Invasor Zim não é um desenho adulto do nível de South Park (sangue e violência explícita, palavrões, referências a sexo, etc.), mas só pelo fato desse tipo de coisa existir em um canal infantil como a Nickelodeon já é algo para ser chamado atenção. É incrível como tudo aqui parece que é feito para ser o mais depressivo e sombrio possível; toda esse universo de máquinas e computadores parece uma força invasiva que parece que vai destruir a humanidade a todo mundo (muita coisa tirada do cyberpunk de Matrix e Akira).
Eu confesso que ri muito da comédia absurdista de Kaguya-sama. É uma obra que, mesmo sendo uma comédia romântica, conseguiu colocar o drama de personagens como a Kaguya e o Ishigami no tempo certo sem parecer ser uma coisa forçada, uma coisa em cima da outra como se fosse uma "obrigação" estar ali. Nota 4
Um dos melhores desenhos dos anos 2010, juntamente como Hora de Aventura e Steven Universo. Uma história que soube desenvolver os mistérios envolvendo a pequena cidade e, principalmente, Bill Cipher de uma forma que motivou a criação de várias teorias e análises por parte da fanbase, que ajudou a enriquecer ainda mais o desenho.
Gravity Falls é bom por um motivo: é uma animação que sabe quando acabar. Não ficou fazendo novos episódios para encher linguiça e colocar mais dinheiro no rabo de executivo de conglomerado de mídia, correndo o risco de estragar a histórias com coisas desnecessárias e vazias. Uma história fechada com começo, meio e fim e não apenas um monte de episódios desconexos entre si é uma excelente maneira de contar uma história divertidade e complexa, sem exageros.
Um sinal de que um produto de mídia (filme, série, desenho, anime, etc) inspirado em outro (livro, jogo, HQ, mangá, etc) é bom é quando essa obra não parece ser baseada em outra, podendo ser apreciada e consumida sem necessitar assistir, jogar ou ler o produto original. É isso que é Arcane. Uma animação excelente, com uma animação CGI baseada em animação de jogos eletrônicos (já que a série é do mesmo universo de League of Legends), mas que é diferenciável do estilo de games, trazendo uma história sobre como a corrupção, o poder, a ganância e a violência pode separar famílias, fazendo uma crítica a guerra e a desigualdade (a miséria de Zaun e a utopia de Piltover).
Os mistérios referentes ao assassinato de Tem e os instintos predatórios de Legoshi (misturados com o amor que o lobo tem por Haru) são desvendados aos poucos. O único problema de Beastars referente a rivalidade entre os carnívoros e os herbívoros (juntamente com os modelos pré-estabelecidos em cada espécie) é que parecem que são trabalhados como se fossem parte apenas de escolhas individuais, e não como construções sociais, onde basta apenas esforço e mérito do indivíduo para superá-los (como vimos na história do Louis onde ele consegue tranquilamente se tornar líder da Shishi Gumi apenas por "esforço próprio"). Tirando isso, a segunda temporada é tão boa quanto a primeira.
Uma boa obra que traz metáforas de problemas na vida real como preconceito, conflitos de grupos distintos e estereótipos pré-determinados em um mundo de animais antropomorfizados, abordando, principalmente, a rivalidade entre os carnívoros e os herbívoros e como cada um lida com o outro, com o diferente. Mas, além disso, Beastars é um obra que aborda com o lidar consigo mesmo (como vemos em Legoshi e Riz com seus instintos predadores de carnívoros e Louis na sua lideração e diplomacia tanto no Colégio Cherryton quanto na Shishi-Gumi). E, referente a comparação com Zootopia que muitos fazem, eu não posso falar muita coisa porque ainda não vi o filme, mas tenho certeza que a Disney não iria fazer uma obra com a complexidade e maturidade de Beastars (por razões óbvias). Nota 4.
O desenho trouxe criar um cenário de transição ideia entre a primeira e a segunda temporada, e os personagens, a histórias e os seus laços amadurecem e se desenrolaram naturalmente (como a revelação dos maiores detalhes sobre a maldição da Eda e o estreitamento dos laços do casal Lumity). Infelizmente foi injustiçado pela Disney com um cancelamento na terceira temporada, mas terá a oportunidade de mostrar que pode construir e encerrar uma boa história com pouquíssimos episódios, da mesma forma que aconteceu com Gravity Falls, outro grande sucesso da Disney dos anos 2010.
Um dos principais "herdeiros espirituais" de Gravity Falls (inclusive Dana Terrace, criadora de The Owl House, já trabalhou na obra de Alex Hirsch, no qual é companheira). Uma personagem principal que precisa encontrar seu próprio caminho, identidade e objetivos em meio a um mundo cheio de monstros, bruxas e outras coisas desconhecidas. Uma narrativa excelente com temáticas e abordagens extremamente maduras para um desenho animado (ainda mais da Disney, que tem, historicamente, um foco maior no público infanto juvenil). Nota 5!
Não quero parecer o cara chato, mas Bakuman não é tudo o que prometeu entregar. A obra se coloca na "missão" de apresentar o funcionamento da indústria de mangás japonesa, mas acaba sendo mais um shounen genérico que a Shounen Jump faria (e detalhe que o problema não é o fato de ser "shounen genérico", mas não entregar aquilo que viveu prometendo no início), sem contar o final tosco de novela mexicana.
Resumindo, é uma bom anime para quem quer ver uma temática diferenciada sendo abrodagem (não apenas samurai, demônio e vampiro dos isekais e shounens, por exemplo), mas não se você também quer ver algo novo e diferente na história e narrativa.
Essa mudança de editor foi de bastante importância para o desenvolvimento da dupla Ashirogi Muto como artistas, mas a segunda temporada comete falhas em querer mascarar os reais problemas que os mangakás enfrentam no coditiano (na maioria das vezes até mesmo romantizando esses problemas), a exemplo do Mashiro querendo continuar a todo custo desenhando mesmo inviabilizado no hospital (como se alguém na vida real faria algo do tipo com seu emprego), não representando, de fato, o que realmente os mangakás japoneses sentem sobre seu trabalho.
De qualquer modo, partimos para a terceira temporada
Eu tenho uma enorme dificuldade em falar sobre temporada de anime e/ou série de forma separada sem falar um pouco sobre o todo, mas a primeira temporada é realmente interessante. Tem os mesmos clichês de início de anime shounen (com protagonistas prometendo a todo custo cumprir seus sonhos), mas existe uma tentativa da própria obra em querer colocar seus personagens além disso, principalmente com eles buscando um estilo de mangá diferente em comparação a que a fictícia Shounen Jack faria.
The Midnight Gospel só é possível por ser do ano de 2020, onde os formatos de mídia se cruzam o tempo todo e a informação e o conteúdo são compartilhados de forma frenética e globalizada. A animação quebra tabus mais ainda do que a série anterior de Pendleton Ward, Hora de Aventura, que, em 2010, já era considerada uma inovação pelas inúmeras influências. Desta vez, Ward repete tudo o que fez em Hora de Aventura (e um pouco mais) para o público adulto, que cada vez adere ao mercado de animação e desenhos. O último episódio da série é algo fenomenal, tanto analisado individualmente quanto analisado comparado com o restante dos episódios.
Natsunagu! vai ao oposto dos longos animes ou das longa séries que as pessoas maratonam no fim de semana inteiro. É uma descontraída simples no fim de uma tarde, algo que não dura 2 horas. Algo para relaxar depois de um dia cansativo.
A pior coisa que veio nessa série até essa terceira temporada é a banalidade intensa da bissexualidade: o número de personagens que têm relações homossexuais de forma completamente aleatória sem a mesma construção psicológica e moral de Ander e Omar é algo que contradiz com o mesmo objetivo da obra de trazer a temática LGBT como forma de representativa, o que é algo de extrema importância. Christian, Valério, Polo, Malick: todos esses personagens, de uma hora para outra, se revelaram-se bissexuais de uma hora para outra de uma forma vazia e superficial, como se a bissexualidade se resumisse á um sexo casual ou á um Ménage com sua própria namorada.
Outras falhas da terceira temporada: Rebecca passa a ser a extensão de Marina e Carla com seu relacionamento com Samuel, passando a odiá-lo depois de um acontecimento revelador, Lucrécia, uma personagem que tomou atitudes anti-éticas e desprezíveis durante duas temporadas inteiras, é colocada forçadamente como uma menina arrependida (arrependida porque já perdeu o Guzmán de vez), é colocado Yeray como um personagem facilmente descartável e irritante e mais festas, boates e vidas sexuais ativas que inexistem na vida real de um jovem adolescente.
Um personagem principal como o Christian foi descartado do jeito mais ridículo e aleatório possível, outros dois arquétipos de Malhação foram adicionados no elenco (o vadio, com o Valério, e a rebelde, com a Rebecca), a Carla é colocada como extensão do relacionamento da Marina, tanto no relacionamento com Samuel quanto no mesmo tipo de revolta hipócrita e infantil de jovem da elite contra os pais (aquele tipo de revolta que critica as atitudes corruptas e gananciosas dos pais mas vive do luxo sustentado pelo trabalho dos mesmo). Élite se aproximou das séries teen latino americanas com seus clichês e arquétipos previsíveis.
A série colocou o flash-farward de forma á ir na contramão dos filmes hollywoodianos que se interessam mais no final da obra do que no desenvolvimento. Quando já sabemos o final, é como se esquecêssemos dele e passamos a focar mais no desenvolvimento (isto é, como o enredo chegou nesse final).
Porém, a série comete clichês estúpidos e estereótipos dos adolescentes que podem facilmente ser encontrados em uma malhação ou rebelde da vida: todo mundo tem vida sexual ativa, todo mundo frequente boates e festas, tem a patricinha facilmente desprezível (Lucrécia), a garota virgem (Nadia), o "normal" (Samuel), a manipuladora (Carla), a depressiva (Marina), o protetor (Guzmán), etc. Arquétipos ridículos que foram cometidos mais uma vez no entretenimento adolescente.
Um mistura de influências entre Alice no País das Maravilhas, os contos de fadas dos Irmãso Grimm, filmes do Tim Burton e, obviamente, As Aventuras de FlapJack (onde o Patrick McHale já trabalhou). O desenho mistura as cores frias e as cores pastéis em um jogo entre a escuridão da noite e a esperança da manhã. Uma história sobre o medo e como o ser humano é pequeno perto daquilo que está desconhecido de seu campo de visão. Um dos melhores trabalhos recentes da Cartoon Network.
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Invasor Zim (1ª Temporada)
4.4 52 Assista AgoraInvasor Zim não é um desenho adulto do nível de South Park (sangue e violência explícita, palavrões, referências a sexo, etc.), mas só pelo fato desse tipo de coisa existir em um canal infantil como a Nickelodeon já é algo para ser chamado atenção. É incrível como tudo aqui parece que é feito para ser o mais depressivo e sombrio possível; toda esse universo de máquinas e computadores parece uma força invasiva que parece que vai destruir a humanidade a todo mundo (muita coisa tirada do cyberpunk de Matrix e Akira).
Nota 4.
Kaguya-sama: Love is War (1ª Temporada)
4.3 23 Assista AgoraEu confesso que ri muito da comédia absurdista de Kaguya-sama. É uma obra que, mesmo sendo uma comédia romântica, conseguiu colocar o drama de personagens como a Kaguya e o Ishigami no tempo certo sem parecer ser uma coisa forçada, uma coisa em cima da outra como se fosse uma "obrigação" estar ali. Nota 4
Gravity Falls (1ª Temporada)
4.6 110 Assista AgoraUm dos melhores desenhos dos anos 2010, juntamente como Hora de Aventura e Steven Universo. Uma história que soube desenvolver os mistérios envolvendo a pequena cidade e, principalmente, Bill Cipher de uma forma que motivou a criação de várias teorias e análises por parte da fanbase, que ajudou a enriquecer ainda mais o desenho.
Gravity Falls (2ª Temporada)
4.7 117Gravity Falls é bom por um motivo: é uma animação que sabe quando acabar. Não ficou fazendo novos episódios para encher linguiça e colocar mais dinheiro no rabo de executivo de conglomerado de mídia, correndo o risco de estragar a histórias com coisas desnecessárias e vazias. Uma história fechada com começo, meio e fim e não apenas um monte de episódios desconexos entre si é uma excelente maneira de contar uma história divertidade e complexa, sem exageros.
Arcane: League of Legends (1ª Temporada)
4.6 391Um sinal de que um produto de mídia (filme, série, desenho, anime, etc) inspirado em outro (livro, jogo, HQ, mangá, etc) é bom é quando essa obra não parece ser baseada em outra, podendo ser apreciada e consumida sem necessitar assistir, jogar ou ler o produto original. É isso que é Arcane. Uma animação excelente, com uma animação CGI baseada em animação de jogos eletrônicos (já que a série é do mesmo universo de League of Legends), mas que é diferenciável do estilo de games, trazendo uma história sobre como a corrupção, o poder, a ganância e a violência pode separar famílias, fazendo uma crítica a guerra e a desigualdade (a miséria de Zaun e a utopia de Piltover).
Beastars: O Lobo Bom (2ª Temporada)
3.6 40Os mistérios referentes ao assassinato de Tem e os instintos predatórios de Legoshi (misturados com o amor que o lobo tem por Haru) são desvendados aos poucos. O único problema de Beastars referente a rivalidade entre os carnívoros e os herbívoros (juntamente com os modelos pré-estabelecidos em cada espécie) é que parecem que são trabalhados como se fossem parte apenas de escolhas individuais, e não como construções sociais, onde basta apenas esforço e mérito do indivíduo para superá-los (como vimos na história do Louis onde ele consegue tranquilamente se tornar líder da Shishi Gumi apenas por "esforço próprio"). Tirando isso, a segunda temporada é tão boa quanto a primeira.
Beastars: O Lobo Bom (1ª Temporada)
4.0 88 Assista AgoraUma boa obra que traz metáforas de problemas na vida real como preconceito, conflitos de grupos distintos e estereótipos pré-determinados em um mundo de animais antropomorfizados, abordando, principalmente, a rivalidade entre os carnívoros e os herbívoros e como cada um lida com o outro, com o diferente. Mas, além disso, Beastars é um obra que aborda com o lidar consigo mesmo (como vemos em Legoshi e Riz com seus instintos predadores de carnívoros e Louis na sua lideração e diplomacia tanto no Colégio Cherryton quanto na Shishi-Gumi). E, referente a comparação com Zootopia que muitos fazem, eu não posso falar muita coisa porque ainda não vi o filme, mas tenho certeza que a Disney não iria fazer uma obra com a complexidade e maturidade de Beastars (por razões óbvias). Nota 4.
A Casa Coruja (2ª Temporada)
4.7 11 Assista AgoraO desenho trouxe criar um cenário de transição ideia entre a primeira e a segunda temporada, e os personagens, a histórias e os seus laços amadurecem e se desenrolaram naturalmente (como a revelação dos maiores detalhes sobre a maldição da Eda e o estreitamento dos laços do casal Lumity). Infelizmente foi injustiçado pela Disney com um cancelamento na terceira temporada, mas terá a oportunidade de mostrar que pode construir e encerrar uma boa história com pouquíssimos episódios, da mesma forma que aconteceu com Gravity Falls, outro grande sucesso da Disney dos anos 2010.
A Casa Coruja (1ª Temporada)
4.5 24 Assista AgoraUm dos principais "herdeiros espirituais" de Gravity Falls (inclusive Dana Terrace, criadora de The Owl House, já trabalhou na obra de Alex Hirsch, no qual é companheira). Uma personagem principal que precisa encontrar seu próprio caminho, identidade e objetivos em meio a um mundo cheio de monstros, bruxas e outras coisas desconhecidas. Uma narrativa excelente com temáticas e abordagens extremamente maduras para um desenho animado (ainda mais da Disney, que tem, historicamente, um foco maior no público infanto juvenil). Nota 5!
Bakuman. (3ª Temporada)
4.4 19Não quero parecer o cara chato, mas Bakuman não é tudo o que prometeu entregar. A obra se coloca na "missão" de apresentar o funcionamento da indústria de mangás japonesa, mas acaba sendo mais um shounen genérico que a Shounen Jump faria (e detalhe que o problema não é o fato de ser "shounen genérico", mas não entregar aquilo que viveu prometendo no início), sem contar o final tosco de novela mexicana.
Resumindo, é uma bom anime para quem quer ver uma temática diferenciada sendo abrodagem (não apenas samurai, demônio e vampiro dos isekais e shounens, por exemplo), mas não se você também quer ver algo novo e diferente na história e narrativa.
Bakuman. (2ª Temporada)
4.3 11Essa mudança de editor foi de bastante importância para o desenvolvimento da dupla Ashirogi Muto como artistas, mas a segunda temporada comete falhas em querer mascarar os reais problemas que os mangakás enfrentam no coditiano (na maioria das vezes até mesmo romantizando esses problemas), a exemplo do Mashiro querendo continuar a todo custo desenhando mesmo inviabilizado no hospital (como se alguém na vida real faria algo do tipo com seu emprego), não representando, de fato, o que realmente os mangakás japoneses sentem sobre seu trabalho.
De qualquer modo, partimos para a terceira temporada
Bakuman. (1ª Temporada)
4.3 25Eu tenho uma enorme dificuldade em falar sobre temporada de anime e/ou série de forma separada sem falar um pouco sobre o todo, mas a primeira temporada é realmente interessante. Tem os mesmos clichês de início de anime shounen (com protagonistas prometendo a todo custo cumprir seus sonhos), mas existe uma tentativa da própria obra em querer colocar seus personagens além disso, principalmente com eles buscando um estilo de mangá diferente em comparação a que a fictícia Shounen Jack faria.
De qualquer forma, é uma boa primeira temporada.
The Midnight Gospel (1ª Temporada)
4.5 455 Assista AgoraThe Midnight Gospel só é possível por ser do ano de 2020, onde os formatos de mídia se cruzam o tempo todo e a informação e o conteúdo são compartilhados de forma frenética e globalizada. A animação quebra tabus mais ainda do que a série anterior de Pendleton Ward, Hora de Aventura, que, em 2010, já era considerada uma inovação pelas inúmeras influências. Desta vez, Ward repete tudo o que fez em Hora de Aventura (e um pouco mais) para o público adulto, que cada vez adere ao mercado de animação e desenhos. O último episódio da série é algo fenomenal, tanto analisado individualmente quanto analisado comparado com o restante dos episódios.
Natsunagu!
3.2 5Natsunagu! vai ao oposto dos longos animes ou das longa séries que as pessoas maratonam no fim de semana inteiro. É uma descontraída simples no fim de uma tarde, algo que não dura 2 horas. Algo para relaxar depois de um dia cansativo.
Elite (3ª Temporada)
3.8 300A pior coisa que veio nessa série até essa terceira temporada é a banalidade intensa da bissexualidade: o número de personagens que têm relações homossexuais de forma completamente aleatória sem a mesma construção psicológica e moral de Ander e Omar é algo que contradiz com o mesmo objetivo da obra de trazer a temática LGBT como forma de representativa, o que é algo de extrema importância. Christian, Valério, Polo, Malick: todos esses personagens, de uma hora para outra, se revelaram-se bissexuais de uma hora para outra de uma forma vazia e superficial, como se a bissexualidade se resumisse á um sexo casual ou á um Ménage com sua própria namorada.
Outras falhas da terceira temporada: Rebecca passa a ser a extensão de Marina e Carla com seu relacionamento com Samuel, passando a odiá-lo depois de um acontecimento revelador, Lucrécia, uma personagem que tomou atitudes anti-éticas e desprezíveis durante duas temporadas inteiras, é colocada forçadamente como uma menina arrependida (arrependida porque já perdeu o Guzmán de vez), é colocado Yeray como um personagem facilmente descartável e irritante e mais festas, boates e vidas sexuais ativas que inexistem na vida real de um jovem adolescente.
Elite (2ª Temporada)
3.8 282 Assista AgoraUm personagem principal como o Christian foi descartado do jeito mais ridículo e aleatório possível, outros dois arquétipos de Malhação foram adicionados no elenco (o vadio, com o Valério, e a rebelde, com a Rebecca), a Carla é colocada como extensão do relacionamento da Marina, tanto no relacionamento com Samuel quanto no mesmo tipo de revolta hipócrita e infantil de jovem da elite contra os pais (aquele tipo de revolta que critica as atitudes corruptas e gananciosas dos pais mas vive do luxo sustentado pelo trabalho dos mesmo). Élite se aproximou das séries teen latino americanas com seus clichês e arquétipos previsíveis.
Elite (1ª Temporada)
3.7 549 Assista AgoraA série colocou o flash-farward de forma á ir na contramão dos filmes hollywoodianos que se interessam mais no final da obra do que no desenvolvimento. Quando já sabemos o final, é como se esquecêssemos dele e passamos a focar mais no desenvolvimento (isto é, como o enredo chegou nesse final).
Porém, a série comete clichês estúpidos e estereótipos dos adolescentes que podem facilmente ser encontrados em uma malhação ou rebelde da vida: todo mundo tem vida sexual ativa, todo mundo frequente boates e festas, tem a patricinha facilmente desprezível (Lucrécia), a garota virgem (Nadia), o "normal" (Samuel), a manipuladora (Carla), a depressiva (Marina), o protetor (Guzmán), etc. Arquétipos ridículos que foram cometidos mais uma vez no entretenimento adolescente.
O Segredo Além do Jardim
4.7 222 Assista AgoraUm mistura de influências entre Alice no País das Maravilhas, os contos de fadas dos Irmãso Grimm, filmes do Tim Burton e, obviamente, As Aventuras de FlapJack (onde o Patrick McHale já trabalhou). O desenho mistura as cores frias e as cores pastéis em um jogo entre a escuridão da noite e a esperança da manhã. Uma história sobre o medo e como o ser humano é pequeno perto daquilo que está desconhecido de seu campo de visão. Um dos melhores trabalhos recentes da Cartoon Network.