Se vc viu esse filme e não viu Show de Vizinha, pare o que está fazendo e vá ver. Esse é um genérico dele, piorado, na minha opinião. Os atores não convencem, os personagens não são bem construídos, o roteiro é cheio de clichés mal usados (não sei se diretos do livro que eu não li, mas enfim...)
Tá, se você quer esfriar a cabeça e quer um filme aleatório pra ver, pode ver esse, não é um daqueles que nem da pra acabar de assistir, só é bobinho
E ah, se fosse o Miles Teller e a Emma Stone como Quentin e Margo eu teria me esforçado mais pra gostar
Adoro essa vibe de Perks of Being a Wallflower e de C.R.A.Z.Y!! Que bom que o cinema nacional tem um filme bom nesse estilo... Ele trouxe bem a pegada adolescente, claro que anos 80, mas acho que dessa fase da vida de todo mundo um pouco.. As inseguranças, as paixões, as conversas sobre as curiosidades com os amigos que sabem tão pouco quanto de assuntos como sexo e relacionamentos Fui assistir sem pretensão nenhuma e ganhei um filme bem legal para entrar na lista de 'ver quando na bad'.. E cara, que trilha sonora do caralho...
Uma aula de direção de atores e de atuações, aliada a um ótimo roteiro com belas construções de personagens a partir de detalhes em suas ações, vestimentas, objetos pessoais e falas... Prova disso são os vários planos-sequências e takes longos com a atuação de quase todos em cena. Tendo praticamente só uma locação, e com uma trilha sonora incidental em poucos momentos, esse clássico de hollywood trás, com simplicidade, questionamentos acerca do que temos por verdade e de nossos preconceitos. Muito bom.
Que homenagem!!! Esse filme tem alguma magia.. desde o original do Kurosawa, o remake americano dos anos 60 e o remake japonês do Miike mais atual (13 assassinos), todos conseguiram ser muito bons, e esse não foi diferente! Normalmente tenho receio com remakes, reboots e afins, e fui ao cinema com um pé atrás.. mas na sequência inicial o filme já definiu seu tom e eu acreditei. Então, ganhei um western cheio de referências aos clássicos, desde os personagens - impossível não comparar os dois principais com Clint Eastwood e Lee Van Cleef na trilogia dos dólares - até a fotografia, os posicionamentos de câmera, os closes.. Enfim, um bom filme introdutório ao mundo western para quem não conhece e um bom filme nostálgico para quem já está imerso nele!
O monstro da expectativa me pegou nesse... Por ser um filme nostálgico, sobre cinema e do Woody Allen, eu fiquei esperando muito, mas no final o roteiro é só ok. Não que isso seja ruim, afinal nem todo o filme precisa ser uma obra prima (e isso conseguimos ver pela filmografia diversa do diretor).Só achei meio desfocado, sem aprofundar muito em nenhum aspecto do que nos apresentava, fora o relacionamento central, e ao mesmo tempo adicionando plots que não eram muito bem aproveitados Entretanto, acho que o que mais me incomodou foi o casting. Apesar de a direção para o Einsenberg ter sido muito parecida com a de Owen Wilson em Meia Noite em Paris, onde tínhamos o Woody Allen ator revivido - o que eu achei bem interessante - o resto simplesmente me pareceu não encaixar... Eu amo o Steve Carell, mas ficou estranho ali. Enfim, um filme ok para descansar a mente e relembrar um pouco dessa atmosfera em que o cinema andava acompanhado pelo glamour
Cara.. que filme interessante.. Não só pela história claro, mas por como é conduzido! A câmera intimista de Muylaert, sempre perto dos personagens, na maioria das vezes em câmera na mão, faz o espectador se sentir inserido naquele ambiente. E a direção dos atores não deixou por menos. Matheus Nachtergaele me deixou cada vez me sentindo mais constrangido, com muuita vergonha alheia, tentando fazer de tudo naquela "situação maluca" para encaixar o Pierre nas suas vidas.
Essa vergonha alheia se transforma em raiva na cena em que ele explode por ver o "filho" de vestido...
O filme não é dramático, não invoca tanto a empatia do espectador, mas o coloca como alguém que observa tudo aquilo, se sentindo mal e constrangido enquanto observa o que vai acontecendo.
No final, fiquei com uma sensação de que o filme talvez tivesse sofrido muitos cortes, de que deveria haver uma história para terminar de contar, uma finalização... Mas percebi que cru como é, o filme nos traz a realidade: do nada sua vida muda, e ela não volta ao normal por mais que você vá atrás do seu passado. E não tem conclusão. A vida continua, por mais inconformados que fiquemos
Filme cru, denso e pesado como qualquer um dessa temática deve ser. Na trama, o que mais chama a atenção é a sistematização do esquema de tortura, e como tudo acontece bem embaixo do tapete da sala de estar da grande casa que é a Argentina e ninguém parece reparar (muitos, talvez a maioria por escolha própria). Os vários takes aéreos quase novelescos nos mostram mais ainda essa distância entre a viva cidade e os porões claustrofóbicos e mal iluminados. Falando nisso, as cores perdem a vida no subsolo, assim como as pessoas arrastadas para lá, e a montagem do filme deixa essa dicotomia bem clara com cortes de doer os olhos da escuridão e tons obscuros da tortura para as cores intensas e a claridade do cotidiano argentino. É um daqueles filmes que leva a pensar que precisamos urgentemente de mais cinema autoral, já que dá gosto de ver como pequenas coisas, pequenas fugas do padrão hollywoodiano já conseguem deixar um longa muito mais interessante. Muito bom!
Normalmente não sou muito fã de documentários.. Mas alguns chamam a minha atenção (como foi o caso de Atomic Cafe, genial) e esse, que valeu cada segundo. Já sabia da existência dele e fui rever Apocalypse Now, dessa vez na verdade a versão Redux, e logo em seguida fui ao documentário... É impressionante ver quanto esforço é necessário para que uma ideia se torne realidade, de uma forma tão impecável quanto ficou o filme no final das contas... Apesar de todos os problemas, e de quaaase desistir de muitas formas, graças aos deuses do cinema esse filme foi feito! Obra prima!
Que filme... Desde a música perfeita dos Doors no início, que se repete depois de forma brilhante, passando pela fotografia e atuações, é todo muito bom! Por ser um drama psicológico, acho que as metáforas devem ser exaltadas, como a trilha selva adentro pelo rio, que leva ao mesmo tempo os homens a perderem a humanidade e se tornarem selvagens... Isso é visível pelas vestimentas que vão se deteriorando, pelo barco que ganha folhas secas no lugar da lona, das pinturas faciais e da natureza tomando conta tanto do físico quanto do mental e espiritual daqueles homens Cada vez mais distantes das batalhas com as tecnologias da guerra e mais perto das origens do homem, eles se vêem em uma jornada espiritual que tem seu auge no ritual
onde um boi é sacrificado, posto lado a lado com a morte de Kurtz, não por uma bala, mas também com um facão, enquanto "This is the end" atinge seu auge e nos deixa sem respirar, observando Willard se entregando totalmente à loucura, ou melhor, ao horror.. Ele sai e é louvado pelos fanáticos, mas não assume a posição do coronel e simplesmente sai vagando, com o rádio do barco desligado. Ele não sabe onde vai, mas com certeza não é para casa. Um homem não entra duas vezes no mesmo rio pois o rio está sempre em movimento, mas também porque o homem nunca é o mesmo. Não sei nem se ele é ainda um homem, ou se agora está mais próximo do coronel, com sua alma e mente despedaçados...
Enfim, não é apenas um filme sobre guerra. É um filme sobre o vórtex de loucura do Homem. Genial.
Digam o que quiserem, mas a Nouvelle Vague é estilosa demais! Desde o ar de paris, até as roupas e os trejeitos dos atores... O estilo não está só no mise-en-scene, mas também na direção, montagem, fotografia... O que eram aqueles diálogos com a câmera sempre pelas costas dos personagens? Ou então aqueles cortes junto com os tiros da metralhadora no meio do movimento de câmera?? Se existe inovação no cinema, com certeza é isso! As pessoas falando e o espectador não conseguindo ver o rosto de nenhuma pois um dos atores parou de costas exatamente na frente da câmera, tapando o rosto do outro me deu uma raiva... Que se completou com a trilha sonora toda cortada em horas estranhas... É, para assistir a um filme desses tem que estar sabendo da proposta de quebrar as regras daquele momento! Um desprevenido pode achar que são falhas, mas são exatamente boas cutucadas no status quo cinematográfico... E ah, só eu achei estranhíssimo filmar uma cena dentro de um cinema pelo lado da sala? hahahaha Enfim, além de todos esses experimentalismos pensados, o roteiro existencialista é genial, claro, o que gerou cenas como a da leitura de Poe ou a do café com o senhor.. Com certeza, com todas essas características (e a cena da dança na sala com as mesas de bilhar), esse é um dos filmes que mais tem a cara do momento e do movimento do novo cinema francês, dentre os que eu vi até agora
Que série! me pegou totalmente desprevenido, e no melhor momento possível, nas férias.. Sentei pra ver qual era no primeiro ep e só parei no último (isso com um intervalo pra ver The Thing, nao aguentei haha) Quanto goonies, quanta bolha assassina, quanto john carpenter, quanto anos 80! E quanta cultura pop! Um detalhe que eu adorei foi o falar de referências consagradas como Star Wars sem precisar explicar tudo bonitinho pro público, já pensando que esse deve ter as mesmas referências... é uma confiança massa que os roteiristas e diretores tem em quem eles esperavam que visse a série! Enfim, terminei a primeira temporada empolgadíssimo pra segunda, ou seja, a série terminou deixando algumas coisas que podem ter desdobramentos interessantes, além da noção de querer ter algo assim pra assistir sempre por perto... Foda! E ah, o tema marcante a todo momento beeem anos 80 também, sem falar em mta música boa na trilha sonora (várias que, se prestar bem atenção, descrevem nas letras o que está rolando naquele momento do ep.. mto bem bolado)
Caralho, que direção! Tem uns movimentos de câmera muito preciosos e quebra da 4ª parede inesperada, e uma montagem genial, em alguns pontos lembrando Kubrick.. E a forma como ele representa o senso comum e a ignorância disfarçada de argumentação "forte" que na real é toda furada, eu fiquei incomodadíssimo! muito bom mesmo!! Quero muito um filme dessa galera agora, nú hahaha
É disney ou é pixar?? muuito bom!!! adorei os detalhes, e as zueiras com outros filmes.. "let it go" hahaha... nao sei como ficou dublado, mas as piadas no original ficaram bem massa Curti eles finalmente colocando coisas da nova geração, uso constante de smartphones mesmo por gente distraída na rua, ou falar de apps... tava demorando! A única coisa que achei que não combinou foi a voz da preguiça, no trailer q vi dublado ficou bem melhor... mas isso nao estraga o filme! apesar de cheio de clichês no roteiro, vai, é bom assim, e eu to adorando esse negócio do protagonismo feminino forte, a Judy é uma Rey em forma de coelho *-* Enfim, apesar de no começo ela me irritar um pouco, com um tom que lembrava mto a felicidade no Divertidamente, sempre otimista e tal, ela acabou me conquistando e nao contive as lágrimas quando
A fotografia e os movimentos de câmera são demais! O diretor não precisa de palavras para contar a história e mostrar os sentimentos, só de um tempo mais longo que o cinema ocidental, imagens e som. Aos céticos: o cinema é muito mais do que só Hollywood!
Fazia tempo que não via nada em stop motion tão bem conduzido... Acho que desde Team America (esse na pegada da zueira, e completamente diferente claro) inclusive lembrei da cena de sexo quando rola em Anomalisa, são dois extremos, um de humor escrachado, o outro uma das representações mais sensatas de relações sexuais que já vi no cinema... Ambos com bonecos.
Duas peculiaridades me chamaram atenção no começo do filme: Primeiro, os traços do rosto dos personagens que imagino deva servir para facilitar a modelagem para as expressões, que pensei ser proposital (e o filme me provou correto) já que provavelmente da pra esconder aquilo sem mtos problemas. Isso fez com que todos tivessem uma máscara, não diferente da realidade. Depois, claro, as vozes todas iguais, inclusive das mulheres... Foi uma sacada muito criativa, é difícil ver coisas assim atualmente... E faz lembrar de um clássico escrito por Kaufman, Quero ser John Malkovich, com todas as caras iguais.. no caso ele brincou de forma espetacular com a voz - inclusive no final
Show de Vizinha
3.1 823 Assista Agora<3
Cidades de Papel
3.0 1,3K Assista AgoraSe vc viu esse filme e não viu Show de Vizinha, pare o que está fazendo e vá ver. Esse é um genérico dele, piorado, na minha opinião. Os atores não convencem, os personagens não são bem construídos, o roteiro é cheio de clichés mal usados (não sei se diretos do livro que eu não li, mas enfim...)
Tá, se você quer esfriar a cabeça e quer um filme aleatório pra ver, pode ver esse, não é um daqueles que nem da pra acabar de assistir, só é bobinho
E ah, se fosse o Miles Teller e a Emma Stone como Quentin e Margo eu teria me esforçado mais pra gostar
Sério, aquele discurso no final ficaria muito melhor com baba o'riley e the tree legs of the tripod
Califórnia
3.5 302 Assista AgoraAdoro essa vibe de Perks of Being a Wallflower e de C.R.A.Z.Y!! Que bom que o cinema nacional tem um filme bom nesse estilo...
Ele trouxe bem a pegada adolescente, claro que anos 80, mas acho que dessa fase da vida de todo mundo um pouco.. As inseguranças, as paixões, as conversas sobre as curiosidades com os amigos que sabem tão pouco quanto de assuntos como sexo e relacionamentos
Fui assistir sem pretensão nenhuma e ganhei um filme bem legal para entrar na lista de 'ver quando na bad'.. E cara, que trilha sonora do caralho...
12 Homens e Uma Sentença
4.6 1,2K Assista AgoraUma aula de direção de atores e de atuações, aliada a um ótimo roteiro com belas construções de personagens a partir de detalhes em suas ações, vestimentas, objetos pessoais e falas... Prova disso são os vários planos-sequências e takes longos com a atuação de quase todos em cena.
Tendo praticamente só uma locação, e com uma trilha sonora incidental em poucos momentos, esse clássico de hollywood trás, com simplicidade, questionamentos acerca do que temos por verdade e de nossos preconceitos. Muito bom.
Sete Homens e Um Destino
3.6 576 Assista AgoraQue homenagem!!! Esse filme tem alguma magia.. desde o original do Kurosawa, o remake americano dos anos 60 e o remake japonês do Miike mais atual (13 assassinos), todos conseguiram ser muito bons, e esse não foi diferente!
Normalmente tenho receio com remakes, reboots e afins, e fui ao cinema com um pé atrás.. mas na sequência inicial o filme já definiu seu tom e eu acreditei. Então, ganhei um western cheio de referências aos clássicos, desde os personagens - impossível não comparar os dois principais com Clint Eastwood e Lee Van Cleef na trilogia dos dólares - até a fotografia, os posicionamentos de câmera, os closes..
Enfim, um bom filme introdutório ao mundo western para quem não conhece e um bom filme nostálgico para quem já está imerso nele!
Queime Depois de Ler
3.2 1,3K Assista AgoraAdorei esse episódio de American Dad dirigido pelos Coen!
Café Society
3.3 531 Assista AgoraO monstro da expectativa me pegou nesse... Por ser um filme nostálgico, sobre cinema e do Woody Allen, eu fiquei esperando muito, mas no final o roteiro é só ok. Não que isso seja ruim, afinal nem todo o filme precisa ser uma obra prima (e isso conseguimos ver pela filmografia diversa do diretor).Só achei meio desfocado, sem aprofundar muito em nenhum aspecto do que nos apresentava, fora o relacionamento central, e ao mesmo tempo adicionando plots que não eram muito bem aproveitados
Entretanto, acho que o que mais me incomodou foi o casting. Apesar de a direção para o Einsenberg ter sido muito parecida com a de Owen Wilson em Meia Noite em Paris, onde tínhamos o Woody Allen ator revivido - o que eu achei bem interessante - o resto simplesmente me pareceu não encaixar... Eu amo o Steve Carell, mas ficou estranho ali.
Enfim, um filme ok para descansar a mente e relembrar um pouco dessa atmosfera em que o cinema andava acompanhado pelo glamour
Mãe Só Há Uma
3.5 408 Assista AgoraCara.. que filme interessante.. Não só pela história claro, mas por como é conduzido! A câmera intimista de Muylaert, sempre perto dos personagens, na maioria das vezes em câmera na mão, faz o espectador se sentir inserido naquele ambiente. E a direção dos atores não deixou por menos.
Matheus Nachtergaele me deixou cada vez me sentindo mais constrangido, com muuita vergonha alheia, tentando fazer de tudo naquela "situação maluca" para encaixar o Pierre nas suas vidas.
Essa vergonha alheia se transforma em raiva na cena em que ele explode por ver o "filho" de vestido...
O filme não é dramático, não invoca tanto a empatia do espectador, mas o coloca como alguém que observa tudo aquilo, se sentindo mal e constrangido enquanto observa o que vai acontecendo.
No final, fiquei com uma sensação de que o filme talvez tivesse sofrido muitos cortes, de que deveria haver uma história para terminar de contar, uma finalização... Mas percebi que cru como é, o filme nos traz a realidade: do nada sua vida muda, e ela não volta ao normal por mais que você vá atrás do seu passado. E não tem conclusão. A vida continua, por mais inconformados que fiquemos
Garage Olimpo
3.4 18Filme cru, denso e pesado como qualquer um dessa temática deve ser. Na trama, o que mais chama a atenção é a sistematização do esquema de tortura, e como tudo acontece bem embaixo do tapete da sala de estar da grande casa que é a Argentina e ninguém parece reparar (muitos, talvez a maioria por escolha própria). Os vários takes aéreos quase novelescos nos mostram mais ainda essa distância entre a viva cidade e os porões claustrofóbicos e mal iluminados. Falando nisso, as cores perdem a vida no subsolo, assim como as pessoas arrastadas para lá, e a montagem do filme deixa essa dicotomia bem clara com cortes de doer os olhos da escuridão e tons obscuros da tortura para as cores intensas e a claridade do cotidiano argentino.
É um daqueles filmes que leva a pensar que precisamos urgentemente de mais cinema autoral, já que dá gosto de ver como pequenas coisas, pequenas fugas do padrão hollywoodiano já conseguem deixar um longa muito mais interessante. Muito bom!
Francis Ford Coppola - O Apocalipse de um Cineasta
4.4 89Normalmente não sou muito fã de documentários.. Mas alguns chamam a minha atenção (como foi o caso de Atomic Cafe, genial) e esse, que valeu cada segundo.
Já sabia da existência dele e fui rever Apocalypse Now, dessa vez na verdade a versão Redux, e logo em seguida fui ao documentário... É impressionante ver quanto esforço é necessário para que uma ideia se torne realidade, de uma forma tão impecável quanto ficou o filme no final das contas... Apesar de todos os problemas, e de quaaase desistir de muitas formas, graças aos deuses do cinema esse filme foi feito! Obra prima!
Apocalypse Now
4.3 1,2K Assista AgoraQue filme... Desde a música perfeita dos Doors no início, que se repete depois de forma brilhante, passando pela fotografia e atuações, é todo muito bom!
Por ser um drama psicológico, acho que as metáforas devem ser exaltadas, como a trilha selva adentro pelo rio, que leva ao mesmo tempo os homens a perderem a humanidade e se tornarem selvagens... Isso é visível pelas vestimentas que vão se deteriorando, pelo barco que ganha folhas secas no lugar da lona, das pinturas faciais e da natureza tomando conta tanto do físico quanto do mental e espiritual daqueles homens
Cada vez mais distantes das batalhas com as tecnologias da guerra e mais perto das origens do homem, eles se vêem em uma jornada espiritual que tem seu auge no ritual
onde um boi é sacrificado, posto lado a lado com a morte de Kurtz, não por uma bala, mas também com um facão, enquanto "This is the end" atinge seu auge e nos deixa sem respirar, observando Willard se entregando totalmente à loucura, ou melhor, ao horror.. Ele sai e é louvado pelos fanáticos, mas não assume a posição do coronel e simplesmente sai vagando, com o rádio do barco desligado. Ele não sabe onde vai, mas com certeza não é para casa. Um homem não entra duas vezes no mesmo rio pois o rio está sempre em movimento, mas também porque o homem nunca é o mesmo. Não sei nem se ele é ainda um homem, ou se agora está mais próximo do coronel, com sua alma e mente despedaçados...
Enfim, não é apenas um filme sobre guerra. É um filme sobre o vórtex de loucura do Homem. Genial.
Clube dos Cinco
4.2 2,6K Assista AgoraFoi muito bom ver esse filme numa sala lotada de estudantes de seus vinte e poucos anos em um cineclube *-*
Viver a Vida
4.2 391Digam o que quiserem, mas a Nouvelle Vague é estilosa demais! Desde o ar de paris, até as roupas e os trejeitos dos atores...
O estilo não está só no mise-en-scene, mas também na direção, montagem, fotografia... O que eram aqueles diálogos com a câmera sempre pelas costas dos personagens? Ou então aqueles cortes junto com os tiros da metralhadora no meio do movimento de câmera?? Se existe inovação no cinema, com certeza é isso!
As pessoas falando e o espectador não conseguindo ver o rosto de nenhuma pois um dos atores parou de costas exatamente na frente da câmera, tapando o rosto do outro me deu uma raiva... Que se completou com a trilha sonora toda cortada em horas estranhas... É, para assistir a um filme desses tem que estar sabendo da proposta de quebrar as regras daquele momento! Um desprevenido pode achar que são falhas, mas são exatamente boas cutucadas no status quo cinematográfico...
E ah, só eu achei estranhíssimo filmar uma cena dentro de um cinema pelo lado da sala? hahahaha
Enfim, além de todos esses experimentalismos pensados, o roteiro existencialista é genial, claro, o que gerou cenas como a da leitura de Poe ou a do café com o senhor.. Com certeza, com todas essas características (e a cena da dança na sala com as mesas de bilhar), esse é um dos filmes que mais tem a cara do momento e do movimento do novo cinema francês, dentre os que eu vi até agora
Dunkirk
3.8 2,0K Assista AgoraOs cinemas estão precisando desesperadamente de um Nolan assim
Os Embalos de Sábado à Noite
3.4 663 Assista AgoraUma estrela pela trilha sonora, uma pelo nome do personagem principal, uma pelo John Travolta dançando e palmas pelo microfone no espelho
Stranger Things (1ª Temporada)
4.5 2,7K Assista AgoraQue série! me pegou totalmente desprevenido, e no melhor momento possível, nas férias.. Sentei pra ver qual era no primeiro ep e só parei no último (isso com um intervalo pra ver The Thing, nao aguentei haha)
Quanto goonies, quanta bolha assassina, quanto john carpenter, quanto anos 80! E quanta cultura pop! Um detalhe que eu adorei foi o falar de referências consagradas como Star Wars sem precisar explicar tudo bonitinho pro público, já pensando que esse deve ter as mesmas referências... é uma confiança massa que os roteiristas e diretores tem em quem eles esperavam que visse a série!
Enfim, terminei a primeira temporada empolgadíssimo pra segunda, ou seja, a série terminou deixando algumas coisas que podem ter desdobramentos interessantes, além da noção de querer ter algo assim pra assistir sempre por perto... Foda!
E ah, o tema marcante a todo momento beeem anos 80 também, sem falar em mta música boa na trilha sonora (várias que, se prestar bem atenção, descrevem nas letras o que está rolando naquele momento do ep.. mto bem bolado)
Quando Parei de Me Preocupar com Canalhas
4.0 26Revendo fica ainda melhor, nú
Quando Parei de Me Preocupar com Canalhas
4.0 26Caralho, que direção! Tem uns movimentos de câmera muito preciosos e quebra da 4ª parede inesperada, e uma montagem genial, em alguns pontos lembrando Kubrick.. E a forma como ele representa o senso comum e a ignorância disfarçada de argumentação "forte" que na real é toda furada, eu fiquei incomodadíssimo! muito bom mesmo!!
Quero muito um filme dessa galera agora, nú hahaha
A Princesa Prometida
3.7 328 Assista AgoraQue filme!! Monty Python feeede hahaha adorei
As Vantagens de Ser Invisível
4.2 6,9K Assista Agora<3
Zootopia: Essa Cidade é o Bicho
4.2 1,5K Assista AgoraÉ disney ou é pixar?? muuito bom!!! adorei os detalhes, e as zueiras com outros filmes.. "let it go" hahaha... nao sei como ficou dublado, mas as piadas no original ficaram bem massa
Curti eles finalmente colocando coisas da nova geração, uso constante de smartphones mesmo por gente distraída na rua, ou falar de apps... tava demorando!
A única coisa que achei que não combinou foi a voz da preguiça, no trailer q vi dublado ficou bem melhor... mas isso nao estraga o filme! apesar de cheio de clichês no roteiro, vai, é bom assim, e eu to adorando esse negócio do protagonismo feminino forte, a Judy é uma Rey em forma de coelho *-*
Enfim, apesar de no começo ela me irritar um pouco, com um tom que lembrava mto a felicidade no Divertidamente, sempre otimista e tal, ela acabou me conquistando e nao contive as lágrimas quando
ela foi se desculpar É TÃO FOFA! hahaha
Bela animação!
O Dia que Durou 21 Anos
4.3 226Muito Além do Cidadão Kane é bem melhor!
O Cheiro do Papaia Verde
3.8 53A fotografia e os movimentos de câmera são demais! O diretor não precisa de palavras para contar a história e mostrar os sentimentos, só de um tempo mais longo que o cinema ocidental, imagens e som.
Aos céticos: o cinema é muito mais do que só Hollywood!
Anomalisa
3.8 497 Assista AgoraFazia tempo que não via nada em stop motion tão bem conduzido... Acho que desde Team America (esse na pegada da zueira, e completamente diferente claro) inclusive lembrei da cena de sexo quando rola em Anomalisa, são dois extremos, um de humor escrachado, o outro uma das representações mais sensatas de relações sexuais que já vi no cinema... Ambos com bonecos.
Duas peculiaridades me chamaram atenção no começo do filme: Primeiro, os traços do rosto dos personagens que imagino deva servir para facilitar a modelagem para as expressões, que pensei ser proposital (e o filme me provou correto) já que provavelmente da pra esconder aquilo sem mtos problemas. Isso fez com que todos tivessem uma máscara, não diferente da realidade. Depois, claro, as vozes todas iguais, inclusive das mulheres... Foi uma sacada muito criativa, é difícil ver coisas assim atualmente... E faz lembrar de um clássico escrito por Kaufman, Quero ser John Malkovich, com todas as caras iguais.. no caso ele brincou de forma espetacular com a voz - inclusive no final
a boneca japonesa canta com uma voz feminina, e é só o que resta do sonho de Stone de ter alguém diferente, uma boneca sexual.
E ah, impossível não lembrar de Mary & Max, devido à técnica e a tamanha humanidade de ambos os filmes.