Acredito que a suavidade do filme atingiu sua forma de tal maneira que, tal sutileza nos coloca dentro da história e passamos a pensar, 'ok, é isso e só'. Mas acredito ainda que, aí está todo o segredo: amei sentir que o amor é assim, simples e natural, não importa como. Favoritei!
Uma história tão bonita de uma mulher tão grande americanizado demais só para o agrado hollywoodiano. Produção bonita (padrão U.S.A), no entanto longe de ser imponente como a artista. Ela, que lutou tanto pelo 'mexicanismo', adoraria ver uma obra toda mexicana a representando. Quero dizer, assim eu aposto! Ah, Frida!
Não há de se falar em uma adaptação coerente ao livro com o roteiro apresentado. A atriz que representa Madame Bovary não consegue transmitir toda a complexabilidade psicológica da criação do Flaubert. A mensagem que o autor do livro quis transmitir - principalmente com o trabalho árduo que ele teve na construção da obra - vai além do paradigmas apresentados no filme. Acredito, particularmente, que há diversas formas geniais de se transpor um clássico à uma película, mas acredito, mais ainda, que neste caso não existe tal efeito. Há de se elogiar no entanto, certas atuações como o de Henry Lloyd-Hughes e de Ezra Miller, que salvam o contexto. 3 estrelas, creio eu, justas!
Um dos filmes mais doloroso que já assisti. Um misto de sentimentos atrelado à crítica que se faz à guerra, à resposta da cultura moderna frente a diversidade cultural, à banalidade do colonialismo e sobretudo, o elogio à sabedoria de um coração genuinamente bondoso. As lágrimas que caíram por conta da história foram poucas, mas tão pesadas que me doeu na maior profundidade da consciência. Humano, gentil, profundo, simples, real. E afinal, quem nos deu o direito de matar?
Sylvain Chomet já havia me encantado com As Bicicletas de Belleville, mostrando a que veio. Então nesse filme, ele aborda a própria decadência da concepção de artista e traz, inteligentemente, uma ideia da mediocridade da cultura de massa e o que com ela se arrasta: um bando aninhado de neurônios diminuídos. Me lembrou das tantas vezes que se ouve no decorrer da vida as famigeradas frases: "Você quer ser isso?! Ah, coitada, vai morrer de fome" ou então "Tão inteligente, com tanto potencial, e quer ser logo ISSO?!". Enquanto isso, tal como Deleuze fala, experimentando a vivência, refletindo sobre a mensagem do filme, propus a questão: e como é então que se vive sem arte?
A animação é tão adulta que ainda não absorvi todas as mensagens que transmite. É uma variação entre sentimentos ora alegres, ora tristes que, sempre, entretanto, trata com leveza os temas que moldam nossas vidas. Dos poucos filmes que costumo rever, este é, com certeza, um deles.
Lars Von Trier, seu infeliz, saiba o que eu estou sentindo. Seja pelo meu medo da cegueira, seja pelo meu pavor pela maternidade, pelo temor da injustiça, da esperança pela morte, pela ruptura das amizades ou seja por qualquer outro elemento que está na obra e em mim, eu senti a escuridão de Selma. É como se o breu do filme, o movimento rápido da câmera em contrapeso da lerdeza das falas, com o pesar dos acontecimentos fosse (e é, eu suponho) o segredo de alguma coisa que ainda não identifiquei entre a realidade e a ficção. Mas, a confusão entre o não ver e o ouvir, a quebra do ouvir pela silêncio da arbitrariedade, a malvadeza das cenas - que sequer chegam perto das da vida - abrilhantam todo o resto. É depressivo, mas real. É chocante, e ainda real. Reflexivo. Maldoso. Horroroso e bonito. Não venero diretores, mas obras e obra tal como esta é ímpar e insaciável. Minha alma sombria disse 'olá!'.
Drama bem construído que aborda quantos temas e reflexões quisermos colocar. Nos levam a pensar o quão somos dependentes daqueles que nos rodeiam, de como se trata o tempo da velhice, sobre auto estima e cuidado, sobre fazer o bem ao próximo e sobretudo, sobre o amor acima de qualquer barreira social. Um dos meus prediletos e que, para compor a genialidade do filme, nos dá algumas risadas bem das boas!
Assustadoramente envolvente. Quantas lições se tira de uma obra dessas? Quão real eu sou? O quão real o mundo tem sido para mim da forma como lido comigo e os outros e a outra (tecnologia)? Uma abordagem ética sobre o amor melodramatizado no avanço tecnológico, robotizando o meu eu em um sistema e criando um elo perdido entre o que é real e o que se vem idealizar. Fotografia excelente, trabalhada com muita luz e paletas de cores vivas, equiparando o que o personagem vive e o que ele deixa de viver (realidades diversas numa só). Roteiro incrível.
Todas as diversas sensações descobertas ao ver o filme é fruto do trabalho MAGNÍFICO com máscaras do Bergman. A sensação sobre as camadas é esta: acharemos tantas quantas procurarmos. Simbolismo. Abstração. Incrível.
Um ponto que aprendemos com essa história é que, independente das decisões que um dia tomamos, o fim chega para todos e essa busca dualista de ser 'bem' ou se 'mal' é o que define as possibilidades desse encerramento da vida. Se questionar sobre Hanna e Michael é se questionar sobre a busca da racionalidade moral. Seria isso uma irracionalidade? Incrível filme!
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Tudo em Todo O Lugar ao Mesmo Tempo
4.0 2,1K Assista AgoraNão consegui terminar :(
Foram 5 tentativas.
Não consigo :/
Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban
4.2 1,5K Assista AgoraAos 20 anos descobrindo as maravilhas da mente da J.K.Rowling ♥
Lady Bird: A Hora de Voar
3.8 2,1K Assista AgoraSó não consigo explicar....
Me Chame Pelo Seu Nome
4.1 2,6K Assista AgoraAcredito que a suavidade do filme atingiu sua forma de tal maneira que, tal sutileza nos coloca dentro da história e passamos a pensar, 'ok, é isso e só'. Mas acredito ainda que, aí está todo o segredo: amei sentir que o amor é assim, simples e natural, não importa como. Favoritei!
A Estrela de Belém
3.8 76Que filme mais amorrrrrr ♥
Tempestade: Planeta em Fúria
2.7 596 Assista AgoraRoteiro fraco (cliché). Bom para passar o tempo, mas não deixa de trazer à tona uma temática necessária, convenhamos!
Frida
4.1 1,2K Assista AgoraUma história tão bonita de uma mulher tão grande americanizado demais só para o agrado hollywoodiano. Produção bonita (padrão U.S.A), no entanto longe de ser imponente como a artista. Ela, que lutou tanto pelo 'mexicanismo', adoraria ver uma obra toda mexicana a representando. Quero dizer, assim eu aposto! Ah, Frida!
Madame Bovary
3.0 226 Assista AgoraNão há de se falar em uma adaptação coerente ao livro com o roteiro apresentado. A atriz que representa Madame Bovary não consegue transmitir toda a complexabilidade psicológica da criação do Flaubert. A mensagem que o autor do livro quis transmitir - principalmente com o trabalho árduo que ele teve na construção da obra - vai além do paradigmas apresentados no filme. Acredito, particularmente, que há diversas formas geniais de se transpor um clássico à uma película, mas acredito, mais ainda, que neste caso não existe tal efeito. Há de se elogiar no entanto, certas atuações como o de Henry Lloyd-Hughes e de Ezra Miller, que salvam o contexto. 3 estrelas, creio eu, justas!
Tangerinas
4.3 243Um dos filmes mais doloroso que já assisti. Um misto de sentimentos atrelado à crítica que se faz à guerra, à resposta da cultura moderna frente a diversidade cultural, à banalidade do colonialismo e sobretudo, o elogio à sabedoria de um coração genuinamente bondoso. As lágrimas que caíram por conta da história foram poucas, mas tão pesadas que me doeu na maior profundidade da consciência. Humano, gentil, profundo, simples, real. E afinal, quem nos deu o direito de matar?
O Mágico
4.1 320Sylvain Chomet já havia me encantado com As Bicicletas de Belleville, mostrando a que veio. Então nesse filme, ele aborda a própria decadência da concepção de artista e traz, inteligentemente, uma ideia da mediocridade da cultura de massa e o que com ela se arrasta: um bando aninhado de neurônios diminuídos. Me lembrou das tantas vezes que se ouve no decorrer da vida as famigeradas frases: "Você quer ser isso?! Ah, coitada, vai morrer de fome" ou então "Tão inteligente, com tanto potencial, e quer ser logo ISSO?!". Enquanto isso, tal como Deleuze fala, experimentando a vivência, refletindo sobre a mensagem do filme, propus a questão: e como é então que se vive sem arte?
Mary e Max: Uma Amizade Diferente
4.5 2,4KA animação é tão adulta que ainda não absorvi todas as mensagens que transmite. É uma variação entre sentimentos ora alegres, ora tristes que, sempre, entretanto, trata com leveza os temas que moldam nossas vidas. Dos poucos filmes que costumo rever, este é, com certeza, um deles.
Dançando no Escuro
4.4 2,3K Assista AgoraLars Von Trier, seu infeliz, saiba o que eu estou sentindo.
Seja pelo meu medo da cegueira, seja pelo meu pavor pela maternidade, pelo temor da injustiça, da esperança pela morte, pela ruptura das amizades ou seja por qualquer outro elemento que está na obra e em mim, eu senti a escuridão de Selma. É como se o breu do filme, o movimento rápido da câmera em contrapeso da lerdeza das falas, com o pesar dos acontecimentos fosse (e é, eu suponho) o segredo de alguma coisa que ainda não identifiquei entre a realidade e a ficção. Mas, a confusão entre o não ver e o ouvir, a quebra do ouvir pela silêncio da arbitrariedade, a malvadeza das cenas - que sequer chegam perto das da vida - abrilhantam todo o resto.
É depressivo, mas real. É chocante, e ainda real. Reflexivo. Maldoso. Horroroso e bonito.
Não venero diretores, mas obras e obra tal como esta é ímpar e insaciável.
Minha alma sombria disse 'olá!'.
Tomates Verdes Fritos
4.2 1,3K Assista AgoraDrama bem construído que aborda quantos temas e reflexões quisermos colocar. Nos levam a pensar o quão somos dependentes daqueles que nos rodeiam, de como se trata o tempo da velhice, sobre auto estima e cuidado, sobre fazer o bem ao próximo e sobretudo, sobre o amor acima de qualquer barreira social. Um dos meus prediletos e que, para compor a genialidade do filme, nos dá algumas risadas bem das boas!
Ela
4.2 5,8K Assista AgoraAssustadoramente envolvente. Quantas lições se tira de uma obra dessas?
Quão real eu sou? O quão real o mundo tem sido para mim da forma como lido comigo e os outros e a outra (tecnologia)?
Uma abordagem ética sobre o amor melodramatizado no avanço tecnológico, robotizando o meu eu em um sistema e criando um elo perdido entre o que é real e o que se vem idealizar.
Fotografia excelente, trabalhada com muita luz e paletas de cores vivas, equiparando o que o personagem vive e o que ele deixa de viver (realidades diversas numa só).
Roteiro incrível.
Quando Duas Mulheres Pecam
4.4 1,1K Assista AgoraTodas as diversas sensações descobertas ao ver o filme é fruto do trabalho MAGNÍFICO com máscaras do Bergman. A sensação sobre as camadas é esta: acharemos tantas quantas procurarmos. Simbolismo. Abstração. Incrível.
O Leitor
4.1 1,8K Assista AgoraUm ponto que aprendemos com essa história é que, independente das decisões que um dia tomamos, o fim chega para todos e essa busca dualista de ser 'bem' ou se 'mal' é o que define as possibilidades desse encerramento da vida. Se questionar sobre Hanna e Michael é se questionar sobre a busca da racionalidade moral. Seria isso uma irracionalidade? Incrível filme!