Sem muito me alongar nessa polêmica que, para mim, é só uma questão de bom-senso, eu diria que o documentário foi muito bem editado em sua narrativa. Aborda os principais argumentos entre o limite da liberdade de expressão e a censura, com muita preocupação social e política. Aliás, é interessantíssimo ver como o humor, mesmo sem querer, acaba sendo formador de opinião. É uma ferramenta da arte, que transgride ou regride de acordo com a forma na qual é feita visando a representação da sociedade. A opinião dos atores, cartunistas, humoristas e escritores revela como cada artista enxerga o mundo a partir de suas funções nele assumidas. Espero que as pessoas consigam interpretar o documentário além da polêmica que ele gera (humor politicamente correto x politicamente incorreto). O humor me pareceu, nas palavras do Laerte, ser muito mais que isso. É uma arte que transforma a nossa maneira de ver a vida através da risada e, claro, existem muitas formas de fazê-lo.
Interessante como Michael Glawogger coloca o cotidiano tão bem representado por enquadramentos artísticos e, não obstante, com um conteúdo que toca, que impressiona.
Porém, o fato do quadro fotográfico, no qual as cenas são filmadas, ser belíssimo não inlfui na genialidade do conteúdo - que por sí só, já é uma arte chocante.
Além disso, a narrativa de filmagem é excêntrica, dativa, crua, mas não menos sensível do que real.
O diretor procura narrar e conectar histórias perdidas no sub-mundo das Mega Cidades sob a perspectiva de ordem do consumo.
Ele retrata as vértices da produção e da expropiação material.
Mostra desde os matadouros de frango aos catadores do lixo no qual o frango se transformou. Mostra a puta que vende o corpo para sobreviver. Mostra os putos que vendem corpos que não sobrevivem. Mostra o mercado negro das drogas.Mostra o mercado branco da corrupção. Mostra o mercado informal. Mostra vidas informais. Mostra o mundo no qual a gente vive e ignora. Mostra o urbano, mostra o povo, mostra (a) gente, tudo num jogo de cenas que nos leva à admiração daqueles que sobrevivem às condições purgatórias da cidade.
Jogo de cenas que nos leva a ter nojo de nós mesmos, pois de algum modo fazemos parte da outra parte que compõe esse todo: somos a parte que assite e desfruta do crescimento dessas Megacities.
Muito boa produção. Vi no festival de Cinema de Nova Iguaçu - o Iguacine - e desde então não encontro em DVD. Mesmo assim, espero que esteja sendo bem repercutido pelo país.
Olha, eu achei sensacional. Me arrisco a pensar que alguns fragmentos de Fight Club tenham sido inspirados na produção deste filme - que além de muito pensante, tem uma carga dramática bastante densa.
Gente, apesar do filme contar a histótria TRISTE da Carla Perez, o filmow coloca como comédia. Concordo. Ri compulsivamente. É umas da melhores, heim !
Reconheço a boa atuação na Nathalie, da fotografia ser incrível, mas sabe quando vc fica naquela expectativa de um GRAAANDE filme, e no final não é tuuudo aquilo? Então...
Sinceramente, ainda bem que não ganhou o Oscar. Não tava pra tanto.
Mesmo não conseguindo me convencer da versão americana em Flags of ours fathers, Clint mandou bem em TENTAR recriar uma história paralela, mostrando o outro lado da guerra. Eu prefiro o Letters, em respeito ao Clint Eastwood, e em respeito ao que deve ter sido dar um chute na bunda da versão americana para História oficial.
É preciso, antes, uma abstração psicológica do que Godard representa para o cinema, para depois, entendermos a obra dele. Isto, se formos capaz. #genial
Fantástica a representação do drama de um adolescente em transição - que para mim soou como algo muito típico - porém, com maior intensidade, emoção, ódio e também amor. As cores marcantes e os enquadramentos frontais dão mais personalidade ao filme.
É impressionante como ainda vemos jornalistas do tipo de Tatun cobrindo situações tão delicadas quanto a de Leo no filme. Vemos a insensibilidade profissional marcada pelo desrespeito humano a todo momento. Ora, até quando essa dinâmica jornalística vai tentar nos impressionar?? Como diz Juremir Machado, "o papel imprensa é expressar e não impressionar". A este segundo, deixamos por conta dos artistas.
O Riso dos Outros
4.2 152Sem muito me alongar nessa polêmica que, para mim, é só uma questão de bom-senso, eu diria que o documentário foi muito bem editado em sua narrativa. Aborda os principais argumentos entre o limite da liberdade de expressão e a censura, com muita preocupação social e política. Aliás, é interessantíssimo ver como o humor, mesmo sem querer, acaba sendo formador de opinião. É uma ferramenta da arte, que transgride ou regride de acordo com a forma na qual é feita visando a representação da sociedade. A opinião dos atores, cartunistas, humoristas e escritores revela como cada artista enxerga o mundo a partir de suas funções nele assumidas. Espero que as pessoas consigam interpretar o documentário além da polêmica que ele gera (humor politicamente correto x politicamente incorreto). O humor me pareceu, nas palavras do Laerte, ser muito mais que isso. É uma arte que transforma a nossa maneira de ver a vida através da risada e, claro, existem muitas formas de fazê-lo.
Megacities
4.1 2Interessante como Michael Glawogger coloca o cotidiano tão bem representado por enquadramentos artísticos e, não obstante, com um conteúdo que toca, que impressiona.
Porém, o fato do quadro fotográfico, no qual as cenas são filmadas, ser belíssimo não inlfui na genialidade do conteúdo - que por sí só, já é uma arte chocante.
Além disso, a narrativa de filmagem é excêntrica, dativa, crua, mas não menos sensível do que real.
O diretor procura narrar e conectar histórias perdidas no sub-mundo das Mega Cidades sob a perspectiva de ordem do consumo.
Ele retrata as vértices da produção e da expropiação material.
Mostra desde os matadouros de frango aos catadores do lixo no qual o frango se transformou. Mostra a puta que vende o corpo para sobreviver.
Mostra os putos que vendem corpos que não sobrevivem. Mostra o mercado negro das drogas.Mostra o mercado branco da corrupção. Mostra o mercado informal. Mostra vidas informais. Mostra o mundo no qual a gente vive e ignora. Mostra o urbano, mostra o povo, mostra (a) gente, tudo num jogo de cenas que nos leva à admiração daqueles que sobrevivem às condições purgatórias da cidade.
Jogo de cenas que nos leva a ter nojo de nós mesmos, pois de algum modo fazemos parte da outra parte que compõe esse todo: somos a parte que assite e desfruta do crescimento dessas Megacities.
L.A.P.A
4.1 10Muito boa produção. Vi no festival de Cinema de Nova Iguaçu - o Iguacine - e desde então não encontro em DVD. Mesmo assim, espero que esteja sendo bem repercutido pelo país.
Trainspotting: Sem Limites
4.2 1,9K Assista AgoraOlha, eu achei sensacional. Me arrisco a pensar que alguns fragmentos de Fight Club tenham sido inspirados na produção deste filme - que além de muito pensante, tem uma carga dramática bastante densa.
Cinderela Baiana
2.0 1,1KGente, apesar do filme contar a histótria TRISTE da Carla Perez, o filmow coloca como comédia. Concordo. Ri compulsivamente. É umas da melhores, heim !
Cisne Negro
4.2 7,9K Assista AgoraReconheço a boa atuação na Nathalie, da fotografia ser incrível, mas sabe quando vc fica naquela expectativa de um GRAAANDE filme, e no final não é tuuudo aquilo? Então...
Sinceramente, ainda bem que não ganhou o Oscar. Não tava pra tanto.
Cartas de Iwo Jima
4.0 300 Assista AgoraMesmo não conseguindo me convencer da versão americana em Flags of ours fathers, Clint mandou bem em TENTAR recriar uma história paralela, mostrando o outro lado da guerra. Eu prefiro o Letters, em respeito ao Clint Eastwood, e em respeito ao que deve ter sido dar um chute na bunda da versão americana para História oficial.
Eu Vos Saúdo, Maria
3.5 105É preciso, antes, uma abstração psicológica do que Godard representa para o cinema, para depois, entendermos a obra dele. Isto, se formos capaz. #genial
Eu Matei Minha Mãe
3.9 1,3KFantástica a representação do drama de um adolescente em transição - que para mim soou como algo muito típico - porém, com maior intensidade, emoção, ódio e também amor. As cores marcantes e os enquadramentos frontais dão mais personalidade ao filme.
A Montanha dos Sete Abutres
4.4 246 Assista AgoraÉ impressionante como ainda vemos jornalistas do tipo de Tatun cobrindo situações tão delicadas quanto a de Leo no filme. Vemos a insensibilidade profissional marcada pelo desrespeito humano a todo momento. Ora, até quando essa dinâmica jornalística vai tentar nos impressionar?? Como diz Juremir Machado, "o papel imprensa é expressar e não impressionar". A este segundo, deixamos por conta dos artistas.
Aconteceu em Woodstock
3.7 513 Assista AgoraComédia. Não é só o gênero, mas também a análise do filme.
Entre os Muros da Escola
3.9 363Esse filme tem uma vibe meio "Ao mestre com carinho", mas ainda sim consegue abordar a temática da educação com originalidade.
A Classe Operária Vai ao Paraíso
4.1 60Além da temática, muitas cenas me lembram "Tempos Modernos" do Chaplin.
Um Sonho Possível
4.0 2,4K Assista AgoraNem achei a Sandra tão fantástica assim.
Cronicamente Inviável
4.0 140É sem dúvida o meu roteiro favorito em produções nacionais!
Como Se Fosse a Primeira Vez
3.7 2,4K Assista AgoraAs cinco estrelas não são para um julgamento de qualidade do filme e tal....são só pq eu amei a história !
A Fita Branca
4.0 756 Assista AgoraAinda não vi, mas coloco muitas expectativas nele!
Lembranças
3.7 2,7KLindo, lindo, lindo ( o filme, ok?!)
O Amor Acontece
3.0 516Olha, a galera da crítica mete bronca neste filme, mas eu gostei da história.
Maldito Futebol Clube
4.0 138 Assista AgoraDei altas gargalhadas, apesar de não ser comédia...
Coco Chanel & Igor Stravinsky
3.6 110Depois que pesquisei, vi que o filme não é nada fiel a história.
Alice no País das Maravilhas
3.4 4,0K Assista AgoraComo sempre o Johnny Deep é a melhor coisa do filme. Ele está ótimo!
Querido John
3.3 2,4K Assista AgoraÉ a tentativa de Diário de uma paixão menos elaborada. Mas dá pra se emocionar um pouquinho!
Happiness Runs
2.1 7Bonitinho!