Sim, eu sei. A turma empolgada com o produto Marvel cresce exponencialmente. Muitos nunca leram os quadrinhos, e não se importam. Querem vibrar com essas histórias "maduras" dos personagens já bastante vetustos, alguns criados nos anos 40. Daredevil me agradou, conseguindo manter uma trama sem grandes enrolações e sub-tramas por 13 capítulos. Colocou o nível de expectativa para a Jessica lá no alto. E capítulo após capítulo, eu fui desempolgando, vendo falhas terríveis na trama, subplots desnecessários e verificando que o tal homem púrpura para quem leu os quadrinhos, ou Kilgrave, não passava de um garoto apaixonado, Que vilania patética. Dr. Who babando pela Jessica, que cá entre nós, não é nenhuma deusa, é muita forçação. Nuke, ou American Flag e Luke Cage apanhando da Jessica foi low point. Não dá nem pra levar a sério. E os roteiristas parecem ter escrito nas coxas, precisando entregar o produto para poder lançar o Daredevil 2. Decepção.
É uma série meio inofensiva, que cobre a vida de agentes e jogadores de futebol americano, usando aquelas velhas fantasias masculinas, marias-chuteiras, carros velozes, iates, cheques milionários. Até diverte, Rob Corddry está bem engraçado, mas falta maior profundidade no tema. O traseiro de hipopótamo do The Rock em uma cena de sexo desajeitada, não ajuda muito.
O que começou promissor, virou uma lambança sem graça e imaginação, sem se diferenciar das séries policiais de canais abertos. Zero ousadia, interpretações risíveis e caricatas e um texto extremamente ruim. Demorou para acabar. Fiasco.
Uma temporada curta do mestre da comédia deprê. Nem sempre acertando, mas deve-se louvar a coragem com que o Louis aborda os temas, tentando fugir sempre da praga do politicamente correto. Poderíamos dizer que o Louis C.K. virou o Fellini da comédia moderna.
Odenkirk finalmente tendo a chance de mostrar seu potencial como ator em um spinoff que inicialmente me deixou preocupado. A produção é primorosa, com vários planos americanos, edição anos 70, e uma escolha acertada no elenco de apoio. Vince Gilligan provando que Breaking Bad não foi um momento de sorte. O cara é excelente storyteller. Um exemplo de construção narrativa.
Boa temporada, que se livra da fidelidade do texto do Martin, sem perder a qualidade de narrativa. A cena da espiação da Cersei já é antológica, claramente inspirada no trabalho do Pasolini.
Universo Marvel mais gritty, anos 70, influenciado pelo Miller. Bom e carismático elenco em um roteiro que merecia manter a seriedade até o fim, mas que não consegue construir um climax sem fugir dos tradicionais clichês do gênero. Mas é um bom início que deve ser louvado. Punisher já está prometido para a segunda temporada. Será uma boa chance de redimir o personagem na telas.
Série para os "homoafetivos" vibrarem, sem qualidade, apenas um amontoado de clichês surrados. A carreira dos tal Wachowski já não existe desde Matrix.
Titus Welliver é um bom ator com carisma zero, mas a série, bem escrita e bastante crível, sem os exageros tradicionais, é envolvente e interessante até seu final. Jason Gedrick, o moleque do filme Iron Eagle, está assustador.
Penny Dreadful era o nome dado ao Pulp Fiction do século 19, ficção barata que custava um penny. A série começa bem, abrindo várias variáveis com personagens já consagrados da literatura de horror, mas vai perdendo o fôlego e caminhando para um final meio broxante. Vamos ver se na segunda temporada a série retoma o ritmo original. Palmas para o esforço da gata Eva Green.
Final preguiçoso, frustrando as pessoas que esperavam algo mais da série. Nadou, nadou, morreu na praia. Para as pessoas que como eu não vão recuperar o tempo perdido com a série, fica a indignação com o maior responsável, Damon Lindelof, já que o Abrahams pulou fora no início.
Mais uma série modernosa, para agradar as mulheres que vivem a fantasia de serem descoladas. O mundo, em boa parte, vive disso. Fantasias. Acho então que Girls é a série perfeita para garotas e mulheres imaturas, que vivem a fantasia de se acharem iguais aos personagens retratados.
Kevin Spacey é um excelente ator, e o papel de congressista cai como uma luva para ele. O problema aqui se chama credibilidade. É bastante divertido acompanhar Macbeth e Lady Macbeth no Congresso americano. Só que é tão inverossímil que vai perdendo sua profundidade e importância ao longo dos episódios. Se fosse menos exagerado seria perfeito.
Uma das maiores bagunças dos últimos tempos. A coisa toda era tão constrangedora que a AMC não teve outra alternativa a não ser cancelar a série. A trama toda se desenvolve sem grande coerência ou credibilidade. As atuações são realmente risíveis. Tentaram impulsionar a audiência colocando logo após Breaking Bad, sem resultado.
Tirando a patriotada violenta do Sorkin, romances desnecessários e diálogos bobos, a trama do Genoa é conduzida de forma interessante, mas não muito crível. Skinner gritando na redação que os EUA tem uma eleição invejada no mundo todo é patético. Como se o mundo todo fosse uma Venezuela. O Sorkin escreve de forma xenófoba, com os velhos estereótipos do que não é americano.
Se o mundo fosse como o Aaron Sorkin escreve suas séries, todos falariam rápido, realmente rápido, quase sem respirar. Esse ritmo vem lá das screwball comedies dos anos 30 do século passado. Personagens atropelando suas falas num ritmo vertiginoso, frenético. Mas como diz a palavra, eram comédias. Newsroom quer ser séria com diálogos e situações de screwball, e isso é embaraçoso. E do lado "drama", tudo é muito fora da realidade de uma redação. Passa longe. Foi assim com o Studio 60 e com o West Wing. O público médio acha que está vendo algo inteligente, bem escrito. Só que não, como dizem.
Nic Pizzolatto em sua estréia como roteirista, criou um dos mais interessantes personagens da ficção policial, Rusty Cohle. Niilista, misantropo, obcecado, Cohle, espetacularmente interpretado por Matthew McConaughey, é antes de mais nada uma pessoa destruída pela dor. O alívio seria combater as "trevas" com a ajuda de seu parceiro Martin (Woody Harrelson, incrível). Diálogos memoráveis, onde a dura filosofia de Cohle é derramada em todos. Pena que seja uma série antológica. Adeus Marty e Cohle.
Jessica Jones (1ª Temporada)
4.1 1,1K Assista AgoraSim, eu sei. A turma empolgada com o produto Marvel cresce exponencialmente. Muitos nunca leram os quadrinhos, e não se importam. Querem vibrar com essas histórias "maduras" dos personagens já bastante vetustos, alguns criados nos anos 40. Daredevil me agradou, conseguindo manter uma trama sem grandes enrolações e sub-tramas por 13 capítulos. Colocou o nível de expectativa para a Jessica lá no alto. E capítulo após capítulo, eu fui desempolgando, vendo falhas terríveis na trama, subplots desnecessários e verificando que o tal homem púrpura para quem leu os quadrinhos, ou Kilgrave, não passava de um garoto apaixonado, Que vilania patética. Dr. Who babando pela Jessica, que cá entre nós, não é nenhuma deusa, é muita forçação. Nuke, ou American Flag e Luke Cage apanhando da Jessica foi low point. Não dá nem pra levar a sério. E os roteiristas parecem ter escrito nas coxas, precisando entregar o produto para poder lançar o Daredevil 2. Decepção.
The Bastard Executioner
2.9 36Mega-bomba, com uma trama risível, interpretações patéticas e direção inexistente. Produção lixo, cheia de "defeitos" especiais. Fuja!
Ballers (1ª Temporada)
3.9 54 Assista AgoraÉ uma série meio inofensiva, que cobre a vida de agentes e jogadores de futebol americano, usando aquelas velhas fantasias masculinas, marias-chuteiras, carros velozes, iates, cheques milionários. Até diverte, Rob Corddry está bem engraçado, mas falta maior profundidade no tema. O traseiro de hipopótamo do The Rock em uma cena de sexo desajeitada, não ajuda muito.
Justified (6ª Temporada)
4.4 41 Assista AgoraO que começou promissor, virou uma lambança sem graça e imaginação, sem se diferenciar das séries policiais de canais abertos. Zero ousadia, interpretações risíveis e caricatas e um texto extremamente ruim. Demorou para acabar. Fiasco.
Louie (5ª Temporada)
4.3 24Uma temporada curta do mestre da comédia deprê. Nem sempre acertando, mas deve-se louvar a coragem com que o Louis aborda os temas, tentando fugir sempre da praga do politicamente correto. Poderíamos dizer que o Louis C.K. virou o Fellini da comédia moderna.
Better Call Saul (1ª Temporada)
4.3 820Odenkirk finalmente tendo a chance de mostrar seu potencial como ator em um spinoff que inicialmente me deixou preocupado. A produção é primorosa, com vários planos americanos, edição anos 70, e uma escolha acertada no elenco de apoio. Vince Gilligan provando que Breaking Bad não foi um momento de sorte. O cara é excelente storyteller. Um exemplo de construção narrativa.
Game of Thrones (5ª Temporada)
4.4 1,4KBoa temporada, que se livra da fidelidade do texto do Martin, sem perder a qualidade de narrativa. A cena da espiação da Cersei já é antológica, claramente inspirada no trabalho do Pasolini.
Demolidor (1ª Temporada)
4.4 1,5K Assista AgoraUniverso Marvel mais gritty, anos 70, influenciado pelo Miller. Bom e carismático elenco em um roteiro que merecia manter a seriedade até o fim, mas que não consegue construir um climax sem fugir dos tradicionais clichês do gênero. Mas é um bom início que deve ser louvado. Punisher já está prometido para a segunda temporada. Será uma boa chance de redimir o personagem na telas.
Sense8 (1ª Temporada)
4.4 2,1K Assista AgoraSérie para os "homoafetivos" vibrarem, sem qualidade, apenas um amontoado de clichês surrados. A carreira dos tal Wachowski já não existe desde Matrix.
Bosch (1° Temporada)
4.1 44 Assista AgoraTitus Welliver é um bom ator com carisma zero, mas a série, bem escrita e bastante crível, sem os exageros tradicionais, é envolvente e interessante até seu final. Jason Gedrick, o moleque do filme Iron Eagle, está assustador.
Penny Dreadful (1ª Temporada)
4.3 1,0K Assista AgoraPenny Dreadful era o nome dado ao Pulp Fiction do século 19, ficção barata que custava um penny. A série começa bem, abrindo várias variáveis com personagens já consagrados da literatura de horror, mas vai perdendo o fôlego e caminhando para um final meio broxante. Vamos ver se na segunda temporada a série retoma o ritmo original. Palmas para o esforço da gata Eva Green.
Lost (6ª Temporada)
3.9 998 Assista AgoraFinal preguiçoso, frustrando as pessoas que esperavam algo mais da série. Nadou, nadou, morreu na praia. Para as pessoas que como eu não vão recuperar o tempo perdido com a série, fica a indignação com o maior responsável, Damon Lindelof, já que o Abrahams pulou fora no início.
House of Cards (2ª Temporada)
4.6 497Credibilidade do roteiro foi para o espaço nessa segunda temporada. Espero que façam como a série inglesa e encerrem na terceira temporada.
Girls (1ª Temporada)
4.1 315Mais uma série modernosa, para agradar as mulheres que vivem a fantasia de serem descoladas. O mundo, em boa parte, vive disso. Fantasias. Acho então que Girls é a série perfeita para garotas e mulheres imaturas, que vivem a fantasia de se acharem iguais aos personagens retratados.
House of Cards (1ª Temporada)
4.5 611 Assista AgoraKevin Spacey é um excelente ator, e o papel de congressista cai como uma luva para ele. O problema aqui se chama credibilidade. É bastante divertido acompanhar Macbeth e Lady Macbeth no Congresso americano. Só que é tão inverossímil que vai perdendo sua profundidade e importância ao longo dos episódios. Se fosse menos exagerado seria perfeito.
Low Winter Sun (1ª Temporada)
3.3 10Uma das maiores bagunças dos últimos tempos. A coisa toda era tão constrangedora que a AMC não teve outra alternativa a não ser cancelar a série. A trama toda se desenvolve sem grande coerência ou credibilidade. As atuações são realmente risíveis. Tentaram impulsionar a audiência colocando logo após Breaking Bad, sem resultado.
The Newsroom (2ª Temporada)
4.5 52 Assista AgoraTirando a patriotada violenta do Sorkin, romances desnecessários e diálogos bobos, a trama do Genoa é conduzida de forma interessante, mas não muito crível. Skinner gritando na redação que os EUA tem uma eleição invejada no mundo todo é patético. Como se o mundo todo fosse uma Venezuela. O Sorkin escreve de forma xenófoba, com os velhos estereótipos do que não é americano.
The Newsroom (1ª Temporada)
4.5 144 Assista AgoraSe o mundo fosse como o Aaron Sorkin escreve suas séries, todos falariam rápido, realmente rápido, quase sem respirar. Esse ritmo vem lá das screwball comedies dos anos 30 do século passado. Personagens atropelando suas falas num ritmo vertiginoso, frenético. Mas como diz a palavra, eram comédias. Newsroom quer ser séria com diálogos e situações de screwball, e isso é embaraçoso. E do lado "drama", tudo é muito fora da realidade de uma redação. Passa longe. Foi assim com o Studio 60 e com o West Wing. O público médio acha que está vendo algo inteligente, bem escrito. Só que não, como dizem.
True Detective (1ª Temporada)
4.7 1,6K Assista AgoraNic Pizzolatto em sua estréia como roteirista, criou um dos mais interessantes personagens da ficção policial, Rusty Cohle. Niilista, misantropo, obcecado, Cohle, espetacularmente interpretado por Matthew McConaughey, é antes de mais nada uma pessoa destruída pela dor. O alívio seria combater as "trevas" com a ajuda de seu parceiro Martin (Woody Harrelson, incrível). Diálogos memoráveis, onde a dura filosofia de Cohle é derramada em todos. Pena que seja uma série antológica. Adeus Marty e Cohle.