética e o respeito entre as pessoas me sinto na obrigação de denunciar esse desrespeitoso filme que não contribuí em anda. Pior é um filme desses está sendo vinculado e divulgado pela Netflix. A vida pode ser um filme, mas esse filme não representa em nada a vida, a arte e a ética.
A animação da Bela e Fera (1991) sempre foi um dos meus filmes favoritos. Aproveitava o momento para ver com meus sobrinhos e afilhados, hoje homens grandes, que nem sei se gostam ainda de animações.
Adorava quando eles diziam: De novo! Eu também não cansava.
Os temas abordados são ricos e muito humanos. Uma mulher que não se encaixa no lugar onde vive rompe com a barreira do machismo, através da leitura e da escrita, sendo independente e dando asas a sua imaginação.
No castelo, Bela e Fera amadurecem juntos o que é ser belo e o que é ser feio passa a ser ressignificado. Gosto muito dessa temática e os Livros do Umberto Eco: "História da Feiura" e a "História da Beleza" são metas que pretendo muito concretizar.
Bom, a Disney, com muita delicadeza manteve os encantos do clássico. Os extras não excedem e ficam no tom certo. Como fã da animação de 1991 achei que o filme pecou em alguns detalhes, mas isso é só um capricho, talvez um ciúme bobo rsrs.
O título em português não ajuda muito, já que achei o Walt um personagem sem muita expressão em comparação a escritora PL Travers. A Emma Thompson faz um trabalho muito preciso e suas nuances é de deixar o queixo caído.
Como é uma produção da Disney o filme fica mais com cara de fábula do que a provável realidade.
Porém, os temas centrais tocam profundamente e como uma boa fábula emociona. Resgatar um pai, recontar a sua história para que a sua própria história siga de forma mais leve e livre.
Um filme que aponta em como a imaginação pode salvar alguém. “ Porque é isso que contadores de história fazem. Nós restauramos a ordem com imaginação. Nós semeamos a esperança de novo e de novo.”
A promessa do filme é boa, mas não se chega lá. Talvez por erro na abordagem e no roteiro. Se perde em não saber se foca no drama de um adolescente sonhador, de um assassinato, ou do mundo pornô e ao fazer tudo isso junto (o que poderia ter dado certo) fica confuso e não agrada em nenhum ponto. Talvez seja o velho comodismo por se já ter estrelas no elenco, mas isso não garante muito. De qualquer modo é uma história atraente e vale a pena pelo Christian Slater.
A história não tem muito de original. Um senhor ranzinza e com fortes motivações descobre no outro uma nova forma de ver a vida (lembra um pouco Up - Altas Aventuras). Mas, o filme é bem executado oscilando entre a comédia e o drama trazendo boas reflexões para questões como: as perdas, a necessidade de ajudar e ser ajudado, a imigração, a homofobia, a amizade, sobre o tempo e sobre a morte. Essa última por sinal, é um dos temas centrais da trama e vai desencadear como um complemento da vida.
O filme é dividido em 3 atos – 3 fases de uma jornada do eu. Busca de amparo Meu lugar no mundo Quem eu sou Moonlig é um daqueles filmes que é poesia, em que o silêncio fala e as cores revelam.
Filme especial que me marcou pelos fortes e elaborados diálogos. Representa muitas das vicissitudes do seio familiar, com um desdobramento cru e real. As “cercas” que o protagonista ergue são fincadas nas dores de uma história de discriminação, mas também na sua relação diante do medo, da insegurança e na tentativa de se doar como se pode.
Apesar de alguns ingredientes serem similares com o filme do Sherek, a animação encanta pelo grande colorido, pelas músicas e pela mensagem que transmite. Um filme de qualidade feito especialmente para os pequenos e que faz os adultos se emocionarem.
Dizem que a hora da partida é difícil, mas esse filme nos mostra que o retorno pode ser mais difícil ainda. Tentar perceber o tempo, suas marcas, o que preservou e o que destruiu, o que deve ser dito e o que deve permanecer calado.
Natalie Portman está deslumbrante. Resultado de uma parceria com um roteiro e um diretor (chileno diga-se de passagem) precisos. O acerto já começa pela escolha de não ser uma biografia que narra toda vida da ex-primeira-dama, mas foca nos 4 dias após o assassinato do presidente. Assim, Larraín tem tempo para detalhar de forma bela os dramas de uma mulher que é mãe, esposa e pessoa pública. Sua força e fragilidade aparecem quase que unificadas. Além, de apresentar como pano de fundo os bastidores da política em torno de um dos maiores dramas da sociedade americana.
Traumatizada, Anna parte para um encontro com o passado, na tentativa de se reconstruir, de matar um eu que a mata aos poucos, que a deixa insegura e infeliz. A metáfora é a linguagem mais presente no filme o que o torna meio confuso às vezes. Confusão meia proposital, acredito, pois o reencontro consigo mesmo é algo extremamente difícil.
Entre a disputa da conquista do espaço, no meio da capacidade da humanidade de adquirir novas tecnologias e alcançar novos rumos, impressiona como tantos avanços também revelam a incapacidade, de nós seres humanos, de enxergar o outro, de minimizar as injustiças sociais e de criar tecnologias que olhe o nosso entorno de verdade.
Filme intrigante, chega a ser claustrofóbico diante do silêncio de um casal que vem se desgastando.
Leonardo Sbaraglia atua de forma espantosa. Ele representa um homem cercado de fobias, diante da inércia e da passividade e que teve que inventar um personagem para sobreviver.
“Passei noites sozinho aprendendo a não chorar, nem tremer, nem desejar estar morto. Alguma coisa esse personagem teria que fazer. Eu não aceitaria que ele me decepcionasse, depois de ter entregado minha vida inteira a ele.”
Bergman – 100 Anos
4.0 33 Assista AgoraQuando a obra é reflexo da memória, dos traumas e da dor.
Muitos Homens Num Só
3.2 33"-E ela se decepcionou com a Verdade?
-Não, ela se decepcionou por não estar mais vivendo na mentira. "
Mulher-Maravilha
4.1 2,9K Assista AgoraO filme vale muito pela sua representação. Mulher Maravilha encanta com o seu misto de inocência e justiça. É muito bom ver uma heroína na telona!
A Conspiração da Vaca: O Segredo da Sustentabilidade
4.4 212 Assista Agora"Eu descobri que um hambúrguer de 114 gramas requer quase 2,5 mil litros de água para ser produzido. Eu tenho tomado banhos curtos para economizar água e descubro que comer apenas um hambúrguer é equivalente a dois meses inteiros de banho"
A Tribo dos Krippendorf
2.6 9Na década de 1970, o governo filipino divulgou a descoberta de uma nova tribo, até então
isolada, que ainda reproduzia os moldes pré-históricos em seu território. O evento foi divulgado
por emissoras de televisão e revistas como a National Geographic e a BBC. A suposta tribo era
chamada de Tasaday, e seus habitantes viviam na ilha de Mindanao. Não demorou para que
antropólogos e outros cientistas sociais se deslocassem em massa para tal ilha, a fim de estudar e
compreender os hábitos desse povo que permanecia isolado por mais de dois mil anos, segundo
o governo filipino. Imagine poder estudar os primórdios da civilização in loco e ter contato com
um povo que sequer conhecia a agricultura. Muitos detalhes de sua cultura, como alimentação,
rituais e linguagem, foram revelados e impactaram o mundo.
Tempos depois, a verdade veio à tona: a tribo foi uma invenção do governo filipino, então sob
a tirania de Ferdinand Marcos. Só após ele deixar o poder, em 1986, foi possível descobrir que
a tribo era uma farsa: os membros da Tasaday usavam jeans e camisetas e não morava em cavernas
– exceto quando encenavam ser uma tribo pré-histórica. O caso ficou tão conhecido que
virou filme em 1998, A Tribo dos Krippendorf. Esse foi um dos casos de fraude científica mais
conhecidos de toda a história (apud ANAZ, s/d.)
Vida
3.4 1,2K Assista AgoraUm corte e cola de vários filmes conhecidos do gênero. Tem seus momentos, mas decepciona na telona. Bom para ver em casa na sessão da tarde.
Pink
0.5 5Nota Zero!
Não existe arte nessa película. O que há é preconceito, estereótipo, visões conturbadas, forçadas e manipuladas. Algo Surreal.
O filme tenta forçar a ideia que casais homossexuais não são aptos para adotar crianças.
Eu como uma pessoa e profissional que convivo com grupos de adoções, que prezo a ética e o respeito entre as pessoas me sinto na obrigação de denunciar esse desrespeitoso filme que não contribuí em anda.
Pior é um filme desses está sendo vinculado e divulgado pela Netflix.
A vida pode ser um filme, mas esse filme não representa em nada a vida, a arte e a ética.
Sonata de Outono
4.5 491“Será assim com todo mundo? Ou será que alguns têm mais talento pra viver que outros? Ou será que alguns jamais vivem, mas apenas existem?”
A Bela e a Fera
3.9 1,6K Assista AgoraA animação da Bela e Fera (1991) sempre foi um dos meus filmes favoritos. Aproveitava o momento para ver com meus sobrinhos e afilhados, hoje homens grandes, que nem sei se gostam ainda de animações.
Adorava quando eles diziam: De novo! Eu também não cansava.
Os temas abordados são ricos e muito humanos. Uma mulher que não se encaixa no lugar onde vive rompe com a barreira do machismo, através da leitura e da escrita, sendo independente e dando asas a sua imaginação.
No castelo, Bela e Fera amadurecem juntos o que é ser belo e o que é ser feio passa a ser ressignificado. Gosto muito dessa temática e os Livros do Umberto Eco: "História da Feiura" e a "História da Beleza" são metas que pretendo muito concretizar.
Bom, a Disney, com muita delicadeza manteve os encantos do clássico. Os extras não excedem e ficam no tom certo. Como fã da animação de 1991 achei que o filme pecou em alguns detalhes, mas isso é só um capricho, talvez um ciúme bobo rsrs.
Kong: A Ilha da Caveira
3.3 1,2K Assista AgoraO vazio, a falta de conexão e de emoção tem nome: Kong: A Ilha da Caveira.
Walt nos Bastidores de Mary Poppins
3.8 580 Assista AgoraO título em português não ajuda muito, já que achei o Walt um personagem sem muita expressão em comparação a escritora PL Travers. A Emma Thompson faz um trabalho muito preciso e suas nuances é de deixar o queixo caído.
Como é uma produção da Disney o filme fica mais com cara de fábula do que a provável realidade.
Porém, os temas centrais tocam profundamente e como uma boa fábula emociona.
Resgatar um pai, recontar a sua história para que a sua própria história siga de forma mais leve e livre.
Um filme que aponta em como a imaginação pode salvar alguém.
“ Porque é isso que contadores de história fazem. Nós restauramos a ordem com imaginação. Nós semeamos a esperança de novo e de novo.”
King Cobra
2.6 254A promessa do filme é boa, mas não se chega lá.
Talvez por erro na abordagem e no roteiro. Se perde em não saber se foca no drama de um adolescente sonhador, de um assassinato, ou do mundo pornô e ao fazer tudo isso junto (o que poderia ter dado certo) fica confuso e não agrada em nenhum ponto.
Talvez seja o velho comodismo por se já ter estrelas no elenco, mas isso não garante muito.
De qualquer modo é uma história atraente e vale a pena pelo Christian Slater.
Silêncio
3.8 576“Uma religião não deveria se opor a outra quando se tem tanto para compartilhar”
Um Homem Chamado Ove
4.2 382 Assista AgoraA história não tem muito de original. Um senhor ranzinza e com fortes motivações descobre no outro uma nova forma de ver a vida (lembra um pouco Up - Altas Aventuras).
Mas, o filme é bem executado oscilando entre a comédia e o drama trazendo boas reflexões para questões como: as perdas, a necessidade de ajudar e ser ajudado, a imigração, a homofobia, a amizade, sobre o tempo e sobre a morte. Essa última por sinal, é um dos temas centrais da trama e vai desencadear como um complemento da vida.
Moonlight: Sob a Luz do Luar
4.1 2,4K Assista AgoraO filme é dividido em 3 atos – 3 fases de uma jornada do eu.
Busca de amparo
Meu lugar no mundo
Quem eu sou
Moonlig é um daqueles filmes que é poesia, em que o silêncio fala e as cores revelam.
Um Limite Entre Nós
3.8 1,1K Assista AgoraFilme especial que me marcou pelos fortes e elaborados diálogos. Representa muitas das vicissitudes do seio familiar, com um desdobramento cru e real.
As “cercas” que o protagonista ergue são fincadas nas dores de uma história de discriminação, mas também na sua relação diante do medo, da insegurança e na tentativa de se doar como se pode.
Trolls
3.5 392 Assista AgoraApesar de alguns ingredientes serem similares com o filme do Sherek, a animação encanta pelo grande colorido, pelas músicas e pela mensagem que transmite.
Um filme de qualidade feito especialmente para os pequenos e que faz os adultos se emocionarem.
É Apenas o Fim do Mundo
3.5 302 Assista AgoraDizem que a hora da partida é difícil, mas esse filme nos mostra que o retorno pode ser mais difícil ainda.
Tentar perceber o tempo, suas marcas, o que preservou e o que destruiu, o que deve ser dito e o que deve permanecer calado.
Jackie
3.4 739 Assista AgoraNatalie Portman está deslumbrante. Resultado de uma parceria com um roteiro e um diretor (chileno diga-se de passagem) precisos. O acerto já começa pela escolha de não ser uma biografia que narra toda vida da ex-primeira-dama, mas foca nos 4 dias após o assassinato do presidente. Assim, Larraín tem tempo para detalhar de forma bela os dramas de uma mulher que é mãe, esposa e pessoa pública. Sua força e fragilidade aparecem quase que unificadas. Além, de apresentar como pano de fundo os bastidores da política em torno de um dos maiores dramas da sociedade americana.
Aliados
3.5 452 Assista AgoraNa desconfiança o que prevalece?
Bright Night
2.8 66Traumatizada, Anna parte para um encontro com o passado, na tentativa de se reconstruir, de matar um eu que a mata aos poucos, que a deixa insegura e infeliz.
A metáfora é a linguagem mais presente no filme o que o torna meio confuso às vezes. Confusão meia proposital, acredito, pois o reencontro consigo mesmo é algo extremamente difícil.
Estrelas Além do Tempo
4.3 1,5K Assista AgoraEntre a disputa da conquista do espaço, no meio da capacidade da humanidade de adquirir novas tecnologias e alcançar novos rumos, impressiona como tantos avanços também revelam a incapacidade, de nós seres humanos, de enxergar o outro, de minimizar as injustiças sociais e de criar tecnologias que olhe o nosso entorno de verdade.
Dieta Mediterrânea
3.7 71Filme reune dois grandes prazeres da vida: o amor e a comida. Com pitada de humor, leveza, liberdade e ousadia.
O Silêncio do Céu
3.5 225 Assista AgoraFilme intrigante, chega a ser claustrofóbico diante do silêncio de um casal que vem se desgastando.
Leonardo Sbaraglia atua de forma espantosa. Ele representa um homem cercado de fobias, diante da inércia e da passividade e que teve que inventar um personagem para sobreviver.
“Passei noites sozinho aprendendo a não chorar, nem tremer, nem desejar estar morto.
Alguma coisa esse personagem teria que fazer.
Eu não aceitaria que ele me decepcionasse, depois de ter entregado minha vida inteira a ele.”