Uma série sobre pais relapsos, muito machismo e um relacionamento incrivelmente tóxico. Também achei interessante o fato de mostrar um pouco do sistema carcerário sueco.
A temporada tem muitos furos, a gestão de poderes é péssima. No entanto, eu gostei. Apostou mais alto do que nas outras, embora tenha repetido a mesma ideia escatológica, e teve um aprofundamento gigante dos personagens. Eles evoluíram mais em uma temporada do que nas outras duas juntas. A série também é muito boa em lançar personagens carismáticos, por quem nos apaixonamos.
Uma série cruel. Não há pena, não há intenção de mostrar lados bons ou beleza além das velas e estrelas. A sensibilidade está nos diálogos impecáveis, que brincam com reflexões, críticas sociais e poesia. Que lindas palavras, até precisava parar para acompanhar.
O terror é um instrumento, mas não é o inteiro cenário, e vai ficando mais presente a cada episódio.
Não achei que a série conteve exatamente "heresias", pois o erro é dos humanos, não do deus em que acreditam. É uma amostra de como a bíblia, não importando se boa ou má, pode ser usada para os mais diversos motivos. "Um texto sem contexto gera pretexto".
Lembrar de casos como Jonestown deixa a série ainda mais pesada. Ao término, após o suicídio em massa dos últimos episódios, lembrar que algo parecido ocorreu me embrulhou o estômago. Ao ver os fiéis bebendo o veneno, pareceu que eu estava vendo o próprio caso do Jim Jones acontecendo. Grande peso nos ombros após o término da série.
Do nada a Rosalind é bruxa, só que os poderes dela se limitam a ver (?) Ninguém se preocupa em treiná-la ou ensiná-la nada. E as outras duas, principalmente a Prudence, nunca tinham mostrado tanta aptidão para poderes telepáticos. Ainda não entendi por qual motivo a segunda Sabrina morreu (???) Cortes tão pequenos do vidro do espelho não matam assim. E como Nick chegou até ela? Enfim. Só alguns dos furos.
O nome dessa temporada é carisma. A reunião de vários componentes que amarram: personagens gostosos, críticas afiadas - e as vezes exageradamente constantes -, dilemas adolescentes, comparações e metáforas muito inteligentes com questões do mundo real, empoderamento feminino, sensualidade e bizarrices em um terror suficientemente bom para te deixar com gosto de quero mais, mas não muito sangrento e amedrontador para não afugentar quem curte uma história mais adolescente.
Eu gostei do mundo construído, com suas regras, ritos e ideias. Gostei da estética obvia - as roupas escuras, o céu nublado, as cores apagadas, a fotografia desfocada nas bordas, os cortes repentinos e o clássico jump scare, enfim... Não gostei dos fillers. Entendo que precisaram preencher a temporada, mas seria interessante que não tivessem tantos episódios começando e terminando no mesmo.
Assisti de novo essa temporada e só respirei fundo em luto pelas próximas. A primeira e segunda temporada são geniais. Na realidade, Once Upon a Time é um universo com as suas regras, o seu cânone, as suas próprias leis, mitos, raças, enfim... É um mundo complexo.
A ideia de recontar os contos de fadas - totalmente licença poética, há quem não goste por preferências pessoais - é deliciosa. Não segue uma ideia específica - não quer tornar o conto mais violento, menos isso ou bem aquilo, apenas modifica modifica modifica e sai tecendo cada episódio para construir a ideia magistral com a qual culmina a primeira temporada e quiçá (ouso dizer) entra na segunda.
O mal da série foi ter parado de amarrar tão bem as ideias. Parece que, a partir da terceira temporada, apenas quiseram continuar e continuar sem juntar a equipe para construir algo que fizesse sentido, que continuasse pelo caminho iniciado. Ou apenas não era para ser e a história só rendia até a segunda temporada.
A evolução de Mad Men me deixa sem palavras. É mais do que publicidade, embora fale com sutileza sobre o assunto. É uma série sobre relações humanas, críticas sociais expositivas e sobre o abismo de ser. A profundidade dos personagens e ao mesmo tempo a sensação de não conhecê-los completamente é uma agonia que só Mad Men soube me entregar com tanta perfeição.
Foi capaz de me conquistar nos primeiros cinco minutos (e falo literalmente). Brutal e angustiante, sincero e até doloroso, além de cinematograficamente muito bem feito (as trilhas sonoras harmoniosas com o sentimento, a fotografia detalhista e sutil, os atores muito bons). É capaz de nos fazer refletir sobre a vida e o valor depositado em certas coisas a cada fim de episódio, e nossos ombros pesam quando termina. Essa serie não está aí apenas para entreter e nos tirar do mundo real, mas para nos fazer pensar sobre ele e perceber que, por fim, algo está extremamente errado.
Inacreditável
4.4 423 Assista AgoraEu não tenho palavras!
Olhar Indiscreto
2.4 66 Assista AgoraUma imensa suruba.
Um de Nós Está Mentindo (2ª Temporada)
3.3 20 Assista AgoraVanessa é uma personagem tão irritante que quase me fez parar de ver a temporada.
Areia Movediça
3.9 192 Assista AgoraUma série sobre pais relapsos, muito machismo e um relacionamento incrivelmente tóxico. Também achei interessante o fato de mostrar um pouco do sistema carcerário sueco.
Stranger Things (4ª Temporada)
4.2 1,0K Assista AgoraTemporada cheia de furos, extremamente arrastada.
The Umbrella Academy (3ª Temporada)
3.5 172 Assista AgoraA temporada tem muitos furos, a gestão de poderes é péssima. No entanto, eu gostei. Apostou mais alto do que nas outras, embora tenha repetido a mesma ideia escatológica, e teve um aprofundamento gigante dos personagens. Eles evoluíram mais em uma temporada do que nas outras duas juntas. A série também é muito boa em lançar personagens carismáticos, por quem nos apaixonamos.
A Mulher do Viajante no Tempo (1ª Temporada)
3.9 705 segundos da irmã dela em cena teve mais química com ele do que a série inteira.
Missa da Meia-Noite
3.9 730Uma série cruel. Não há pena, não há intenção de mostrar lados bons ou beleza além das velas e estrelas. A sensibilidade está nos diálogos impecáveis, que brincam com reflexões, críticas sociais e poesia. Que lindas palavras, até precisava parar para acompanhar.
O terror é um instrumento, mas não é o inteiro cenário, e vai ficando mais presente a cada episódio.
Não achei que a série conteve exatamente "heresias", pois o erro é dos humanos, não do deus em que acreditam. É uma amostra de como a bíblia, não importando se boa ou má, pode ser usada para os mais diversos motivos. "Um texto sem contexto gera pretexto".
Lembrar de casos como Jonestown deixa a série ainda mais pesada. Ao término, após o suicídio em massa dos últimos episódios, lembrar que algo parecido ocorreu me embrulhou o estômago. Ao ver os fiéis bebendo o veneno, pareceu que eu estava vendo o próprio caso do Jim Jones acontecendo. Grande peso nos ombros após o término da série.
O Mundo Sombrio de Sabrina (Parte 4)
2.7 271A qualidade caiu MUITO! Sem falar nos furos de roteiro, plot repetitivo e uma finalização apressada. A ideia era boa, mas faltou muito.
Do nada a Rosalind é bruxa, só que os poderes dela se limitam a ver (?) Ninguém se preocupa em treiná-la ou ensiná-la nada. E as outras duas, principalmente a Prudence, nunca tinham mostrado tanta aptidão para poderes telepáticos. Ainda não entendi por qual motivo a segunda Sabrina morreu (???) Cortes tão pequenos do vidro do espelho não matam assim. E como Nick chegou até ela? Enfim. Só alguns dos furos.
O Mundo Sombrio de Sabrina (Parte 1)
4.0 645O nome dessa temporada é carisma. A reunião de vários componentes que amarram: personagens gostosos, críticas afiadas - e as vezes exageradamente constantes -, dilemas adolescentes, comparações e metáforas muito inteligentes com questões do mundo real, empoderamento feminino, sensualidade e bizarrices em um terror suficientemente bom para te deixar com gosto de quero mais, mas não muito sangrento e amedrontador para não afugentar quem curte uma história mais adolescente.
Eu gostei do mundo construído, com suas regras, ritos e ideias. Gostei da estética obvia - as roupas escuras, o céu nublado, as cores apagadas, a fotografia desfocada nas bordas, os cortes repentinos e o clássico jump scare, enfim... Não gostei dos fillers. Entendo que precisaram preencher a temporada, mas seria interessante que não tivessem tantos episódios começando e terminando no mesmo.
Pois bem... É bom. É uma fórmula pronta.
Era Uma Vez (1ª Temporada)
4.2 1,1KAssisti de novo essa temporada e só respirei fundo em luto pelas próximas. A primeira e segunda temporada são geniais. Na realidade, Once Upon a Time é um universo com as suas regras, o seu cânone, as suas próprias leis, mitos, raças, enfim... É um mundo complexo.
A ideia de recontar os contos de fadas - totalmente licença poética, há quem não goste por preferências pessoais - é deliciosa. Não segue uma ideia específica - não quer tornar o conto mais violento, menos isso ou bem aquilo, apenas modifica modifica modifica e sai tecendo cada episódio para construir a ideia magistral com a qual culmina a primeira temporada e quiçá (ouso dizer) entra na segunda.
O mal da série foi ter parado de amarrar tão bem as ideias. Parece que, a partir da terceira temporada, apenas quiseram continuar e continuar sem juntar a equipe para construir algo que fizesse sentido, que continuasse pelo caminho iniciado. Ou apenas não era para ser e a história só rendia até a segunda temporada.
Mad Men (4ª Temporada)
4.6 173 Assista AgoraA evolução de Mad Men me deixa sem palavras. É mais do que publicidade, embora fale com sutileza sobre o assunto. É uma série sobre relações humanas, críticas sociais expositivas e sobre o abismo de ser. A profundidade dos personagens e ao mesmo tempo a sensação de não conhecê-los completamente é uma agonia que só Mad Men soube me entregar com tanta perfeição.
Família Moderna (6ª Temporada)
4.4 164 Assista AgoraEssa temporada foi demais! haha "Porn - Staying Organized"
Família Moderna (3ª Temporada)
4.5 233 Assista AgoraQue temporada apaixonante, que série doce e delicada. Quantas reflexões sobre amor!
Black Mirror (2ª Temporada)
4.4 753 Assista AgoraWhite Bear. O melhor episódio ever <3
Black Mirror (1ª Temporada)
4.4 1,3K Assista AgoraFoi capaz de me conquistar nos primeiros cinco minutos (e falo literalmente). Brutal e angustiante, sincero e até doloroso, além de cinematograficamente muito bem feito (as trilhas sonoras harmoniosas com o sentimento, a fotografia detalhista e sutil, os atores muito bons). É capaz de nos fazer refletir sobre a vida e o valor depositado em certas coisas a cada fim de episódio, e nossos ombros pesam quando termina. Essa serie não está aí apenas para entreter e nos tirar do mundo real, mas para nos fazer pensar sobre ele e perceber que, por fim, algo está extremamente errado.