É uma proposta genial, realizada, ou melhor, orquestrada de maneira também genial.. estar no controle de tantos atores e figurantes, cada um com um figurino e uma maquiagem que condiziam com a época que era retratada, em um único plano-sequência não é para qualquer diretor. Em meio a essa grandiosidade, de história e de linha narrativa, no entanto, o personagem subjetivo com o qual percorremos o Hermitage e aquele que o acompanha poderiam ter sido melhor explorados, para que houvesse uma ligação emocional entre eles e os espectadores.. mas isso, quem sabe, já seria pedir um pouco demais em meio às orquestras ao vivo e ao preciosismo que deveria ser dado a cada cena pelos atores para que a filmagem sem cortes não fosse comprometida Fora isso, é um belo filme em muitos sentidos.
Iñárritu acerta de novo! É um épico, com traços de Malick na conversa com a natureza, Kubrick com a opção pela iluminação exclusiva natural, e de certa maneira Tarantino com o peso das cenas envolvendo violência.. E ah, ele próprio com o estilo Arca Russa, com belos planos-sequências! Com certeza não é um filme para qualquer um, e algumas passagens podem parecer um tanto lentas para um público acostumado com a rapidez atual. Entretanto, isso funciona muito bem na proposta do filme. Os shots clássicos de westerns com a natureza gigante transformando o homem em meio a ela em um inseto que vaga sem rumo aliados aos closes intensos mostrando o sofrimento principalmente do personagem de DiCaprio parecem ao mesmo tempo conseguir um balanço e uma contradição que é feita com maestria. Algumas passagens em particular, como a câmera embaçada pelo hálito bufante que faz a transição para as nuvens acima das montanhas é algo que eu particularmente achei genial e nunca tinha visto ser feito antes Sinceramente pelos trailers e sinopses, apesar de ser um Iñárritu eu não estava com uma expectativa muito alta, porém talvez isso me fez ter uma experiência ainda melhor ao assistir essa bela obra! Tá ai um diretor que vale a pena ser considerado um dos grandes atualmente.
O filme foi lançado em 1945, portanto produzido durante a guerra.. fico imaginando a reação do público, em especial o italiano, a essa obra quando foi lançada.. todos aqueles sentimentos fortes e memórias ainda extremamente frescas do que passaram durante anos representado de tal forma por Rossellini devem ter criado uma experiência talvez inédita para os espectadores. Atualmente continua forte, apesar de a maioria já estar acostumada com a representação da SS no cinema, e de toda a perseguição, principalmente pelo fato de ser um filme italiano, e novamente, produzido naquele período. Faz o espectador refletir, independente do ano.
Bom, com uma edição interessante, quebrando bem a 4ª parede e usando humor ácido pra falar mal de como os bancos fazem todos de trouxa com seus termos complicados e esquemas chatos. Por outro lado meio confuso, principalmente devido as traduções de termos bancários e econômicos que dificulta (ainda mais) o entendimento do que está acontecendo, apesar das cenas engraçadinhas para explicar 'what the fuck' eles estavam falando Enfim, acho que a sessão deveria ter Capitalism: A Love Story do Michael Moore passando antes, e Zeitgeist logo depois, ai sim o espectador teria sua mente explodida!
É um filme razoável, que poderia ter explorado muito mais a fundo pelo menos seus personagens principais, e assim fazer com que o publico se identificasse e nutrisse algum sentimento por eles quando eles estivessem em situações ruins; que poderia ter se estendido em algumas partes que foram desnecessariamente curtas; que poderia fazer com que os acontecimentos tivessem repercussões melhores -
como o personagem principal estar sendo drogado e alucinando em uma cena e em outra estar completamente bem...
Tudo isso, e uma coisa que me irrita muito em muitos filmes nacionais que é o mau uso da trilha sonora, mesmo uma boa, que faz ficar parecendo que o filme para do nada e começa um clipe, sem propósito, sem contar uma parte da história, só por exemplo mostrando alguns personagens indo de um lugar ao outro... Por outro lado é bom, e por isso dei 3,5.. pq é um filme nacional que não tem medo de
falar que deus é um delírio e de atirar na imagem de uma santa... que não tem medo de botar alguma violência em tela, e até coisas insanas como as cabeças nos balões de são joão ou a tortura de uma senhora, seguida de sua morte enquanto é queimada viva JUNTO COM A IGREJA
Tudo isso faz desse filme um verdadeiro Mad Max do cerrado, e no final das contas é um filme de razoável pra bom, mas que poderia ter sido um ótimo...
É impressionante como um filme de 1925 consegue prender tanto a atenção do espectador. É tudo muito intenso, e a música tem um papel essencial para construir a narrativa. Claro, parece muito o que seria a adaptação do manifesto comunista para o cinema, mas até ai é difícil querer fugir disso, na Rússia daquele momento.. Mas deixando de lado posicionamentos políticos atuais e apreciando a obra como arte, ou como documento histórico, essa é simplesmente genial.
O que me deixou boquiaberto foi a surpresa da bandeira vermelha (essa cor forte e simbólica para o comunismo) que é erguida no Potenkim quando a cidade apoia a revolta dos marinheiros.. O fato de pensar e pintar a mão, quadro a quadro, uma bandeira que tremula ao vento só para passar uma mensagem forte, já diz muito sobre o diretor.
Agressivo, com uma boa história, ótimos diálogos e a trilha sonora do Morricone que se encaixa perfeitamente com a proposta do filme. É um belo Tarantino, com todas as minhas expectativas cumpridas, com todo aquele sangue, a ótima atuação de Samuel L. Jackson e tudo mais. Ainda continuo com a sensação de que é ótimo estar vivo ao mesmo tempo que o diretor e poder acompanhar sua produção nos cinemas!
A identidade visual dos filmes de Jeunet é sempre uma grande marca do diretor. Normalmente eu tenho quase uma relação de amor e ódio com isso - acho ótimo em Amelie, mas muito artificial em Ladrão de Sonhos ou Delicatessen, apesar de também gostar desses ultimos. Mas dessa vez ele acertou a mão, unido com uma quantidade boa das suas tb características viagens como o cachorro falante ou elementos de cena como a fumaça saindo da cabeça de T.S que compõe bem o filme, e que agora foram bem administradas e caíram bem no universo visto pelos olhos de uma criança de 10 anos, muito inteligente, mas ainda uma criança.
O que me chamou a atenção para o filme foi o poster com os óculos de Lolita e com os reflexos à la Quase Famosos... mas então esqueci dele.. e hoje vi ele perdido por aqui e fui ver sem me lembrar da história, e me surpreendi com algo profundo, em termos de relações familiares, crenças, situações tensas e tabus tratados com sutileza mas que deixam o espectador pensativo.. muito bom
do grande lutador que tem uma recaída e problemas na família e usa o boxe e muda de estilo para vencer uma grande luta final e se redimir
... mas como eu estava com saudades dos filmes do Rocky, eu adorei! hahaha E a atuação do Jake Gyllenhaal, me surpreende cada vez mais a cada filme.. é um dos maiores atualmente
3 estrelas pela ideia e pelo visual desse filme! ver um filme em preto e branco e mudo feito em 2011 é genial! as outras 2 pelo filme em si, que aliás bebeu e muuuito de Sunset Blvd! adorei
É interessante pensar como o filme retrata a infância/adolescência do final dos anos 1950, e que esses garotos viriam a ser a juventude revolucionária do final da década de 60 (na frança, em especial 1968)... Percebe-se claramente como a educação autoritária e a falta de liberdade pessoal dessa faixa etária influencia nos atos posteriores de uma geração. As cenas em sala de aula me lembraram muito The Wall dos ingleses do Pink Floyd, que tiveram sua infância nesse período 50/60 Truffaut é um gênio, ele entende as relações familiares, amigáveis e amorosas (isso mais em Jules et Jim) e sabe transportá-las para os seus filmes muito bem, tanto para sua época quanto para os dias de hoje, sendo que eles são leves e dinâmicos, mesmo tratando muitas vezes de assuntos pesados, pelo o que eu vi do diretor até agora..O cinema francês dessa época é muito bom, e não deve ser ignorado por ser 'cult' ou 'incompreensível' demais por causa de diretores que puxam mais pro experimentalismo, creio eu, como Godard (que não deixa de ser um dos grandes mestres por isso, claro). Assista Truffaut! Ele nunca envelhece!
Adorei como não é mais um daqueles clichês 'você está morrendo então vou fazer tudo por você' ou 'você está morrendo então me torno seu amigo e nos apaixonamos' como o próprio filme deixa bem claro usando o narrador... que aliás mente mas é sincero...
isso junto com o estilo visual do filme e das câmeras fizeram ele ser pelo menos um pouquinho especial e único, apesar de eu ter visto por ai que ele 'é do mesmo estilo de Juno'
É engraçado como em certos momentos a cena é composta pela tristeza do enredo e por uma música alegre, porém não com um tom irônico de tal situação, e sim como se tentando dizer "continue de cabeça erguida"... É um filme leve e simples, mas com uma boa caracterização da mulher, e com o toque estilístico muito bom do preto e branco, além de uma bela trilha sonora.
Perfeito! É assim que se faz um documentário! Chega daquele plano/contraplano chato, a edição desse filme e sua ironia e humor negro formam uma obra de arte
Engraçado como em plena URSS, mesmo sendo sim um filme politicamente engajado (e se faz claro em cenas específicas), pode-se ter tanta liberdade criativa e artística para inventar e testar com uma câmera na mão. É uma excelente metalinguagem e uma excelente aula de cinema
Sete Psicopatas e um Shih Tzu
3.4 599a metalinguagem e as sequências dos psicopatas são lindas
Arca Russa
4.0 184É uma proposta genial, realizada, ou melhor, orquestrada de maneira também genial.. estar no controle de tantos atores e figurantes, cada um com um figurino e uma maquiagem que condiziam com a época que era retratada, em um único plano-sequência não é para qualquer diretor.
Em meio a essa grandiosidade, de história e de linha narrativa, no entanto, o personagem subjetivo com o qual percorremos o Hermitage e aquele que o acompanha poderiam ter sido melhor explorados, para que houvesse uma ligação emocional entre eles e os espectadores.. mas isso, quem sabe, já seria pedir um pouco demais em meio às orquestras ao vivo e ao preciosismo que deveria ser dado a cada cena pelos atores para que a filmagem sem cortes não fosse comprometida
Fora isso, é um belo filme em muitos sentidos.
O Regresso
4.0 3,5K Assista AgoraIñárritu acerta de novo! É um épico, com traços de Malick na conversa com a natureza, Kubrick com a opção pela iluminação exclusiva natural, e de certa maneira Tarantino com o peso das cenas envolvendo violência.. E ah, ele próprio com o estilo Arca Russa, com belos planos-sequências!
Com certeza não é um filme para qualquer um, e algumas passagens podem parecer um tanto lentas para um público acostumado com a rapidez atual. Entretanto, isso funciona muito bem na proposta do filme.
Os shots clássicos de westerns com a natureza gigante transformando o homem em meio a ela em um inseto que vaga sem rumo aliados aos closes intensos mostrando o sofrimento principalmente do personagem de DiCaprio parecem ao mesmo tempo conseguir um balanço e uma contradição que é feita com maestria.
Algumas passagens em particular, como a câmera embaçada pelo hálito bufante que faz a transição para as nuvens acima das montanhas é algo que eu particularmente achei genial e nunca tinha visto ser feito antes
Sinceramente pelos trailers e sinopses, apesar de ser um Iñárritu eu não estava com uma expectativa muito alta, porém talvez isso me fez ter uma experiência ainda melhor ao assistir essa bela obra! Tá ai um diretor que vale a pena ser considerado um dos grandes atualmente.
Roma, Cidade Aberta
4.3 119 Assista AgoraO filme foi lançado em 1945, portanto produzido durante a guerra.. fico imaginando a reação do público, em especial o italiano, a essa obra quando foi lançada.. todos aqueles sentimentos fortes e memórias ainda extremamente frescas do que passaram durante anos representado de tal forma por Rossellini devem ter criado uma experiência talvez inédita para os espectadores.
Atualmente continua forte, apesar de a maioria já estar acostumada com a representação da SS no cinema, e de toda a perseguição, principalmente pelo fato de ser um filme italiano, e novamente, produzido naquele período. Faz o espectador refletir, independente do ano.
A Grande Aposta
3.7 1,3KBom, com uma edição interessante, quebrando bem a 4ª parede e usando humor ácido pra falar mal de como os bancos fazem todos de trouxa com seus termos complicados e esquemas chatos.
Por outro lado meio confuso, principalmente devido as traduções de termos bancários e econômicos que dificulta (ainda mais) o entendimento do que está acontecendo, apesar das cenas engraçadinhas para explicar 'what the fuck' eles estavam falando
Enfim, acho que a sessão deveria ter Capitalism: A Love Story do Michael Moore passando antes, e Zeitgeist logo depois, ai sim o espectador teria sua mente explodida!
Reza a Lenda
2.6 302É um filme razoável, que poderia ter explorado muito mais a fundo pelo menos seus personagens principais, e assim fazer com que o publico se identificasse e nutrisse algum sentimento por eles quando eles estivessem em situações ruins; que poderia ter se estendido em algumas partes que foram desnecessariamente curtas; que poderia fazer com que os acontecimentos tivessem repercussões melhores -
como o personagem principal estar sendo drogado e alucinando em uma cena e em outra estar completamente bem...
Tudo isso, e uma coisa que me irrita muito em muitos filmes nacionais que é o mau uso da trilha sonora, mesmo uma boa, que faz ficar parecendo que o filme para do nada e começa um clipe, sem propósito, sem contar uma parte da história, só por exemplo mostrando alguns personagens indo de um lugar ao outro...
Por outro lado é bom, e por isso dei 3,5.. pq é um filme nacional que não tem medo de
falar que deus é um delírio e de atirar na imagem de uma santa... que não tem medo de botar alguma violência em tela, e até coisas insanas como as cabeças nos balões de são joão ou a tortura de uma senhora, seguida de sua morte enquanto é queimada viva JUNTO COM A IGREJA
Tudo isso faz desse filme um verdadeiro Mad Max do cerrado, e no final das contas é um filme de razoável pra bom, mas que poderia ter sido um ótimo...
O Encouraçado Potemkin
4.2 343 Assista AgoraÉ impressionante como um filme de 1925 consegue prender tanto a atenção do espectador. É tudo muito intenso, e a música tem um papel essencial para construir a narrativa. Claro, parece muito o que seria a adaptação do manifesto comunista para o cinema, mas até ai é difícil querer fugir disso, na Rússia daquele momento.. Mas deixando de lado posicionamentos políticos atuais e apreciando a obra como arte, ou como documento histórico, essa é simplesmente genial.
O que me deixou boquiaberto foi a surpresa da bandeira vermelha (essa cor forte e simbólica para o comunismo) que é erguida no Potenkim quando a cidade apoia a revolta dos marinheiros.. O fato de pensar e pintar a mão, quadro a quadro, uma bandeira que tremula ao vento só para passar uma mensagem forte, já diz muito sobre o diretor.
Apertem os Cintos... O Piloto Sumiu
3.6 617 Assista Agoracomedy gold
Guerreiros da Virtude
3.2 208Tantos anos tentando lembrar o nome desse filme.. Clássico sessão da tarde! Bons tempos de tardes vazias pra ver esse tipo de pérola
Os Oito Odiados
4.1 2,4K Assista AgoraAgressivo, com uma boa história, ótimos diálogos e a trilha sonora do Morricone que se encaixa perfeitamente com a proposta do filme. É um belo Tarantino, com todas as minhas expectativas cumpridas, com todo aquele sangue, a ótima atuação de Samuel L. Jackson e tudo mais. Ainda continuo com a sensação de que é ótimo estar vivo ao mesmo tempo que o diretor e poder acompanhar sua produção nos cinemas!
Era uma Vez no Oeste
4.4 730 Assista AgoraSensacional, em todos os sentidos. Sem mais comentários
Star Wars, Episódio VII: O Despertar da Força
4.3 3,1K Assista AgoraEu não consigo escrever nada sobre esse filme ainda.. quando estiver mais calmo dps de ver pela segunda vez nós conversamos
Uma Viagem Extraordinária
4.1 611 Assista AgoraA identidade visual dos filmes de Jeunet é sempre uma grande marca do diretor. Normalmente eu tenho quase uma relação de amor e ódio com isso - acho ótimo em Amelie, mas muito artificial em Ladrão de Sonhos ou Delicatessen, apesar de também gostar desses ultimos. Mas dessa vez ele acertou a mão, unido com uma quantidade boa das suas tb características viagens como o cachorro falante ou elementos de cena como a fumaça saindo da cabeça de T.S que compõe bem o filme, e que agora foram bem administradas e caíram bem no universo visto pelos olhos de uma criança de 10 anos, muito inteligente, mas ainda uma criança.
Victor Frankenstein
3.0 424 Assista AgoraTeria sido melhor ir ver o filme do Pelé!
A Fita Azul
3.7 185 Assista AgoraO que me chamou a atenção para o filme foi o poster com os óculos de Lolita e com os reflexos à la Quase Famosos... mas então esqueci dele.. e hoje vi ele perdido por aqui e fui ver sem me lembrar da história, e me surpreendi com algo profundo, em termos de relações familiares, crenças, situações tensas e tabus tratados com sutileza mas que deixam o espectador pensativo.. muito bom
Deixa Ela Entrar
4.0 1,6Kmelhor do que muito filme hollywoodiano de vampiro por ai
Nocaute
3.8 688 Assista AgoraA narrativa é praticamente idêntica a dos filmes do Rocky (não lembro exatamente de qual, mas deve ter sido de mais de um)
do grande lutador que tem uma recaída e problemas na família e usa o boxe e muda de estilo para vencer uma grande luta final e se redimir
E a atuação do Jake Gyllenhaal, me surpreende cada vez mais a cada filme.. é um dos maiores atualmente
A Noite Americana
4.3 188Depois de Jules et Jim e Les Quatre Cents Coups, com certeza agora me apaixonei por Truffaut de vez
O Artista
4.2 2,1K Assista Agora3 estrelas pela ideia e pelo visual desse filme! ver um filme em preto e branco e mudo feito em 2011 é genial! as outras 2 pelo filme em si, que aliás bebeu e muuuito de Sunset Blvd! adorei
Os Incompreendidos
4.4 645 Assista AgoraÉ interessante pensar como o filme retrata a infância/adolescência do final dos anos 1950, e que esses garotos viriam a ser a juventude revolucionária do final da década de 60 (na frança, em especial 1968)... Percebe-se claramente como a educação autoritária e a falta de liberdade pessoal dessa faixa etária influencia nos atos posteriores de uma geração. As cenas em sala de aula me lembraram muito The Wall dos ingleses do Pink Floyd, que tiveram sua infância nesse período 50/60
Truffaut é um gênio, ele entende as relações familiares, amigáveis e amorosas (isso mais em Jules et Jim) e sabe transportá-las para os seus filmes muito bem, tanto para sua época quanto para os dias de hoje, sendo que eles são leves e dinâmicos, mesmo tratando muitas vezes de assuntos pesados, pelo o que eu vi do diretor até agora..O cinema francês dessa época é muito bom, e não deve ser ignorado por ser 'cult' ou 'incompreensível' demais por causa de diretores que puxam mais pro experimentalismo, creio eu, como Godard (que não deixa de ser um dos grandes mestres por isso, claro). Assista Truffaut! Ele nunca envelhece!
Eu, Você e a Garota Que Vai Morrer
4.0 890 Assista Agorao nível de referências is too damn high! adoro isso em filmes..
Adorei como não é mais um daqueles clichês 'você está morrendo então vou fazer tudo por você' ou 'você está morrendo então me torno seu amigo e nos apaixonamos' como o próprio filme deixa bem claro usando o narrador... que aliás mente mas é sincero...
Frances Ha
4.1 1,5K Assista AgoraÉ engraçado como em certos momentos a cena é composta pela tristeza do enredo e por uma música alegre, porém não com um tom irônico de tal situação, e sim como se tentando dizer "continue de cabeça erguida"... É um filme leve e simples, mas com uma boa caracterização da mulher, e com o toque estilístico muito bom do preto e branco, além de uma bela trilha sonora.
The Atomic Cafe
4.1 8 Assista AgoraPerfeito! É assim que se faz um documentário! Chega daquele plano/contraplano chato, a edição desse filme e sua ironia e humor negro formam uma obra de arte
Um Homem com uma Câmera
4.4 197 Assista AgoraEngraçado como em plena URSS, mesmo sendo sim um filme politicamente engajado (e se faz claro em cenas específicas), pode-se ter tanta liberdade criativa e artística para inventar e testar com uma câmera na mão. É uma excelente metalinguagem e uma excelente aula de cinema