A proposta da série é muito boa e é cumprida enquanto ela foca no Jogo do Bicho, mas descarrila no final quando usa o vínculo entre os contraventores e a milícia para inserir um crime que não foi ordenado por bicheiros.
A história do Jogo do Bicho sob diversas visões desvela as relações promíscuas entre contravenção, crime, segurança, política e judiciário, conseguindo com sucesso gerar a indignação em quem assiste. O trabalho de pesquisa é muito bom e merece elogios.
Algumas das análises ou opiniões certamente vão incomodar quem tem o pensamento mais conservador. Porém, como se trata de um fenômeno social, não existe uma única resposta ou conclusão que seja certa ou fechada em si. É um mérito provocar a inquietação e gerar a dúvida ou a reflexão sobre o jogo e a própria cidade do Rio.
Uma derrapagem é a linguagem demasiado acadêmica em alguns momentos da série, em particular no segundo episódio. Ela faz mais sentido em um artigo escrito do que numa série para a televisão. Acredito que a atenção do espectador possa se dispersar nesses trechos.
O quarto episódio cumpre sua proposta enquanto mostra a relação entre as transformações recentes na contravenção e sua relação com a milícia e seu papel nesse contexto. Como a milícia se tornou um ator relevante nesse meio, é importante mostrar como o Jogo do Bicho foi importante para ela se desenvolver, assim como ela é uma peça importante na engrenagem da contravenção.
O episódio terminaria bem se terminasse nesse ponto, mas a opção por avançar sobre um crime, cujos suspeitos são milicianos, e sua relação com políticos é um equívoco. Se existe alguma dúvida sobre a intenção de forçar essa relação ela é confirmada na dedicatória ao final do episódio.
A falha se agrava porque ignorou a relação do Jogo do Bicho com a máfia israelense, que se desenvolve no mesmo período que a relação com a milícia, em detrimento de explorar o referido crime durante metade do episódio.
Ao mesmo tempo em que as relações com a política são aprofundadas nesse trecho, elas são apresentadas superficialmente no terceiro episódio. Optou-se por não apresentar os políticos nem agentes de segurança e do judiciário comprovadamente envolvidos com o Jogo do Bicho, tema da série.
Outra ausência notável é a relação da imprensa e da mídia com a contravenção, aprofundada a partir da inauguração do Sambódromo e da fundação da Liga Independente das Escolas de Samba, num claro conflito de interesse do grupo detentor da plataforma que viabilizou e disponibiliza o documentário.
A série é uma boa pedida para todos que se interessam sobre o Jogo do Bicho, o Rio de Janeiro ou o tema da criminalidade no país assistirem e tirarem suas próprias conclusões.
A diferença entre a primeira e a última temporada é gritante, não só pela qualidade técnica, mas, principalmente, pelas temáticas. O primeiro episódio é bastante representativo, retratando a febre disco. Ficou mais parecido com As Panteras e Casal 20, no sentido de mostrar um glamour, que não faz parte do universo original da série.
Mais um representante da safra de enlatados policiais que retratavam a violência crescente nos Estados Unidos dos anos 70. Mas isso não significa que é ruim. Pelo contrário, o mérito desta temporada é tentar retratar com mais realismo o submundo de San Francisco.
A série surfava a onda dos filmes de espiões nos anos 60. Os episódios que são menos fantasiosos são mais legais, mas não implica que os outros sejam ruins. Faz falta na programação do Eurochannel e no catálogo da Amazon.
Depois da oitava e da nona temporada fraca a série encontrou um novo rumo. Distanciou-se da temática original, ficou perdida e se focou em outros temas. Se continuar assim a série terminará em boa forma e deixará saudade.
Depois de uma temporada anterior fraca (que para mim foi a pior), conseguiu se recuperar. O foco mudou, mas a história retomou um rumo consistente e garantiu umas boas tirada. Não sei se existem mais histórias para alongar muito a série, porém o final desta temporada garantiu o gancho para um encerramento decente.
Desenho muito bem bolado e inteligente retratando as transformações do início da adolescência. Impossível não se identificar com pelo menos uma situação mostrada nos desenhos.
Baretta (1ª Temporada)
3.6 6Em exibição na Rede Brasil.
O Quinto dos Infernos
3.8 54Uma série educativa, informativa, familiar.
Escolinha do Professor Pauzudo (1ª Temporada)
3.1 2Humor refinado, burlesco, erudito.
Tim Maia: Vale o Que Vier
3.2 35O Roberto Carlos foi um baita filho de uma pulga com o Tim Maia.
Lei da Selva: A história do jogo do bicho
4.2 9A proposta da série é muito boa e é cumprida enquanto ela foca no Jogo do Bicho, mas descarrila no final quando usa o vínculo entre os contraventores e a milícia para inserir um crime que não foi ordenado por bicheiros.
A história do Jogo do Bicho sob diversas visões desvela as relações promíscuas entre contravenção, crime, segurança, política e judiciário, conseguindo com sucesso gerar a indignação em quem assiste. O trabalho de pesquisa é muito bom e merece elogios.
Algumas das análises ou opiniões certamente vão incomodar quem tem o pensamento mais conservador. Porém, como se trata de um fenômeno social, não existe uma única resposta ou conclusão que seja certa ou fechada em si. É um mérito provocar a inquietação e gerar a dúvida ou a reflexão sobre o jogo e a própria cidade do Rio.
Uma derrapagem é a linguagem demasiado acadêmica em alguns momentos da série, em particular no segundo episódio. Ela faz mais sentido em um artigo escrito do que numa série para a televisão. Acredito que a atenção do espectador possa se dispersar nesses trechos.
O quarto episódio cumpre sua proposta enquanto mostra a relação entre as transformações recentes na contravenção e sua relação com a milícia e seu papel nesse contexto. Como a milícia se tornou um ator relevante nesse meio, é importante mostrar como o Jogo do Bicho foi importante para ela se desenvolver, assim como ela é uma peça importante na engrenagem da contravenção.
O episódio terminaria bem se terminasse nesse ponto, mas a opção por avançar sobre um crime, cujos suspeitos são milicianos, e sua relação com políticos é um equívoco. Se existe alguma dúvida sobre a intenção de forçar essa relação ela é confirmada na dedicatória ao final do episódio.
A falha se agrava porque ignorou a relação do Jogo do Bicho com a máfia israelense, que se desenvolve no mesmo período que a relação com a milícia, em detrimento de explorar o referido crime durante metade do episódio.
Ao mesmo tempo em que as relações com a política são aprofundadas nesse trecho, elas são apresentadas superficialmente no terceiro episódio. Optou-se por não apresentar os políticos nem agentes de segurança e do judiciário comprovadamente envolvidos com o Jogo do Bicho, tema da série.
Outra ausência notável é a relação da imprensa e da mídia com a contravenção, aprofundada a partir da inauguração do Sambódromo e da fundação da Liga Independente das Escolas de Samba, num claro conflito de interesse do grupo detentor da plataforma que viabilizou e disponibiliza o documentário.
A série é uma boa pedida para todos que se interessam sobre o Jogo do Bicho, o Rio de Janeiro ou o tema da criminalidade no país assistirem e tirarem suas próprias conclusões.
Gênio Maluco
3.4 1Quanta saudade!
Os Suburbanos (1ª Temporada)
3.1 3"Tô de Graça" em versão não travesti. O resto não muda nada e é igualmente ruim.
Tô de Graça (1ª Temporada)
3.8 19"Humor"(?) ruim de um ator de um personagem só. Só lamento que o Eliezer Motta se rebaixe participando.
Meu Cunhado
3.5 7O que é Vai Que Cola perto de Meu Cunhado?
Starsky & Hutch (4ª Temporada)
3.9 2A diferença entre a primeira e a última temporada é gritante, não só pela qualidade técnica, mas, principalmente, pelas temáticas. O primeiro episódio é bastante representativo, retratando a febre disco. Ficou mais parecido com As Panteras e Casal 20, no sentido de mostrar um glamour, que não faz parte do universo original da série.
Starsky & Hutch (1ª Temporada)
3.8 8Mais um representante da safra de enlatados policiais que retratavam a violência crescente nos Estados Unidos dos anos 70. Mas isso não significa que é ruim. Pelo contrário, o mérito desta temporada é tentar retratar com mais realismo o submundo de San Francisco.
Os Vingadores (6ª Temporada)
4.6 1A série surfava a onda dos filmes de espiões nos anos 60. Os episódios que são menos fantasiosos são mais legais, mas não implica que os outros sejam ruins. Faz falta na programação do Eurochannel e no catálogo da Amazon.
Os Vingadores (1ª Temporada)
3.9 2Série de TV britânica que se tornou um ícone.
MasterChef Júnior Brasil (1ª Temporada)
3.9 15Tinha tudo para ter outras temporadas, não fosse o episódio infame de assédio na internet a uma das participantes.
Big Bang: A Teoria (11ª Temporada)
4.2 93 Assista AgoraDepois da oitava e da nona temporada fraca a série encontrou um novo rumo. Distanciou-se da temática original, ficou perdida e se focou em outros temas. Se continuar assim a série terminará em boa forma e deixará saudade.
São Francisco Urgente (1ª Temporada)
3.5 4Um dos enlatados que passavam na Manchete nos anos 80.
Big Bang: A Teoria (10ª Temporada)
4.2 115 Assista AgoraDepois de uma temporada anterior fraca (que para mim foi a pior), conseguiu se recuperar. O foco mudou, mas a história retomou um rumo consistente e garantiu umas boas tirada. Não sei se existem mais histórias para alongar muito a série, porém o final desta temporada garantiu o gancho para um encerramento decente.
Big Bang: A Teoria (8ª Temporada)
4.2 219 Assista AgoraAchei a temporada mais fraca de todas, apesar do clihffhanger no final.
Big Bang: A Teoria (9ª Temporada)
4.2 148 Assista AgoraPor enquanto está menos irregular e melhor do que a temporada anterior.
Forever: Uma Vida Eterna (1ª Temporada)
4.3 150Na expectativa pela segunda temporada. Enquanto isso contenho minha expectativa sobre o que houve com a Abigail.
As Visões da Raven (1ª Temporada)
3.7 72Muito chato é elogio, essa série são dois pés no saco. Divide com Arnold o título de pior série exibida pelo SBT, na minha opinião.
Felicity (1ª Temporada)
4.1 86Uma série depressiva ser chamada de Felicity é uma tremenda ironia!
Pássaros Feridos
4.1 83Produção impecável e fiel ao livro.
Doug (1ª Temporada)
4.3 268 Assista AgoraDesenho muito bem bolado e inteligente retratando as transformações do início da adolescência. Impossível não se identificar com pelo menos uma situação mostrada nos desenhos.