Chaske Spencer e Emily Blunt excelentes, mas como o Ciarán Hinds é incrível né? Que ator, que homem, sensacional em tudo o que se propõe, roubou a cena durante o primeiro episódio inteiro. O Hugo Blick já tinha me dado a maravilhosa The Honourable Woman, entreguei nas mãos dele e recebi um western dono uma fotografia linda! <3
Revi o piloto dessa obra-prima há pouco tempo e parece que toda vez que assisto preciso favoritar de novo e de novo, por motivos de: que piloto espetacular! O frenesi dos debates, o cheiro das notícias, os diálogos afiados de um roteiro inteligente e bem escrito. A Mackenzie usando Dom Quixote como uma metáfora para convencer o Will é sensacional, estamos em tempo de resgatar o nosso lado quixotesco? "It's not, but it can be". Uma série intensa, caótica, complexa, Aaron Sorkin gênio!
Pra mim, a série do ano com folga! A direção do Ben Stiller, o roteiro, as atuações do elenco, a estética, o design de produção, a direção de arte e a fotografia, tudo muito bem pensado e executado. Feliz de saber que foi renovada, achei intrigante, bem escrita e diferente de tudo o que tô vendo atualmente. O que dizer da abertura? Sensacional, mereceu demais o Emmy.
Série excelente. Direção, atuações, a imersão atingiu um nível aqui simplesmente fantástica. Eu gosto demais do trabalho do Hiro Murai, desde Atlanta que ele mostra talento e uma visão muito peculiar de ver as coisas. O elenco é muito bom e tudo transpira um realismo tão cru que se torna irressistível, ao lado de Severance da Apple, são as grandes surpresas do ano.
Uma das melhores estreias de comédia dos últimos tempos, se não for a melhor estreia de comédia do ano. Jean Smart esplêndida, roteiro ácido e uma revelação incrível que atende pelo nome de Hannah Einbinder como Ava. A parceria dela com a Jean em cena é sensacional, primeira temporada excelente!
Shira Haas fantástica! A minissérie é excelente, mas a atuação dela sem dúvida é a grande força aqui. Uma performance de uma densidade tão genuína, tão patente aos olhos, sensível, expressiva e cheia de pormenores contidos, silenciados, conseguir dar voz a uma personagem assim requer um repertório que vá além do senso comum, e ela consegue transitar por todas as nuances lindamente. Atenta para os próximos trabalhos dela. Surpresa em ver a Maria Schrader na direção, ela que também está em Deutschland 83/86, outra ótima série alemã.
Esperava mais do Weiner depois do trabalho fantástico em Mad Men. Achei a série decepcionante. Algumas críticas sociais trazidas aqui são pertinentes, mas a forma como trabalharam os plots foi apenas razoável na minha opinião. Sei como funcionam as antologias, mas até nelas se encontra um estilo, gênero, uma certa unidade, em The Romanoffs não consegui enxergar isso. E mesmo que a intenção fosse justamente essa, a impressão é que os episódios contam histórias que não conversam entre si para que pelo menos eu possa fazer algum tipo de conexão e captar o que a série quer passar ou provocar como um todo. As histórias me parecem muito aleatórias, deslocadas umas das outras, pra mim não funcionou. Até a “descendência” dos Romanov aqui me parece mais uma alegoria que no final das contas não influencia em nada. Fotografia linda que abraça uma sofisticação com um viés de decadência elegante, tentando encontrar um elo consistente num roteiro que se pretende profundo, mas que soa superficial e perdido.
- o final do episódio Panorama recriando a epopeia do povo mexicano de Diego Rivera foi lindo!
A série continua tecnicamente impecável, direção, fotografia, atuações, a reconstituição de época, tudo muito bem produzido. Só acho que a trama política do Wendt deveria ter sido a estampa da season e não o pano de fundo. É incrível o trabalho de produção que a série faz em trazer pessoas reais que existiram nos anos 20/30 na Alemanha, que estariam na queda da República de Weimar, na instauração do Reich, e que futuramente viriam a fazer parte da Gestapo e compor os cargos de comando do Nazismo. Isso sem perder de vista o primor da cenografia e dos figurinos, aquele retrato dos anos dourados dos cabarés, lugares onde o glamour das artes e da cultura berlinenses ferviam na época, tudo envolto por um visual que abraça a estética neo-noir com propriedade! <3
Kirsten Dunst é o nome dessa série, e ela está excelente! A personagem é multifacetada e a atriz parece compreender isso totalmente, entregando uma performance à altura. Essa atuação dela junto com a de Fargo são dois trabalhos muito bons. A falsa ideia de uma América próspera pra todo mundo, e que no fundo guarda suas sujeiras, o que não deixa de ser uma crítica implícita ao capitalismo e ao próprio sonho americano, traz pra série entrelinhas com potencial. Fui assistir sem esperar nada e me surpreendi.
Atuações incríveis do Oscar Isaac, Catherine Keener e Natalie Paul. Sensacional quando alguém escreve sobre temas delicados de uma forma direta, onde as imagens falam muito, a realidade discursa por si só, e o texto ainda traz inquietação. David Simon!
Excelente! Pra quem gosta de temáticas políticas com um pezinho em território árabe essa minissérie vale a atenção. A abertura é linda e a fotografia não fica atrás. É bom ver algo nessa temática fora dos padrões americanos/britânicos. O cenário norueguês aqui, incluindo o idioma, faz diferença. Elenco bom e atuações também.
Uma preciosidade escondida da Sundance! Rosamund Pike e Chris O'Dowd dominando a cena juntos. <3 Roteiro escrito pelo Nick Hornby e dirigido pelo Stephen Frears, não tem como dar errado.
Atuação incrível do Christopher Abbott, já tinha visto outros trabalhos do ator antes e aqui ele entrega sua melhor performance pra mim. A cena do avião do episódio 6 é super forte e ao mesmo tempo de uma beleza única. Surpresa pela direção do George Clooney, outro achado pra mim. As transições da sátira para o drama foram muito bem feitas e convencem. É aquele tipo de série que você começa rindo aqui e ali, caminha por ela de forma despretensiosa, aí de repente toma um soco e fica desnorteada. Ótima minissérie e mais um acerto da Hulu.
Achei a série excelente. A única coisa que não curti foi o desfecho moça do divã + mustache. Tirando isso, a série tem um roteiro instigante, bem escrito, com ótimas metáforas, relacionando o cheiro com as memórias, traumas, culpas, perversões, e porque não, obsessões. A série me pareceu ser muito mais sobre isso do que sobre os crimes em si. Sem falar no misto de sensualidade doentia e sadismo implícitos nas relações e em toda a história. Os flashbacks são um ponto forte, as atuações são boas, a fotografia é bem bonita, variando de tons quentes (passado) para tons mais escuros e sombrios (presente), a direção é competente, e o elenco jovem é uma grata surpresa.
Essa série foi uma ótima surpresa pra mim. Comecei lá no pilot sem a menor pretensão e cheguei nessa finale fantasiada de glitter! hahaha <3
"Você viu Venus in Chains ou Gina The Machina? Péssimo. Só peitos e sangue. Trabalho malfeito. É o gênero. Imitar o De Palma não é um gênero. O De Palma imitou o Hitchcock. Então é duplamente malfeito. Malfeito do malfeito. Perfeito".
Os diálogos largam umas coisas do nada que acho maravilhosas.
A Rachel Brosnahan vestiu a Midge de um jeito impecável! A indicação dela ao globo de ouro foi mais do que justa, e ela venceu com todos os méritos. A atriz pegou a personagem e colocou no bolso. Ela entra em cena e o palco é todo dela, a Maisel tem um carisma e magnetismo absurdos. O timing dela também está perfeito, a sagacidade dos diálogos então nem se fala. E que legal ver a série fazer uma revisitação aos clubes de stand up e de jazz de NY dos anos 50, você vê o cuidado e o esmero na reconstituição de época, nos figurinos, nos cenários, tudo de muito bom gosto e crível.
Como é diferente você ver uma série com a temática política Israel-Palestina produzida lá, né? Você sente que a produção é muito mais 'fidedigna', o hebraico falado, os cenários, os atores, tudo transpira um realismo tão cru que se torna irresistível. Você quase sente o cheiro e o gosto na boca da poeira das ruas em cada cena. A forma como é dirigida te dá uma sensação de estar lá, vivendo os conflitos e a tensão. Fora a agilidade e o ritmo que prendem, vi o piloto e não parei mais. Ótima primeira temporada, já vendo a segunda!
"Não costumo pular de lugares onde a gravidade atua"
"Não me assuste, sabe que tenho uma úlcera do tamanho de um túnel, não diagnosticaram, mas eu tenho" hahahaha Sid e Kay maravilhosos <3
Série com humor deprimente, neurótico, alfinetadas sobre governo, política e pequenas tiradas literárias..pra mim? Sensacional! Incrível como o Allen consegue sustentar a cena só no diálogo e eu não me dei conta do tempo passando nos episódios.
Que roteiro espetacular essa série tem! Profundo, doloroso, cheio de camadas e tintas, subverte de forma incrível a fronteira entre sanidade e loucura, uma produção sensacional. O Stellan Skarsgård está um monstro no papel.
- "Esse é o conto de fadas que você conta pra si mesmo pra não ficar sozinho no escuro".
Jude Law como Pio XIII já mostra no episódio piloto que veio pra comer o fígado da Igreja Católica. O texto da série, os diálogos, os monólogos do Lenny, as discussões religiosas, políticas, culturais, estão todas ali, mas ditos com uma singularidade nos discursos que se por um lado, provoca e perturba, por outro, carrega com ela uma profundidade questionadora que não perde de vista a sensibilidade. Lenny se mostra um ególatra e narcisista extremamente inteligente e carismático.
- "O passado é um lugar enorme e cheio de coisas dentro. O presente não. O presente é uma brecha estreita onde só cabe um par de olhos. O meu".
Espetacular. Essa série carrega uma singularidade na maneira como aborda as questões históricas e políticas envolvendo Palestina e Israel que me convence muito mais do que outras séries que já vi com a mesma temática. Uma história densa, doída, crua e poética. Maggie Gy fantástica do início ao fim! Uma preciosidade de produção.
E no fim ainda me tocam Troubled Waters da Cat Power e How to Disappear Completely do Radiohead <3
Doc sensacional! Uma história que embora eu já tenha lido a respeito antes, ainda assim se mostrou super interessante e assustadora. E o que dizer do Robert? Ele me dá arrepios, o olhar, a forma de falar, de responder as perguntas, doentio.
Minissérie espetacular, uma das melhores coisas que já vi esse ano. História pesada, dolorida e difícil de digerir. O Cumberbatch está um monstro aqui, que performance fantástica e repleta de sensibilidade! Fotografia linda, trilha sonora, elenco e direção impecáveis.
"A vida é só a história das coisas em que prestamos atenção, o resto é embalagem".
Uma das gratas surpresas que vi na TV há pouco tempo. Fotografia, atuações, trilha sonora e roteiro bem amarrados. Para além das produções americanas e britânicas, vale a pena conferir o que rola por fora dos grandes holofotes. A segunda temporada é sensacional.
A Inglesa
4.0 22 Assista AgoraChaske Spencer e Emily Blunt excelentes, mas como o Ciarán Hinds é incrível né? Que ator, que homem, sensacional em tudo o que se propõe, roubou a cena durante o primeiro episódio inteiro. O Hugo Blick já tinha me dado a maravilhosa The Honourable Woman, entreguei nas mãos dele e recebi um western dono uma fotografia linda! <3
The Newsroom (1ª Temporada)
4.5 144 Assista AgoraRevi o piloto dessa obra-prima há pouco tempo e parece que toda vez que assisto preciso favoritar de novo e de novo, por motivos de: que piloto espetacular! O frenesi dos debates, o cheiro das notícias, os diálogos afiados de um roteiro inteligente e bem escrito. A Mackenzie usando Dom Quixote como uma metáfora para convencer o Will é sensacional, estamos em tempo de resgatar o nosso lado quixotesco? "It's not, but it can be". Uma série intensa, caótica, complexa, Aaron Sorkin gênio!
Ruptura (1ª Temporada)
4.5 746 Assista AgoraPra mim, a série do ano com folga! A direção do Ben Stiller, o roteiro, as atuações do elenco, a estética, o design de produção, a direção de arte e a fotografia, tudo muito bem pensado e executado. Feliz de saber que foi renovada, achei intrigante, bem escrita e diferente de tudo o que tô vendo atualmente. O que dizer da abertura? Sensacional, mereceu demais o Emmy.
O Urso (1ª Temporada)
4.3 410 Assista AgoraSérie excelente. Direção, atuações, a imersão atingiu um nível aqui simplesmente fantástica. Eu gosto demais do trabalho do Hiro Murai, desde Atlanta que ele mostra talento e uma visão muito peculiar de ver as coisas. O elenco é muito bom e tudo transpira um realismo tão cru que se torna irressistível, ao lado de Severance da Apple, são as grandes surpresas do ano.
Hacks (1ª Temporada)
4.2 91Uma das melhores estreias de comédia dos últimos tempos, se não for a melhor estreia de comédia do ano. Jean Smart esplêndida, roteiro ácido e uma revelação incrível que atende pelo nome de Hannah Einbinder como Ava. A parceria dela com a Jean em cena é sensacional, primeira temporada excelente!
Nada Ortodoxa
4.3 334Shira Haas fantástica! A minissérie é excelente, mas a atuação dela sem dúvida é a grande força aqui. Uma performance de uma densidade tão genuína, tão patente aos olhos, sensível, expressiva e cheia de pormenores contidos, silenciados, conseguir dar voz a uma personagem assim requer um repertório que vá além do senso comum, e ela consegue transitar por todas as nuances lindamente. Atenta para os próximos trabalhos dela. Surpresa em ver a Maria Schrader na direção, ela que também está em Deutschland 83/86, outra ótima série alemã.
The Romanoffs (1ª Temporada)
3.8 24Esperava mais do Weiner depois do trabalho fantástico em Mad Men. Achei a série decepcionante. Algumas críticas sociais trazidas aqui são pertinentes, mas a forma como trabalharam os plots foi apenas razoável na minha opinião. Sei como funcionam as antologias, mas até nelas se encontra um estilo, gênero, uma certa unidade, em The Romanoffs não consegui enxergar isso. E mesmo que a intenção fosse justamente essa, a impressão é que os episódios contam histórias que não conversam entre si para que pelo menos eu possa fazer algum tipo de conexão e captar o que a série quer passar ou provocar como um todo. As histórias me parecem muito aleatórias, deslocadas umas das outras, pra mim não funcionou. Até a “descendência” dos Romanov aqui me parece mais uma alegoria que no final das contas não influencia em nada. Fotografia linda que abraça uma sofisticação com um viés de decadência elegante, tentando encontrar um elo consistente num roteiro que se pretende profundo, mas que soa superficial e perdido.
- o final do episódio Panorama recriando a epopeia do povo mexicano de Diego Rivera foi lindo!
Babylon Berlin (3ª Temporada)
4.4 7A série continua tecnicamente impecável, direção, fotografia, atuações, a reconstituição de época, tudo muito bem produzido. Só acho que a trama política do Wendt deveria ter sido a estampa da season e não o pano de fundo. É incrível o trabalho de produção que a série faz em trazer pessoas reais que existiram nos anos 20/30 na Alemanha, que estariam na queda da República de Weimar, na instauração do Reich, e que futuramente viriam a fazer parte da Gestapo e compor os cargos de comando do Nazismo. Isso sem perder de vista o primor da cenografia e dos figurinos, aquele retrato dos anos dourados dos cabarés, lugares onde o glamour das artes e da cultura berlinenses ferviam na época, tudo envolto por um visual que abraça a estética neo-noir com propriedade! <3
Como Se Tornar uma Divindade na Flórida (1ª Temporada)
3.7 9Kirsten Dunst é o nome dessa série, e ela está excelente! A personagem é multifacetada e a atriz parece compreender isso totalmente, entregando uma performance à altura. Essa atuação dela junto com a de Fargo são dois trabalhos muito bons. A falsa ideia de uma América próspera pra todo mundo, e que no fundo guarda suas sujeiras, o que não deixa de ser uma crítica implícita ao capitalismo e ao próprio sonho americano, traz pra série entrelinhas com potencial. Fui assistir sem esperar nada e me surpreendi.
Show Me a Hero
4.2 16 Assista AgoraAtuações incríveis do Oscar Isaac, Catherine Keener e Natalie Paul. Sensacional quando alguém escreve sobre temas delicados de uma forma direta, onde as imagens falam muito, a realidade discursa por si só, e o texto ainda traz inquietação. David Simon!
Nobel (1ª Temporada)
4.0 20Excelente! Pra quem gosta de temáticas políticas com um pezinho em território árabe essa minissérie vale a atenção. A abertura é linda e a fotografia não fica atrás. É bom ver algo nessa temática fora dos padrões americanos/britânicos. O cenário norueguês aqui, incluindo o idioma, faz diferença. Elenco bom e atuações também.
A direção na cena do ataque a bomba foi incrível.
Estado de União (1ª Temporada)
4.0 10Uma preciosidade escondida da Sundance! Rosamund Pike e Chris O'Dowd dominando a cena juntos. <3 Roteiro escrito pelo Nick Hornby e dirigido pelo Stephen Frears, não tem como dar errado.
Catch-22
4.2 11Atuação incrível do Christopher Abbott, já tinha visto outros trabalhos do ator antes e aqui ele entrega sua melhor performance pra mim. A cena do avião do episódio 6 é super forte e ao mesmo tempo de uma beleza única. Surpresa pela direção do George Clooney, outro achado pra mim. As transições da sátira para o drama foram muito bem feitas e convencem. É aquele tipo de série que você começa rindo aqui e ali, caminha por ela de forma despretensiosa, aí de repente toma um soco e fica desnorteada. Ótima minissérie e mais um acerto da Hulu.
O Perfume (1ª Temporada)
3.4 131Achei a série excelente. A única coisa que não curti foi o desfecho moça do divã + mustache. Tirando isso, a série tem um roteiro instigante, bem escrito, com ótimas metáforas, relacionando o cheiro com as memórias, traumas, culpas, perversões, e porque não, obsessões. A série me pareceu ser muito mais sobre isso do que sobre os crimes em si. Sem falar no misto de sensualidade doentia e sadismo implícitos nas relações e em toda a história. Os flashbacks são um ponto forte, as atuações são boas, a fotografia é bem bonita, variando de tons quentes (passado) para tons mais escuros e sombrios (presente), a direção é competente, e o elenco jovem é uma grata surpresa.
GLOW (1ª Temporada)
3.9 161 Assista AgoraEssa série foi uma ótima surpresa pra mim. Comecei lá no pilot sem a menor pretensão e cheguei nessa finale fantasiada de glitter! hahaha <3
"Você viu Venus in Chains ou Gina The Machina?
Péssimo. Só peitos e sangue. Trabalho malfeito.
É o gênero.
Imitar o De Palma não é um gênero.
O De Palma imitou o Hitchcock.
Então é duplamente malfeito. Malfeito do malfeito. Perfeito".
Os diálogos largam umas coisas do nada que acho maravilhosas.
Maravilhosa Sra. Maisel (1ª Temporada)
4.5 234 Assista AgoraA Rachel Brosnahan vestiu a Midge de um jeito impecável! A indicação dela ao globo de ouro foi mais do que justa, e ela venceu com todos os méritos. A atriz pegou a personagem e colocou no bolso. Ela entra em cena e o palco é todo dela, a Maisel tem um carisma e magnetismo absurdos. O timing dela também está perfeito, a sagacidade dos diálogos então nem se fala. E que legal ver a série fazer uma revisitação aos clubes de stand up e de jazz de NY dos anos 50, você vê o cuidado e o esmero na reconstituição de época, nos figurinos, nos cenários, tudo de muito bom gosto e crível.
Fauda (1ª Temporada)
4.0 29 Assista AgoraComo é diferente você ver uma série com a temática política Israel-Palestina produzida lá, né? Você sente que a produção é muito mais 'fidedigna', o hebraico falado, os cenários, os atores, tudo transpira um realismo tão cru que se torna irresistível. Você quase sente o cheiro e o gosto na boca da poeira das ruas em cada cena. A forma como é dirigida te dá uma sensação de estar lá, vivendo os conflitos e a tensão. Fora a agilidade e o ritmo que prendem, vi o piloto e não parei mais. Ótima primeira temporada, já vendo a segunda!
Crise em Seis Cenas
3.5 61 Assista Agora"Não costumo pular de lugares onde a gravidade atua"
"Não me assuste, sabe que tenho uma úlcera do tamanho de um túnel, não diagnosticaram, mas eu tenho" hahahaha Sid e Kay maravilhosos <3
Série com humor deprimente, neurótico, alfinetadas sobre governo, política e pequenas tiradas literárias..pra mim? Sensacional! Incrível como o Allen consegue sustentar a cena só no diálogo e eu não me dei conta do tempo passando nos episódios.
River
4.3 88Que roteiro espetacular essa série tem! Profundo, doloroso, cheio de camadas e tintas, subverte de forma incrível a fronteira entre sanidade e loucura, uma produção sensacional.
O Stellan Skarsgård está um monstro no papel.
- "Esse é o conto de fadas que você conta pra si mesmo pra não ficar sozinho no escuro".
O Jovem Papa
4.4 76Jude Law como Pio XIII já mostra no episódio piloto que veio pra comer o fígado da Igreja Católica. O texto da série, os diálogos, os monólogos do Lenny, as discussões religiosas, políticas, culturais, estão todas ali, mas ditos com uma singularidade nos discursos que se por um lado, provoca e perturba, por outro, carrega com ela uma profundidade questionadora que não perde de vista a sensibilidade. Lenny se mostra um ególatra e narcisista extremamente inteligente e carismático.
- "O passado é um lugar enorme e cheio de coisas dentro. O presente não. O presente é uma brecha estreita onde só cabe um par de olhos. O meu".
The Honourable Woman (1ª Temporada)
4.3 30 Assista AgoraEspetacular. Essa série carrega uma singularidade na maneira como aborda as questões históricas e políticas envolvendo Palestina e Israel que me convence muito mais do que outras séries que já vi com a mesma temática. Uma história densa, doída, crua e poética. Maggie Gy fantástica do início ao fim! Uma preciosidade de produção.
E no fim ainda me tocam Troubled Waters da Cat Power e How to Disappear Completely do Radiohead <3
The Jinx: A Vida e as Mortes de Robert Durst
4.5 87 Assista AgoraDoc sensacional! Uma história que embora eu já tenha lido a respeito antes, ainda assim se mostrou super interessante e assustadora. E o que dizer do Robert? Ele me dá arrepios, o olhar, a forma de falar, de responder as perguntas, doentio.
Patrick Melrose
4.4 49Minissérie espetacular, uma das melhores coisas que já vi esse ano. História pesada, dolorida e difícil de digerir. O Cumberbatch está um monstro aqui, que performance fantástica e repleta de sensibilidade! Fotografia linda, trilha sonora, elenco e direção impecáveis.
"A vida é só a história das coisas em que prestamos atenção, o resto é embalagem".
Babylon Berlin (1ª Temporada)
4.0 12Uma das gratas surpresas que vi na TV há pouco tempo. Fotografia, atuações, trilha sonora e roteiro bem amarrados. Para além das produções americanas e britânicas, vale a pena conferir o que rola por fora dos grandes holofotes. A segunda temporada é sensacional.