No filme, tudo acontece muito rápido e eu senti falta de um melhor desenvolvimento dos personagens e da históra. Dai q percebo q quem produziu e roterizou o filme foi ninguem mais e ninguem menos q o cara q arruinou Game of Thornes.
Como comentei em meu outro comentário, Hunter é aquele esteriótipo de metaleiro fdp, mimado, babaca, q todo mundo odeia e não faz nenhum esforço para as pessoas gostarem dele, um atraso de vida para o pai rico e o seu unico amigo, Kevin, um cara instrospectivo q busca aceitação e pertencimento. Acredito q o Hunter seja um personagem muito caricato, apesar de não duvidar q os headbangers adolescentes possam agir de forma semelhante (eu já fui muito vergonha alhei qndo era um metaleiro from hell na minha adolescencia). Kevin conheçe Emily, uma garota q tem alguns problemas, e é uma musicista muito talentosa. Dai no segundo ato, Kevin é forçado a escolher entre o babaca e a namorada (dicotomia estabelecida pelo roteiro para ter um drama, um conflito, sei lá).Como não é uma história bem desenvolvida, a redenção do Hunter não me convenceu. Parece q o filme não tinha o tempo necessário para desenvolver melhor este arco de redenção.
A catarse do final me parece pouco crivel, já q no mundo de hj, um show de uma banda metal não representaria uma catarse para as pessoas.
Se o roteiro e o desenvolvimento da história não me agradaram tanto (eu não esperava nenhuma obra prima ou algo parecido, mas um filme mediano), a trilha sonora é boa. A música original do Skullfucker/SkullFlower é boa, o tema principal do filme (War Pigs) é umas das melhores versões desta música.
- Minha resenha/comentário ficou muito longo, então vou dividir meu comentário em duas partes. Na primeira parte, eu vou me focar em analisar os personagens e xingar muito o Hunter. Na segunda parte, eu vou fazer um comentário mais geral e resumido do filme.
Hunter é o tipico metalerinho babaca (ele me lembra um pouco a mim mesmo qndo eu tinha 15 anos). Muitos esteriótipos q eu tenho de metaleiro adolescente/jovem estão contidos neste personagem: um adolescente mimado, "revoltado", rico, babaca, fdp. É obvio q nem toda a representação de um headbanger precisa ser necessariamente assim. As vezes pode ser um jovem, muito inteligente e introspectivo, q diferente do Hunter, não fica enchendo o saco das pessoas e as destratando. O headbanger pode ser aquele cara q curte os death metal, black metal norueguês de boa, no seu canto, não procura chamar muita atenção na escola, e talvez sofra bullying (infelizmente). Não estou a criticar a escolha do roteiro por retratar o Hunter desse jeito, pq hj eu tenho muitas criticas ao metal, seu elitismo, e propensão a se aproximar de ideologias excludentes e reacionárias. Me surpreende q o Hunter seja até consideravelmente eclético - seu gosto vai de thrash metal da bay area até nu metal (lembra aquele personagem da terceira geração de skins q era tão merda como ele). Eu, qndo comecei a ouvir metal de fato, nos primeiros 6 meses, eu me sentia obrigado a ser tr00zão, então, não tinha essa de curtir vários subgeneros...Era só black metal e death metal, no máximo, uns thrash. Tinha q ser aquela satanage pura (mesmo q eu, no fundo, eu não curtisse de verdade).
Qnto ao Kevin, ele é um garoto q ainda está procurando sua identidade e um lugar para pertencer. Infelizmente, ele procura esse lugar de pertencimento com o Hunter, q é extremamente babaca e tóxico. Já fica obvio no meio do filme q o Kevin precisa fazer é deixar o merda do Hunter de lado, e se focar no seu próprio caminho, com pessoas q não vão atrasar a vida dele (como a Emily). A cena dos dois tocando War Pigs juntos, é a melhor do filme, e a relação deles é muito fofa. Gosto demais da Emily.
O ultimo arco, de rendeção do Hunter, não me foi muito crivel ou bem desenvolvido (todo o filme foi muito corrido e sem muito desenvolvimento), mas valeu pela Whiplash do Metallica q eu nunca tinha ouvido em um filme. A música da SkullFlower é legal (o verso lembra um pouco a Holy Wars do Megadeth, eu acho). Mas acho q o show, em si, é pouco crivel. Num mundo dominado pelo Pop e por auto-tune, o público provavelmente não faria um mosh-pit, como numa catarse musical. Ia ter um pessoal q até acharia legal, muita gente q não ia entender, e outros q iam detestar (talvez até os q vaiassem). O encerramento é foda, melhor versão de War Pigs q eu já vi.
A animação em rotoscopia é muito boa, muito bem feita. O filme é bastante autobiográfico, e ajuda a mostrar as diferenças abissais daquela época em comparação com a década de 2020.
O filme fica um pouco pedante mais pro meio, mas nada q compromete muito.
Filme bem tenso, acerca de uma realidade bem problemática (uma familia assolada pela pobreza e pelo abuso de drogas). O filme retrata um pouco da vida dos "white trash" (como são conhecidos os brancos pobres do país), bem como muitos problemas sociais dos EUA (drogas, educação e saúde privatizados...). Mais uma grande atuação da Amy Adams, q nesse filme tava me lembrando bastante a Janis Joplin (quem sabe ela não a interpreta em um filme futuro).
Eu achei um anime bastante irritante. Não consegui me apegar ou simpatizar com os personagens. Talvez a experiencia fosse um pouco melhor se eu não assistise o anime tudo de uma vez...Talvez eu assisti-se até um certo ep e depois droparia e nunca continuaria a ver...Mas era uma madrugada q eu não tinha nada melhor pra fazer...
Menma, é uma garota "fofa" e irritante. Me impressiona q todos os garotos eram apaixonados por ela. Naruko, para mim, é muito mais interessante q ela (a outra guria, Tsurumi, é uma guria arrogante de nariz empinado, não vale nada). O Drama é um tanto qnto enfadonho e maçante (talvez eu não tenha muita paciencia para isso, ou sensibilidade). O final até q foi comovente
Ela só foi libertada depois q todos resolveram seus assuntos mal resolvidos. Mas é impressionante como ela foi capaz de criar tanta discórdia, mesmo sem querer
Muitos personagens principais são afetados pelo suicidio de entes queridos. A garota q se matou depois de sofrer bullying pessado, a Clair, q pensava em se suicidar...O caso q a Koyanagi teve com a sua professora, q depois se suicidou...Sem falar no alien q diz q, depois de viver muito tempo, vc perde o ânimo em viver.
Filme simples e extraordinário ao mesmo tempo. Eu consegui apreciar este filme, mesmo com meu ranço por filmes mais lentos e contemplativos. Acho muito interessante como eles exploram a questão da pessoa q está em um país estrangeiro, bem como, a relação dos japoneses com os chineses (aqui no Brasil a gente pensa q eles são praticamente a mesma coisa, qndo na verdade, são culturas, sociedades diferentes). Pode até haver algumas coisas q os aproximem, como a cena em q o protagonista, Takata, reconhece alguns kanjis estampados em uma tapeçaria.
Uma perfeita alegoria de nossos tempos atuais. Volte meia fazem um filme q representa o tempo, o "zeitgeist" da era em q foi gravado. Esse é um destes casos.
Nesta temporada, enfatizaram ainda mais um ambiente meio anos 80 e meio século XXI (nas roupas, grupinhos e panelinhas). A série procura ter uma atmosfera nostálgica, apesar dos personagens terem smartphones e computadores.
Eu não gostei do fato do roteiro querer forçar, de todas as formas e meios possiveis,que Otis e Maeve fiquem juntos. Isso nos dialogos entre os personagens, ou nos acontecimentos.
Humanizaram mais uma das personagens (Ruby), q se antes a gente só achava q ela era uma mejerinha patricinha, essa temporada mostrou q ela tem um outro lado. A série, nas temporadas anteriores, já descontruiu a visão do "valentão alfa" clássico dos anos 80...Nesta temporada, exapandiu mais as possibilidades de diversidade tbm com a personagem não binária, ou o relacionamento da Maeve com o Isaac, uma pessoa com deficiencia.
É daqueles filmes cults, com quase nenhuma exposição, com cortes e cenas rápidas do cotidiano. O contexto é trabalhado de forma bem sutil, os personagens agem como pessoas comuns. A Julianne está excelente. Me impresiona o fato dela continuar linda.
A cena do jantar entre ela, o namorado, o ex-marido e a mulher do ex marido pra mim é muito boa. Não foi necessário nenhuma exposição para demonstrar como o seu namorado estava se sentindo totalmente deslocado, sozinho. Ele esta lá, no fundo da composição, enquanto ela e o resto das pessoas estão vendo fotos. Eu me senti representado na cena, por q eu sou do tipo de pessoa q se sente deslocado quase q o tempo todo, e sempre acabo dando um "perdido" nas pessoas nas festas, sem se despedir ou dizer adeus.
Eu fui assistir esse anime sem muitas expectativas, sem esperar q fosse o melhor anime do ano, ou o melhor anime q eu ia assistir na vida. Em dois dias eu assisti quase tudo.
O roteiro é fraco. Os diálogos são ruins, principalmente muitos diálogos internos (sei q é algo comum ao gênero). O desenvolvimento de personagens é ruim, o design deles idem. A maioria das personagens femininas tem uma fisionomia "ecchi/hentai": altas, peitudas, com cintura fina, q estão lá para produzir fan service - destaque para os enquadramentos que focam na calcinha das personagens, q são colocados lá como se isso fossem relevante no andamento da trama. Eu tbm não gostei da mitologia na série: anjos, anjos da guarda, quase deuses, deuses completo (inspiração de Evangelion?). Mas, mesmo com todas estas ressalvas, eu assisti 10 episódios em duas manhãs, sem nenhum compromisso. O anime faz a receitinha de bolo de um anime genérico, e q busca explorar o gore e a violência: tem mutilação, fan service, diálogos internos, sem falar q é, tbm, um isekai (esqueci de mencionar isso anteriormente).
Para os dois últimos episódios q faltam, eu espero q ocorra algo interessante acerca da relação entre as duas protagonistas, a Yuri e a Nise. A Nise (q eu apelidei carinhosamente de "Taiga 2"), ao meu ver, já mostrou um interessante romântico pela Yuri. Só falta utilizarem o arquétipo de tsundere nessa serie, e existe a possibilidade da Nise ser uma, já q a tsundere sempre tem q ser uma guria pequena e com sangue nos olho.
É um filme meio cult, lento, e onde as coisas se dão de forma sutil, como na vida real: nossa incapacidade para se comunicar e todos os nossos silencios constrangedores. A personagem de Kristen Wiig é uma mulher socialmente 'desfuncional", q não possuia propósitos a não ser se preocupar, unica e exclusivamente com a mulher idosa sob os seus cuidados. Persuadida, pelas cartas falsas, ela começa a ter um novo horizonte na vida (é possivel problematizar o fato da narrativa repetir aquela velha formula da mulher q se completa ao encontrar o seu homem, mas eu não vou me deter nisso). Uma pessoa sem propósito, apenas vagando pela existência, não se preocupa muito com seu bem estar, seu corpo e sua aparencia. É só ter uma motivação, q Johanna começa a se preocuar com a aparência, com o corpo, e de querer ser e se sentir desejada.
Eu gostei da forma como o filme nos mostra a passagem no tempo, q não é mostrado de forma muito expositiva. Muitas coisas ficam subentendidas, sem necessitar de exposições desnecessárias. É uma história simples, e eu gostei.
Eu gostei desta temporada, só me emputece muito q os integrantes do Kobra Kai não tenham sido severamente punidos por todas as instancias da lei. Como as temporadas anteriores, a narrativa continua enfatizando como as instituições (escola, policia, etc) são incapazes de conter o fenomeno e hostilidade do Kobra Kai, q se tornou uma nova força opressiva dentro da escola. O q antes serviu como a redenção dos oprimidos, se tornou o covil dos bandidos, assim como o Kobra Kai original, "raiz", dos anos 80. Achei legal mostrar o passado do Kreese, revelando outra faceta de seu personagem, uma pessoa dominada pelos traumas da guerra. Ele é um personagem bastante crivel, por q deve haver muitas pessoas na nossa sociedade assim, q por causa de seus traumas, dificilmente serão reabilitadas e capazes de retornar a viver em sociedade (o Kreese é um psicopata maniqueista. A única coisa q faz sentindo para ele é destruir e matar seus inimigos).
No ulitmo ep, no ataque a casa do LaRusso. Eu me pergunto por q eles não amararam os Kobra Kai, e chamarram a policia para prende-los, pois tinham motivos suficientes para tal (invasão de propriedade, agressão). Isso tinha tudo para virar um caso de policia bem sério. A mesma coisa deveriam ter feito no ultimo ato do ultimo ep, qndo meteram a porrada no Kreese, amarrado ele e chamado a policia, e começado os processos contra ele pelo seus crimes (incitação a violência, aliciamento de menores, e por ser autor dos ataques cometidos contra os alunos do Miyagi-Do e ex-Kobra Kais). Eu nem sou advogado, mas acho q daria para colocar esse cara um bom tempo na cadeia e fechar o dojo dele.
Essa temporada passa bem longe de ser tão memoravél e incrivel qnto a primeira (q é largamente elogiada pelos seus méritos).
Na segunda temporada nós temos um novelão do caralho (triangulos amorosos, romance adolescentes etc); sem falar no abuso de conveniencias de roteiro, forçando os personagens a se encontrarem nos mesmo lugares, sempre (na primeira tinha isso, mas não chegava a me incomodar).
Só por ser estrelada pela Natasha Lyone, foi o suficiente para eu assistir a série. Sua personagem, nesta série, lembra muito a personagem q ela fazia em Orange is The New Black. Eu gosto muito do jeito dela, mulher porra louca e inconsequente.
A série é sobre um loop temporal. Algo como "O Feitiço do tempo", mas muito mais complexo e louco (por abordar linhas temporais paralelas, fica mais próximo a Donnie Darko ou algo assim).
A série é bem rapida e boa para maratonar. Uma história bem fechadinha e redondinha.
A série encerrou com música do UFO (Alone Again). Eu sei q uma temporada é foda qndo termina com uma música foda, como a segunda temporada de The Orange is the new black (Don´t fear the Reaper - Blue Oyster Cult).
Mais um filme do genero "garota doente em estado terminal" como "A Culpa das Estrelas", ou "Eu, vc, e a garota q vai morrer". Mas, apesar disso, é um filme bom.
A morte na adolescencia é uma realidade - ao mesmo tempo q alguns jovens morrem, as vezes por doença, outros já se tornam pais e mães muito cedo, como mostrado no filme.
O filme para mim retrata meninas pré-adolescentes reais, fazendo muita merda, cometendo muitos erros, tipicos de pessoas com aquele nivel de maturidade. (Acho q é um direito humano ter amigos para fazer merda).
Se discutiu muito nos comentários acerca da sexualização precoce, o q é algo q realmente incomoda. Eu esperava um filme com um final muito trágico, algo comum para personagens femininas muçulmanas. Apesar de sofrer com as consequencias de seus erros, o final, reservado para a protagonista, foi muito mais aberto e esperançoso do q eu poderia esperar. Ela não precisava seguir rigidamente a tradição de seus pais ou sexualizar seu corpo de forma tão precoce. Ela poderia ser ela mesma.
O road movie tende a ser transgressor, e a jornada dos dois protagonistas é uma jornada de trangressão, onde eles cometem uma série de crimes no caminho (roubo de carro, resistir a prisão, invasão de propriedade privada, sem falar q eles são menores de idade e estão dirigindo um carro roubado).
Não é um filme espetacular, mas entretem e é bem feito. A jornada cumpre a função de desenvolvimento e evolução dos personagens, bem como de nossa catarse por desafiar as leis estabelecidas, jogar tudo pro alto, e fazer um monte de merda de forma inconsequente. Tem um romance bem repentino e a jornada, para o protagonista Maik, foi uma experiencia, efemera e intensa. Apesar de ser Tchick aquele q comete a maior parte dos crimes, Maik nunca faz qual quer objeções para as ações ilegais q ele propõe a fazer. Maik aceita, se joga na jornada, sem se preocupar se o q está fazendo está em conformidade as leis. Ele quer viver aquilo sem pensar nas consequencias, ele se propos a isso, e seguiu isso até o fim, até q as consequencias de seus atos finalmente o atingissem. Ele aproveitou um momento perfeito da vida dele em q ele poderia fazer isso.
Começa com planos longos extremamente desinteressantes. Fica metade do filme sem quase nenhum dialogo. Não estabelece, para aquele q assiste, empatia ou interesse pelos seus personagens. Longas cenas de sexo q tentam disfarçar o vazio da trama. Parabens.
Neste filme, eu consigo ver muitos elementos q seriam usados, posteriormente, em Mononoke: 3 facções ou nações lutando simultaneamente (muitas tramas politicas e contexto complexo), o personagem "conciliador" de todos os conflitos, e a relação hostil com a natureza.
Esse foi o primeiro anime inteiro q eu assisti (qndo eu tinha uns 15 anos). Reassistindo, doze anos depois, ele continua muito gore, cheio de nudez e violência. Boa parte dos personagens tem uma história bem trágica e cheia de sofrimento. O enredo consegue fazer com q a gente tenha empatia pelas dilconius, q passam a vida pressas num laboratório, sendo consideradas cobaias e não seres humanos. Por mais q tenham todo o seu instinto assassino, as dilconius são crianças e adolescentes, e é muito dificil aceitar o q fazem com elas.
É possível discutir a necessidade e o sentido de ter a Nyuu na trama
Metal Lords
3.5 307 Assista AgoraNo filme, tudo acontece muito rápido e eu senti falta de um melhor desenvolvimento dos personagens e da históra. Dai q percebo q quem produziu e roterizou o filme foi ninguem mais e ninguem menos q o cara q arruinou Game of Thornes.
Como comentei em meu outro comentário, Hunter é aquele esteriótipo de metaleiro fdp, mimado, babaca, q todo mundo odeia e não faz nenhum esforço para as pessoas gostarem dele, um atraso de vida para o pai rico e o seu unico amigo, Kevin, um cara instrospectivo q busca aceitação e pertencimento. Acredito q o Hunter seja um personagem muito caricato, apesar de não duvidar q os headbangers adolescentes possam agir de forma semelhante (eu já fui muito vergonha alhei qndo era um metaleiro from hell na minha adolescencia).
Kevin conheçe Emily, uma garota q tem alguns problemas, e é uma musicista muito talentosa. Dai no segundo ato, Kevin é forçado a escolher entre o babaca e a namorada (dicotomia estabelecida pelo roteiro para ter um drama, um conflito, sei lá).Como não é uma história bem desenvolvida, a redenção do Hunter não me convenceu. Parece q o filme não tinha o tempo necessário para desenvolver melhor este arco de redenção.
A catarse do final me parece pouco crivel, já q no mundo de hj, um show de uma banda metal não representaria uma catarse para as pessoas.
Se o roteiro e o desenvolvimento da história não me agradaram tanto (eu não esperava nenhuma obra prima ou algo parecido, mas um filme mediano), a trilha sonora é boa. A música original do Skullfucker/SkullFlower é boa, o tema principal do filme (War Pigs) é umas das melhores versões desta música.
Metal Lords
3.5 307 Assista Agora- Minha resenha/comentário ficou muito longo, então vou dividir meu comentário em duas partes. Na primeira parte, eu vou me focar em analisar os personagens e xingar muito o Hunter. Na segunda parte, eu vou fazer um comentário mais geral e resumido do filme.
Hunter é o tipico metalerinho babaca (ele me lembra um pouco a mim mesmo qndo eu tinha 15 anos). Muitos esteriótipos q eu tenho de metaleiro adolescente/jovem estão contidos neste personagem: um adolescente mimado, "revoltado", rico, babaca, fdp. É obvio q nem toda a representação de um headbanger precisa ser necessariamente assim. As vezes pode ser um jovem, muito inteligente e introspectivo, q diferente do Hunter, não fica enchendo o saco das pessoas e as destratando. O headbanger pode ser aquele cara q curte os death metal, black metal norueguês de boa, no seu canto, não procura chamar muita atenção na escola, e talvez sofra bullying (infelizmente). Não estou a criticar a escolha do roteiro por retratar o Hunter desse jeito, pq hj eu tenho muitas criticas ao metal, seu elitismo, e propensão a se aproximar de ideologias excludentes e reacionárias.
Me surpreende q o Hunter seja até consideravelmente eclético - seu gosto vai de thrash metal da bay area até nu metal (lembra aquele personagem da terceira geração de skins q era tão merda como ele). Eu, qndo comecei a ouvir metal de fato, nos primeiros 6 meses, eu me sentia obrigado a ser tr00zão, então, não tinha essa de curtir vários subgeneros...Era só black metal e death metal, no máximo, uns thrash. Tinha q ser aquela satanage pura (mesmo q eu, no fundo, eu não curtisse de verdade).
Qnto ao Kevin, ele é um garoto q ainda está procurando sua identidade e um lugar para pertencer. Infelizmente, ele procura esse lugar de pertencimento com o Hunter, q é extremamente babaca e tóxico. Já fica obvio no meio do filme q o Kevin precisa fazer é deixar o merda do Hunter de lado, e se focar no seu próprio caminho, com pessoas q não vão atrasar a vida dele (como a Emily). A cena dos dois tocando War Pigs juntos, é a melhor do filme, e a relação deles é muito fofa. Gosto demais da Emily.
O ultimo arco, de rendeção do Hunter, não me foi muito crivel ou bem desenvolvido (todo o filme foi muito corrido e sem muito desenvolvimento), mas valeu pela Whiplash do Metallica q eu nunca tinha ouvido em um filme. A música da SkullFlower é legal (o verso lembra um pouco a Holy Wars do Megadeth, eu acho). Mas acho q o show, em si, é pouco crivel. Num mundo dominado pelo Pop e por auto-tune, o público provavelmente não faria um mosh-pit, como numa catarse musical. Ia ter um pessoal q até acharia legal, muita gente q não ia entender, e outros q iam detestar (talvez até os q vaiassem). O encerramento é foda, melhor versão de War Pigs q eu já vi.
Apollo 10 e Meio: Aventura na Era Espacial
3.7 56 Assista AgoraA animação em rotoscopia é muito boa, muito bem feita. O filme é bastante autobiográfico, e ajuda a mostrar as diferenças abissais daquela época em comparação com a década de 2020.
O filme fica um pouco pedante mais pro meio, mas nada q compromete muito.
Era Uma Vez um Sonho
3.5 448 Assista AgoraFilme bem tenso, acerca de uma realidade bem problemática (uma familia assolada pela pobreza e pelo abuso de drogas). O filme retrata um pouco da vida dos "white trash" (como são conhecidos os brancos pobres do país), bem como muitos problemas sociais dos EUA (drogas, educação e saúde privatizados...).
Mais uma grande atuação da Amy Adams, q nesse filme tava me lembrando bastante a Janis Joplin (quem sabe ela não a interpreta em um filme futuro).
Ano Hi Mita Hana no Namae wo Bokutachi wa Mada …
4.3 219Eu achei um anime bastante irritante. Não consegui me apegar ou simpatizar com os personagens. Talvez a experiencia fosse um pouco melhor se eu não assistise o anime tudo de uma vez...Talvez eu assisti-se até um certo ep e depois droparia e nunca continuaria a ver...Mas era uma madrugada q eu não tinha nada melhor pra fazer...
Menma, é uma garota "fofa" e irritante. Me impressiona q todos os garotos eram apaixonados por ela. Naruko, para mim, é muito mais interessante q ela (a outra guria, Tsurumi, é uma guria arrogante de nariz empinado, não vale nada).
O Drama é um tanto qnto enfadonho e maçante (talvez eu não tenha muita paciencia para isso, ou sensibilidade).
O final até q foi comovente
Ela só foi libertada depois q todos resolveram seus assuntos mal resolvidos. Mas é impressionante como ela foi capaz de criar tanta discórdia, mesmo sem querer
Gleipnir
3.5 7 Assista AgoraAcho q o tema principal tratado nesse anime é o suicidio.
Muitos personagens principais são afetados pelo suicidio de entes queridos. A garota q se matou depois de sofrer bullying pessado, a Clair, q pensava em se suicidar...O caso q a Koyanagi teve com a sua professora, q depois se suicidou...Sem falar no alien q diz q, depois de viver muito tempo, vc perde o ânimo em viver.
Tem muita metafora sexual tbm...
Qndo a Clair entra no monstro - o monstro aberto lembra muito uma vagina. Eh o anime ecchi, e tbm fala sobre sexualidade.
Cobra Kai (4ª Temporada)
4.0 225 Assista AgoraJá to no sétimo ep e to com uma preguiça...Até esse ponto, eu já não me importo e não entendo as diferenças de filosofia entre os diferentes dojos.
Um Longo Caminho
3.8 19 Assista AgoraFilme simples e extraordinário ao mesmo tempo. Eu consegui apreciar este filme, mesmo com meu ranço por filmes mais lentos e contemplativos. Acho muito interessante como eles exploram a questão da pessoa q está em um país estrangeiro, bem como, a relação dos japoneses com os chineses (aqui no Brasil a gente pensa q eles são praticamente a mesma coisa, qndo na verdade, são culturas, sociedades diferentes). Pode até haver algumas coisas q os aproximem, como a cena em q o protagonista, Takata, reconhece alguns kanjis estampados em uma tapeçaria.
Não Olhe para Cima
3.7 1,9K Assista AgoraUma perfeita alegoria de nossos tempos atuais. Volte meia fazem um filme q representa o tempo, o "zeitgeist" da era em q foi gravado. Esse é um destes casos.
Sex Education (3ª Temporada)
4.3 431 Assista AgoraNesta temporada, enfatizaram ainda mais um ambiente meio anos 80 e meio século XXI (nas roupas, grupinhos e panelinhas). A série procura ter uma atmosfera nostálgica, apesar dos personagens terem smartphones e computadores.
Eu não gostei do fato do roteiro querer forçar, de todas as formas e meios possiveis,que Otis e Maeve fiquem juntos. Isso nos dialogos entre os personagens, ou nos acontecimentos.
Humanizaram mais uma das personagens (Ruby), q se antes a gente só achava q ela era uma mejerinha patricinha, essa temporada mostrou q ela tem um outro lado. A série, nas temporadas anteriores, já descontruiu a visão do "valentão alfa" clássico dos anos 80...Nesta temporada, exapandiu mais as possibilidades de diversidade tbm com a personagem não binária, ou o relacionamento da Maeve com o Isaac, uma pessoa com deficiencia.
Gloria Bell
3.4 121 Assista AgoraÉ daqueles filmes cults, com quase nenhuma exposição, com cortes e cenas rápidas do cotidiano. O contexto é trabalhado de forma bem sutil, os personagens agem como pessoas comuns. A Julianne está excelente. Me impresiona o fato dela continuar linda.
A cena do jantar entre ela, o namorado, o ex-marido e a mulher do ex marido pra mim é muito boa. Não foi necessário nenhuma exposição para demonstrar como o seu namorado estava se sentindo totalmente deslocado, sozinho. Ele esta lá, no fundo da composição, enquanto ela e o resto das pessoas estão vendo fotos. Eu me senti representado na cena, por q eu sou do tipo de pessoa q se sente deslocado quase q o tempo todo, e sempre acabo dando um "perdido" nas pessoas nas festas, sem se despedir ou dizer adeus.
Sem Saída
3.2 37Eu fui assistir esse anime sem muitas expectativas, sem esperar q fosse o melhor anime do ano, ou o melhor anime q eu ia assistir na vida. Em dois dias eu assisti quase tudo.
O roteiro é fraco. Os diálogos são ruins, principalmente muitos diálogos internos (sei q é algo comum ao gênero). O desenvolvimento de personagens é ruim, o design deles idem. A maioria das personagens femininas tem uma fisionomia "ecchi/hentai": altas, peitudas, com cintura fina, q estão lá para produzir fan service - destaque para os enquadramentos que focam na calcinha das personagens, q são colocados lá como se isso fossem relevante no andamento da trama. Eu tbm não gostei da mitologia na série: anjos, anjos da guarda, quase deuses, deuses completo (inspiração de Evangelion?).
Mas, mesmo com todas estas ressalvas, eu assisti 10 episódios em duas manhãs, sem nenhum compromisso. O anime faz a receitinha de bolo de um anime genérico, e q busca explorar o gore e a violência: tem mutilação, fan service, diálogos internos, sem falar q é, tbm, um isekai (esqueci de mencionar isso anteriormente).
Para os dois últimos episódios q faltam, eu espero q ocorra algo interessante acerca da relação entre as duas protagonistas, a Yuri e a Nise. A Nise (q eu apelidei carinhosamente de "Taiga 2"), ao meu ver, já mostrou um interessante romântico pela Yuri. Só falta utilizarem o arquétipo de tsundere nessa serie, e existe a possibilidade da Nise ser uma, já q a tsundere sempre tem q ser uma guria pequena e com sangue nos olho.
Amores Inversos
2.9 77 Assista AgoraÉ um filme meio cult, lento, e onde as coisas se dão de forma sutil, como na vida real: nossa incapacidade para se comunicar e todos os nossos silencios constrangedores.
A personagem de Kristen Wiig é uma mulher socialmente 'desfuncional", q não possuia propósitos a não ser se preocupar, unica e exclusivamente com a mulher idosa sob os seus cuidados. Persuadida, pelas cartas falsas, ela começa a ter um novo horizonte na vida (é possivel problematizar o fato da narrativa repetir aquela velha formula da mulher q se completa ao encontrar o seu homem, mas eu não vou me deter nisso). Uma pessoa sem propósito, apenas vagando pela existência, não se preocupa muito com seu bem estar, seu corpo e sua aparencia. É só ter uma motivação, q Johanna começa a se preocuar com a aparência, com o corpo, e de querer ser e se sentir desejada.
Eu gostei da forma como o filme nos mostra a passagem no tempo, q não é mostrado de forma muito expositiva. Muitas coisas ficam subentendidas, sem necessitar de exposições desnecessárias. É uma história simples, e eu gostei.
Cobra Kai (3ª Temporada)
4.1 296 Assista AgoraEu gostei desta temporada, só me emputece muito q os integrantes do Kobra Kai não tenham sido severamente punidos por todas as instancias da lei.
Como as temporadas anteriores, a narrativa continua enfatizando como as instituições (escola, policia, etc) são incapazes de conter o fenomeno e hostilidade do Kobra Kai, q se tornou uma nova força opressiva dentro da escola. O q antes serviu como a redenção dos oprimidos, se tornou o covil dos bandidos, assim como o Kobra Kai original, "raiz", dos anos 80. Achei legal mostrar o passado do Kreese, revelando outra faceta de seu personagem, uma pessoa dominada pelos traumas da guerra. Ele é um personagem bastante crivel, por q deve haver muitas pessoas na nossa sociedade assim, q por causa de seus traumas, dificilmente serão reabilitadas e capazes de retornar a viver em sociedade (o Kreese é um psicopata maniqueista. A única coisa q faz sentindo para ele é destruir e matar seus inimigos).
No ulitmo ep, no ataque a casa do LaRusso. Eu me pergunto por q eles não amararam os Kobra Kai, e chamarram a policia para prende-los, pois tinham motivos suficientes para tal (invasão de propriedade, agressão). Isso tinha tudo para virar um caso de policia bem sério. A mesma coisa deveriam ter feito no ultimo ato do ultimo ep, qndo meteram a porrada no Kreese, amarrado ele e chamado a policia, e começado os processos contra ele pelo seus crimes (incitação a violência, aliciamento de menores, e por ser autor dos ataques cometidos contra os alunos do Miyagi-Do e ex-Kobra Kais). Eu nem sou advogado, mas acho q daria para colocar esse cara um bom tempo na cadeia e fechar o dojo dele.
[spoiler][/spoiler]
Cobra Kai (2ª Temporada)
4.2 303 Assista AgoraEssa temporada passa bem longe de ser tão memoravél e incrivel qnto a primeira (q é largamente elogiada pelos seus méritos).
Na segunda temporada nós temos um novelão do caralho (triangulos amorosos, romance adolescentes etc); sem falar no abuso de conveniencias de roteiro, forçando os personagens a se encontrarem nos mesmo lugares, sempre (na primeira tinha isso, mas não chegava a me incomodar).
Sussurros do Coração
4.3 482 Assista AgoraUm filme bonito singelo. Eu gostei da protagonista e da cidade onde ela vive, cheia de moros e plantações contrastando com o ambiente urbano.
Boneca Russa (1ª Temporada)
4.0 398Só por ser estrelada pela Natasha Lyone, foi o suficiente para eu assistir a série. Sua personagem, nesta série, lembra muito a personagem q ela fazia em Orange is The New Black. Eu gosto muito do jeito dela, mulher porra louca e inconsequente.
A série é sobre um loop temporal. Algo como "O Feitiço do tempo", mas muito mais complexo e louco (por abordar linhas temporais paralelas, fica mais próximo a Donnie Darko ou algo assim).
A série é bem rapida e boa para maratonar. Uma história bem fechadinha e redondinha.
A série encerrou com música do UFO (Alone Again). Eu sei q uma temporada é foda qndo termina com uma música foda, como a segunda temporada de The Orange is the new black (Don´t fear the Reaper - Blue Oyster Cult).
Agora e Para Sempre
4.0 1,5KMais um filme do genero "garota doente em estado terminal" como "A Culpa das Estrelas", ou "Eu, vc, e a garota q vai morrer". Mas, apesar disso, é um filme bom.
A morte na adolescencia é uma realidade - ao mesmo tempo q alguns jovens morrem, as vezes por doença, outros já se tornam pais e mães muito cedo, como mostrado no filme.
Lindinhas
3.0 195 Assista AgoraO filme para mim retrata meninas pré-adolescentes reais, fazendo muita merda, cometendo muitos erros, tipicos de pessoas com aquele nivel de maturidade. (Acho q é um direito humano ter amigos para fazer merda).
Se discutiu muito nos comentários acerca da sexualização precoce, o q é algo q realmente incomoda. Eu esperava um filme com um final muito trágico, algo comum para personagens femininas muçulmanas. Apesar de sofrer com as consequencias de seus erros, o final, reservado para a protagonista, foi muito mais aberto e esperançoso do q eu poderia esperar. Ela não precisava seguir rigidamente a tradição de seus pais ou sexualizar seu corpo de forma tão precoce. Ela poderia ser ela mesma.
Goodbye Berlin
3.8 25O road movie tende a ser transgressor, e a jornada dos dois protagonistas é uma jornada de trangressão, onde eles cometem uma série de crimes no caminho (roubo de carro, resistir a prisão, invasão de propriedade privada, sem falar q eles são menores de idade e estão dirigindo um carro roubado).
Não é um filme espetacular, mas entretem e é bem feito. A jornada cumpre a função de desenvolvimento e evolução dos personagens, bem como de nossa catarse por desafiar as leis estabelecidas, jogar tudo pro alto, e fazer um monte de merda de forma inconsequente. Tem um romance bem repentino e a jornada, para o protagonista Maik, foi uma experiencia, efemera e intensa. Apesar de ser Tchick aquele q comete a maior parte dos crimes, Maik nunca faz qual quer objeções para as ações ilegais q ele propõe a fazer. Maik aceita, se joga na jornada, sem se preocupar se o q está fazendo está em conformidade as leis. Ele quer viver aquilo sem pensar nas consequencias, ele se propos a isso, e seguiu isso até o fim, até q as consequencias de seus atos finalmente o atingissem. Ele aproveitou um momento perfeito da vida dele em q ele poderia fazer isso.
Um Copo de Cólera
3.0 127 Assista AgoraUma merda de filme, parabens.
Começa com planos longos extremamente desinteressantes. Fica metade do filme sem quase nenhum dialogo. Não estabelece, para aquele q assiste, empatia ou interesse pelos seus personagens. Longas cenas de sexo q tentam disfarçar o vazio da trama. Parabens.
Nausicaä do Vale do Vento
4.3 453 Assista AgoraNeste filme, eu consigo ver muitos elementos q seriam usados, posteriormente, em Mononoke: 3 facções ou nações lutando simultaneamente (muitas tramas politicas e contexto complexo), o personagem "conciliador" de todos os conflitos, e a relação hostil com a natureza.
Eu Posso Ouvir o Oceano
3.2 219 Assista AgoraStudio Ghibli: os deuses do slice of life
Elfen Lied
4.2 315 Assista AgoraEsse foi o primeiro anime inteiro q eu assisti (qndo eu tinha uns 15 anos). Reassistindo, doze anos depois, ele continua muito gore, cheio de nudez e violência. Boa parte dos personagens tem uma história bem trágica e cheia de sofrimento. O enredo consegue fazer com q a gente tenha empatia pelas dilconius, q passam a vida pressas num laboratório, sendo consideradas cobaias e não seres humanos. Por mais q tenham todo o seu instinto assassino, as dilconius são crianças e adolescentes, e é muito dificil aceitar o q fazem com elas.
É possível discutir a necessidade e o sentido de ter a Nyuu na trama