Ana Luisa Beier

A única vez em que o talento dele foi útil foi para as assinaturas, tirando isso, todo aquele papo de "sei imitar perfeitamente uma pessoa" não valeu de nada.

apesar de estar bem claro desde o início que ele seria o primeiro a morrer, kkkk

- A cena do segurança tentando atirar em outro vagão HÁ QUILÔMETROS DE DISTÂNCIA, quebrando as janelas do trem que, para suportar todo aquele frio glacial, devia ser MUITO FORTE, impossível de quebrar, e na verdade absurdo de ser quebrada porque provavelmente o frio entraria avacalhando o negócio todo
- A cena da escola... Putz, sei que queriam mostrar a doutrinação e tal, mas foi muuuuuito forçado, quase um insulto à inteligência do expectador, sério. Como se precisasse DESENHAR pra gente entender

(na verdade quase impossível. Wilford mesmo disse à Curtis que ele foi o único que conseguiu tal feito)

Quando o coreano decidiu SAIR do trem, achei muito legal! Porque a ideia é que eles estariam o tempo todo tentando chegar na cabeça, mas o que deveria ser feito é de fato PULAR fora daquele sistema. Quase que uma pegada "mito da caverna" - eles mentem pra você quando dizem que o trem é tudo que pode existir, mas existe todo um mundo lá fora, vamos embora.
Mas o filme CAGOU TUDO quando eles simplesmente DESTRUÍRAM a parada toda e, sinceramente, depois daquele acidente qualquer um ter vivido foi uma sorte desgramada. Wilford sempre dizia que pra tudo funcionar essa necessário controle e equilíbrio, e eles praticamente provaram que o velho bagaçento tava certo destruindo a única chance da humanidade continuar existindo.

A lição que ficou foi:
Fazer uma revolta para mudar a sociedade = Extinsão da sociedade ?? Oi ??

E não me venha dizer que a coreana e o menininho vão repovoar o mundo não, porque as chances disso acontecerem são bem próximas de zero. Quando mostraram o urso até comentei com meu namorado: aí, eles vão caçar e sobreviver. Ele riu e respondeu: o urso é quem tá feliz porque acabou de achar o jantar.