E essa trilha do The Shining aí? Mas agora sem brincadeira, essa trilha está relacionada a um hino gregoriano chamado Dies Iræ do século XIII. Portanto, não é exclusiva do The Shining, levando em conta sua versão mais grave e mais sinistra que a escolhida pra ser a do Jason nas partes 5, 6 e 7 dos Friday The 13th. O Dies Iræ (Dias de Ira) foi utilizado em diversas peças da cultura popular, e tem um motivo bem notório que, no caso, fala do Juízo Final. Foi aí que o Jason do Parte 6 veio, e o Tom McLoughlin teve boas conversas com o Harry Manfredini sobre como fazer mais um filme da franquia e combinar um tema tão assustador como esse com o icônico "Ki Ki Ki, Ma Ma Ma" tão importante pro cinema. Jason Lives: Friday the 13th Part VI é um filme que deixa fácil assistir à uma narrativa que sabe o que tá fazendo e identificou seu caminho, tendo um intento consciente no mar de slashers que estava cada vez mais fundo.
É facilmente notável as fortes influências que Kentaro Miura (criador do mangá Berserk) teve a partir de Hellraiser, tendo o Lament Configuration como o Behelit, e até dois dos Cenobitas serem muito semelhantes a dois dos membros da Mão de Deus.
Há algo nessas vinhetas, nesses planos com bordas tão escuras que acabam por criar um sentimento de intrusão. É como, apesar do propósito último, estar assistindo algo que não era pra ser visto. E esses olhos esbugalhados, esse horror prostrado em cada close-up constrói finalmente a agonia mais imunda, mas simultaneamente uma das mais intrigantes, mais memoráveis e esclarecedoras.
Comentários e mais comentários vasculhando verdades pelo filme, no subtexto, no Fregoli ou não, acabaram por me fazer querer adicionar alguns componentes que me chamaram atenção devido à minha interpretação:
Michael Stone amou, e amou uma vez. Achou que amou uma vez. Tem certeza que amou uma vez. E ele amou um homem que tinha uma voz que ia de um lado a outro, toda parte. A voz perfeita, a camaleão, de um cara que só se houve uma vez, só, a um cara que somente ouviu e após lhe restou só tal rosto e voz. No início há escuridão e tudo, toda voz, a voz do homem que se tornou todo mundo porque o mundo era mesmice, mas o mundo todo também era seu ideal. No avião, o Michael demonstrou seu lado cínico, mas ainda imprescindivel, um amante. Era só ter puxado a mão. Ele também amava mulheres, mas era um copo meio vazio. Lisa chegou perto, mas a voz dela foi que proferiu gostar de zoológicos como o homem que ele amou, amava. O taxista já era a mesmice no copo, assim como tudo. Michael não quis ser indecente com o gerente... Porém, foi ele que queria amar, e todas elas lá fora eram só apetite carnal. Quando acorda, o Stone se lembra só do gerente, de sua obscenidade, de suas obscenidades compartilhadas lá no fundo e um pouco do lado de fora. Assim que a esperança, quando a anomalia, a Anomalisa surgiu, ele viu uma escapatória, mais uma escapatória; mas no fim de tudo ou o que quer que seja, Michael Stone só tinha um apetite sexual que transbordava no copo. Pra ele, seus problemas psicológicos divergiam de uma única Síndrome de Fregoli. Eram empecilhos, um interesse por um amor remoto, recluso, desnecessário, inconveniente, onipresente... insuperável. Seria fácil demais remover seu próprio rosto a qualquer instante, escondido dos outros. Entretanto, deve ser uma ação cautelosa... Pois ninguém poderia supor, muito menos descobrir todo o espectro de sentimentos contidos no âmago, de dentro de uma face no meio de um corredor. Era tudo ambivalência, e quase nenhum copo.
Galera reclamando da escatologia e truculência quando nesse filme a trupe por trás das câmeras teve que certamente esmaecer bastante a perversão da antiga Roma. Esses novos cineastas têm que parar de fazer remakes que estão fadados a flopar e produzir um digno. Chamem o Jack Gleeson pra ser o Calígula e o coloquem num cenário mais fidedigno e sórdido que esse de 1979 e os fracos de estômago vão adorar. Vamos ver o Tiberius sendo o Tiberius, e assistir uma cena de morte do Botinhas com mais embasamento histórico, já que evidências foram descobertas mais recentemente sobre o local onde
Mesmo se fundamentando em acontecimentos reais, o Billy Wilder decidiu ampliar os meandros da canalhice mundana em uma escala infelizmente tangível e íntima, apresentando assim uma das maiores sacanagens já feitas por um ser humano a outro.
O Som do Silêncio
4.1 985 Assista AgoraEsse é um dos filmes o qual eu tenho certeza que, ao assisti-lo outras vezes, não encontrarei nenhum defeito nele.
Druk: Mais Uma Rodada
3.9 797 Assista AgoraO superpoder do Thomas Vinterberg é construir como ninguém cenas com CLIMÃO.
Borat: Fita de Cinema Seguinte
3.6 551 Assista AgoraE aquela primeira edição da
Corrida do Americano
foi pra fechar com chave de ouro.
Sexta-Feira 13, Parte 7: A Matança Continua
2.9 309 Assista Agora???????????????????????? ...ok kkkkk
Sexta-Feira 13, Parte 6: Jason Vive
3.2 305 Assista AgoraE essa trilha do The Shining aí? Mas agora sem brincadeira, essa trilha está relacionada a um hino gregoriano chamado Dies Iræ do século XIII. Portanto, não é exclusiva do The Shining, levando em conta sua versão mais grave e mais sinistra que a escolhida pra ser a do Jason nas partes 5, 6 e 7 dos Friday The 13th. O Dies Iræ (Dias de Ira) foi utilizado em diversas peças da cultura popular, e tem um motivo bem notório que, no caso, fala do Juízo Final. Foi aí que o Jason do Parte 6 veio, e o Tom McLoughlin teve boas conversas com o Harry Manfredini sobre como fazer mais um filme da franquia e combinar um tema tão assustador como esse com o icônico "Ki Ki Ki, Ma Ma Ma" tão importante pro cinema. Jason Lives: Friday the 13th Part VI é um filme que deixa fácil assistir à uma narrativa que sabe o que tá fazendo e identificou seu caminho, tendo um intento consciente no mar de slashers que estava cada vez mais fundo.
Sexta-Feira 13, Parte 5: Um Novo Começo
2.7 304 Assista AgoraAh, não....
Hellraiser: Renascido do Inferno
3.5 858 Assista AgoraÉ facilmente notável as fortes influências que Kentaro Miura (criador do mangá Berserk) teve a partir de Hellraiser, tendo o Lament Configuration como o Behelit, e até dois dos Cenobitas serem muito semelhantes a dois dos membros da Mão de Deus.
Enola Holmes
3.5 816 Assista AgoraTu me surpreende cada vez mais, Millie!
Cafarnaum
4.6 673 Assista AgoraCadê a série com
a vida inteira de Zain?
Jogos Mortais 4
3.2 519 Assista AgoraAté que é legalzinho ao assistir sem nenhuma expectativa. Mas a cada piscada, giro de câmera, e 300 quadros por milésimo o cringe só aumenta.
A Noite Devorou o Mundo
3.2 362 Assista AgoraEsse filme estar com a mesma nota de #Alive é um crime.
Haxan: A Feitiçaria Através dos Tempos
4.2 182 Assista AgoraHá algo nessas vinhetas, nesses planos com bordas tão escuras que acabam por criar um sentimento de intrusão. É como, apesar do propósito último, estar assistindo algo que não era pra ser visto. E esses olhos esbugalhados, esse horror prostrado em cada close-up constrói finalmente a agonia mais imunda, mas simultaneamente uma das mais intrigantes, mais memoráveis e esclarecedoras.
Anomalisa
3.8 497 Assista AgoraComentários e mais comentários vasculhando verdades pelo filme, no subtexto,
no Fregoli ou não, acabaram por me fazer querer adicionar alguns componentes que me chamaram atenção devido à minha interpretação:
Michael Stone amou, e amou uma vez. Achou que amou uma vez. Tem certeza que amou uma vez. E ele amou um homem que tinha uma voz que ia de um lado a outro, toda parte. A voz perfeita, a camaleão, de um cara que só se houve uma vez, só, a um cara que somente ouviu e após lhe restou só tal rosto e voz. No início há escuridão e tudo, toda voz, a voz do homem que se tornou todo mundo porque o mundo era mesmice, mas o mundo todo também era seu ideal. No avião, o Michael demonstrou seu lado cínico, mas ainda imprescindivel, um amante. Era só ter puxado a mão. Ele também amava mulheres, mas era um copo meio vazio. Lisa chegou perto, mas a voz dela foi que proferiu gostar de zoológicos como o homem que ele amou, amava. O taxista já era a mesmice no copo, assim como tudo. Michael não quis ser indecente com o gerente... Porém, foi ele que queria amar, e todas elas lá fora eram só apetite carnal. Quando acorda, o Stone se lembra só do gerente, de sua obscenidade, de suas obscenidades compartilhadas lá no fundo e um pouco do lado de fora. Assim que a esperança, quando a anomalia, a Anomalisa surgiu, ele viu uma escapatória, mais uma escapatória; mas no fim de tudo ou o que quer que seja, Michael Stone só tinha um apetite sexual que transbordava no copo. Pra ele, seus problemas psicológicos divergiam de uma única Síndrome de Fregoli. Eram empecilhos, um interesse por um amor remoto, recluso, desnecessário, inconveniente, onipresente... insuperável. Seria fácil demais remover seu próprio rosto a qualquer instante, escondido dos outros. Entretanto, deve ser uma ação cautelosa... Pois ninguém poderia supor, muito menos descobrir todo o espectro de sentimentos contidos no âmago, de dentro de uma face no meio de um corredor. Era tudo ambivalência, e quase nenhum copo.
Caligula
3.1 489 Assista AgoraGalera reclamando da escatologia e truculência quando nesse filme a trupe por trás das câmeras teve que certamente esmaecer bastante a perversão da antiga Roma. Esses novos cineastas têm que parar de fazer remakes que estão fadados a flopar e produzir um digno. Chamem o Jack Gleeson pra ser o Calígula e o coloquem num cenário mais fidedigno e sórdido que esse de 1979 e os fracos de estômago vão adorar. Vamos ver o Tiberius sendo o Tiberius, e assistir uma cena de morte do Botinhas com mais embasamento histórico, já que evidências foram descobertas mais recentemente sobre o local onde
ocorreu seu assassinato.
Feels Good Man
3.9 14Que pena DO CARALHO do Matt. Ele realmente não merecia passar por tudo isso. O Pepe tem que ser salvo e protegido a todo custo.
O Anjo Malvado
3.6 990 Assista AgoraAh, então o alter ego do Kevin McCallister ganhou um filme próprio!
Destacamento Blood
3.8 448 Assista AgoraAquela última cena
vai ter outro peso agora...Descanse em paz, Chad.
A Montanha dos Sete Abutres
4.4 246 Assista AgoraMesmo se fundamentando em acontecimentos reais, o Billy Wilder decidiu ampliar os meandros da canalhice mundana em uma escala infelizmente tangível e íntima, apresentando assim uma das maiores sacanagens já feitas por um ser humano a outro.
Tetsuo, o Homem de Ferro
3.7 134Agora o ar tá impregnado com a mais impura ferrugem.
Deus e o Diabo na Terra do Sol
4.1 426 Assista AgoraCorisco, me avise de antemão antes de olhar no fundo da minha alma desse jeito!
Contos de Terramar
3.5 172 Assista AgoraCitando a própria Ursula K. Le Guin: "É um bom filme"... E nada mais. O Goro Miyazaki foi na mesma do pai e utilizou
transfigurações dos personagens em dragões e os nomes verdadeiros dos mesmos como uma fonte mística de poder como em A Viagem de Chihiro.
As Aventuras do Barão Munchausen
3.9 111 Assista AgoraEsse filme tem que ser protegido a todo custo!
O Poço
3.7 2,1K Assista AgoraO Bong Joon-ho deve estar fanboyzando demais.
O Poço
3.7 2,1K Assista AgoraNão tem como assistir esse filme e não se lembrar do curta do Denis Villeneuve "Next Floor".