A cena deles disfarçados de faxineiros, meu deus KKK
A dublagem do Bono ficou espetacular. Se eu já não soubesse que era ele, iria demorar para perceber. Se ele se aposentar do U2, já pode continuar carreira dublando filmes.
No final interpretei como cada personagem enfrentando e superando seus medos pessoais. Muito tocante essa parte.
Como um admirador de U2, e admirador de obras bem feitas, esse filme é nota 10.
E o Clay é meio um Bono, mas a esposa do Bono tá viva. Em várias entrevistas ele já disse que ele canta por ela, em umas letras ele diz isso. Emocionante ele entrando no palco.
Já se tornou uma das minhas animações favoritas. Detesto musical, mas aqui encaixou tudo perfeitamente e eu amei.
Se os responsáveis por esse filme fizessem um "Jogos Mortais", fariam o Jigsaw ser um personagem que toda hora se intitula "cidadão de bem, trabalhador, pai de família, cristão e revoltado com marginais".
Eu gostaria muito de entender o porquê de o cinema brasileiro ter TARA em fazer do assaltante um coitado e do cidadão indignado com o assaltante um vilão. E falo isso bem francamente.
Um show de diálogos merdas. Meteram até "Deus acima de todos", "sou pai de família, tá ok?", "no jornal diz que a Amazônia tá pegando fogo. Isso é fake news".
A princípio, Doutor Henrique Ferrari seria o herói sem capa (um cidadão que já foi assaltado e traumatizado tantas vezes por bandidos), e o protagonista seria o vilão (um cara que tem ficha criminal contendo até homicídio). Mas todos os personagens desse filme são tão mal desenvolvidos, são tão escrotos, que se todos morressem, tanto faz. O filme força em fazer do ginecologista um escroto. O filme força tanto fazer dele um escroto, coloca diálogos tão merdas nele, ações tão babacas (como ele beijar a mão da policial) que realmente não tem mais como simpatizar com tal personagem.
Um show de diálogo merda. Há mais furos no roteiro do que na perna do Djalma. Aquela mediadora da polícia KKK ela chegando foi como a Capitã Marvel chegando em Ultimato KKK cheia de marra. Mais brega que dançar forró com a avó.
É por filme como esse que tem muita gente contra Lei Rounet KKK
E, na moral, o careca queria o quê? Manter o cara dentro do carro pro resto da vida? Que roteiro tosco. A cena do casal fornicando fora do carro. Esses diretores adoram usar mulher pelada sempre que possível, mesmo que em situações completamente gratuitas e desnecessárias. Fico me perguntando se são uns pervertidos que aproveitam do cargo para ver uns peitos.
Até os 44:10 é o melhor filme de terror do ano. Depois se torna mediano.
Protagonista espetacular. A atuação dela quando descobre a enrascada onde se meteu, maravilhosa. Causa uma tensão tenebrosa. Tu entra na história do filme a mil. "Eita, agora a chapa vai piar!". Mas não pia.
Depois que começa a palhaçada da dancinha do canibal (algo frequente em muito filme hoje em dia, pro povo do TikTok copiar a dança depois --'), vai decaindo na mediocridade. Perde TODA a tensão que vinha sendo criada. O vilão psicopata e bipolar se transformar num bobaloide.
Várias cagadas de roteiro. O maníaco diz um nome e sobrenome real, aí a amiga da protagonista pesquisa no Google e acha o Facebook da esposa do cara. Um traficante de órgãos não faria isso. Depois a tal da Mole é uma patética e diz o nome verdadeiro dela para o canibal. Esse povo não sabe mentir?
Não terem explicado que o canibal deu as tetas da Mole pra amiga dela comer foi legal. Terem deixado em aberto que a tal esposa do cara podia na verdade ter outro rosto e aquele lá foi costurado por ele, também foi um ponto positivo.
O tal ex-ficante da Mole está no filme só para fazer papel de palhaço. Alívio cômico sem graça. Desnecessário. A diretora e a roteirista quiseram mostrar que as mulheres empoderadas não precisam de macho pra matar o vilão. Fofo. Podiam ter feito o cara levar um tiro, ia ficar mais engraçado do que ele fugindo após ouvir o nome "NOA". Ele não associou ao nome da conhecida dele? Forçado.
Desfecho babacão. Sem tensão nenhuma. A cena da briga na cozinha estava indo muito bem, mas do nada surge um chute na cara do canibal. A tensão morre ali. Enfim.
Dá pra assistir e se deletar com a primeira metade do filme e dá pra ver tranquilo, cagando e andando pro filme, a outra metade.
É sério que nos créditos finais tocaram a música Lollipop, do grupo Chordettes, ao invés de Smile do Nat King Cole? Erraram até nisso, pelo amor de Cristo.
Filme medianíssimo. O diretor e o roteirista foram dois fracos para criar tensão, então apelaram para alucinações, onde podiam criar a situação que lhes fosse conveniente só para tentar arrancar um sustinho ou outro (no filme todo eu só levei 1 pequeno susto, bem na última cena).
da terapeuta na casa dela. A terapeuta na verdade era o satanás. Pegou a protagonista e...? Tal sequência não serviu pra nada, foi claramente usada só para tentar causar um medo. Em mim não colou.
Momentos em que senti tensão e agonia = nenhum.
A cena do aniversário foi a única que eu achei digna de comentários elogiosos. Curioso que tem uma cena praticamente idêntica no filme nacional "Morto não fala", de 2018.
O que mais gosto nesse filme é que literalmente todos os personagens são marcantes. Principalmente o velho e o sobrinho dele, que trabalham lá no depósito. A primeira vez que vi esse filme faz mais de 15 anos e nunca me esqueci dessa atuação histriônica.
Memorável demais. Vale ser visto, revisto e trivisto.
Apesar de ser um trash debochado, tem certos cuidados com a narrativa (coisa que em muitos filmes hoje em dia não se tem mais). Por exemplo, logo quando a dupla principal entra no porão um deles comenta "cuidado que o terceiro degrau está podre"; mais pra frente, quando outras pessoas entram no porão, pisam nesse degrau e caem. Detalhes assim só me mostram que teve zelo envolvido na obra.
Um deleite enorme a claustrofóbicos masoquistas! Belo conto de terror que proporciona uma bela tensão.
Desconsiderei as escolhas burras da protagonista, porque não me pareceram forçadas. Foi só burrice genética mesmo. Ela tem essa necessidade de se provar ser forte - e isso é sutilmente comentado na entrevista de emprego. Alertas de perigo não a preocupam tanto.
O outro personagem, o estuprador, teve sua personalidade bem trabalhada também. O desgraçado comete suas atrocidades, depois faz cara de choro e finge que está arrependido. Ele vive esse ciclo eternamente (errar, pedir perdão, errar, pedir perdão). Isso foi exposto de modo certeiro. Esse cara é um grande FILADAPOTA. Ele é quase semelhante ao velho dono da casa. Só que ele é um criminoso da elite, um bárbaro egoísta em meio à sociedade. Os dois são um perigo para humanos ao redor.
Se formos cobrar realidade desse filme, ele simplesmente não existiria. Como a casa estava cadastrada no airbnb? A ideia de que incesto gera uma mutante assassina... são crenças que temos que suspender para entrar na vibe. Quando entra, dá pra se entreter.
Uma bola fora: quando a salvadora da pátria encontra o Keith, ele não corre. Apenas fica puxando ela e falando que precisam correr para o outro lado. Mas ele queria correr pro lado onde estava a velha maluca? Não fez sentido. Mas tudo bem, pois a cena ficou boa e recompensou a furada. Fizeram desse jeito conveniente só pra fazer o telespectador ficar tenso e achar que ele era o psicopata.
O diretor dividiu a narrativa em três fragmentos. Primeira parte, 10. Segunda parte, 8. Terceira parte, 9. A direção é linda, a protagonista é carismática e o roteiro tem seus altos e baixos.
E se gosta de contos de terror, confere meu livro "CIRCO SOMBRIO, contos, terror e psicopatia", na Amazon. São 20 histórias e temas variados, uns muito pesadíssimos. Já estive no top 10, hoje estou de top 50 na Amazon na categoria de HORROR. Pode conferir e depois criticar aqui se quiser, sendo bem sincero. Se gostar elogie, se não gostar pode descascar a fúria. Sinceridade sempre. Meu insta de autor é @ariel.yoshida
Cada cena desse filme é feita como uma obra de arte. Nada é colocado por acaso. A direção é admirável.
É como ler Nelson Rodrigues. Tem quem não goste porque os roteiros das histórias não são acelerados e cheios de reviravoltas desenfreadas. Mas a maior qualidade de Nelson Rodrigues e do diretor Zahler é a forma como é feita a narrativa, o percurso, a linguagem, não só o destino final.
Cada frase de Nelson Rodrigues é valiosa e feita com capricho, semelhante a cada segundo de tela de "Rastros de Maldade".
Atuações impecáveis. Foi legal rever o guri de Lost atuando em uma produção soberba.
Logo na primeira cena o filme já mostra a que veio. Início espetacular, o vampiro saindo do caixão KKK.
Humor escrachado. Olha esse trocadilho: - If I had a penis.... - May I have to penalize you...
A quebra de expectativa em: - Shame! - Shame! - Shame!
Humor negro e sarcástico. O Taika fez uma baita interpretação aqui, como todo o elenco. Personagens excelentes. A inserção de novos personagens ao longo da história é de qualidade. Tudo vai tendo uma crescente. O Stu... KKK saído diretamente da série The Office.
Diverti-me demais e fiquei admirado com a criatividade que existe aqui, com a narrativa, com a trilha sonora. A batalha de morcegos, as citações debochadas ao Crepúsculo, Blade; referência ao A Origem, a cena deles descobrindo a internet - o comentário sobre a virgem do vídeo p0rnô... Tudo ótimo.
Absolutamente nada presta nessa "obra". Esse filme é tipo Piranhaconda, Sharktopus e derivados, fazendo paródia de Olhos Famintos. Só que Piranhaconda e Sharktopus não se levam a sério, e por isso podem causar alguma diversão e têm seus méritos por isso.
Esse quarto filme da franquia tem a cara de pau de fingir que foi feito com seriedade. Se um cidadão faz um trabalho sério e o resultado é esse, pode internar a ameba. Se você aceita uma sugestão de terror brutal (tanto física quanto psicologicamente) de qualidade, leia "Circo Sombrio". Se não gostar depois de 20 páginas, pode comentar aqui que devolvo o dinheiro. São 20 contos ao todo.
A mensagem é sim bonita. Mas se for só pra ver uma mensagem bonita, eu assisto alguma palestra motivacional no Youtube.
Em dado momento eu senti como se estivesse assistindo uma paródia de Doutor Estranho no Multiverso da Loucura, Minha Vida Sem Mim, Matrix, Brilho Eterno de Uma Mente Sem Lembranças, entre outros, roteirizada pelo Augusto Cury.
A solução para se livrar dos inimigos sempre era incorporar uma personalidade que lutava Kung Fu. Em toda ocasião, a solução era essa. Teve até um momento em que pra "variar", inventaram o Kung Fu do dedinho.
Tentei entrar no universo proposto pela obra, mas não consegui. Logo na primeira cena de "ação" no escritório, achei tudo muito conveniente e me desconectei da narrativa.
Teve muita cena que parece ter saído diretamente de Casseta e Planeta.
No confronto final eu não entendi se a proposta era ser engraçado, emocionante, comovente. Não me foi nada disso, achei um tédio.
Edição boa. Transições legais entre variados universos executando um mesmo movimento, mas gratuitas. Estão ali só para ser algo visualmente belo.
Elenco todo ótimo.
A mensagem final é sim bonita. E só. O restante achei vazio. Não consegui ser um telespectador gentil o suficiente para gostar do narrado em tela. E tá tudo bem. Tem quem ame as poesias do Carlos Drummond de Andrade, tem quem não gosta.
Eu acharia perfeito, mas alguns detalhes me brocharam bastante. Vamos lá. Terá spoilers abaixo.
Até 42 minutos, eu estava sentindo uma aflição e imersão que faz tempo eu não sentia em filme de terror. Daí, meu amigo, um balde de água fria. O lance do
coelho. Rapaz. Foi uma das soluções de enredo mais podres que eu já vi. Até esse momento, o filme criava uma tensão se aproximando da realidade, trazendo emoções verossímeis. Em tal momento, o roteiro dizia "agora, os pais fogem da casa". Ok. Só que aí precisaram inventar alguma coisa para fazer o casal retornar ao lar macabro.
E a solução que encontraram foi a mais porca possível.
Era só substituir e mudar essa parte do roteiro. Ao invés do casal ir de fato embora, poderiam ter mudado de ideia e continuado na casa. Sem o lance do coelho. Aquilo foi juvenil. Sério que não olharam debaixo do banco antes de voltar para a casa dos malucos? Foi tão ridículo isso que toda a imersão que eu estava sentindo, e até empatia pelos protagonistas,
foi tudo pro ralo.
Depois o filme se reencaixa novamente. Ok. Não consegui mais me conectar e me sentir aflito igual antes. Porém as construções das cenas seguintes continuam muito boas e perturbadas.
1 - o rapaz entra no lugar cheio de fotos das crianças sequestradas. A reação dele? Ir andando de boa ao carro. 2 - ele sai da estrada e faz o carro (que nesse momento estava cheio de gasolina) morrer. 3 - ele deixa a esposa e a filha sozinhas no carro, sem nem avisar à esposa que o casal é psicopata 4 - ele fica obediente no carro enquanto o cara maltrata a esposa dele 5 - ele não tenta fugir com o carro enquanto o outro vai mijar 6 - ele não ataca o motorista em momento nenhum 7 - pegam a filha deles e a reação que têm é ficar gritando feito covardes 8 - o casal psicopata manda-os ficarem pelados. Ficam. Feito gados prontos ao abate.
- Por que vocês estão fazendo isso? - Porque vocês deixaram.
Isso já deixa claro que realmente o filme quis mostrar um casal covarde. Porém, nem pensando por essa perspectiva, eu consigo ignorar a cena do coelho. Todo o resto até está bem encaixado. Todas as submissões e demonstrações de fraqueza dos protagonistas, até que combinam com a personalidade deles. Mas a cena do coelho, não. Pelo amor de deus. Foi tão absurda de ruim que se o restante do filme não fosse excelente eu não teria gostado e daria uma nota muito baixa.
Esse filme seria perfeito se mostrasse um casal covarde que ao menos tivesse umas reações um pouco menos estúpidas. São tão jumentos que mesmo eu compreendendo que são jumentos, fica difícil se importar com eles (depois dos 42 minutos de filme, até então estava perfeito).
A trilha sonora sinistra mesmo em cenas tranquilas é algo muito bem encaixado. Mostra que o perigo pode estar até onde aparentemente não está. E realmente é isso mesmo. O perigo pode estar em um casal simpático que aparece no meio de um ambiente divertido. Em certo momento do filme até pareceu que o casal estava neurótico e o outro casal estava normal. Cada um tem seu modo de viver a vida. Para uns é desconfortável se agarrar no bar, mas para outros pode ser bem normal. Tem uma cena que a protagonista fala "não se meta em como minha filha é criada" (algo assim) e na cena seguinte ela se mete em como criam o filho deles. É interessante como em algumas coisas até os mocinhos se contradizem.
Esse filme é quase um curso de como ser os piores pais do mundo.
Vou aproveitar e mencionar meu e-book. Circo Sombrio. São 20 contos de terror. Se achou esse filme pesado e gostou, com certeza vai adorar a leitura. São temas variados, mas na maioria das histórias são as pessoas normais que são aterrorizantes, meio igual a esse filme.
Onde você menos espera tem a brutalidade. Há desde infanticídio, à necrofilia e relações abusivas.
Ele está por 5,99 na Amazon e também está cadastrado no KDP Unlimited. Estou em um momento de divulgar meu trabalho literário e conquistar leitores. Quem está lendo está elogiando bastante. Terror psicológico; gore; suspense. Cada conto tem uma vibe diferente, mas sempre bem PESADO. Mais para frente espero dar um passo a mais e começar a lucrar com isso. No momento é realmente uma fase de ganhar leitores. Se for possível, dá uma conferida no trabalho. Meu insta literário é @ariel.yoshida
O protagonista correndo de cavalo no final, e sendo gravado por um homem branco, fez alusão ao começo do filme em que falam sobre o cara cavalgando na primeira cena da história do cinema. Em ambos os casos o homem branco não deu os devidos créditos ao homem preto que estava aparecendo na gravação ("a verdadeira estrela", no caso). No fim de Nope, o tal personagem diretor preferiu se suicidar (preferiu sentir-se protagonista, olhando para a nave, entrando dentro dela, morrendo) do que valorizar o desempenho do outro. Os irmãos ganhariam a fama, então nesse caso "é melhor perder a minha vida". Mas pareceu que o filme todo foi construído só para fazer essa analogia. Eis um problema.
A única cena legal de terror era uma trolagem da criançada.
O elenco todo é muito bom. Uma extrovertida, ligada no 220, e um introvertido, gelado. Mas a frieza dele extrapolou um pouco na cena do carro. Ali qualquer tensão que o filme vinha criando foi enterrada. Cara de pastel total. Se o protagonista está literalmente cagando para o inimigo, imagina eu? O cara não fez uma minúscula expressão de medo. Ele só falou "nope", nada além disso. Sendo que, minutos antes, na cena da trolagem da criançada, ele chegou a demostrar um pouco de amedrontamento. Naquela cena da trolada o diretor focou no terror, mas na hora que realmente devia ter toques de terror, não teve absolutamente nada.
A cena da protagonista derrapando a moto toda pomposa, cafona. Se fosse "Velozes e Furiosos", encaixaria. Aqui, ficou gratuito e fora de contexto.
Parece que os bonecos de gás na verdade foram utilizados só para ter algo chamativo, diferentão, nos trailers. Todo mundo que viu os trailers se perguntou "que que tem esses bonecões aí? Tal cena deve ser interessante".
A morte do vilão foi fraca. Solução barata. Dizem que foi metáfora com tartarugas, pois tartarugas também comem plástico e morrem. Nada a ver, meu. Se essa foi a intenção do diretor, uau. Uau. Nossa, hein. Ou simplesmente não encontraram outra solução? Afinal se o que importa no filme é uma ou outra mensagem metafórica, toda solução conveniente irá ser aceitável.
Quando acabou o filme eu até tinha esquecido do macaco serial killer. Aquele plot todo agregou em que ao produto final? Pergunta sincera. Se tira toda aquela cena do macaco matador, o filme conseguiria existir normalmente sem perder nada. Foi só outra metáfora bonita e nada além disso?
Uma filha é retardada, a outra é um pouco sensata e até agradável.
Aqui há mais conveniências de roteiro do que sensação de angústia. Certa hora tu se desapega do filme e pensa "ah, vai sempre acontecer algo inverossímil ou burro a fim de estender a história". Daí tu diz a si mesmo "ok, vamos ver até o fim como é que se desenrolam mais conveniências e mensagens de conscientização".
A direção é bem feita. O roteiro é, na maioria das vezes, medíocre.
Se o leão tivesse arrancado a cabeça daquela filha chata, o filme ganharia uma estrela a mais.
Sobre a luta final. Isso eu achei ok. Nesse ponto o leão já estava todo arregaçado.
Parece que esse filme foi roteirizado pelo cérebro esquizofrênico do Buck. KKK
Tem quatro coisas que não gostei nesse capítulo:
1 -) Logo de cara já sumiram com o ouriço. Nunca antes na franquia tinham exterminado um personagem do nada. Já não foi legal.
2 - ) O drama da mamuta com os pais mamutes foi repetição do filme anterior. Desnecessário e chato. Aquele novo namorado dela foi pra encher linguiça. Sem graça. Ela podia ter simplesmente continuado amiga do ouriço e a relação deles ser engraçada, na amizade. Mais um casal... bobagem.
3 - ) E não gostei daquele lance dos bichos terem vida eterna dentro das rochas de meteoro. Informação inútil. Seria melhor não ter esse detalhe, pois aí a namorada do Sid simplesmente ficaria com ele. Ficaram velhos e depois voltaram a ser jovens. Meh.
4- ) Diego e a tigrona dele viraram praticamente figurantes. Triste.
O filme poderia ter começado com um casamento da filha dos Mamutes. Pronto. Aí ela iria embora com algum namorado, o ouriço ficava no roteiro ao invés da Mamuta Filha e do namorado sem graça dela.
De resto o filme é maneiro. O final com a mente do Buck revelando ser a voz do narrador fez total sentido e foi ponto positivo.
É errado dizer que todo homem seria feliz ao lado de uma mulher que o amasse tanto quanto a moça desse filme ama o protagonista? Quanta ternura há nela!
Meu casal favorito do cinema.
Difícil assistir isso e não sentir vontade de viver em um ambiente cujo povo flerta igual ao casal protagonista. Dançando, respeitosos, mais fofinhos que tarados. A cena do baile dá vontade de estar em um show nos anos 40, sem preocupação com rede social, só vivendo o ali e agora.
Hoje em dia a gente ferve a cabeça pensando em alienígena - claro, isso tem seus pontos positivos e negativos.
Já assisti duas vezes, nas duas eu chorei feito nenê recém-nascido.
Parece-me que nessa época o pessoal só queria fazer um filme bem narrado, uma história legal de se contar. Não queriam pagar de puritanos, exaltar alguma virtude. Hoje vejo que tem muito produtor e diretor (artistas em geral) que primeiro pensam em agradar um público em específico e depois pensam na concepção da obra. Os personagens aqui, e na maioria dos filmes antigos, são simplesmente pessoas. Com alguns hábitos errados, outros louváveis. Erros e acertos. E acho que o público não ficava rotulando também. "Nossa, naquela cena o protagonista foi estúpido. Isso romantiza a grosseria". Esse pensamento existia antes?
Conheço quem diria que a relação do casal é tóxica. Olharia tudo pelo lado negativo, ao invés de ver o lado belo.
O amor retratado aqui é o mais puro que existe (ou que só existe em ficção, tanto faz, vai do telespectador - é um filme fictício, não é Discovery Chanel).
Acho bobo quando falam "nossa, uma história de amor dessas só existe em filme". Isso é demérito para a criação artística que foi feita? Não.
Poder-se-ia reclamar de detalhes como por exemplo a tripulação sair da nave sem capacete. Mas oras, em Prometheus isso já teve bastante ênfase. Covenant é um contraponto. É uma narrativa diferente partindo de uma mesma premissa (o alien). Não é mais do mesmo. Se no filme anterior a capitã da nave não deixou o infectado subir a bordo, nesse filme aqui a capitã deixou. Viram um contraponto nisso? Quem achou errado a brutalidade da moça em atear fogo no contaminado do filme anterior, agora pôde achar fofa a babaca deixar o cara entrar e nem ficar de quarentena. Adorei essas divergências.
O robô querendo ser Deus. O criado querendo se transformar em criador.
Depois que envelheceu o Ridley Scott ficou bem poético.
Desde o primeiro Alien, já se falava disso, sobre a criação perfeita. Mas nas duas obras mais recentes essa crítica social implícita, esse devaneio sobre o que somos, foi bem mais latente.
Decerto o diretor estava filosofando bastante na data em que criou esses longa-metragens.
E por falar em criação perfeita, vá ler o e-book de contos de humor ácido que publiquei na Amazon. Se não for perfeito ainda, apoia aí meu trabalho que um dia vai ser hehe sou humilde, falei chique assim para ser impactante, ok. "Sociedade Apocalíptica, crônicas, humor e tragédia".
Reassisti hoje depois de ter assistido no cinema e gostei muito mais do que lembrava que gostava.
A cena do aborto é fantástica e uma aula de terror.
Vejo esse filme como uma grande METÁFORA: Os criadores da humanidade queriam destruir a raça humana pois sabiam que era a partir do útero da mulher que poder-se-ia dar nascimento ao demônio.
Na primeira vez que conferi, não soube interpretar direito. Dessa vez eu concluí dessa forma. Em algum momento, os engenheiros da vida já tinham confrontado os aliens e vencido. Sabiam que era a partir dos seres humanos que tal espécie brutal poderia retornar, então estavam obstinados a destruir todos antes que isso pudesse acontecer.
É algo por aí. "O ser humano tem o poder de causar o mal". "Criação imperfeita". Dá para desenvolver boas maiêuticas com o contexto apresentado aqui.
Há falhas leves no roteiro. Sim. Umas conveniências, alguns furos. Mas é ficção, afinal de contas. Uma boa história as vezes precisa de meios exagerados e um tanto mequetrefes para ser desenrolada.
A narrativa é muito boa e as duas horas de duração passam tranquilas.
Confira "Sociedade Apocalíptica: crônicas, humor e tragédia" na Amazon. E-book excelente. Os engenheiros da raça humana aprovariam.
Esse "Era do Gelo 4" está para a franquia de Sid, Mamute e Dente de Sabre o mesmo que "Velozes e Furiosos 9" está para o primeiro filme de carros e rachas: uma verdadeira porra louca, chutaram o balde e foram para a hipérbole. E isso foi feito de um modo excelente. Eu amei essa obra (assim como amo a dos motoristas pirados que vão para o espaço sideral).
A premissa do filme já é insana. O bichinho doido por nozes separa os continentes. O que há de errado com isso? Nada. É ficção de desenho animado. É um novo episódio. Estão narrando usando o exagero. O "Era do Gelo 1", por mais que tenha animais falando, é bem mais "pé no chão". Nesse quarto episódio é doideira. É diferente. É agradável. É um belo acréscimo.
Eu ri demais em várias cenas.
A evolução técnica desse filme para os três anteriores é monstruosa e muito agradável. A direção abusou disso e fez cenas que seria impossível fazer nos que antecederam.
E a dublagem brasileira merece ser exaltada. O trio principal de protagonistas é soberbo.
A adição da vó do Sidney é maravilhosa.
Diversão pura mesclada com fofas reflexões familiares.
Cria-se uma expectativa enorme sobre a rainha da colmeia, mas no fim vemos que ela é só uma jumenta chocadeira.
Achei muitíssimo inferior ao primeiro.
Não vi nada de mais na direção do James Camarão. Não senti tensão em momento algum. Senti vergonha alheia em algumas cenas - personagens imbecilmente caricatos.
O Alien-Tripinha é letal no primeiro filme. Se ele grudar em você, meu amigo, é morte na certa. Aparentemente ele também é letal nesse segundo filme, menos quando gruda na Ripley. Aí conseguem desgrudar de boas. Essas conveniências tiram uma chance de haver imersão na história.
Os monstrengos esperaram a Ripley ser descongelada para começar a ceifar a vida da galera? Parece até que essa protagonista é amaldiçoada. Se ela tivesse continuado sendo pedra de gelo ninguém teria morrido.
O capitão mandou a galera entrar no túnel a fim de matar as baratas gigantes. Aí quando todo mundo já estava lá dentro ele fala assim: "vocês não podem atirar, pois as armas que possuem causariam uma explosão gigante aí dentro e ninguém sobreviveria". Oxe! és maconhado, homem?
O primeiro é de terror e o ácido queima de modo mortal; esse é de ação, uma ação bem chatinha, e o ácido só mata figurante.
Se você discorda, não fique nervoso, vá ler meu livro de humor-ácido e sorria. "Sociedade Apocalíptica, crônicas, humor e tragédia". E-book disponível na Amazon. Confira prévias no Insta, @ariel.yoshida.
Sempre me admirou o fato de que nos anos 2000 foram feitas duas franquias espetaculares. Senhor dos Anéis e Piratas do Caribe. Fico com a impressão de que naquela época o cinema era tratado com mais amor do que é hoje em dia. Se essas duas franquias tivessem sido criadas atualmente, imagine o tanto de CGI que seria usado? Seria um zero de efeitos práticos. Haveria tanta preguiça envolvida.
Eu alugava DVD e ficava assistindo os Making Of desses filmes. Eram cuidadosos com cada detalhe.
Da franquia do Jack Sparrow meu favorito é o segundo filme, mas esse primeiro também é perfeito. As cenas de ação são como um quebra-cabeça. Divertidas e bem elaboradas.
E a trilha sonora se eterniza em nossa memória de imediato.
Assisti novamente hoje, após tanto tempo.
Década de 2000, dominada por aventura e fantasia. 2010 a 2020, dominada por heróis. 2020 a 2030, ainda incerto; Tom Cruise?
Bebei, amigos, oh ro!
(escreva "Sociedade Apocalíptica" na Amazon e tenha acesso a um e-book de boa escrita e humor ácido de qualidade)
Nesse primeiro fragmento, há filosofia, religião, sociopolítica.
Lembro-me de quando era adolescente e assisti essa bagaça. De imediato marcou. Em um primeiro contato foi pelos efeitos especiais. Conforme fui amadurecendo e assistindo mais vezes, o conteúdo foi sendo absorvido de modo mais profundo.
As possibilidades de interpretação são inúmeras. Talvez a mais corriqueira seja a de que "estamos participando de um produto de arquitetos maiores".
Eram tantos tópicos no Orkut, Blogs e tópicos na internet, com gente que "saiu da Matrix", comentando sobre temas profundos e reflexivos. Bate até uma nostalgia.
Esse Matrix foi feito com amor pelo cinema. A trilogia toda é admirável. Reloaded tem sequências absurdas, Revolutions tem uma das melhores lutas da história da sétima arte.
Matrix 4 é uma paródia de mal gosto e que não faz quase ninguém rir - o capítulo recente é como um pai jogar um filho brilhante na lata do lixo. Dentro de minha Matrix (quem manda nela sou eu), esse quarto episódio não existe.
Humor ácido e narrativa viciante, escreve "Sociedade Apocalíptica" na Amazon.
Assisti achando que tinha sido baseado em um livro do Joe Hill, aí pensei: "então tal livro deve ser muito prolixo, pois o enredo vai, vai e volta pro mesmo lugar". Mas depois pesquisei e tudo fez sentido. O filme é baseado em um conto do autor. Por isso deixa a impressão de que está enchendo linguiça durante metade da projeção. Imagino que como um conto isolado e curto possa funcionar.
o garoto tentando descobrir um modo de fugir. E no fim tais alternativas estão lá só para dar mais duração ao filme.
Bem juvenil. Talvez o errado sou eu, de ter assistido isso esperando um terror e não um filme levíssimo sobre bullying com um leve toque sombrio. A trilha sonora parece ser Ctrl C Ctrl V de Stranger Things. Assim como o elenco. A ambientação. Enfim.
Pegaram um conto (que imagino não ter mais de 100 páginas) e espremeram além da conta para ver se faziam algum suco. Achei aguado.
Tenho dois e-books de contos e crônicas (humor ácido e críticas sociais) e estou para lançar um terceiro (de terror). Acompanhe meu trabalho pelo Instagram em @perspectivas_opostas ou confira diretamente na Amazon, pesquisando por Ariel Yoshida. Minhas obras se chamam "Sociedade Apocalíptica" e "Perspectivas Opostas". Não irá se arrepender.
Gratidão.
E, quase esqueci, a atriz que interpreta a irmã do protagonista é formidável. Em breve, se tudo correr no fluxo da normalidade, ela estará estrelando grandes filmes. A guria arrebenta!
Que filme excelente! Só não podemos chamá-lo de 100% original por se tratar de uma adaptação de um livro. Mas mesmo assim, a narrativa dele é diferenciada. O elenco todo está maravilhoso. Não calculei, mas diria que 60% é humor e 40% é ação com pitada gore. O tempo passa e nem percebi, por mim poderia ter mais uma hora de duração.
O bonequinho gigante me fez gargalhar mais de uma vez.
O modo como uma cena é interrompida para retornar a outro personagem, e depois fazer os dois se encontrarem, deixou tudo mais dinâmico e bem encaixado. O modo como todos acontecimentos do filme são trazidos de volta, mesmo que num singelo detalhe, deixa a imersão maior ainda.
Em um ou outro momento tem umas piadas que podem incomodar pessoas que estão vivendo fases mais radicais da vida. Aquela guria que chama tudo de "mansplanning", por exemplo. O melhor nisso é que quando ocorre algo ácido, não é jogado ao vento, tem contexto e faz rir.
Nota 10.
Meu filme favorito do ano por enquanto é Top Gun 2, o segundo é Trem Bala. Gostei demais e daqui um tempo revê-lo-ei.
Obs: a dublagem está muito boa. Só forçou um pouco no "acorda, Pedrinho", mas tudo bem.
Confere meus e-books na Amazon. "Sociedade Apocalíptica: crônicas, humor e tragédia" e "Perspectivas Opostas, contos e crônicas".
Chorei tanto nesse filme. A moça angustiada porque seu grande amor ficou frágil, estava fadado ao fim, tornando-se criança. É sobre despedir-se ainda estando vivo.
E a metáfora remete à vida real. Todos velhos, aqueles que ficam bem velhinhos, acabam se tornando nenéns. Fragilizados, inocentes.
O tempo é implacável.
Confere meu trampo como escritor. Instagram: @perspectivas_opostas Amazon: Ariel Yoshida (aparece meus dois e-books).
Sing 2
3.9 163 Assista AgoraQuase chorei assistindo essa desgraça.
A cena deles disfarçados de faxineiros, meu deus KKK
A dublagem do Bono ficou espetacular. Se eu já não soubesse que era ele, iria demorar para perceber. Se ele se aposentar do U2, já pode continuar carreira dublando filmes.
No final interpretei como cada personagem enfrentando e superando seus medos pessoais. Muito tocante essa parte.
Como um admirador de U2, e admirador de obras bem feitas, esse filme é nota 10.
E o Clay é meio um Bono, mas a esposa do Bono tá viva. Em várias entrevistas ele já disse que ele canta por ela, em umas letras ele diz isso. Emocionante ele entrando no palco.
Já se tornou uma das minhas animações favoritas. Detesto musical, mas aqui encaixou tudo perfeitamente e eu amei.
A Jaula
2.9 126Que porcaria.
Se os responsáveis por esse filme fizessem um "Jogos Mortais", fariam o Jigsaw ser um personagem que toda hora se intitula "cidadão de bem, trabalhador, pai de família, cristão e revoltado com marginais".
Eu gostaria muito de entender o porquê de o cinema brasileiro ter TARA em fazer do assaltante um coitado e do cidadão indignado com o assaltante um vilão. E falo isso bem francamente.
Um show de diálogos merdas. Meteram até "Deus acima de todos", "sou pai de família, tá ok?", "no jornal diz que a Amazônia tá pegando fogo. Isso é fake news".
A princípio, Doutor Henrique Ferrari seria o herói sem capa (um cidadão que já foi assaltado e traumatizado tantas vezes por bandidos), e o protagonista seria o vilão (um cara que tem ficha criminal contendo até homicídio). Mas todos os personagens desse filme são tão mal desenvolvidos, são tão escrotos, que se todos morressem, tanto faz. O filme força em fazer do ginecologista um escroto. O filme força tanto fazer dele um escroto, coloca diálogos tão merdas nele, ações tão babacas (como ele beijar a mão da policial) que realmente não tem mais como simpatizar com tal personagem.
Um show de diálogo merda. Há mais furos no roteiro do que na perna do Djalma. Aquela mediadora da polícia KKK ela chegando foi como a Capitã Marvel chegando em Ultimato KKK cheia de marra. Mais brega que dançar forró com a avó.
É por filme como esse que tem muita gente contra Lei Rounet KKK
E, na moral, o careca queria o quê? Manter o cara dentro do carro pro resto da vida? Que roteiro tosco. A cena do casal fornicando fora do carro. Esses diretores adoram usar mulher pelada sempre que possível, mesmo que em situações completamente gratuitas e desnecessárias. Fico me perguntando se são uns pervertidos que aproveitam do cargo para ver uns peitos.
Fresh
3.5 524 Assista AgoraAté os 44:10 é o melhor filme de terror do ano. Depois se torna mediano.
Protagonista espetacular. A atuação dela quando descobre a enrascada onde se meteu, maravilhosa. Causa uma tensão tenebrosa. Tu entra na história do filme a mil. "Eita, agora a chapa vai piar!". Mas não pia.
Depois que começa a palhaçada da dancinha do canibal (algo frequente em muito filme hoje em dia, pro povo do TikTok copiar a dança depois --'), vai decaindo na mediocridade. Perde TODA a tensão que vinha sendo criada. O vilão psicopata e bipolar se transformar num bobaloide.
Várias cagadas de roteiro. O maníaco diz um nome e sobrenome real, aí a amiga da protagonista pesquisa no Google e acha o Facebook da esposa do cara. Um traficante de órgãos não faria isso. Depois a tal da Mole é uma patética e diz o nome verdadeiro dela para o canibal. Esse povo não sabe mentir?
Não terem explicado que o canibal deu as tetas da Mole pra amiga dela comer foi legal. Terem deixado em aberto que a tal esposa do cara podia na verdade ter outro rosto e aquele lá foi costurado por ele, também foi um ponto positivo.
O tal ex-ficante da Mole está no filme só para fazer papel de palhaço. Alívio cômico sem graça. Desnecessário. A diretora e a roteirista quiseram mostrar que as mulheres empoderadas não precisam de macho pra matar o vilão. Fofo. Podiam ter feito o cara levar um tiro, ia ficar mais engraçado do que ele fugindo após ouvir o nome "NOA". Ele não associou ao nome da conhecida dele? Forçado.
Desfecho babacão. Sem tensão nenhuma. A cena da briga na cozinha estava indo muito bem, mas do nada surge um chute na cara do canibal. A tensão morre ali. Enfim.
Dá pra assistir e se deletar com a primeira metade do filme e dá pra ver tranquilo, cagando e andando pro filme, a outra metade.
Sorria
3.1 845 Assista AgoraÉ sério que nos créditos finais tocaram a música Lollipop, do grupo Chordettes, ao invés de Smile do Nat King Cole? Erraram até nisso, pelo amor de Cristo.
Filme medianíssimo. O diretor e o roteirista foram dois fracos para criar tensão, então apelaram para alucinações, onde podiam criar a situação que lhes fosse conveniente só para tentar arrancar um sustinho ou outro (no filme todo eu só levei 1 pequeno susto, bem na última cena).
Que cena patética e gratuita aquela
da terapeuta na casa dela. A terapeuta na verdade era o satanás. Pegou a protagonista e...? Tal sequência não serviu pra nada, foi claramente usada só para tentar causar um medo. Em mim não colou.
Momentos em que senti tensão e agonia = nenhum.
A cena do aniversário foi a única que eu achei digna de comentários elogiosos. Curioso que tem uma cena praticamente idêntica no filme nacional "Morto não fala", de 2018.
A atuação do Myles Kennedy foi ok.
A Volta dos Mortos Vivos
3.6 536 Assista AgoraUm sarcasmo maravilhoso.
O que mais gosto nesse filme é que literalmente todos os personagens são marcantes. Principalmente o velho e o sobrinho dele, que trabalham lá no depósito. A primeira vez que vi esse filme faz mais de 15 anos e nunca me esqueci dessa atuação histriônica.
Memorável demais. Vale ser visto, revisto e trivisto.
Apesar de ser um trash debochado, tem certos cuidados com a narrativa (coisa que em muitos filmes hoje em dia não se tem mais). Por exemplo, logo quando a dupla principal entra no porão um deles comenta "cuidado que o terceiro degrau está podre"; mais pra frente, quando outras pessoas entram no porão, pisam nesse degrau e caem. Detalhes assim só me mostram que teve zelo envolvido na obra.
Noites Brutais
3.4 1,0K Assista AgoraUm deleite enorme a claustrofóbicos masoquistas! Belo conto de terror que proporciona uma bela tensão.
Desconsiderei as escolhas burras da protagonista, porque não me pareceram forçadas. Foi só burrice genética mesmo. Ela tem essa necessidade de se provar ser forte - e isso é sutilmente comentado na entrevista de emprego. Alertas de perigo não a preocupam tanto.
O outro personagem, o estuprador, teve sua personalidade bem trabalhada também. O desgraçado comete suas atrocidades, depois faz cara de choro e finge que está arrependido. Ele vive esse ciclo eternamente (errar, pedir perdão, errar, pedir perdão). Isso foi exposto de modo certeiro. Esse cara é um grande FILADAPOTA. Ele é quase semelhante ao velho dono da casa. Só que ele é um criminoso da elite, um bárbaro egoísta em meio à sociedade. Os dois são um perigo para humanos ao redor.
Se formos cobrar realidade desse filme, ele simplesmente não existiria. Como a casa estava cadastrada no airbnb? A ideia de que incesto gera uma mutante assassina... são crenças que temos que suspender para entrar na vibe. Quando entra, dá pra se entreter.
Uma bola fora: quando a salvadora da pátria encontra o Keith, ele não corre. Apenas fica puxando ela e falando que precisam correr para o outro lado. Mas ele queria correr pro lado onde estava a velha maluca? Não fez sentido. Mas tudo bem, pois a cena ficou boa e recompensou a furada. Fizeram desse jeito conveniente só pra fazer o telespectador ficar tenso e achar que ele era o psicopata.
O diretor dividiu a narrativa em três fragmentos. Primeira parte, 10. Segunda parte, 8. Terceira parte, 9. A direção é linda, a protagonista é carismática e o roteiro tem seus altos e baixos.
E se gosta de contos de terror, confere meu livro "CIRCO SOMBRIO, contos, terror e psicopatia", na Amazon. São 20 histórias e temas variados, uns muito pesadíssimos. Já estive no top 10, hoje estou de top 50 na Amazon na categoria de HORROR. Pode conferir e depois criticar aqui se quiser, sendo bem sincero. Se gostar elogie, se não gostar pode descascar a fúria. Sinceridade sempre. Meu insta de autor é @ariel.yoshida
Rastro de Maldade
3.7 408 Assista AgoraCada cena desse filme é feita como uma obra de arte. Nada é colocado por acaso. A direção é admirável.
É como ler Nelson Rodrigues. Tem quem não goste porque os roteiros das histórias não são acelerados e cheios de reviravoltas desenfreadas. Mas a maior qualidade de Nelson Rodrigues e do diretor Zahler é a forma como é feita a narrativa, o percurso, a linguagem, não só o destino final.
Cada frase de Nelson Rodrigues é valiosa e feita com capricho, semelhante a cada segundo de tela de "Rastros de Maldade".
Atuações impecáveis. Foi legal rever o guri de Lost atuando em uma produção soberba.
O Que Fazemos nas Sombras
4.0 662 Assista AgoraLogo na primeira cena o filme já mostra a que veio. Início espetacular, o vampiro saindo do caixão KKK.
Humor escrachado. Olha esse trocadilho:
- If I had a penis....
- May I have to penalize you...
A quebra de expectativa em:
- Shame!
- Shame!
- Shame!
Humor negro e sarcástico. O Taika fez uma baita interpretação aqui, como todo o elenco. Personagens excelentes. A inserção de novos personagens ao longo da história é de qualidade. Tudo vai tendo uma crescente. O Stu... KKK saído diretamente da série The Office.
Diverti-me demais e fiquei admirado com a criatividade que existe aqui, com a narrativa, com a trilha sonora. A batalha de morcegos, as citações debochadas ao Crepúsculo, Blade; referência ao A Origem, a cena deles descobrindo a internet - o comentário sobre a virgem do vídeo p0rnô... Tudo ótimo.
Olhos Famintos: Renascimento
1.1 216 Assista AgoraAbsolutamente nada presta nessa "obra". Esse filme é tipo Piranhaconda, Sharktopus e derivados, fazendo paródia de Olhos Famintos. Só que Piranhaconda e Sharktopus não se levam a sério, e por isso podem causar alguma diversão e têm seus méritos por isso.
Esse quarto filme da franquia tem a cara de pau de fingir que foi feito com seriedade. Se um cidadão faz um trabalho sério e o resultado é esse, pode internar a ameba. Se você aceita uma sugestão de terror brutal (tanto física quanto psicologicamente) de qualidade, leia "Circo Sombrio". Se não gostar depois de 20 páginas, pode comentar aqui que devolvo o dinheiro. São 20 contos ao todo.
Tudo em Todo O Lugar ao Mesmo Tempo
4.0 2,1K Assista AgoraA mensagem é sim bonita. Mas se for só pra ver uma mensagem bonita, eu assisto alguma palestra motivacional no Youtube.
Em dado momento eu senti como se estivesse assistindo uma paródia de Doutor Estranho no Multiverso da Loucura, Minha Vida Sem Mim, Matrix, Brilho Eterno de Uma Mente Sem Lembranças, entre outros, roteirizada pelo Augusto Cury.
A solução para se livrar dos inimigos sempre era incorporar uma personalidade que lutava Kung Fu. Em toda ocasião, a solução era essa. Teve até um momento em que pra "variar", inventaram o Kung Fu do dedinho.
Tentei entrar no universo proposto pela obra, mas não consegui. Logo na primeira cena de "ação" no escritório, achei tudo muito conveniente e me desconectei da narrativa.
Teve muita cena que parece ter saído diretamente de Casseta e Planeta.
No confronto final eu não entendi se a proposta era ser engraçado, emocionante, comovente. Não me foi nada disso, achei um tédio.
Edição boa. Transições legais entre variados universos executando um mesmo movimento, mas gratuitas. Estão ali só para ser algo visualmente belo.
Elenco todo ótimo.
A mensagem final é sim bonita. E só. O restante achei vazio. Não consegui ser um telespectador gentil o suficiente para gostar do narrado em tela. E tá tudo bem. Tem quem ame as poesias do Carlos Drummond de Andrade, tem quem não gosta.
Não Fale o Mal
3.6 678Eu acharia perfeito, mas alguns detalhes me brocharam bastante.
Vamos lá. Terá spoilers abaixo.
Até 42 minutos, eu estava sentindo uma aflição e imersão que faz tempo eu não sentia em filme de terror. Daí, meu amigo, um balde de água fria. O lance do
coelho. Rapaz. Foi uma das soluções de enredo mais podres que eu já vi. Até esse momento, o filme criava uma tensão se aproximando da realidade, trazendo emoções verossímeis. Em tal momento, o roteiro dizia "agora, os pais fogem da casa". Ok. Só que aí precisaram inventar alguma coisa para fazer o casal retornar ao lar macabro.
Era só substituir e mudar essa parte do roteiro. Ao invés do casal ir de fato embora, poderiam ter mudado de ideia e continuado na casa. Sem o lance do coelho. Aquilo foi juvenil. Sério que não olharam debaixo do banco antes de voltar para a casa dos malucos? Foi tão ridículo isso que toda a imersão que eu estava sentindo, e até empatia pelos protagonistas,
Depois o filme se reencaixa novamente. Ok. Não consegui mais me conectar e me sentir aflito igual antes. Porém as construções das cenas seguintes continuam muito boas e perturbadas.
No final é uma sucessão de
covardia e submissão
1 - o rapaz entra no lugar cheio de fotos das crianças sequestradas. A reação dele? Ir andando de boa ao carro.
2 - ele sai da estrada e faz o carro (que nesse momento estava cheio de gasolina) morrer.
3 - ele deixa a esposa e a filha sozinhas no carro, sem nem avisar à esposa que o casal é psicopata
4 - ele fica obediente no carro enquanto o cara maltrata a esposa dele
5 - ele não tenta fugir com o carro enquanto o outro vai mijar
6 - ele não ataca o motorista em momento nenhum
7 - pegam a filha deles e a reação que têm é ficar gritando feito covardes
8 - o casal psicopata manda-os ficarem pelados. Ficam. Feito gados prontos ao abate.
Ponto bem positivo para o diálogo:
- Por que vocês estão fazendo isso?
- Porque vocês deixaram.
Isso já deixa claro que realmente o filme quis mostrar um casal covarde. Porém, nem pensando por essa perspectiva, eu consigo ignorar a cena do coelho. Todo o resto até está bem encaixado. Todas as submissões e demonstrações de fraqueza dos protagonistas, até que combinam com a personalidade deles. Mas a cena do coelho, não. Pelo amor de deus. Foi tão absurda de ruim que se o restante do filme não fosse excelente eu não teria gostado e daria uma nota muito baixa.
Esse filme seria perfeito se mostrasse um casal covarde que ao menos tivesse umas reações um pouco menos estúpidas. São tão jumentos que mesmo eu compreendendo que são jumentos, fica difícil se importar com eles (depois dos 42 minutos de filme, até então estava perfeito).
A trilha sonora sinistra mesmo em cenas tranquilas é algo muito bem encaixado. Mostra que o perigo pode estar até onde aparentemente não está. E realmente é isso mesmo. O perigo pode estar em um casal simpático que aparece no meio de um ambiente divertido. Em certo momento do filme até pareceu que o casal estava neurótico e o outro casal estava normal. Cada um tem seu modo de viver a vida. Para uns é desconfortável se agarrar no bar, mas para outros pode ser bem normal. Tem uma cena que a protagonista fala "não se meta em como minha filha é criada" (algo assim) e na cena seguinte ela se mete em como criam o filho deles. É interessante como em algumas coisas até os mocinhos se contradizem.
Esse filme é quase um curso de como ser os piores pais do mundo.
Vou aproveitar e mencionar meu e-book. Circo Sombrio. São 20 contos de terror. Se achou esse filme pesado e gostou, com certeza vai adorar a leitura. São temas variados, mas na maioria das histórias são as pessoas normais que são aterrorizantes, meio igual a esse filme.
Ele está por 5,99 na Amazon e também está cadastrado no KDP Unlimited. Estou em um momento de divulgar meu trabalho literário e conquistar leitores. Quem está lendo está elogiando bastante. Terror psicológico; gore; suspense. Cada conto tem uma vibe diferente, mas sempre bem PESADO. Mais para frente espero dar um passo a mais e começar a lucrar com isso. No momento é realmente uma fase de ganhar leitores. Se for possível, dá uma conferida no trabalho. Meu insta literário é @ariel.yoshida
Não! Não Olhe!
3.5 1,3K Assista AgoraO protagonista correndo de cavalo no final, e sendo gravado por um homem branco, fez alusão ao começo do filme em que falam sobre o cara cavalgando na primeira cena da história do cinema. Em ambos os casos o homem branco não deu os devidos créditos ao homem preto que estava aparecendo na gravação ("a verdadeira estrela", no caso). No fim de Nope, o tal personagem diretor preferiu se suicidar (preferiu sentir-se protagonista, olhando para a nave, entrando dentro dela, morrendo) do que valorizar o desempenho do outro. Os irmãos ganhariam a fama, então nesse caso "é melhor perder a minha vida". Mas pareceu que o filme todo foi construído só para fazer essa analogia. Eis um problema.
A única cena legal de terror era uma trolagem da criançada.
O elenco todo é muito bom. Uma extrovertida, ligada no 220, e um introvertido, gelado. Mas a frieza dele extrapolou um pouco na cena do carro. Ali qualquer tensão que o filme vinha criando foi enterrada. Cara de pastel total. Se o protagonista está literalmente cagando para o inimigo, imagina eu? O cara não fez uma minúscula expressão de medo. Ele só falou "nope", nada além disso. Sendo que, minutos antes, na cena da trolagem da criançada, ele chegou a demostrar um pouco de amedrontamento. Naquela cena da trolada o diretor focou no terror, mas na hora que realmente devia ter toques de terror, não teve absolutamente nada.
A cena da protagonista derrapando a moto toda pomposa, cafona. Se fosse "Velozes e Furiosos", encaixaria. Aqui, ficou gratuito e fora de contexto.
Parece que os bonecos de gás na verdade foram utilizados só para ter algo chamativo, diferentão, nos trailers. Todo mundo que viu os trailers se perguntou "que que tem esses bonecões aí? Tal cena deve ser interessante".
A morte do vilão foi fraca. Solução barata. Dizem que foi metáfora com tartarugas, pois tartarugas também comem plástico e morrem. Nada a ver, meu. Se essa foi a intenção do diretor, uau. Uau. Nossa, hein. Ou simplesmente não encontraram outra solução? Afinal se o que importa no filme é uma ou outra mensagem metafórica, toda solução conveniente irá ser aceitável.
Quando acabou o filme eu até tinha esquecido do macaco serial killer. Aquele plot todo agregou em que ao produto final? Pergunta sincera. Se tira toda aquela cena do macaco matador, o filme conseguiria existir normalmente sem perder nada. Foi só outra metáfora bonita e nada além disso?
A Fera
2.9 189 Assista AgoraUma filha é retardada, a outra é um pouco sensata e até agradável.
Aqui há mais conveniências de roteiro do que sensação de angústia. Certa hora tu se desapega do filme e pensa "ah, vai sempre acontecer algo inverossímil ou burro a fim de estender a história". Daí tu diz a si mesmo "ok, vamos ver até o fim como é que se desenrolam mais conveniências e mensagens de conscientização".
A direção é bem feita. O roteiro é, na maioria das vezes, medíocre.
Se o leão tivesse arrancado a cabeça daquela filha chata, o filme ganharia uma estrela a mais.
Sobre a luta final. Isso eu achei ok. Nesse ponto o leão já estava todo arregaçado.
A Era do Gelo: O Big Bang
3.1 424 Assista AgoraParece que esse filme foi roteirizado pelo cérebro esquizofrênico do Buck. KKK
Tem quatro coisas que não gostei nesse capítulo:
1 -) Logo de cara já sumiram com o ouriço. Nunca antes na franquia tinham exterminado um personagem do nada. Já não foi legal.
2 - ) O drama da mamuta com os pais mamutes foi repetição do filme anterior. Desnecessário e chato. Aquele novo namorado dela foi pra encher linguiça. Sem graça. Ela podia ter simplesmente continuado amiga do ouriço e a relação deles ser engraçada, na amizade. Mais um casal... bobagem.
3 - ) E não gostei daquele lance dos bichos terem vida eterna dentro das rochas de meteoro. Informação inútil. Seria melhor não ter esse detalhe, pois aí a namorada do Sid simplesmente ficaria com ele. Ficaram velhos e depois voltaram a ser jovens. Meh.
4- ) Diego e a tigrona dele viraram praticamente figurantes. Triste.
O filme poderia ter começado com um casamento da filha dos Mamutes. Pronto. Aí ela iria embora com algum namorado, o ouriço ficava no roteiro ao invés da Mamuta Filha e do namorado sem graça dela.
De resto o filme é maneiro. O final com a mente do Buck revelando ser a voz do narrador fez total sentido e foi ponto positivo.
A Felicidade Não Se Compra
4.5 1,2K Assista AgoraÉ errado dizer que todo homem seria feliz ao lado de uma mulher que o amasse tanto quanto a moça desse filme ama o protagonista? Quanta ternura há nela!
Meu casal favorito do cinema.
Difícil assistir isso e não sentir vontade de viver em um ambiente cujo povo flerta igual ao casal protagonista. Dançando, respeitosos, mais fofinhos que tarados. A cena do baile dá vontade de estar em um show nos anos 40, sem preocupação com rede social, só vivendo o ali e agora.
Hoje em dia a gente ferve a cabeça pensando em alienígena - claro, isso tem seus pontos positivos e negativos.
Já assisti duas vezes, nas duas eu chorei feito nenê recém-nascido.
Parece-me que nessa época o pessoal só queria fazer um filme bem narrado, uma história legal de se contar. Não queriam pagar de puritanos, exaltar alguma virtude. Hoje vejo que tem muito produtor e diretor (artistas em geral) que primeiro pensam em agradar um público em específico e depois pensam na concepção da obra. Os personagens aqui, e na maioria dos filmes antigos, são simplesmente pessoas. Com alguns hábitos errados, outros louváveis. Erros e acertos. E acho que o público não ficava rotulando também. "Nossa, naquela cena o protagonista foi estúpido. Isso romantiza a grosseria". Esse pensamento existia antes?
Conheço quem diria que a relação do casal é tóxica. Olharia tudo pelo lado negativo, ao invés de ver o lado belo.
Foi grande inspiração para o filme
Click
O amor retratado aqui é o mais puro que existe (ou que só existe em ficção, tanto faz, vai do telespectador - é um filme fictício, não é Discovery Chanel).
Acho bobo quando falam "nossa, uma história de amor dessas só existe em filme". Isso é demérito para a criação artística que foi feita? Não.
Alien: Covenant
3.0 1,2K Assista AgoraGostei demais.
Poder-se-ia reclamar de detalhes como por exemplo a tripulação sair da nave sem capacete. Mas oras, em Prometheus isso já teve bastante ênfase. Covenant é um contraponto. É uma narrativa diferente partindo de uma mesma premissa (o alien). Não é mais do mesmo. Se no filme anterior a capitã da nave não deixou o infectado subir a bordo, nesse filme aqui a capitã deixou. Viram um contraponto nisso? Quem achou errado a brutalidade da moça em atear fogo no contaminado do filme anterior, agora pôde achar fofa a babaca deixar o cara entrar e nem ficar de quarentena. Adorei essas divergências.
O robô querendo ser Deus. O criado querendo se transformar em criador.
Depois que envelheceu o Ridley Scott ficou bem poético.
Desde o primeiro Alien, já se falava disso, sobre a criação perfeita. Mas nas duas obras mais recentes essa crítica social implícita, esse devaneio sobre o que somos, foi bem mais latente.
Decerto o diretor estava filosofando bastante na data em que criou esses longa-metragens.
E por falar em criação perfeita, vá ler o e-book de contos de humor ácido que publiquei na Amazon. Se não for perfeito ainda, apoia aí meu trabalho que um dia vai ser hehe sou humilde, falei chique assim para ser impactante, ok. "Sociedade Apocalíptica, crônicas, humor e tragédia".
Prometheus
3.1 3,4K Assista AgoraReassisti hoje depois de ter assistido no cinema e gostei muito mais do que lembrava que gostava.
A cena do aborto é fantástica e uma aula de terror.
Vejo esse filme como uma grande METÁFORA: Os criadores da humanidade queriam destruir a raça humana pois sabiam que era a partir do útero da mulher que poder-se-ia dar nascimento ao demônio.
Na primeira vez que conferi, não soube interpretar direito. Dessa vez eu concluí dessa forma. Em algum momento, os engenheiros da vida já tinham confrontado os aliens e vencido. Sabiam que era a partir dos seres humanos que tal espécie brutal poderia retornar, então estavam obstinados a destruir todos antes que isso pudesse acontecer.
É algo por aí. "O ser humano tem o poder de causar o mal". "Criação imperfeita". Dá para desenvolver boas maiêuticas com o contexto apresentado aqui.
Há falhas leves no roteiro. Sim. Umas conveniências, alguns furos. Mas é ficção, afinal de contas. Uma boa história as vezes precisa de meios exagerados e um tanto mequetrefes para ser desenrolada.
A narrativa é muito boa e as duas horas de duração passam tranquilas.
Confira "Sociedade Apocalíptica: crônicas, humor e tragédia" na Amazon. E-book excelente. Os engenheiros da raça humana aprovariam.
A Era do Gelo 4
3.5 1,7K Assista AgoraEsse "Era do Gelo 4" está para a franquia de Sid, Mamute e Dente de Sabre o mesmo que "Velozes e Furiosos 9" está para o primeiro filme de carros e rachas: uma verdadeira porra louca, chutaram o balde e foram para a hipérbole. E isso foi feito de um modo excelente. Eu amei essa obra (assim como amo a dos motoristas pirados que vão para o espaço sideral).
A premissa do filme já é insana. O bichinho doido por nozes separa os continentes. O que há de errado com isso? Nada. É ficção de desenho animado. É um novo episódio. Estão narrando usando o exagero. O "Era do Gelo 1", por mais que tenha animais falando, é bem mais "pé no chão". Nesse quarto episódio é doideira. É diferente. É agradável. É um belo acréscimo.
Eu ri demais em várias cenas.
A evolução técnica desse filme para os três anteriores é monstruosa e muito agradável. A direção abusou disso e fez cenas que seria impossível fazer nos que antecederam.
E a dublagem brasileira merece ser exaltada. O trio principal de protagonistas é soberbo.
A adição da vó do Sidney é maravilhosa.
Diversão pura mesclada com fofas reflexões familiares.
Aliens: O Resgate
4.0 810 Assista AgoraCria-se uma expectativa enorme sobre a rainha da colmeia, mas no fim vemos que ela é só uma jumenta chocadeira.
Achei muitíssimo inferior ao primeiro.
Não vi nada de mais na direção do James Camarão. Não senti tensão em momento algum. Senti vergonha alheia em algumas cenas - personagens imbecilmente caricatos.
O Alien-Tripinha é letal no primeiro filme. Se ele grudar em você, meu amigo, é morte na certa. Aparentemente ele também é letal nesse segundo filme, menos quando gruda na Ripley. Aí conseguem desgrudar de boas. Essas conveniências tiram uma chance de haver imersão na história.
Os monstrengos esperaram a Ripley ser descongelada para começar a ceifar a vida da galera? Parece até que essa protagonista é amaldiçoada. Se ela tivesse continuado sendo pedra de gelo ninguém teria morrido.
O capitão mandou a galera entrar no túnel a fim de matar as baratas gigantes. Aí quando todo mundo já estava lá dentro ele fala assim: "vocês não podem atirar, pois as armas que possuem causariam uma explosão gigante aí dentro e ninguém sobreviveria". Oxe! és maconhado, homem?
O primeiro é de terror e o ácido queima de modo mortal; esse é de ação, uma ação bem chatinha, e o ácido só mata figurante.
Se você discorda, não fique nervoso, vá ler meu livro de humor-ácido e sorria. "Sociedade Apocalíptica, crônicas, humor e tragédia". E-book disponível na Amazon. Confira prévias no Insta, @ariel.yoshida.
Piratas do Caribe: A Maldição do Pérola Negra
4.1 1,1K Assista AgoraSempre me admirou o fato de que nos anos 2000 foram feitas duas franquias espetaculares. Senhor dos Anéis e Piratas do Caribe. Fico com a impressão de que naquela época o cinema era tratado com mais amor do que é hoje em dia. Se essas duas franquias tivessem sido criadas atualmente, imagine o tanto de CGI que seria usado? Seria um zero de efeitos práticos. Haveria tanta preguiça envolvida.
Eu alugava DVD e ficava assistindo os Making Of desses filmes. Eram cuidadosos com cada detalhe.
Da franquia do Jack Sparrow meu favorito é o segundo filme, mas esse primeiro também é perfeito. As cenas de ação são como um quebra-cabeça. Divertidas e bem elaboradas.
E a trilha sonora se eterniza em nossa memória de imediato.
Assisti novamente hoje, após tanto tempo.
Década de 2000, dominada por aventura e fantasia.
2010 a 2020, dominada por heróis.
2020 a 2030, ainda incerto; Tom Cruise?
Bebei, amigos, oh ro!
(escreva "Sociedade Apocalíptica" na Amazon e tenha acesso a um e-book de boa escrita e humor ácido de qualidade)
Matrix
4.3 2,5K Assista AgoraA trilogia é perfeição.
Nesse primeiro fragmento, há filosofia, religião, sociopolítica.
Lembro-me de quando era adolescente e assisti essa bagaça. De imediato marcou. Em um primeiro contato foi pelos efeitos especiais. Conforme fui amadurecendo e assistindo mais vezes, o conteúdo foi sendo absorvido de modo mais profundo.
As possibilidades de interpretação são inúmeras. Talvez a mais corriqueira seja a de que "estamos participando de um produto de arquitetos maiores".
Eram tantos tópicos no Orkut, Blogs e tópicos na internet, com gente que "saiu da Matrix", comentando sobre temas profundos e reflexivos. Bate até uma nostalgia.
Esse Matrix foi feito com amor pelo cinema. A trilogia toda é admirável. Reloaded tem sequências absurdas, Revolutions tem uma das melhores lutas da história da sétima arte.
Matrix 4 é uma paródia de mal gosto e que não faz quase ninguém rir - o capítulo recente é como um pai jogar um filho brilhante na lata do lixo. Dentro de minha Matrix (quem manda nela sou eu), esse quarto episódio não existe.
Humor ácido e narrativa viciante, escreve "Sociedade Apocalíptica" na Amazon.
O Telefone Preto
3.5 1,0K Assista AgoraProlixidade.
Assisti achando que tinha sido baseado em um livro do Joe Hill, aí pensei: "então tal livro deve ser muito prolixo, pois o enredo vai, vai e volta pro mesmo lugar". Mas depois pesquisei e tudo fez sentido. O filme é baseado em um conto do autor. Por isso deixa a impressão de que está enchendo linguiça durante metade da projeção. Imagino que como um conto isolado e curto possa funcionar.
Metade do filme é preenchida com os
sonhos da garota
o garoto tentando descobrir um modo de fugir. E no fim tais alternativas estão lá só para dar mais duração ao filme.
Bem juvenil. Talvez o errado sou eu, de ter assistido isso esperando um terror e não um filme levíssimo sobre bullying com um leve toque sombrio. A trilha sonora parece ser Ctrl C Ctrl V de Stranger Things. Assim como o elenco. A ambientação. Enfim.
Pegaram um conto (que imagino não ter mais de 100 páginas) e espremeram além da conta para ver se faziam algum suco. Achei aguado.
Tenho dois e-books de contos e crônicas (humor ácido e críticas sociais) e estou para lançar um terceiro (de terror). Acompanhe meu trabalho pelo Instagram em @perspectivas_opostas ou confira diretamente na Amazon, pesquisando por Ariel Yoshida. Minhas obras se chamam "Sociedade Apocalíptica" e "Perspectivas Opostas". Não irá se arrepender.
Gratidão.
E, quase esqueci, a atriz que interpreta a irmã do protagonista é formidável. Em breve, se tudo correr no fluxo da normalidade, ela estará estrelando grandes filmes. A guria arrebenta!
Trem-Bala
3.6 584 Assista AgoraQue filme excelente! Só não podemos chamá-lo de 100% original por se tratar de uma adaptação de um livro. Mas mesmo assim, a narrativa dele é diferenciada. O elenco todo está maravilhoso. Não calculei, mas diria que 60% é humor e 40% é ação com pitada gore. O tempo passa e nem percebi, por mim poderia ter mais uma hora de duração.
O bonequinho gigante me fez gargalhar mais de uma vez.
O modo como uma cena é interrompida para retornar a outro personagem, e depois fazer os dois se encontrarem, deixou tudo mais dinâmico e bem encaixado. O modo como todos acontecimentos do filme são trazidos de volta, mesmo que num singelo detalhe, deixa a imersão maior ainda.
Em um ou outro momento tem umas piadas que podem incomodar pessoas que estão vivendo fases mais radicais da vida. Aquela guria que chama tudo de "mansplanning", por exemplo. O melhor nisso é que quando ocorre algo ácido, não é jogado ao vento, tem contexto e faz rir.
Nota 10.
Meu filme favorito do ano por enquanto é Top Gun 2, o segundo é Trem Bala. Gostei demais e daqui um tempo revê-lo-ei.
Obs: a dublagem está muito boa. Só forçou um pouco no "acorda, Pedrinho", mas tudo bem.
Confere meus e-books na Amazon. "Sociedade Apocalíptica: crônicas, humor e tragédia" e "Perspectivas Opostas, contos e crônicas".
O Curioso Caso de Benjamin Button
4.1 3,3K Assista AgoraChorei tanto nesse filme. A moça angustiada porque seu grande amor ficou frágil, estava fadado ao fim, tornando-se criança. É sobre despedir-se ainda estando vivo.
E a metáfora remete à vida real. Todos velhos, aqueles que ficam bem velhinhos, acabam se tornando nenéns. Fragilizados, inocentes.
O tempo é implacável.
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