É uma obra com um enredo simples, direto e que funciona, apesar do pouco tempo de duração e do final com uma resolução sem muito volume, ainda satisfaz.
Os efeitos especiais e de maquiagem tem um bom trabalho de criação.
Como já citaram por aqui, Jack Arnold foi um emblemático diretor de filmes do estilo na década de 50, tendo entre suas obras mais consagradas "O Monstro da Lagoa Negra" (considerado por alguns como um dos últimos monstros clássicos da Universal e que serviu de inspiração para a história do filme "A Forma da Água" de 2017) e "O Incrível Homem que Encolheu", e num comparativo entre essas produções diria que "Tarântula" fica abaixo delas, mas isso não quer dizer que a obra seja ruim, longe disso! Apenas que os filmes citados estão em um degrau acima por trazerem tramas com mais camadas, mais desenvoltura, e com efeitos e soluções visuais mais interessantes.
E se não fosse os comentários daqui, eu nem teria percebido a participação especial rápida e "disfarçada" do Clint Eastwood, que de tão discreta, nem nos créditos finais o nome dele é mostrado.
Revendo o filme, reavaliações precisaram ser feitas e outras foram reforçadas.
"A Hora do Espanto" é uma obra oitentista de terror que, seguramente, carrega o carisma e a diversão de produções do tipo daqueles tempos. Com um frescor jovial, ele deu uma sobrevida a temática dos vampiros num período em que eles foram colocados para escanteio (o próprio roteiro ironiza isso quando Peter Vincent diz que a audiência agora só quer saber de "um louco demente com máscara de esqui correndo atrás de virgens"). E como todo bom filme dos anos 80, os efeitos especiais práticos e a maquiagem dos personagens são um verdadeiro primor! Mesmo que pra alguns certos efeitos pareçam datados, ainda sim são bem mais críveis do que muito CGI dos dias atuais. Isso sem contar a trilha sonora que, pra mim, é uma das mais bacanas da época, com uma seleção de ótimas músicas.
Mas o filme também tem seus tropeços, pouquíssimos, mas evidentes, mas que não chegam a desmerecer todo o conteúdo.
Entre elas, tem uma atitude humana óbvia que a trama teima em ignorar: Quando uma pessoa vê algo estranho, espantoso, curioso, e ela está acompanhada de outra pessoa, uma reação natural é você mostrar para quem está contigo a situação para ter certeza do que está enxergando, e explicar pra ela quando descobre algo a mais sobre aquilo, mas, inicialmente na história, Charlie insiste em não avisar a namorada o que está presenciando no mesmo instante em que vê algo de errado, e não explica pra ela uma informação que liga uma coisa a outra em um dado momento da trama. Vacilos notórios que o personagem comete! Isso sem contar algumas saídas que a obra escolhe para dar mais tempo ao enredo. Mas, como disse, não chegam a acabar com filme, são pequenos pontos que podem ser "aliviados" no nosso entendimento.
"A Hora do Espanto" se mostra um filme acima da média, que garante satisfação, isso tudo graças a autonomia que o diretor Tom Holland teve para fazer o seu trabalho, sem pressão do estúdio, tendo total liberdade criativa e, assim, oferecendo um resultado que faz fãs do gênero terminarem de assisti-lo com uma ótima avaliação do que conferiram.
Enredo carismático, boas músicas, personagens sempre divertidos, produção de qualidade, mas ficou a sensação de que faltou alguma coisa. Porém, ainda sim é um bom filme pra passar alguns minutos recordando e se alegrando com os Muppets, e ele ganha muitos créditos a mais ao contar com Orson Welles fazendo uma participação mais do que especial na obra.
Essa nova história da família carrega os bons elementos da clássica série de TV sessentista, mas agora adaptando-os para os tempos atuais onde, por exemplo, mostra como os smartphones podem ser usados de forma danosa numa sociedade. Há também novos questionamentos que levam interessantes análises como a aceitação das diferenças e a mudança de imagem do que é realmente ruim. Mas notasse que o filme, em comparação com as duas produções live action (desconsiderando o péssimo "O Retorno da Família Addams) e a animação televisiva dos anos 90 que passava na TV aberta pelo SBT, é menos sarcástico, menos ácido no seu roteiro do que as obras anteriores. Aqui tem uma pegada mais leve.
É curioso a mistura de referências dentro dele que vão desde Frankenstein a reality shows de reforma de casa, muito comum na programação da TV fechada. Sem contar a "seleção de repertório musical" do Tropeço, que fica bem divertido, aliás, um outro ponto positivo foi a dublagem brasileira manter os nomes dos personagens como a maioria de nós conheceu (Tropeço, Wandinha, Tio Chico).
Porém, "A Família Addams" (2019) parece não ser marcante o suficiente, não que ele seja ruim, longe disso, mas acaba sendo um filme que logo se desprende da nossa lembrança. É apenas simpático!
Uma homenagem ao icônico William Castle que, além de diretor de filmes de terror b nos anos 50 e 60, criava atrativos nas salas de cinema que faziam a experiência dos espectadores serem ainda mais interessantes, como poltronas que davam choques, bonecos que sobrevoavam o ambiente e figurantes que surgiam nos locais interpretando os seres dos filmes, provocando sustos e diversão na plateia.
Aqui temos John Goodman dando vida a Lawrence Woolsey, uma figura do entretenimento que faz os habitantes de Key West imergirem na sessão de seu filme "Mant!" de uma maneira jamais vista por eles, em paralelo a isso temos a história de jovens que vão descobrindo o amor num período onde a incerteza de paz se faz presente, mas a obra trata isso de forma descompromissada, sem um peso muito grande nessas questões, o que torna "Matinee - Uma Sessão Muito Louca" uma produção agradável pra se conferir num sábado à tarde ocioso.
O único senão foi a escolha do garoto protagonista, Simon Fenton me pareceu meio fraco na atuação, Omri Katz teria sido uma escolha mais acertada para interpretar Gene.
Destaque para a trilha sonora, com excelentes canções.
Aquela boa dose de nostalgia, de um tempo que muitos nem chegaram a viver!
Dizem que, em Hollywood, a atriz Shirley MacLaine coleciona inimizades. Relatos pouco amistosos de colegas de profissão são frequentemente relacionados a ela, indo da mais famosa picuinha com Debra Winger nos bastidores de "Laços de Ternura", que disse em uma entrevista: "Tempo cura todas as feridas? Vamos apenas dizer que isso não se aplica neste caso", a Anthony Hopkins, com quem contracenou em "Amantes em Família", que comentou que ela era a atriz mais irritante com quem já trabalhou, passando até pelo diretor Don Siegel de "Os Abutres têm Fome", que falou que "era difícil sentir muita simpatia por Shirley".
Indo nessa trilha de temperamento complicado que Shirley ganhou na vida real, "A Última Palavra" se escora pra contar a história de Harriet, uma senhora com nenhum vínculo de amizade, antipática, arrogante e solitária que, ao ler a coluna de obituários de um jornal local começa a pensar sobre como poderia ser o seu, com um texto bonito e generoso, mesmo tendo consciência de que aquilo poderia não refletir muito bem a realidade, vai a procura da responsável por escrever essa coluna e rapidamente se depara com a constatação de que, mesmo com um status social privilegiado, sua trajetória de vida não tem condições suficiente para conseguir tal obituário aprazível, já que tudo e todos ao seu redor não tem nenhuma referência positiva sobre ela, então Harriet acaba aceitando a proposta de mudar essa situação desfavorável e tentar fazer algo que possa se tornar verdadeiramente uma lembrança positiva sobre a sua imagem.
As interpretações do elenco são gratificantes mas, pelo fato de Shirley MacLaine ter esse perfil de "difícil", sua personagem Harriet fica com a impressão de não ser ficcional, sendo apenas Shirley sendo Shirley na frente das câmeras enquanto personagem antipática, o que deixa a personagem com uma cara de fidedignidade tremenda! No mais, Shirley é uma atriz de atuação que dispensa comentários, sendo ou não daquele jeito, ela aqui faz o seu trabalho com qualidade. Amanda Seyfried também está bem na obra, nada de extraordinário, mas compensa.
A direção de fotografia me chamou atenção, são vários os enquadramentos bem feitos nas cenas, onde logo na primeira cena, quando Harriet está em frente a uma janela, já é possível ver esse apuro técnico.
O enredo é curioso, mas um pouco morno em algumas partes, faltou mais desenvolvimento em certas sequências pra deixar a trama mais envolvente, principalmente o seu final.
"Grease 2" é um dos mais emblemáticos exemplos do que uma continuação sem qualidade feita para pegar carona no sucesso de um filme anterior pode fazer.
Desnecessário, pífio, com músicas desinteressantes (algumas até vergonhosas) e que conseguiu escolher um elenco que, tirando os protagonistas, parecem mais pais de alunos do que jovens no colegial.
Obs.: No primeiro "Grease", a grande maioria dos atores também eram pessoas mais velhas do que os personagens que encenavam, mas, pelo menos, conseguiam enganar melhor a idade. Aqui, nem com quilos de maquiagem, penteados extravagantes e roupas de adolescente da época dá pra disfarçar.
Comentário de Michelle Pfeiffer sobre a obra: "Eu detestei esse filme com todas as minhas forças, e não conseguia acreditar que ele podia ser tão ruim assim. Na época eu era jovem, e não sabia o que fazia".
O filme começa interessante, mas vai perdendo o fôlego no decorrer da história, recuperando ele nos minutos finais.
A obra fez algumas alterações com relação ao livro, mudanças essas que, em alguns casos, não teriam necessidade, pois vão num caminho até mais regular.
Como o fato do serial killer ter ligação com a comunidade do local onde Karen e o marido vão passar um tempo. É coincidência demais! O que deixa o enredo forçado nesse ponto.
Os efeitos práticos, em sua maioria, são ótimos, mas em outros, por conta do baixo orçamento, acabam usando efeitos bem ruins. O bom é que são poucas cenas problemáticas.
A sequência onde Bill faz sexo com Marsha depois de transformados em lobisomem, onde mostra a silhueta deles, tem um efeito péssimo.
Gosto muito da Dee Wallace, acho ela uma atriz muito boa, mas aqui ela fica exagerada em certas cenas ou pouco convincente em outras. O restante do elenco tem atuações satisfatórias.
Não é nenhuma excelência, mas também não é nenhuma negação. Dá pra passar o tempo!
Não tem como iniciar o comentário sem mencionar a interpretação incrível de Sally Field nesse filme. Com uma personagem cheia de força, que vai ganhando cada vez mais intensidade no decorrer da obra, dada as circunstâncias que ela e sua família passam diante da situação insustentável que são as condições de trabalho, Norma vai se mostrando uma mulher com muita fibra que, volta e meia precisa driblar as adversidades que lhe vão de encontro, indo do ambiente de trabalho, a assuntos pessoais sobre o seu passado e presente.
É uma história de motivação, em que a luta por melhores e justas questões trabalhistas se apresentam para evidenciar que todo trabalhador merece respeito.
A direção de arte foi muito feliz, com cenários realistas, com casas e locais de trabalho simples, pobres, desorganizados, dando toda a perspectiva da condição de vida pouco favorável daquela população.
O modo como o filme envolve o espectador no enredo é perspicaz, pois não é uma obra que se debruça no crime em si, mas em como o advogado do acusado vai montando a estratégia para a sua defesa.
O final, como alguns já comentaram, é ótimo! E ele ainda deu pistas logo no início do que poderíamos esperar.
Logo após Leonard ser levado pela polícia da casa do advogado Sir Wilfrid, ele pede para avisarem a sua esposa Christine que ele foi preso, mas poucos minutos depois a mesma aparece na casa de Wilfrid, sem que se tenha tido tempo de avisa-la, mas como ela sabia, não só que ele havia sido levado preso, como também o local onde ele foi antes? E em seguida, quando Christine está conversando com o advogado, ela diz que "pode chorar, fazer drama", o que for no julgamento para convencer o júri da inocência do seu marido (dizendo isso com a maior frieza possível), e nos minutos finais ela chora e faz drama quando o advogado de Leonard começa a ler as cartas lhe confrontando, o que pode denotar que ela está encenando aquela reação.
Particularmente, não gostei tanto dos momentos em que o filme tenta colocar um pouco de humor em certas partes, achei que eles quebravam um pouco o clima ou não agregavam tanto, mas não chegam a desmerecer o conteúdo como um todo.
Ótimas atuações! Charles Laughton como um advogado sagaz exemplificou bem o perfil de um, e Marlene Dietrich colocando classe e frieza em Christine e assim dando o tom certo para a personagem.
Que acabou contribuindo muito para o choque quando descobrimos que a mulher misteriosa que entrega as cartas era ela mesma, já que as duas tem modo de agir completamente diferentes.
Billy Wilder entregando mais um obra compensadora!
Curiosidade: Charles Laughton (Sir Wilfrid) e Elsa Lanchester (a enfermeira Miss Plimsoll) eram casados na vida real e ambos foram indicados ao Oscar pelo filme, ele para "Melhor Ator" e ela para "Melhor Atriz Coadjuvante", mas não ganharam. Assim como a produção que, além dessas categorias, recebeu nomeações para os prêmios de "Melhor Filme", "Melhor Diretor", "Melhor Mixagem de Som" e "Melhor Montagem", mas não levou nenhum.
Os infortúnios que um trio de mulheres passa dentro de um escritório controlado por um chefe abusivo e desrespeitoso ganha novos contornos quando contratempos causam situações hilárias de maneira inesperada.
A trinca de protagonistas formada por Jane Fonda, Lily Tomlin e Dolly Parton tem um entrosamento muito bom, o enredo consegue fazer o espectador entendê-las e se divertir com o desenrolar da obra. Sem deixar de enaltecer a atuação de Dabney Coleman como o intragável Franklin.
É interessante a forma como a estrutura do enredo vai se construindo, primeiramente apresentando os percalços que as três passam, dentro e fora do ambiente do trabalho, e depois criando uma mudança de comportamento, em que elas passam a ganhar confiança, autonomia e mostrando que elas podem fazer a diferença.
Tecnicamente a obra é muito bem realizada, direção de arte, figurino, fotografia, tudo feito de forma excelente, mas o enredo, é uma das coisas mais sem emoção do David Fincher! Não deu pra sentir empatia com nada, a história parece que anda numa lentidão entediante, enrola e fica confusa a cada etapa.
Gary Oldman está ótimo em cena, mas o seu personagem não gerou um pingo de simpatia e, tirando a personagem Rita da Lily Collins, o resto dos coadjuvantes vai no mesmo caminho da falta de carisma.
Entendo a ideia do Fincher em colocar a iluminação estourando nas cenas, mas o Adrian Lyne nos anos 80 fez isso de maneira muito mais interessante do que o David nessa produção.
Um roteiro que poderia ser um tesouro, mas acabou num imbróglio chato.
A premissa é interessante, a sanguinolência é ótima, mas o desenvolvimento do enredo é um tanto quanto bobo, tanto pela história, quanto pelas atuações, que parecem um pouco tolas.
É altamente louvável a iniciativa do diretor Christopher Landon em fazer filmes que apostem no terrir (terror e comédia) com uma pegada mais adolescente, e ele fez um bom trabalho com "A Morte Te Dá Parabéns", mas aqui ele acaba colocando o filme num nível que deixa ele quase um "slasher infantojuvenil", se não fosse pela carnificina, as referências ao sexo e os palavrões no roteiro, poderia até ganhar uma classificação etária mais baixa. O modo como os elementos dos jovens são colocados na obra não provocam grandes reações, ficam rasos, não geram risadas nem emoção de forma mais imponente. A maneira como a trama tenta mostrar o bullying sofrido pela protagonista fica meio forçado no início, a todo momento aparece um personagem intimidando ela a troco de nada, poderia ter sido melhor dosada essa abordagem.
As atuações também parecem estereotipadas e bestas em certas partes, principalmente quando o texto tenta colocar humor nas cenas, onde deixam as interpretações ainda mais caricatas.
Pelo menos a produção se salva com relação as sequências de mortes, bem gores, e usando um variado aparato de instrumentos para a matança.
Obs.: Olhava a Kathryn Newton nesse filme e lembrava da Amber Heard. Parece uma irmã mais nova dela!
"Mulher-Maravilha 1984" mergulha na década de 80 não só visualmente, mas o seu enredo também vai na mesma linha dos filmes e seriados de super-heróis daqueles tempos. Sua história é simples, até ingênua em certas partes, e é isso que é bacana nele! Quem espera uma abordagem mais obscura, recheado de cenas de ação pra tudo quanto é lado, numa versão mais séria e intrigante da personagem pode se decepcionar, mas quem acompanhou (ou acompanha) produções setentista e oitentistas, não só dela, como de outros heróis daqueles tempos, vai encontrar um filme que carrega a sua essência de aventura, diversão e emoção feita de maneira mais singela e carismática, sem reviravoltas mirabolantes ou introspectivas.
Direção de arte, figurino, fotografia, quem é saudosista e entusiasta dos anos 80 vai se satisfazer com os olhos nessa obra, a trilha sonora do Hans Zimmer acerta novamente com um ótimo trabalho e a direção de Patty Jenkins é exemplar.
E a cena pós-crédito faz a gente sair do cinema com um alegria gratificante!
Em "Amityville 2: A Possessão", vemos uma evolução visual em comparação com o filme anterior, os efeitos especiais e de maquiagem aqui estão muito mais aprimorados, gratificando os fãs que curtem um bom trabalho nessas técnicas, porém, algumas coisas em outras áreas acabam incomodando um pouco, como um certo exagero nos dramas e nas reações. Enquanto o primeiro filme mostrava os personagens mudando gradativamente, em que, sem muita pressa, observávamos eles ganhando semblantes e comportamentos assustados (e assustadores), já nessa segunda parte não há muito tempo para vermos a mudança desses pontos, como o fato de que logo nos primeiros minutos a obra já quer deixar claro que o pai da família é um sujeito chato, intolerante e intimidador, e a mãe da família, com seus olhos arregalados constantemente e seu sofrimento recorrente, não perde muito tempo para colocar o espectador a par de sua tensão. Sem contar certas ações de personagens que soam forçadas.
Como a irmã que tira a roupa e transa com o irmão sem muito rodeio.
Falta um pouco de sutileza em criar a áurea sinistra dentro do filme, atitude que o enredo antecessor fez de modo interessante. É tudo jogado na sua frente e feito sem muito "preparo" do clima, digamos assim!
Há de se comentar positivamente dos movimentos de câmera em algumas sequências que são muito bacanas, como na parte em que Sonny fica sozinho em casa pela primeira vez, e também da maneira como a trama foi criada para se assemelhar ao crime que ocorreu na casa, que acabou perpetuando a lenda sobre Amityville. Enredo esse feito pelas mãos de Tommy Lee Wallace, conhecido por ter criado boas continuações de terror como "A Hora do Espanto 2", "Halloween III - A Noite das Bruxas" e pela primeira adaptação em telefilme de "It".
Um filme que agrada! Mas se tivesse sido mais paciente em criar a atmosfera, teria feito mais bonito.
A história é franca ao mostrar como é a vida de um menino com um problema físico, onde nem sempre é fácil trilhar o seu caminho sem encontrar infortúnios. Há preconceito, julgamento, malvadeza na sociedade, até mesmo as crianças podem ser cruéis nas suas ações, mas há também aceitação, respeito, bondade entre elas, é importante ver todos os lados, ser sincero ao apresentar os opostos nas atitudes, mas sem deixar de enaltecer o maior dom do ser humano, a benevolência.
Um enredo que deixa o coração leve, cativa nos pequenos detalhes. O interessante dele é também analisar os outros personagens mais próximos do protagonista, mostrando que eles não estão livres de ter os seus defeitos, mas que com o tempo vão se tornando pessoas melhores ao descobrir a amabilidade e a empatia na sua essência.
Atuações sob medida, produção acertada e direção competente.
É assistir, se emocionar e terminar com um sorriso no rosto.
Drama com uma forte carga emocional. A vida de J.D. Vance não foi fácil! Teve de lidar desde cedo com o vício da mãe, que acaba lhe sobrecarregando com essa difícil relação desestruturada, ocasionada pelo temperamento inconstante daquela que deveria ser o seu porto seguro. E é na avó que ele acaba encontrando o colo e o caminho para a sua sanidade mental seguir.
É deveras importante os flashbacks na história para entendermos como J.D., que pode ter um futuro brilhante, pode ter tudo isso ameaçado por conta de um passado e presente conflituoso, que parece estar fora de seus domínios. E não tem como ele fugir, é família! Querendo ou não, aquilo atinge a gente de qualquer forma. É nessa exemplificação de relacionamento familiar irregular que vemos os personagens mostrarem o quão significativo pode ser cada membro de uma família na formação da estrutura de seus indivíduos.
De maneira muitas vezes sutil, a obra coloca diante de nós atitudes que, podem ter feito (ou ainda fazer) parte de momentos da nossa vida, e que com um olhar emocional sobre essas ações, a história pode acertar em cheio no nosso âmago.
Como na cena em que avó Mawmaw, depois de pedir comida e mais alguns alimentos ao entregador, dá o maior pedaço do frango, a maior porção de comida e os alimentos extras que o entregador lhe deu para o neto, ficando com um prato com menos comida. Quem já presenciou isso vindo de uma mãe, pai, avô, avó, etc, sabe o quanto isso mexe com uma pessoa.
E não tem como não aplaudir de pé as atuações excelentes de Amy Adams e Glenn Close, com personagens viscerais, as duas dão um banho de interpretação. E chama a atenção a ótima caracterização de Glenn Close, ela ficou idêntica a verdadeira avó Mawmaw. Incrível!
Segundo filme com a temática de matrimônio do diretor P.J. Hogan, vindo do sucesso de "O Casamento de Muriel", e é curioso ver que as duas obras tem o sarcasmo e a ironia na sua concepção, a diferença é que na produção anterior, nota-se também uma certa crueldade e acidez em cima de certos personagens, enquanto aqui, além do sarcasmo e da ironia serem destilados de maneira mais sutil, existe mais um constrangimento colocado nas situações com os personagens.
A interpretação de Julia Roberts encontra o tom certo de comédia, ao fazer da sua protagonista uma quase vilã dissimulada, se é assim que se pode dizer, sem ser estereotipada. Cameron Diaz e Rupert Everett muito bons em cena, só achei o Dermot Mulroney meio inexpressivo, sempre com o mesmo semblante em várias situações.
No filme, existe dois elementos que parecem ter ficado datados. O primeiro são as constantes "quedas" dos personagens, ou seja, o artifício de tentar tirar graça colocando os personagens caindo em várias cenas, o que já não causa a mesma reação como no passado (pelo menos, não do mesmo modo como isso é apresentado no filme), e o segundo, que é o mais notório, o famoso celular tijolão que a Julianne usa constantemente na trama, que visto hoje em dia, parece coisa da idade da pedra, porém, é interessante perceber que ele tem uma importância no enredo, ele não é colocado ali só pra mostrar que a personagem da Julia Roberts é uma mulher moderna pra época, chic ou coisa do tipo, ele tem uma motivação de aparecer, e em algumas partes acaba até contribuindo para proporcionar momentos de humor.
Como nas sequências em que Julianne liga para o amigo George aos berros, deixando ele embaraçado quando as pessoas ao seu redor acabam escutando ela também.
Divertido, leve, sem compromisso!
Curiosidade: A cena dos créditos iniciais do filme brasileiro "Zoando na TV" faz referência a cena dos créditos iniciais de "O Casamento do Meu Melhor Amigo".
Um enredo singelo, onde atores e animação interagem de maneira encantadora. Tem aquele gosto de infância de outros tempos (que não vemos mais), onde as tramas eram mais pueris, mesmo quando exibia situações que hoje em dia podem não ser lá muito bem vistas em produções do gênero como personagens bêbados e práticas de correção de comportamento infantil mais radicais.
A trilha sonora é agradável e o cuidado com os cenários são louváveis, as interpretações são boas e a história é afetuosa.
O único senão é pelo estranho fato de Nora demorar a perceber que o dragão realmente existe, mesmo depois dos acontecimentos na escola e no cais da cidade.
É nítida as referências que o filme faz a outras obras do gênero como "Invocação do Mal", "Sobrenatural", "Poltergeist: O Fenômeno", "O Orfanato" e outros, e é uma ótima abordagem da temática sobrenatural, com uma direção de arte bem feita, um enredo interessante e atuações competentes. Cai algumas vezes nas obviedades e tem seus furos, mas faz um desenvolvimento satisfatório.
Os únicos pontos que poderiam ter sido melhor trabalhados são os jumpscares, que acabam ficando excessivos, e problemas com a continuidade.
Onde personagens aparecem em cena num passe de mágica, e em outras, enquanto acontece algo tenso com um dos parentes, outro membro da família numa outra parte da casa se porta como se não estivesse ouvindo nada, e por vezes os personagens parecem demorar mais do que o normal para chegar em um local, como na sequência em que parte da família vai seguindo as pegadas do filho e do ser no corredor do apartamento vizinho, enquanto a irmã entra num outro cômodo. Os apartamentos são pequenos, mas a família parece andar num corredor gigante pelo tanto tempo que demoram caminhando por lá.
Porém, não é algo tão desmerecedor ao nível de inferiorizar a produção, apenas poderiam ser equilibrados.
Ganha um bônus a mais com relação a motivação daquelas perturbações, indo para um lado pouco explorado em filmes do estilo.
Espanha mostrando mais uma vez que pode fazer bonito no campo do terror e suspense!
O que acaba conquistando a simpatia do espectador é a simplicidade do roteiro aliado aos personagens carismáticos.
Curioso o fato da dança de salão ser visto com um certo olhar de inferioridade na cultura oriental, e numa história onde um trabalhador de escritório, com toda a sua formalidade e seriedade, se dá a oportunidade de aprender a dançar e assim se desprender um pouco dessa imagem sisuda que a vida foi lhe colocando deixa uma agradável impressão logo nos primeiros minutos de produção, e é claro que isso contribui muito mais para imersão do público nos sentimentos do seu protagonista com essa situação do que se for numa sociedade onde isso não parece ser algo tão desconcertante e intimidador para uma pessoa do tipo, no caso na cultura ocidental onde o remake americano de 2004 se encontra, que apesar de ter a sua qualidade, não tem a mesma percepção por conta da aceitação maior dos ocidentais.
Como boa parte da obra se concentra nas aulas de dança de Shohei, são os personagens que fazem parte desse ambiente que acabam ganhando mais espaço na trama, eles vão trazendo diferenciadas emoções ao longo do filme, indo do humor ao drama, porém, os outros personagens que não fazem parte desse círculo acabam tendo pouquíssimos momentos no enredo, o que, se pudessem ter tido mais desenvolvimento no roteiro de modo equilibrado, poderiam render ainda mais nos entrechos, mas isso não chega a ser um desmérito, a história ainda é bastante compensadora do seu jeito como está.
E quem rouba a cena quando aparece na história é o "Macho", como um dançarino no estilo "amante latino" mais afetado que o Sidney Magal, garantindo sequências hilárias com sua dança performática kkkkkkkkk
Roteiro perdido, algumas atuações forçadas e a maquiagem do Caco Ciocler só fica convincente em ambiente com luz natural e com a câmera afastada, pois quando ele está em cenários com luz artificial e com o enquadramento mais próximo fica evidente a caracterização da falsa calvície.
Tarântula
3.1 47Filme b dos anos 50 bem bacana!
É uma obra com um enredo simples, direto e que funciona, apesar do pouco tempo de duração e do final com uma resolução sem muito volume, ainda satisfaz.
Os efeitos especiais e de maquiagem tem um bom trabalho de criação.
Como já citaram por aqui, Jack Arnold foi um emblemático diretor de filmes do estilo na década de 50, tendo entre suas obras mais consagradas "O Monstro da Lagoa Negra" (considerado por alguns como um dos últimos monstros clássicos da Universal e que serviu de inspiração para a história do filme "A Forma da Água" de 2017) e "O Incrível Homem que Encolheu", e num comparativo entre essas produções diria que "Tarântula" fica abaixo delas, mas isso não quer dizer que a obra seja ruim, longe disso! Apenas que os filmes citados estão em um degrau acima por trazerem tramas com mais camadas, mais desenvoltura, e com efeitos e soluções visuais mais interessantes.
E se não fosse os comentários daqui, eu nem teria percebido a participação especial rápida e "disfarçada" do Clint Eastwood, que de tão discreta, nem nos créditos finais o nome dele é mostrado.
A Hora do Espanto
3.6 588 Assista AgoraRevendo o filme, reavaliações precisaram ser feitas e outras foram reforçadas.
"A Hora do Espanto" é uma obra oitentista de terror que, seguramente, carrega o carisma e a diversão de produções do tipo daqueles tempos. Com um frescor jovial, ele deu uma sobrevida a temática dos vampiros num período em que eles foram colocados para escanteio (o próprio roteiro ironiza isso quando Peter Vincent diz que a audiência agora só quer saber de "um louco demente com máscara de esqui correndo atrás de virgens"). E como todo bom filme dos anos 80, os efeitos especiais práticos e a maquiagem dos personagens são um verdadeiro primor! Mesmo que pra alguns certos efeitos pareçam datados, ainda sim são bem mais críveis do que muito CGI dos dias atuais.
Isso sem contar a trilha sonora que, pra mim, é uma das mais bacanas da época, com uma seleção de ótimas músicas.
Mas o filme também tem seus tropeços, pouquíssimos, mas evidentes, mas que não chegam a desmerecer todo o conteúdo.
Entre elas, tem uma atitude humana óbvia que a trama teima em ignorar: Quando uma pessoa vê algo estranho, espantoso, curioso, e ela está acompanhada de outra pessoa, uma reação natural é você mostrar para quem está contigo a situação para ter certeza do que está enxergando, e explicar pra ela quando descobre algo a mais sobre aquilo, mas, inicialmente na história, Charlie insiste em não avisar a namorada o que está presenciando no mesmo instante em que vê algo de errado, e não explica pra ela uma informação que liga uma coisa a outra em um dado momento da trama. Vacilos notórios que o personagem comete!
Isso sem contar algumas saídas que a obra escolhe para dar mais tempo ao enredo. Mas, como disse, não chegam a acabar com filme, são pequenos pontos que podem ser "aliviados" no nosso entendimento.
"A Hora do Espanto" se mostra um filme acima da média, que garante satisfação, isso tudo graças a autonomia que o diretor Tom Holland teve para fazer o seu trabalho, sem pressão do estúdio, tendo total liberdade criativa e, assim, oferecendo um resultado que faz fãs do gênero terminarem de assisti-lo com uma ótima avaliação do que conferiram.
Muppets: O Filme
3.4 57 Assista AgoraEnredo carismático, boas músicas, personagens sempre divertidos, produção de qualidade, mas ficou a sensação de que faltou alguma coisa. Porém, ainda sim é um bom filme pra passar alguns minutos recordando e se alegrando com os Muppets, e ele ganha muitos créditos a mais ao contar com Orson Welles fazendo uma participação mais do que especial na obra.
A Família Addams
3.3 257 Assista AgoraEssa nova história da família carrega os bons elementos da clássica série de TV sessentista, mas agora adaptando-os para os tempos atuais onde, por exemplo, mostra como os smartphones podem ser usados de forma danosa numa sociedade. Há também novos questionamentos que levam interessantes análises como a aceitação das diferenças e a mudança de imagem do que é realmente ruim.
Mas notasse que o filme, em comparação com as duas produções live action (desconsiderando o péssimo "O Retorno da Família Addams) e a animação televisiva dos anos 90 que passava na TV aberta pelo SBT, é menos sarcástico, menos ácido no seu roteiro do que as obras anteriores. Aqui tem uma pegada mais leve.
É curioso a mistura de referências dentro dele que vão desde Frankenstein a reality shows de reforma de casa, muito comum na programação da TV fechada. Sem contar a "seleção de repertório musical" do Tropeço, que fica bem divertido, aliás, um outro ponto positivo foi a dublagem brasileira manter os nomes dos personagens como a maioria de nós conheceu (Tropeço, Wandinha, Tio Chico).
Porém, "A Família Addams" (2019) parece não ser marcante o suficiente, não que ele seja ruim, longe disso, mas acaba sendo um filme que logo se desprende da nossa lembrança. É apenas simpático!
Matinee: Uma Sessão Muito Louca
3.3 60 Assista AgoraUma homenagem ao icônico William Castle que, além de diretor de filmes de terror b nos anos 50 e 60, criava atrativos nas salas de cinema que faziam a experiência dos espectadores serem ainda mais interessantes, como poltronas que davam choques, bonecos que sobrevoavam o ambiente e figurantes que surgiam nos locais interpretando os seres dos filmes, provocando sustos e diversão na plateia.
Aqui temos John Goodman dando vida a Lawrence Woolsey, uma figura do entretenimento que faz os habitantes de Key West imergirem na sessão de seu filme "Mant!" de uma maneira jamais vista por eles, em paralelo a isso temos a história de jovens que vão descobrindo o amor num período onde a incerteza de paz se faz presente, mas a obra trata isso de forma descompromissada, sem um peso muito grande nessas questões, o que torna "Matinee - Uma Sessão Muito Louca" uma produção agradável pra se conferir num sábado à tarde ocioso.
O único senão foi a escolha do garoto protagonista, Simon Fenton me pareceu meio fraco na atuação, Omri Katz teria sido uma escolha mais acertada para interpretar Gene.
Destaque para a trilha sonora, com excelentes canções.
Aquela boa dose de nostalgia, de um tempo que muitos nem chegaram a viver!
A Última Palavra
3.8 72Dizem que, em Hollywood, a atriz Shirley MacLaine coleciona inimizades. Relatos pouco amistosos de colegas de profissão são frequentemente relacionados a ela, indo da mais famosa picuinha com Debra Winger nos bastidores de "Laços de Ternura", que disse em uma entrevista: "Tempo cura todas as feridas? Vamos apenas dizer que isso não se aplica neste caso", a Anthony Hopkins, com quem contracenou em "Amantes em Família", que comentou que ela era a atriz mais irritante com quem já trabalhou, passando até pelo diretor Don Siegel de "Os Abutres têm Fome", que falou que "era difícil sentir muita simpatia por Shirley".
Indo nessa trilha de temperamento complicado que Shirley ganhou na vida real, "A Última Palavra" se escora pra contar a história de Harriet, uma senhora com nenhum vínculo de amizade, antipática, arrogante e solitária que, ao ler a coluna de obituários de um jornal local começa a pensar sobre como poderia ser o seu, com um texto bonito e generoso, mesmo tendo consciência de que aquilo poderia não refletir muito bem a realidade, vai a procura da responsável por escrever essa coluna e rapidamente se depara com a constatação de que, mesmo com um status social privilegiado, sua trajetória de vida não tem condições suficiente para conseguir tal obituário aprazível, já que tudo e todos ao seu redor não tem nenhuma referência positiva sobre ela, então Harriet acaba aceitando a proposta de mudar essa situação desfavorável e tentar fazer algo que possa se tornar verdadeiramente uma lembrança positiva sobre a sua imagem.
As interpretações do elenco são gratificantes mas, pelo fato de Shirley MacLaine ter esse perfil de "difícil", sua personagem Harriet fica com a impressão de não ser ficcional, sendo apenas Shirley sendo Shirley na frente das câmeras enquanto personagem antipática, o que deixa a personagem com uma cara de fidedignidade tremenda! No mais, Shirley é uma atriz de atuação que dispensa comentários, sendo ou não daquele jeito, ela aqui faz o seu trabalho com qualidade. Amanda Seyfried também está bem na obra, nada de extraordinário, mas compensa.
A direção de fotografia me chamou atenção, são vários os enquadramentos bem feitos nas cenas, onde logo na primeira cena, quando Harriet está em frente a uma janela, já é possível ver esse apuro técnico.
O enredo é curioso, mas um pouco morno em algumas partes, faltou mais desenvolvimento em certas sequências pra deixar a trama mais envolvente, principalmente o seu final.
Fica ali entre regular e bom!
Grease 2 - Os Tempos da Brilhantina Voltaram
2.3 157 Assista Agora"Grease 2" é um dos mais emblemáticos exemplos do que uma continuação sem qualidade feita para pegar carona no sucesso de um filme anterior pode fazer.
Desnecessário, pífio, com músicas desinteressantes (algumas até vergonhosas) e que conseguiu escolher um elenco que, tirando os protagonistas, parecem mais pais de alunos do que jovens no colegial.
Obs.: No primeiro "Grease", a grande maioria dos atores também eram pessoas mais velhas do que os personagens que encenavam, mas, pelo menos, conseguiam enganar melhor a idade. Aqui, nem com quilos de maquiagem, penteados extravagantes e roupas de adolescente da época dá pra disfarçar.
Comentário de Michelle Pfeiffer sobre a obra: "Eu detestei esse filme com todas as minhas forças, e não conseguia acreditar que ele podia ser tão ruim assim. Na época eu era jovem, e não sabia o que fazia".
Produção fraca! Bem fraca!
Grito de Horror
3.3 189 Assista AgoraO filme começa interessante, mas vai perdendo o fôlego no decorrer da história, recuperando ele nos minutos finais.
A obra fez algumas alterações com relação ao livro, mudanças essas que, em alguns casos, não teriam necessidade, pois vão num caminho até mais regular.
Como o fato do serial killer ter ligação com a comunidade do local onde Karen e o marido vão passar um tempo. É coincidência demais! O que deixa o enredo forçado nesse ponto.
Os efeitos práticos, em sua maioria, são ótimos, mas em outros, por conta do baixo orçamento, acabam usando efeitos bem ruins. O bom é que são poucas cenas problemáticas.
A sequência onde Bill faz sexo com Marsha depois de transformados em lobisomem, onde mostra a silhueta deles, tem um efeito péssimo.
Gosto muito da Dee Wallace, acho ela uma atriz muito boa, mas aqui ela fica exagerada em certas cenas ou pouco convincente em outras. O restante do elenco tem atuações satisfatórias.
Não é nenhuma excelência, mas também não é nenhuma negação. Dá pra passar o tempo!
Norma Rae
3.7 50Oscar de "Melhor Atriz" mais do que merecido!
Não tem como iniciar o comentário sem mencionar a interpretação incrível de Sally Field nesse filme. Com uma personagem cheia de força, que vai ganhando cada vez mais intensidade no decorrer da obra, dada as circunstâncias que ela e sua família passam diante da situação insustentável que são as condições de trabalho, Norma vai se mostrando uma mulher com muita fibra que, volta e meia precisa driblar as adversidades que lhe vão de encontro, indo do ambiente de trabalho, a assuntos pessoais sobre o seu passado e presente.
É uma história de motivação, em que a luta por melhores e justas questões trabalhistas se apresentam para evidenciar que todo trabalhador merece respeito.
A direção de arte foi muito feliz, com cenários realistas, com casas e locais de trabalho simples, pobres, desorganizados, dando toda a perspectiva da condição de vida pouco favorável daquela população.
Bom filme!
Testemunha de Acusação
4.5 356 Assista AgoraO modo como o filme envolve o espectador no enredo é perspicaz, pois não é uma obra que se debruça no crime em si, mas em como o advogado do acusado vai montando a estratégia para a sua defesa.
O final, como alguns já comentaram, é ótimo! E ele ainda deu pistas logo no início do que poderíamos esperar.
Logo após Leonard ser levado pela polícia da casa do advogado Sir Wilfrid, ele pede para avisarem a sua esposa Christine que ele foi preso, mas poucos minutos depois a mesma aparece na casa de Wilfrid, sem que se tenha tido tempo de avisa-la, mas como ela sabia, não só que ele havia sido levado preso, como também o local onde ele foi antes?
E em seguida, quando Christine está conversando com o advogado, ela diz que "pode chorar, fazer drama", o que for no julgamento para convencer o júri da inocência do seu marido (dizendo isso com a maior frieza possível), e nos minutos finais ela chora e faz drama quando o advogado de Leonard começa a ler as cartas lhe confrontando, o que pode denotar que ela está encenando aquela reação.
Particularmente, não gostei tanto dos momentos em que o filme tenta colocar um pouco de humor em certas partes, achei que eles quebravam um pouco o clima ou não agregavam tanto, mas não chegam a desmerecer o conteúdo como um todo.
Ótimas atuações! Charles Laughton como um advogado sagaz exemplificou bem o perfil de um, e Marlene Dietrich colocando classe e frieza em Christine e assim dando o tom certo para a personagem.
Que acabou contribuindo muito para o choque quando descobrimos que a mulher misteriosa que entrega as cartas era ela mesma, já que as duas tem modo de agir completamente diferentes.
Billy Wilder entregando mais um obra compensadora!
Curiosidade: Charles Laughton (Sir Wilfrid) e Elsa Lanchester (a enfermeira Miss Plimsoll) eram casados na vida real e ambos foram indicados ao Oscar pelo filme, ele para "Melhor Ator" e ela para "Melhor Atriz Coadjuvante", mas não ganharam. Assim como a produção que, além dessas categorias, recebeu nomeações para os prêmios de "Melhor Filme", "Melhor Diretor", "Melhor Mixagem de Som" e "Melhor Montagem", mas não levou nenhum.
Campo Dos Mortos
1.1 45 Assista AgoraDiria que podemos fazer uma escala:
Filme fraco;
Filme ruim;
Filme péssimo;
e Campo dos Mortos.
Como Eliminar seu Chefe
3.6 83Os infortúnios que um trio de mulheres passa dentro de um escritório controlado por um chefe abusivo e desrespeitoso ganha novos contornos quando contratempos causam situações hilárias de maneira inesperada.
A trinca de protagonistas formada por Jane Fonda, Lily Tomlin e Dolly Parton tem um entrosamento muito bom, o enredo consegue fazer o espectador entendê-las e se divertir com o desenrolar da obra. Sem deixar de enaltecer a atuação de Dabney Coleman como o intragável Franklin.
É interessante a forma como a estrutura do enredo vai se construindo, primeiramente apresentando os percalços que as três passam, dentro e fora do ambiente do trabalho, e depois criando uma mudança de comportamento, em que elas passam a ganhar confiança, autonomia e mostrando que elas podem fazer a diferença.
Boa comédia!
Mank
3.2 461 Assista AgoraQue filme frio!
Tecnicamente a obra é muito bem realizada, direção de arte, figurino, fotografia, tudo feito de forma excelente, mas o enredo, é uma das coisas mais sem emoção do David Fincher!
Não deu pra sentir empatia com nada, a história parece que anda numa lentidão entediante, enrola e fica confusa a cada etapa.
Gary Oldman está ótimo em cena, mas o seu personagem não gerou um pingo de simpatia e, tirando a personagem Rita da Lily Collins, o resto dos coadjuvantes vai no mesmo caminho da falta de carisma.
Entendo a ideia do Fincher em colocar a iluminação estourando nas cenas, mas o Adrian Lyne nos anos 80 fez isso de maneira muito mais interessante do que o David nessa produção.
Um roteiro que poderia ser um tesouro, mas acabou num imbróglio chato.
Freaky: No Corpo de um Assassino
3.2 464A premissa é interessante, a sanguinolência é ótima, mas o desenvolvimento do enredo é um tanto quanto bobo, tanto pela história, quanto pelas atuações, que parecem um pouco tolas.
É altamente louvável a iniciativa do diretor Christopher Landon em fazer filmes que apostem no terrir (terror e comédia) com uma pegada mais adolescente, e ele fez um bom trabalho com "A Morte Te Dá Parabéns", mas aqui ele acaba colocando o filme num nível que deixa ele quase um "slasher infantojuvenil", se não fosse pela carnificina, as referências ao sexo e os palavrões no roteiro, poderia até ganhar uma classificação etária mais baixa. O modo como os elementos dos jovens são colocados na obra não provocam grandes reações, ficam rasos, não geram risadas nem emoção de forma mais imponente.
A maneira como a trama tenta mostrar o bullying sofrido pela protagonista fica meio forçado no início, a todo momento aparece um personagem intimidando ela a troco de nada, poderia ter sido melhor dosada essa abordagem.
As atuações também parecem estereotipadas e bestas em certas partes, principalmente quando o texto tenta colocar humor nas cenas, onde deixam as interpretações ainda mais caricatas.
Pelo menos a produção se salva com relação as sequências de mortes, bem gores, e usando um variado aparato de instrumentos para a matança.
Obs.: Olhava a Kathryn Newton nesse filme e lembrava da Amber Heard. Parece uma irmã mais nova dela!
Altas Expectativas
2.8 29Bem morno!
Uma comédia romântica que não tem muito a oferecer, com uma história sem sal e tentativas de humor que não funcionam.
Mulher-Maravilha 1984
3.0 1,4K Assista Agora"Mulher-Maravilha 1984" mergulha na década de 80 não só visualmente, mas o seu enredo também vai na mesma linha dos filmes e seriados de super-heróis daqueles tempos. Sua história é simples, até ingênua em certas partes, e é isso que é bacana nele!
Quem espera uma abordagem mais obscura, recheado de cenas de ação pra tudo quanto é lado, numa versão mais séria e intrigante da personagem pode se decepcionar, mas quem acompanhou (ou acompanha) produções setentista e oitentistas, não só dela, como de outros heróis daqueles tempos, vai encontrar um filme que carrega a sua essência de aventura, diversão e emoção feita de maneira mais singela e carismática, sem reviravoltas mirabolantes ou introspectivas.
Direção de arte, figurino, fotografia, quem é saudosista e entusiasta dos anos 80 vai se satisfazer com os olhos nessa obra, a trilha sonora do Hans Zimmer acerta novamente com um ótimo trabalho e a direção de Patty Jenkins é exemplar.
E a cena pós-crédito faz a gente sair do cinema com um alegria gratificante!
Amityville 2: A Possessão
3.2 194 Assista AgoraEm "Amityville 2: A Possessão", vemos uma evolução visual em comparação com o filme anterior, os efeitos especiais e de maquiagem aqui estão muito mais aprimorados, gratificando os fãs que curtem um bom trabalho nessas técnicas, porém, algumas coisas em outras áreas acabam incomodando um pouco, como um certo exagero nos dramas e nas reações. Enquanto o primeiro filme mostrava os personagens mudando gradativamente, em que, sem muita pressa, observávamos eles ganhando semblantes e comportamentos assustados (e assustadores), já nessa segunda parte não há muito tempo para vermos a mudança desses pontos, como o fato de que logo nos primeiros minutos a obra já quer deixar claro que o pai da família é um sujeito chato, intolerante e intimidador, e a mãe da família, com seus olhos arregalados constantemente e seu sofrimento recorrente, não perde muito tempo para colocar o espectador a par de sua tensão. Sem contar certas ações de personagens que soam forçadas.
Como a irmã que tira a roupa e transa com o irmão sem muito rodeio.
Falta um pouco de sutileza em criar a áurea sinistra dentro do filme, atitude que o enredo antecessor fez de modo interessante. É tudo jogado na sua frente e feito sem muito "preparo" do clima, digamos assim!
Há de se comentar positivamente dos movimentos de câmera em algumas sequências que são muito bacanas, como na parte em que Sonny fica sozinho em casa pela primeira vez, e também da maneira como a trama foi criada para se assemelhar ao crime que ocorreu na casa, que acabou perpetuando a lenda sobre Amityville. Enredo esse feito pelas mãos de Tommy Lee Wallace, conhecido por ter criado boas continuações de terror como "A Hora do Espanto 2", "Halloween III - A Noite das Bruxas" e pela primeira adaptação em telefilme de "It".
Um filme que agrada! Mas se tivesse sido mais paciente em criar a atmosfera, teria feito mais bonito.
Extraordinário
4.3 2,1K Assista AgoraSimples, humano e tocante!
A história é franca ao mostrar como é a vida de um menino com um problema físico, onde nem sempre é fácil trilhar o seu caminho sem encontrar infortúnios. Há preconceito, julgamento, malvadeza na sociedade, até mesmo as crianças podem ser cruéis nas suas ações, mas há também aceitação, respeito, bondade entre elas, é importante ver todos os lados, ser sincero ao apresentar os opostos nas atitudes, mas sem deixar de enaltecer o maior dom do ser humano, a benevolência.
Um enredo que deixa o coração leve, cativa nos pequenos detalhes. O interessante dele é também analisar os outros personagens mais próximos do protagonista, mostrando que eles não estão livres de ter os seus defeitos, mas que com o tempo vão se tornando pessoas melhores ao descobrir a amabilidade e a empatia na sua essência.
Atuações sob medida, produção acertada e direção competente.
É assistir, se emocionar e terminar com um sorriso no rosto.
Era Uma Vez um Sonho
3.5 448 Assista AgoraDrama com uma forte carga emocional. A vida de J.D. Vance não foi fácil! Teve de lidar desde cedo com o vício da mãe, que acaba lhe sobrecarregando com essa difícil relação desestruturada, ocasionada pelo temperamento inconstante daquela que deveria ser o seu porto seguro. E é na avó que ele acaba encontrando o colo e o caminho para a sua sanidade mental seguir.
É deveras importante os flashbacks na história para entendermos como J.D., que pode ter um futuro brilhante, pode ter tudo isso ameaçado por conta de um passado e presente conflituoso, que parece estar fora de seus domínios. E não tem como ele fugir, é família! Querendo ou não, aquilo atinge a gente de qualquer forma.
É nessa exemplificação de relacionamento familiar irregular que vemos os personagens mostrarem o quão significativo pode ser cada membro de uma família na formação da estrutura de seus indivíduos.
De maneira muitas vezes sutil, a obra coloca diante de nós atitudes que, podem ter feito (ou ainda fazer) parte de momentos da nossa vida, e que com um olhar emocional sobre essas ações, a história pode acertar em cheio no nosso âmago.
Como na cena em que avó Mawmaw, depois de pedir comida e mais alguns alimentos ao entregador, dá o maior pedaço do frango, a maior porção de comida e os alimentos extras que o entregador lhe deu para o neto, ficando com um prato com menos comida. Quem já presenciou isso vindo de uma mãe, pai, avô, avó, etc, sabe o quanto isso mexe com uma pessoa.
E não tem como não aplaudir de pé as atuações excelentes de Amy Adams e Glenn Close, com personagens viscerais, as duas dão um banho de interpretação. E chama a atenção a ótima caracterização de Glenn Close, ela ficou idêntica a verdadeira avó Mawmaw. Incrível!
Um filme intenso!
O Casamento do Meu Melhor Amigo
3.4 904 Assista AgoraSegundo filme com a temática de matrimônio do diretor P.J. Hogan, vindo do sucesso de "O Casamento de Muriel", e é curioso ver que as duas obras tem o sarcasmo e a ironia na sua concepção, a diferença é que na produção anterior, nota-se também uma certa crueldade e acidez em cima de certos personagens, enquanto aqui, além do sarcasmo e da ironia serem destilados de maneira mais sutil, existe mais um constrangimento colocado nas situações com os personagens.
A interpretação de Julia Roberts encontra o tom certo de comédia, ao fazer da sua protagonista uma quase vilã dissimulada, se é assim que se pode dizer, sem ser estereotipada. Cameron Diaz e Rupert Everett muito bons em cena, só achei o Dermot Mulroney meio inexpressivo, sempre com o mesmo semblante em várias situações.
No filme, existe dois elementos que parecem ter ficado datados. O primeiro são as constantes "quedas" dos personagens, ou seja, o artifício de tentar tirar graça colocando os personagens caindo em várias cenas, o que já não causa a mesma reação como no passado (pelo menos, não do mesmo modo como isso é apresentado no filme), e o segundo, que é o mais notório, o famoso celular tijolão que a Julianne usa constantemente na trama, que visto hoje em dia, parece coisa da idade da pedra, porém, é interessante perceber que ele tem uma importância no enredo, ele não é colocado ali só pra mostrar que a personagem da Julia Roberts é uma mulher moderna pra época, chic ou coisa do tipo, ele tem uma motivação de aparecer, e em algumas partes acaba até contribuindo para proporcionar momentos de humor.
Como nas sequências em que Julianne liga para o amigo George aos berros, deixando ele embaraçado quando as pessoas ao seu redor acabam escutando ela também.
Divertido, leve, sem compromisso!
Curiosidade: A cena dos créditos iniciais do filme brasileiro "Zoando na TV" faz referência a cena dos créditos iniciais de "O Casamento do Meu Melhor Amigo".
Meu Amigo, o Dragão
3.4 26 Assista AgoraSimpática produção!
Um enredo singelo, onde atores e animação interagem de maneira encantadora.
Tem aquele gosto de infância de outros tempos (que não vemos mais), onde as tramas eram mais pueris, mesmo quando exibia situações que hoje em dia podem não ser lá muito bem vistas em produções do gênero como personagens bêbados e práticas de correção de comportamento infantil mais radicais.
A trilha sonora é agradável e o cuidado com os cenários são louváveis, as interpretações são boas e a história é afetuosa.
O único senão é pelo estranho fato de Nora demorar a perceber que o dragão realmente existe, mesmo depois dos acontecimentos na escola e no cais da cidade.
O 3º Andar: Terror na Rua Malasana
3.0 172 Assista AgoraÉ nítida as referências que o filme faz a outras obras do gênero como "Invocação do Mal", "Sobrenatural", "Poltergeist: O Fenômeno", "O Orfanato" e outros, e é uma ótima abordagem da temática sobrenatural, com uma direção de arte bem feita, um enredo interessante e atuações competentes. Cai algumas vezes nas obviedades e tem seus furos, mas faz um desenvolvimento satisfatório.
Os únicos pontos que poderiam ter sido melhor trabalhados são os jumpscares, que acabam ficando excessivos, e problemas com a continuidade.
Onde personagens aparecem em cena num passe de mágica, e em outras, enquanto acontece algo tenso com um dos parentes, outro membro da família numa outra parte da casa se porta como se não estivesse ouvindo nada, e por vezes os personagens parecem demorar mais do que o normal para chegar em um local, como na sequência em que parte da família vai seguindo as pegadas do filho e do ser no corredor do apartamento vizinho, enquanto a irmã entra num outro cômodo. Os apartamentos são pequenos, mas a família parece andar num corredor gigante pelo tanto tempo que demoram caminhando por lá.
Porém, não é algo tão desmerecedor ao nível de inferiorizar a produção, apenas poderiam ser equilibrados.
Ganha um bônus a mais com relação a motivação daquelas perturbações, indo para um lado pouco explorado em filmes do estilo.
Espanha mostrando mais uma vez que pode fazer bonito no campo do terror e suspense!
Dança Comigo?
3.8 40O que acaba conquistando a simpatia do espectador é a simplicidade do roteiro aliado aos personagens carismáticos.
Curioso o fato da dança de salão ser visto com um certo olhar de inferioridade na cultura oriental, e numa história onde um trabalhador de escritório, com toda a sua formalidade e seriedade, se dá a oportunidade de aprender a dançar e assim se desprender um pouco dessa imagem sisuda que a vida foi lhe colocando deixa uma agradável impressão logo nos primeiros minutos de produção, e é claro que isso contribui muito mais para imersão do público nos sentimentos do seu protagonista com essa situação do que se for numa sociedade onde isso não parece ser algo tão desconcertante e intimidador para uma pessoa do tipo, no caso na cultura ocidental onde o remake americano de 2004 se encontra, que apesar de ter a sua qualidade, não tem a mesma percepção por conta da aceitação maior dos ocidentais.
Como boa parte da obra se concentra nas aulas de dança de Shohei, são os personagens que fazem parte desse ambiente que acabam ganhando mais espaço na trama, eles vão trazendo diferenciadas emoções ao longo do filme, indo do humor ao drama, porém, os outros personagens que não fazem parte desse círculo acabam tendo pouquíssimos momentos no enredo, o que, se pudessem ter tido mais desenvolvimento no roteiro de modo equilibrado, poderiam render ainda mais nos entrechos, mas isso não chega a ser um desmérito, a história ainda é bastante compensadora do seu jeito como está.
E quem rouba a cena quando aparece na história é o "Macho", como um dançarino no estilo "amante latino" mais afetado que o Sidney Magal, garantindo sequências hilárias com sua dança performática kkkkkkkkk
Agradável produção!
Fica Mais Escuro Antes do Amanhecer
1.7 6Fraco!
Roteiro perdido, algumas atuações forçadas e a maquiagem do Caco Ciocler só fica convincente em ambiente com luz natural e com a câmera afastada, pois quando ele está em cenários com luz artificial e com o enquadramento mais próximo fica evidente a caracterização da falsa calvície.