aquela seria a Whitney personagem olhando para o espelho, chorando e cantando sobre como seria bom ter mais tempo pra se ressurgir, lamentando a morte "prematura" da Whitney real. Penso assim até por achar que eles não teriam como ter sabido sobre ela estar cantando sozinha e chorando em frente a um espelho como foi naquela cena intimista, então acredito que foi mesmo uma entrelinha.
Achei a nota injusta. Como fã de terror e suspense e BGMs de qualidade, achei a trilha sonora bem legal e o suspense chega quase a nota 8 em algumas cenas.
Não sei se, tecnicamente, pode-se chamar esse tipo de ênfase de "monólogo" mas, mesmo assim, baita "monólogo" de Gyllenhaal. E é que eu subestimava esse ator.
Quem consegue ser técnico com esse filme, deve trabalhar abaixo de zero. Haha
Eu achei muito daora, só queria que não acabasse sempre nesse estilo já manjado, mas fora isso bem divertido ir notando como funciona o que eles explicam.
Williams deve mandar bem até em filme com roteiro ruim!
De resto, pra mim cumpriu com sobras o que prometeu, até porque difícil inovar em estórias desse tipo onde tudo já virou clichê depois de tantos Brinquedos Assassinos.
Receita de suspense misturado com mistério que cai bem e exalta o apetite de tecer uma resenha sobre as exibições apimentadas da iguaria.
Porém vai bem também apenas levar a qualia desse palato para a viagem e deixar que a nutrição da sua finesse erija os louros da sua premissa aos demais comensais dessa ambrosia.
Não entendi 100%, mas a parte que entendi, achei bem decente. Aliás, em termos de suspense e psicológico, excelente.
Pode-se dizer que é o estilo "cinzento" e o entretenimento tá tanto nas cenas em si quanto em algumas perguntas, embora a maioria respondida. Então, pode não ser tão alto nível quanto o outro mais notório do Affleck que aborda esse estilo, mas a nota ainda tá bem abaixo do que merece, com certeza.
Talvez, com o tempo, o pessoal entenda melhor a premissa e deixe que o longa "envelheça como vinho" ou algo assim.
Não achei tão mais macabro do que o primeiro pra compensar o frisson. Estranho.
Dessa vez diversificou bastante nos cenários mas sou neutro quanto a isso.
A fotografia não me chamou atenção em tantos momentos quanto foi no primeiro, mas teria que rever pra checar se mudaria de ideia quanto a isso. Porém aquela cena
em que eles levam a Sienna ao parque, logo quando estão chegando e vemos o carro chegando com a câmera no nível do solo
aquela fotografia foi bonita demais mesmo, já que temos que partir da perspectiva que todas as fontes de luz devem ser checadas pra compor as cenas.
Vendo outras avaliações aqui, finalmente entendi o que o pessoal que reclamou de falta de roteiro no 1o filme queria dizer, mas não concordo que Terrifier (2017) precisasse de roteiro pra ser um filme digno de nota alta. E essa opinião solidificou depois de ver este aqui porque, apesar de existir uma estória a ser contada, achei que essa foi bem mal escolhida.
A criação de uma superheroína pra derrotar a criatura do mal. Beleza. Mas isso me deixou bem sem saber o que esperar pra um próximo filme, porque se agora todos personagens podem ter poderes e não só o Art, isso diminui boa parte do impacto dele, ainda que ele seja virtualmente imortal. Sem falar que não entendi no que aquela Palhaça Mirim contribuiu; achei contraproducente, até. Na 1a cena dela, pareceu que foi criada pra ilustrar a loucura do Art e assim passar um escopo rarefeito da psiquê dele, mas depois ficou claro que não era só isso.
As atuações a maioria foi ok com exceção do Art que já tinha se consagrado desde o 1o e aqui foi quase tão bom quanto (nesse sentido, penso que a "falta de roteiro" do 1o filme ajudou o ator a ter mais liberdade ou algo assim quanto à atuação e, com isso, se sair um tanto melhor. Mas a atuação da família protagonista (com exceção do garoto) nas cenas de conversa fiada (entre eles ou com outros personagens), achei que ficou bem notória como sendo amadora. A atriz protagonista me lembrou a Anya Taylor-Joy em aparência, mas em talento melhor nem comparar. Mesmo assim, nas cenas que não tinham a ver com conversas (ou onde a conversava estava "alterada", se é que me entende), o desempenho já entrava pro nível decente.
De novo, não entendi por que as pessoas que em teoria deveriam ter visto o 1o antes de ver esse, teriam essa reação só agora. Talvez passaram mal em casa quando viram o 1o daí só agora vendo a sequel no cinema isso foi a público? Não sei, mas não achei mesmo tão mais hardcore que o 1o, ainda mais levando em conta que sabemos que os filmes que fazem sucesso suficiente pra terem sequência vão mesmo abusar das coisas que foram consideradas atrativas em suas prequels pra fidelizarem os fãs. Então o que fico mais convencido depois de ter assistido é de que provavelmente a maioria desse pessoal foi assistir sem saber o que estaria consumindo (trocadilho semi-inconsciente aqui).
Como um todo, não achei o filme melhor que o 1o e culpo isso principalmente pela dificuldade que deve ter havido em conseguir atores profundamente talentosos pra compor o elenco, mas também em parte pela escolha de roteiro estar muito menos realista do que no 1o filme. Mas se houver um 3o, vejo sim; e espero que não flope como foi com Jeepers Creepers 3.
Que nota baixa, mew! Os fãs estão mais críticos que os críticos agora. Haha
Assim me vejo na obrigação de ser elaborado dessa vez, quanto ao que me chamou a atenção aqui.
Pra começar do começo mesmo, o filme nasceu de mais um curta; significa que, independente como é, nem devia ser assistido como se tentasse competir com os grandes mas, como longa, por mais subjetivo que possa ser, tem elementos que conseguem deixar ele parelho, sim.
Atentando pela parte da trilha sonora, ela é bem usada no sentido de não se fazer presente quando preciso e quando age, apesar de pouco diversificada (de novo, é um filme independente), consegue trazer um tema bem singular ao filme, que, pela repetição, tem grande possibilidade de chicletar na mente do ouvinte, como acontece com os temas dos personagens mais icônicos do gênero.
Então passando pela escolha do protagonista: não pesquisei se o ator tem qualquer renome ou não, mas a atuação foi tão icônica que mesmo se não tivesse, chamaria a atenção. O nariz adunco, que não chequei se é próprio do ator ou não, aproxima a figura do palhaço aos estereótipos das bruxas e, simultâneo, já encaixa numa visão característica de personagens que passam algum medo só de olhar pra eles (provavelmente mesmo sem a maquiagem já causaria algum). E a maquiagem, que pro leigo e talvez até pro profissional, não tem onde botar defeito, conseguiu em sinergia com as outras características do ator e figurino, criar uma figura de personagem tão medonho quanto o resto do panteão dos ícones do horror (aliás, mais medonho que o próprio IT).
E também achei acertada a decisão de fazê-lo mudo.
Agora indo à ambientação, mesmo o filme sendo independente, consegue trazer uma diversidade suficiente de cenários (afinal uma matança não vai, necessariamente, se espalhar por um quarteirão ou cidade como em Halloween). E o bom uso das luzes e falta delas não me gerou nenhum palpite contrário conforme assistia.
A fotografia também me surpreendeu positivamente quando se olhando esse nicho de filmes independentes. Clichê? Certeza. Mas clichê é quase vírgula pra filmes de horror.
Em termos de roteiro, não sou excessivamente exigente e nem sei direito o que os leigos, quando opinando, consideram um roteiro ruim, a menos que seja muito escrachado. Claro, neste filme existem clichês e personagens tomando decisões burras, mas isso é, também, outro clichê do gênero e, como tal, a menos que seja bem escrachada mesmo a burrice, não consigo descreditar o filme como um todo por conta dela. Além disso, quem disse que uma killing spree vai seguir um roteiro? Na verdade, se for ver nesse sentido, aqui vemos mais um caso onde as burrices dos personagens servem pra passar ao telespectador uma instrução de como não agir numa situação semelhante; então conto como ponto positivo em alguns casos e este foi um deles.
As outras atuações, a maioria foi boa; só vi duas que achei fracas em comparação com o resto
O filme também faz uma clara referência a IT em, pelo menos, dois momentos em meio aos diálogos. E quando vemos o final, fica claro que o personagem Art também é sobrenatural, como é o caso do IT. Mas, contrário ao que seria de se esperar, Art é muito mais brutal e, com isso, verossímil do que IT. E os trejeitos alegóricos do Art, que lembram até o short horror (curta de terror) Smiling Man e as alegorias do Joker (Joaquin Phoenix) também caíram bem; servem, provavelmente, pra conferir imprevisibilidade ao personagem, ao mesmo tempo que alongar o filme. Nem sempre funciona, mas aqui essas alegorias realmente parecem moldar a singularidade do personagem Art e sua própria insanidade (se é que um ser sobrenatural poderia ser definido por nomenclaturas humanas como essa quando se analisando termos psíquicos).
No fim, eu, que fui assistir ao filme ciente de não estar buscando uma produção cult e cheia de sentido subliminar ou um novo clássico ou mesmo uma superprodução, achei o longa extremamente decente e, independente de subgêneros, me agradou como uma produção do gênero horror tanto quanto alguns gigantes mais atuais do gênero não conseguiram (Invocação do Mal 3 que o diga). E agora considero Art à frente do IT em termos de apavoro (tomara que consiga virar ícone como seu "antepassado").
Não vou dizer que é de todo ruim. Curti a fotografia em alguns momentos e também a palheta de cores à lá Tim Burton. Embora o CGI tenha ficado bem escrachado ao ponto de você saber que não é um lugar real só de bater o olho. Então suponho que, pra compensar essa parte, só se dissessem no roteiro que aquele lugar era outra dimensão ou coisa do tipo.
I Wanna Dance With Somebody: A História de Whitney Houston
3.5 187Elegante a cena mais tardia do espelho, onde a resolução (que percebi) foi que
aquela seria a Whitney personagem olhando para o espelho, chorando e cantando sobre como seria bom ter mais tempo pra se ressurgir, lamentando a morte "prematura" da Whitney real. Penso assim até por achar que eles não teriam como ter sabido sobre ela estar cantando sozinha e chorando em frente a um espelho como foi naquela cena intimista, então acredito que foi mesmo uma entrelinha.
A Maldição da Ponte
2.3 46Pode ser batido mas achei que construíram a tensão de forma digna.
Segredo Obscuro
1.8 120Achei a nota injusta. Como fã de terror e suspense e BGMs de qualidade, achei a trilha sonora bem legal e o suspense chega quase a nota 8 em algumas cenas.
A cena do banho ficou bem convincente ao meu ver, exceto pela própria protagonista.
Faltou explicar muita coisa, mas como o gênero é escasso de coisa boa, achei esse bem decente.
O Culpado
3.0 451Suspense psicológico dos bons. Dos excelentes.
Não sei se, tecnicamente, pode-se chamar esse tipo de ênfase de "monólogo" mas, mesmo assim, baita "monólogo" de Gyllenhaal. E é que eu subestimava esse ator.
Quem consegue ser técnico com esse filme, deve trabalhar abaixo de zero. Haha
Top Gun: Maverick
4.2 1,1KEstética mt foda.
Adição: depois de saber que tá lotado de efeitos práticos, a nota tem que aumentar.
Tudo em Todo O Lugar ao Mesmo Tempo
4.0 2,1KEu achei muito daora, só queria que não acabasse sempre nesse estilo já manjado, mas fora isso bem divertido ir notando como funciona o que eles explicam.
Kairo
3.4 163Se não fosse em parte um drama, gostaria mais.
Pearl
3.9 987Não esperava um monólogo nesse filme, mas é surpresitivo. Haha
Faça a abstração que fizer, que bom que está sendo bem recebido.
O Último Exorcismo
2.2 1,8KMeu favorito no quesito Exorcismo. Clima e uso da trilha sonora e fotografia muito bem pensados.
M3gan
3.0 797Williams deve mandar bem até em filme com roteiro ruim!
De resto, pra mim cumpriu com sobras o que prometeu, até porque difícil inovar em estórias desse tipo onde tudo já virou clichê depois de tantos Brinquedos Assassinos.
O Menu
3.6 1,0KReceita de suspense misturado com mistério que cai bem e exalta o apetite de tecer uma resenha sobre as exibições apimentadas da iguaria.
Porém vai bem também apenas levar a qualia desse palato para a viagem e deixar que a nutrição da sua finesse erija os louros da sua premissa aos demais comensais dessa ambrosia.
A Caixa
2.5 2,0KIdeal legal, só não lembro de ver alguém que deixou de apertar esse botão.
Exame
3.3 233Estilo predileto. Pelo menos parte da resposta dá pra pescar, mas esse tipo de premissa, só se as atuações forem execráveis pra estragar.
O Último Jogo
1.0 33Pior que merece a nota baixa. Tentou ser simbólico mas precisava de um elenco e script bem mais sólido pra conseguir.
Águas Profundas
2.5 362Não entendi 100%, mas a parte que entendi, achei bem decente. Aliás, em termos de suspense e psicológico, excelente.
Pode-se dizer que é o estilo "cinzento" e o entretenimento tá tanto nas cenas em si quanto em algumas perguntas, embora a maioria respondida. Então, pode não ser tão alto nível quanto o outro mais notório do Affleck que aborda esse estilo, mas a nota ainda tá bem abaixo do que merece, com certeza.
Talvez, com o tempo, o pessoal entenda melhor a premissa e deixe que o longa "envelheça como vinho" ou algo assim.
Entre Facas e Segredos
4.0 1,5KPor isso mistério cai bem com tudo.
Adão Negro
3.1 687Só faltou os caras chamarem o Adam de "O Exterminador do Passado". Haha
Halloween Ends
2.3 537Que bagunça, bicho. kkkkkkk Talvez o remake dA Invasora ainda seja melhor, por incresça que parível. lol
O Enfermeiro da Noite
3.4 401Sempre pensei que o maior perigo é justamente o mais elusivo!
Aterrorizante 2
2.9 420Não achei tão mais macabro do que o primeiro pra compensar o frisson. Estranho.
Dessa vez diversificou bastante nos cenários mas sou neutro quanto a isso.
A fotografia não me chamou atenção em tantos momentos quanto foi no primeiro, mas teria que rever pra checar se mudaria de ideia quanto a isso. Porém aquela cena
em que eles levam a Sienna ao parque, logo quando estão chegando e vemos o carro chegando com a câmera no nível do solo
Vendo outras avaliações aqui, finalmente entendi o que o pessoal que reclamou de falta de roteiro no 1o filme queria dizer, mas não concordo que Terrifier (2017) precisasse de roteiro pra ser um filme digno de nota alta. E essa opinião solidificou depois de ver este aqui porque, apesar de existir uma estória a ser contada, achei que essa foi bem mal escolhida.
A criação de uma superheroína pra derrotar a criatura do mal. Beleza. Mas isso me deixou bem sem saber o que esperar pra um próximo filme, porque se agora todos personagens podem ter poderes e não só o Art, isso diminui boa parte do impacto dele, ainda que ele seja virtualmente imortal.
Sem falar que não entendi no que aquela Palhaça Mirim contribuiu; achei contraproducente, até. Na 1a cena dela, pareceu que foi criada pra ilustrar a loucura do Art e assim passar um escopo rarefeito da psiquê dele, mas depois ficou claro que não era só isso.
As atuações a maioria foi ok com exceção do Art que já tinha se consagrado desde o 1o e aqui foi quase tão bom quanto (nesse sentido, penso que a "falta de roteiro" do 1o filme ajudou o ator a ter mais liberdade ou algo assim quanto à atuação e, com isso, se sair um tanto melhor.
Mas a atuação da família protagonista (com exceção do garoto) nas cenas de conversa fiada (entre eles ou com outros personagens), achei que ficou bem notória como sendo amadora. A atriz protagonista me lembrou a Anya Taylor-Joy em aparência, mas em talento melhor nem comparar. Mesmo assim, nas cenas que não tinham a ver com conversas (ou onde a conversava estava "alterada", se é que me entende), o desempenho já entrava pro nível decente.
De novo, não entendi por que as pessoas que em teoria deveriam ter visto o 1o antes de ver esse, teriam essa reação só agora. Talvez passaram mal em casa quando viram o 1o daí só agora vendo a sequel no cinema isso foi a público?
Não sei, mas não achei mesmo tão mais hardcore que o 1o, ainda mais levando em conta que sabemos que os filmes que fazem sucesso suficiente pra terem sequência vão mesmo abusar das coisas que foram consideradas atrativas em suas prequels pra fidelizarem os fãs. Então o que fico mais convencido depois de ter assistido é de que provavelmente a maioria desse pessoal foi assistir sem saber o que estaria consumindo (trocadilho semi-inconsciente aqui).
Como um todo, não achei o filme melhor que o 1o e culpo isso principalmente pela dificuldade que deve ter havido em conseguir atores profundamente talentosos pra compor o elenco, mas também em parte pela escolha de roteiro estar muito menos realista do que no 1o filme. Mas se houver um 3o, vejo sim; e espero que não flope como foi com Jeepers Creepers 3.
Aterrorizante
2.9 454Que nota baixa, mew! Os fãs estão mais críticos que os críticos agora. Haha
Assim me vejo na obrigação de ser elaborado dessa vez, quanto ao que me chamou a atenção aqui.
Pra começar do começo mesmo, o filme nasceu de mais um curta; significa que, independente como é, nem devia ser assistido como se tentasse competir com os grandes mas, como longa, por mais subjetivo que possa ser, tem elementos que conseguem deixar ele parelho, sim.
Atentando pela parte da trilha sonora, ela é bem usada no sentido de não se fazer presente quando preciso e quando age, apesar de pouco diversificada (de novo, é um filme independente), consegue trazer um tema bem singular ao filme, que, pela repetição, tem grande possibilidade de chicletar na mente do ouvinte, como acontece com os temas dos personagens mais icônicos do gênero.
Então passando pela escolha do protagonista: não pesquisei se o ator tem qualquer renome ou não, mas a atuação foi tão icônica que mesmo se não tivesse, chamaria a atenção. O nariz adunco, que não chequei se é próprio do ator ou não, aproxima a figura do palhaço aos estereótipos das bruxas e, simultâneo, já encaixa numa visão característica de personagens que passam algum medo só de olhar pra eles (provavelmente mesmo sem a maquiagem já causaria algum). E a maquiagem, que pro leigo e talvez até pro profissional, não tem onde botar defeito, conseguiu em sinergia com as outras características do ator e figurino, criar uma figura de personagem tão medonho quanto o resto do panteão dos ícones do horror (aliás, mais medonho que o próprio IT).
E também achei acertada a decisão de fazê-lo mudo.
Agora indo à ambientação, mesmo o filme sendo independente, consegue trazer uma diversidade suficiente de cenários (afinal uma matança não vai, necessariamente, se espalhar por um quarteirão ou cidade como em Halloween). E o bom uso das luzes e falta delas não me gerou nenhum palpite contrário conforme assistia.
A fotografia também me surpreendeu positivamente quando se olhando esse nicho de filmes independentes. Clichê? Certeza. Mas clichê é quase vírgula pra filmes de horror.
Em termos de roteiro, não sou excessivamente exigente e nem sei direito o que os leigos, quando opinando, consideram um roteiro ruim, a menos que seja muito escrachado. Claro, neste filme existem clichês e personagens tomando decisões burras, mas isso é, também, outro clichê do gênero e, como tal, a menos que seja bem escrachada mesmo a burrice, não consigo descreditar o filme como um todo por conta dela. Além disso, quem disse que uma killing spree vai seguir um roteiro? Na verdade, se for ver nesse sentido, aqui vemos mais um caso onde as burrices dos personagens servem pra passar ao telespectador uma instrução de como não agir numa situação semelhante; então conto como ponto positivo em alguns casos e este foi um deles.
As outras atuações, a maioria foi boa; só vi duas que achei fracas em comparação com o resto
Ironicamente, os dois dedetizadores.
O filme também faz uma clara referência a IT em, pelo menos, dois momentos em meio aos diálogos. E quando vemos o final, fica claro que o personagem Art também é sobrenatural, como é o caso do IT. Mas, contrário ao que seria de se esperar, Art é muito mais brutal e, com isso, verossímil do que IT. E os trejeitos alegóricos do Art, que lembram até o short horror (curta de terror) Smiling Man e as alegorias do Joker (Joaquin Phoenix) também caíram bem; servem, provavelmente, pra conferir imprevisibilidade ao personagem, ao mesmo tempo que alongar o filme. Nem sempre funciona, mas aqui essas alegorias realmente parecem moldar a singularidade do personagem Art e sua própria insanidade (se é que um ser sobrenatural poderia ser definido por nomenclaturas humanas como essa quando se analisando termos psíquicos).
No fim, eu, que fui assistir ao filme ciente de não estar buscando uma produção cult e cheia de sentido subliminar ou um novo clássico ou mesmo uma superprodução, achei o longa extremamente decente e, independente de subgêneros, me agradou como uma produção do gênero horror tanto quanto alguns gigantes mais atuais do gênero não conseguiram (Invocação do Mal 3 que o diga). E agora considero Art à frente do IT em termos de apavoro (tomara que consiga virar ícone como seu "antepassado").
Hellraiser
3.2 407A ideologia imposta acaba sendo tão distorcida quanto as ideias dos próprios cenobitas, mas, em termos técnicos, realmente é um filmaço!
Olhos Famintos: Renascimento
1.1 216Não vou dizer que é de todo ruim. Curti a fotografia em alguns momentos e também a palheta de cores à lá Tim Burton. Embora o CGI tenha ficado bem escrachado ao ponto de você saber que não é um lugar real só de bater o olho. Então suponho que, pra compensar essa parte, só se dissessem no roteiro que aquele lugar era outra dimensão ou coisa do tipo.
Eli
2.5 589A mãe dele podia se chamar "Delilah" também. Huhu