No filme, tudo acontece muito rápido e eu senti falta de um melhor desenvolvimento dos personagens e da históra. Dai q percebo q quem produziu e roterizou o filme foi ninguem mais e ninguem menos q o cara q arruinou Game of Thornes.
Como comentei em meu outro comentário, Hunter é aquele esteriótipo de metaleiro fdp, mimado, babaca, q todo mundo odeia e não faz nenhum esforço para as pessoas gostarem dele, um atraso de vida para o pai rico e o seu unico amigo, Kevin, um cara instrospectivo q busca aceitação e pertencimento. Acredito q o Hunter seja um personagem muito caricato, apesar de não duvidar q os headbangers adolescentes possam agir de forma semelhante (eu já fui muito vergonha alhei qndo era um metaleiro from hell na minha adolescencia). Kevin conheçe Emily, uma garota q tem alguns problemas, e é uma musicista muito talentosa. Dai no segundo ato, Kevin é forçado a escolher entre o babaca e a namorada (dicotomia estabelecida pelo roteiro para ter um drama, um conflito, sei lá).Como não é uma história bem desenvolvida, a redenção do Hunter não me convenceu. Parece q o filme não tinha o tempo necessário para desenvolver melhor este arco de redenção.
A catarse do final me parece pouco crivel, já q no mundo de hj, um show de uma banda metal não representaria uma catarse para as pessoas.
Se o roteiro e o desenvolvimento da história não me agradaram tanto (eu não esperava nenhuma obra prima ou algo parecido, mas um filme mediano), a trilha sonora é boa. A música original do Skullfucker/SkullFlower é boa, o tema principal do filme (War Pigs) é umas das melhores versões desta música.
- Minha resenha/comentário ficou muito longo, então vou dividir meu comentário em duas partes. Na primeira parte, eu vou me focar em analisar os personagens e xingar muito o Hunter. Na segunda parte, eu vou fazer um comentário mais geral e resumido do filme.
Hunter é o tipico metalerinho babaca (ele me lembra um pouco a mim mesmo qndo eu tinha 15 anos). Muitos esteriótipos q eu tenho de metaleiro adolescente/jovem estão contidos neste personagem: um adolescente mimado, "revoltado", rico, babaca, fdp. É obvio q nem toda a representação de um headbanger precisa ser necessariamente assim. As vezes pode ser um jovem, muito inteligente e introspectivo, q diferente do Hunter, não fica enchendo o saco das pessoas e as destratando. O headbanger pode ser aquele cara q curte os death metal, black metal norueguês de boa, no seu canto, não procura chamar muita atenção na escola, e talvez sofra bullying (infelizmente). Não estou a criticar a escolha do roteiro por retratar o Hunter desse jeito, pq hj eu tenho muitas criticas ao metal, seu elitismo, e propensão a se aproximar de ideologias excludentes e reacionárias. Me surpreende q o Hunter seja até consideravelmente eclético - seu gosto vai de thrash metal da bay area até nu metal (lembra aquele personagem da terceira geração de skins q era tão merda como ele). Eu, qndo comecei a ouvir metal de fato, nos primeiros 6 meses, eu me sentia obrigado a ser tr00zão, então, não tinha essa de curtir vários subgeneros...Era só black metal e death metal, no máximo, uns thrash. Tinha q ser aquela satanage pura (mesmo q eu, no fundo, eu não curtisse de verdade).
Qnto ao Kevin, ele é um garoto q ainda está procurando sua identidade e um lugar para pertencer. Infelizmente, ele procura esse lugar de pertencimento com o Hunter, q é extremamente babaca e tóxico. Já fica obvio no meio do filme q o Kevin precisa fazer é deixar o merda do Hunter de lado, e se focar no seu próprio caminho, com pessoas q não vão atrasar a vida dele (como a Emily). A cena dos dois tocando War Pigs juntos, é a melhor do filme, e a relação deles é muito fofa. Gosto demais da Emily.
O ultimo arco, de rendeção do Hunter, não me foi muito crivel ou bem desenvolvido (todo o filme foi muito corrido e sem muito desenvolvimento), mas valeu pela Whiplash do Metallica q eu nunca tinha ouvido em um filme. A música da SkullFlower é legal (o verso lembra um pouco a Holy Wars do Megadeth, eu acho). Mas acho q o show, em si, é pouco crivel. Num mundo dominado pelo Pop e por auto-tune, o público provavelmente não faria um mosh-pit, como numa catarse musical. Ia ter um pessoal q até acharia legal, muita gente q não ia entender, e outros q iam detestar (talvez até os q vaiassem). O encerramento é foda, melhor versão de War Pigs q eu já vi.
A animação em rotoscopia é muito boa, muito bem feita. O filme é bastante autobiográfico, e ajuda a mostrar as diferenças abissais daquela época em comparação com a década de 2020.
O filme fica um pouco pedante mais pro meio, mas nada q compromete muito.
Filme bem tenso, acerca de uma realidade bem problemática (uma familia assolada pela pobreza e pelo abuso de drogas). O filme retrata um pouco da vida dos "white trash" (como são conhecidos os brancos pobres do país), bem como muitos problemas sociais dos EUA (drogas, educação e saúde privatizados...). Mais uma grande atuação da Amy Adams, q nesse filme tava me lembrando bastante a Janis Joplin (quem sabe ela não a interpreta em um filme futuro).
Filme simples e extraordinário ao mesmo tempo. Eu consegui apreciar este filme, mesmo com meu ranço por filmes mais lentos e contemplativos. Acho muito interessante como eles exploram a questão da pessoa q está em um país estrangeiro, bem como, a relação dos japoneses com os chineses (aqui no Brasil a gente pensa q eles são praticamente a mesma coisa, qndo na verdade, são culturas, sociedades diferentes). Pode até haver algumas coisas q os aproximem, como a cena em q o protagonista, Takata, reconhece alguns kanjis estampados em uma tapeçaria.
Uma perfeita alegoria de nossos tempos atuais. Volte meia fazem um filme q representa o tempo, o "zeitgeist" da era em q foi gravado. Esse é um destes casos.
É daqueles filmes cults, com quase nenhuma exposição, com cortes e cenas rápidas do cotidiano. O contexto é trabalhado de forma bem sutil, os personagens agem como pessoas comuns. A Julianne está excelente. Me impresiona o fato dela continuar linda.
A cena do jantar entre ela, o namorado, o ex-marido e a mulher do ex marido pra mim é muito boa. Não foi necessário nenhuma exposição para demonstrar como o seu namorado estava se sentindo totalmente deslocado, sozinho. Ele esta lá, no fundo da composição, enquanto ela e o resto das pessoas estão vendo fotos. Eu me senti representado na cena, por q eu sou do tipo de pessoa q se sente deslocado quase q o tempo todo, e sempre acabo dando um "perdido" nas pessoas nas festas, sem se despedir ou dizer adeus.
É um filme meio cult, lento, e onde as coisas se dão de forma sutil, como na vida real: nossa incapacidade para se comunicar e todos os nossos silencios constrangedores. A personagem de Kristen Wiig é uma mulher socialmente 'desfuncional", q não possuia propósitos a não ser se preocupar, unica e exclusivamente com a mulher idosa sob os seus cuidados. Persuadida, pelas cartas falsas, ela começa a ter um novo horizonte na vida (é possivel problematizar o fato da narrativa repetir aquela velha formula da mulher q se completa ao encontrar o seu homem, mas eu não vou me deter nisso). Uma pessoa sem propósito, apenas vagando pela existência, não se preocupa muito com seu bem estar, seu corpo e sua aparencia. É só ter uma motivação, q Johanna começa a se preocuar com a aparência, com o corpo, e de querer ser e se sentir desejada.
Eu gostei da forma como o filme nos mostra a passagem no tempo, q não é mostrado de forma muito expositiva. Muitas coisas ficam subentendidas, sem necessitar de exposições desnecessárias. É uma história simples, e eu gostei.
Mais um filme do genero "garota doente em estado terminal" como "A Culpa das Estrelas", ou "Eu, vc, e a garota q vai morrer". Mas, apesar disso, é um filme bom.
A morte na adolescencia é uma realidade - ao mesmo tempo q alguns jovens morrem, as vezes por doença, outros já se tornam pais e mães muito cedo, como mostrado no filme.
O filme para mim retrata meninas pré-adolescentes reais, fazendo muita merda, cometendo muitos erros, tipicos de pessoas com aquele nivel de maturidade. (Acho q é um direito humano ter amigos para fazer merda).
Se discutiu muito nos comentários acerca da sexualização precoce, o q é algo q realmente incomoda. Eu esperava um filme com um final muito trágico, algo comum para personagens femininas muçulmanas. Apesar de sofrer com as consequencias de seus erros, o final, reservado para a protagonista, foi muito mais aberto e esperançoso do q eu poderia esperar. Ela não precisava seguir rigidamente a tradição de seus pais ou sexualizar seu corpo de forma tão precoce. Ela poderia ser ela mesma.
O road movie tende a ser transgressor, e a jornada dos dois protagonistas é uma jornada de trangressão, onde eles cometem uma série de crimes no caminho (roubo de carro, resistir a prisão, invasão de propriedade privada, sem falar q eles são menores de idade e estão dirigindo um carro roubado).
Não é um filme espetacular, mas entretem e é bem feito. A jornada cumpre a função de desenvolvimento e evolução dos personagens, bem como de nossa catarse por desafiar as leis estabelecidas, jogar tudo pro alto, e fazer um monte de merda de forma inconsequente. Tem um romance bem repentino e a jornada, para o protagonista Maik, foi uma experiencia, efemera e intensa. Apesar de ser Tchick aquele q comete a maior parte dos crimes, Maik nunca faz qual quer objeções para as ações ilegais q ele propõe a fazer. Maik aceita, se joga na jornada, sem se preocupar se o q está fazendo está em conformidade as leis. Ele quer viver aquilo sem pensar nas consequencias, ele se propos a isso, e seguiu isso até o fim, até q as consequencias de seus atos finalmente o atingissem. Ele aproveitou um momento perfeito da vida dele em q ele poderia fazer isso.
Começa com planos longos extremamente desinteressantes. Fica metade do filme sem quase nenhum dialogo. Não estabelece, para aquele q assiste, empatia ou interesse pelos seus personagens. Longas cenas de sexo q tentam disfarçar o vazio da trama. Parabens.
Neste filme, eu consigo ver muitos elementos q seriam usados, posteriormente, em Mononoke: 3 facções ou nações lutando simultaneamente (muitas tramas politicas e contexto complexo), o personagem "conciliador" de todos os conflitos, e a relação hostil com a natureza.
Um tipico filme sueco: depressivo, lento, uma paleta de cores fria, aquele desanimo (e não estou falando de um filme pretensamente "existencial" do estilo Bergman).
O q me impressiona é um filme tão subversivo como esse, não ter sido censurado pelo partido comunista húngaro. É engraçado pensar q um filme como esse poderia ser censurado tanto no bloco socialista qnto no bloco capitalista (as ditaduras de direita na América do Sul e outros lugares).
O filme tem uma aura "1968", é bastante "pós-moderno", e faz muitos experimentalismos.
O conceito do filme é muito foda (todos os riscos inerentes á produzir um filme por 12 anos)...
Só q tem algo nele q me incomoda muito, mesmo gostando do filme...A história de Mason, é um história edificada por sermões...O tempo todo alguém está dando um sermão nele (pais, professores, padrastos etc). Isso é muito agonizante por ser muito frequente. Isso é um reflexo do mundo adulto, prepotente, arrogante. E Mason age de acordo como nós, pessoas comuns, costumamos agir com as pessoas nos dando sermões ou nos tratando de forma ríspida, autoritária e severa. Ele abaixa a cabeça. Ele não é um herói, q sabe como responder ou agir de forma autentica diante das idiossincrasias. Nossa vida é como a do Mason. Muitos arrependimentos, muitas vezes q a gente não soube como agir, mesmo de coisas q para nós são obviamente idiossincráticas, absurdas, ou simplesmente autoritárias...
Este filme é considerado um filme com uma mensagem feminista por causa da forma como constrói as suas protagonistas, q é pouco usual até os dias de hj. As intenções das duas protagonistas não se baseiam em conseguir o grande amor, como em muitos filmes. Na realidade, não se interessam nem um pouco por isso...Ao longo do filme, agem de forma bastante aleatória, e tbm vivem de pequenos golpes e malandragens, como adolescentes inconsequentes q são.
A fotografia é muito boa para a época, experimentando filtros azuis, vermelhos, experimentando diferentes efeitos de cores e sons. O filme é muito interessante tanto na parte visual qnto na sonoplastia. Algo muito interessante q saiu de um país socialista.
Esse filme não serve como entretenimento (apesar de eu ter assistido até o final para ver se alguma coisa acontecia, e não aconteceu).
O filme não proporciona qual quer identificação do espectador com o protagonista. Quase todo mundo nesse filme tem um personalidade entediante, louca (no mal sentido), estranha...As relações entre os personagens são forçadas, tediosas...Os personagens agem de forma muito travada (lembra aqueles filmes europeus...)
Metal Lords
3.5 308 Assista AgoraNo filme, tudo acontece muito rápido e eu senti falta de um melhor desenvolvimento dos personagens e da históra. Dai q percebo q quem produziu e roterizou o filme foi ninguem mais e ninguem menos q o cara q arruinou Game of Thornes.
Como comentei em meu outro comentário, Hunter é aquele esteriótipo de metaleiro fdp, mimado, babaca, q todo mundo odeia e não faz nenhum esforço para as pessoas gostarem dele, um atraso de vida para o pai rico e o seu unico amigo, Kevin, um cara instrospectivo q busca aceitação e pertencimento. Acredito q o Hunter seja um personagem muito caricato, apesar de não duvidar q os headbangers adolescentes possam agir de forma semelhante (eu já fui muito vergonha alhei qndo era um metaleiro from hell na minha adolescencia).
Kevin conheçe Emily, uma garota q tem alguns problemas, e é uma musicista muito talentosa. Dai no segundo ato, Kevin é forçado a escolher entre o babaca e a namorada (dicotomia estabelecida pelo roteiro para ter um drama, um conflito, sei lá).Como não é uma história bem desenvolvida, a redenção do Hunter não me convenceu. Parece q o filme não tinha o tempo necessário para desenvolver melhor este arco de redenção.
A catarse do final me parece pouco crivel, já q no mundo de hj, um show de uma banda metal não representaria uma catarse para as pessoas.
Se o roteiro e o desenvolvimento da história não me agradaram tanto (eu não esperava nenhuma obra prima ou algo parecido, mas um filme mediano), a trilha sonora é boa. A música original do Skullfucker/SkullFlower é boa, o tema principal do filme (War Pigs) é umas das melhores versões desta música.
Metal Lords
3.5 308 Assista Agora- Minha resenha/comentário ficou muito longo, então vou dividir meu comentário em duas partes. Na primeira parte, eu vou me focar em analisar os personagens e xingar muito o Hunter. Na segunda parte, eu vou fazer um comentário mais geral e resumido do filme.
Hunter é o tipico metalerinho babaca (ele me lembra um pouco a mim mesmo qndo eu tinha 15 anos). Muitos esteriótipos q eu tenho de metaleiro adolescente/jovem estão contidos neste personagem: um adolescente mimado, "revoltado", rico, babaca, fdp. É obvio q nem toda a representação de um headbanger precisa ser necessariamente assim. As vezes pode ser um jovem, muito inteligente e introspectivo, q diferente do Hunter, não fica enchendo o saco das pessoas e as destratando. O headbanger pode ser aquele cara q curte os death metal, black metal norueguês de boa, no seu canto, não procura chamar muita atenção na escola, e talvez sofra bullying (infelizmente). Não estou a criticar a escolha do roteiro por retratar o Hunter desse jeito, pq hj eu tenho muitas criticas ao metal, seu elitismo, e propensão a se aproximar de ideologias excludentes e reacionárias.
Me surpreende q o Hunter seja até consideravelmente eclético - seu gosto vai de thrash metal da bay area até nu metal (lembra aquele personagem da terceira geração de skins q era tão merda como ele). Eu, qndo comecei a ouvir metal de fato, nos primeiros 6 meses, eu me sentia obrigado a ser tr00zão, então, não tinha essa de curtir vários subgeneros...Era só black metal e death metal, no máximo, uns thrash. Tinha q ser aquela satanage pura (mesmo q eu, no fundo, eu não curtisse de verdade).
Qnto ao Kevin, ele é um garoto q ainda está procurando sua identidade e um lugar para pertencer. Infelizmente, ele procura esse lugar de pertencimento com o Hunter, q é extremamente babaca e tóxico. Já fica obvio no meio do filme q o Kevin precisa fazer é deixar o merda do Hunter de lado, e se focar no seu próprio caminho, com pessoas q não vão atrasar a vida dele (como a Emily). A cena dos dois tocando War Pigs juntos, é a melhor do filme, e a relação deles é muito fofa. Gosto demais da Emily.
O ultimo arco, de rendeção do Hunter, não me foi muito crivel ou bem desenvolvido (todo o filme foi muito corrido e sem muito desenvolvimento), mas valeu pela Whiplash do Metallica q eu nunca tinha ouvido em um filme. A música da SkullFlower é legal (o verso lembra um pouco a Holy Wars do Megadeth, eu acho). Mas acho q o show, em si, é pouco crivel. Num mundo dominado pelo Pop e por auto-tune, o público provavelmente não faria um mosh-pit, como numa catarse musical. Ia ter um pessoal q até acharia legal, muita gente q não ia entender, e outros q iam detestar (talvez até os q vaiassem). O encerramento é foda, melhor versão de War Pigs q eu já vi.
Apollo 10 e Meio: Aventura na Era Espacial
3.7 56 Assista AgoraA animação em rotoscopia é muito boa, muito bem feita. O filme é bastante autobiográfico, e ajuda a mostrar as diferenças abissais daquela época em comparação com a década de 2020.
O filme fica um pouco pedante mais pro meio, mas nada q compromete muito.
Era Uma Vez um Sonho
3.5 448 Assista AgoraFilme bem tenso, acerca de uma realidade bem problemática (uma familia assolada pela pobreza e pelo abuso de drogas). O filme retrata um pouco da vida dos "white trash" (como são conhecidos os brancos pobres do país), bem como muitos problemas sociais dos EUA (drogas, educação e saúde privatizados...).
Mais uma grande atuação da Amy Adams, q nesse filme tava me lembrando bastante a Janis Joplin (quem sabe ela não a interpreta em um filme futuro).
Um Longo Caminho
3.8 19 Assista AgoraFilme simples e extraordinário ao mesmo tempo. Eu consegui apreciar este filme, mesmo com meu ranço por filmes mais lentos e contemplativos. Acho muito interessante como eles exploram a questão da pessoa q está em um país estrangeiro, bem como, a relação dos japoneses com os chineses (aqui no Brasil a gente pensa q eles são praticamente a mesma coisa, qndo na verdade, são culturas, sociedades diferentes). Pode até haver algumas coisas q os aproximem, como a cena em q o protagonista, Takata, reconhece alguns kanjis estampados em uma tapeçaria.
Não Olhe para Cima
3.7 1,9K Assista AgoraUma perfeita alegoria de nossos tempos atuais. Volte meia fazem um filme q representa o tempo, o "zeitgeist" da era em q foi gravado. Esse é um destes casos.
Gloria Bell
3.4 121 Assista AgoraÉ daqueles filmes cults, com quase nenhuma exposição, com cortes e cenas rápidas do cotidiano. O contexto é trabalhado de forma bem sutil, os personagens agem como pessoas comuns. A Julianne está excelente. Me impresiona o fato dela continuar linda.
A cena do jantar entre ela, o namorado, o ex-marido e a mulher do ex marido pra mim é muito boa. Não foi necessário nenhuma exposição para demonstrar como o seu namorado estava se sentindo totalmente deslocado, sozinho. Ele esta lá, no fundo da composição, enquanto ela e o resto das pessoas estão vendo fotos. Eu me senti representado na cena, por q eu sou do tipo de pessoa q se sente deslocado quase q o tempo todo, e sempre acabo dando um "perdido" nas pessoas nas festas, sem se despedir ou dizer adeus.
Amores Inversos
2.9 77 Assista AgoraÉ um filme meio cult, lento, e onde as coisas se dão de forma sutil, como na vida real: nossa incapacidade para se comunicar e todos os nossos silencios constrangedores.
A personagem de Kristen Wiig é uma mulher socialmente 'desfuncional", q não possuia propósitos a não ser se preocupar, unica e exclusivamente com a mulher idosa sob os seus cuidados. Persuadida, pelas cartas falsas, ela começa a ter um novo horizonte na vida (é possivel problematizar o fato da narrativa repetir aquela velha formula da mulher q se completa ao encontrar o seu homem, mas eu não vou me deter nisso). Uma pessoa sem propósito, apenas vagando pela existência, não se preocupa muito com seu bem estar, seu corpo e sua aparencia. É só ter uma motivação, q Johanna começa a se preocuar com a aparência, com o corpo, e de querer ser e se sentir desejada.
Eu gostei da forma como o filme nos mostra a passagem no tempo, q não é mostrado de forma muito expositiva. Muitas coisas ficam subentendidas, sem necessitar de exposições desnecessárias. É uma história simples, e eu gostei.
Sussurros do Coração
4.3 482 Assista AgoraUm filme bonito singelo. Eu gostei da protagonista e da cidade onde ela vive, cheia de moros e plantações contrastando com o ambiente urbano.
Agora e Para Sempre
4.0 1,5KMais um filme do genero "garota doente em estado terminal" como "A Culpa das Estrelas", ou "Eu, vc, e a garota q vai morrer". Mas, apesar disso, é um filme bom.
A morte na adolescencia é uma realidade - ao mesmo tempo q alguns jovens morrem, as vezes por doença, outros já se tornam pais e mães muito cedo, como mostrado no filme.
Lindinhas
3.0 195 Assista AgoraO filme para mim retrata meninas pré-adolescentes reais, fazendo muita merda, cometendo muitos erros, tipicos de pessoas com aquele nivel de maturidade. (Acho q é um direito humano ter amigos para fazer merda).
Se discutiu muito nos comentários acerca da sexualização precoce, o q é algo q realmente incomoda. Eu esperava um filme com um final muito trágico, algo comum para personagens femininas muçulmanas. Apesar de sofrer com as consequencias de seus erros, o final, reservado para a protagonista, foi muito mais aberto e esperançoso do q eu poderia esperar. Ela não precisava seguir rigidamente a tradição de seus pais ou sexualizar seu corpo de forma tão precoce. Ela poderia ser ela mesma.
Goodbye Berlin
3.8 25O road movie tende a ser transgressor, e a jornada dos dois protagonistas é uma jornada de trangressão, onde eles cometem uma série de crimes no caminho (roubo de carro, resistir a prisão, invasão de propriedade privada, sem falar q eles são menores de idade e estão dirigindo um carro roubado).
Não é um filme espetacular, mas entretem e é bem feito. A jornada cumpre a função de desenvolvimento e evolução dos personagens, bem como de nossa catarse por desafiar as leis estabelecidas, jogar tudo pro alto, e fazer um monte de merda de forma inconsequente. Tem um romance bem repentino e a jornada, para o protagonista Maik, foi uma experiencia, efemera e intensa. Apesar de ser Tchick aquele q comete a maior parte dos crimes, Maik nunca faz qual quer objeções para as ações ilegais q ele propõe a fazer. Maik aceita, se joga na jornada, sem se preocupar se o q está fazendo está em conformidade as leis. Ele quer viver aquilo sem pensar nas consequencias, ele se propos a isso, e seguiu isso até o fim, até q as consequencias de seus atos finalmente o atingissem. Ele aproveitou um momento perfeito da vida dele em q ele poderia fazer isso.
Um Copo de Cólera
3.0 127 Assista AgoraUma merda de filme, parabens.
Começa com planos longos extremamente desinteressantes. Fica metade do filme sem quase nenhum dialogo. Não estabelece, para aquele q assiste, empatia ou interesse pelos seus personagens. Longas cenas de sexo q tentam disfarçar o vazio da trama. Parabens.
Nausicaä do Vale do Vento
4.3 453 Assista AgoraNeste filme, eu consigo ver muitos elementos q seriam usados, posteriormente, em Mononoke: 3 facções ou nações lutando simultaneamente (muitas tramas politicas e contexto complexo), o personagem "conciliador" de todos os conflitos, e a relação hostil com a natureza.
Eu Posso Ouvir o Oceano
3.2 218 Assista AgoraStudio Ghibli: os deuses do slice of life
Viridiana
4.2 141Um filme bem mediocre...Buñuel é bastante superestimado, só poucos fimes são fodas (O Fantasma da Liberdade).
Millennium III: A Rainha do Castelo de Ar
4.1 474 Assista AgoraEh um tipo de filme bom q eu não gostaria de rever por ser tão tenso e pesado (isso vale para toda a trilogia).
E eu me recuso a ver a versão ianque desta trilogia.
Deixa Ela Entrar
4.0 1,6KUm tipico filme sueco: depressivo, lento, uma paleta de cores fria, aquele desanimo (e não estou falando de um filme pretensamente "existencial" do estilo Bergman).
Salmo Vermelho
3.9 28O q me impressiona é um filme tão subversivo como esse, não ter sido censurado pelo partido comunista húngaro. É engraçado pensar q um filme como esse poderia ser censurado tanto no bloco socialista qnto no bloco capitalista (as ditaduras de direita na América do Sul e outros lugares).
O filme tem uma aura "1968", é bastante "pós-moderno", e faz muitos experimentalismos.
A Fabulosa Gilly Hopkins
3.2 101O filme não é ruim, mas me questiono como a protagonista mudou tão adruptamente, de uma guria estupida, babaca, tóxica, para uma guria amigavel.
Boyhood: Da Infância à Juventude
4.0 3,7K Assista AgoraO conceito do filme é muito foda (todos os riscos inerentes á produzir um filme por 12 anos)...
Só q tem algo nele q me incomoda muito, mesmo gostando do filme...A história de Mason, é um história edificada por sermões...O tempo todo alguém está dando um sermão nele (pais, professores, padrastos etc). Isso é muito agonizante por ser muito frequente. Isso é um reflexo do mundo adulto, prepotente, arrogante. E Mason age de acordo como nós, pessoas comuns, costumamos agir com as pessoas nos dando sermões ou nos tratando de forma ríspida, autoritária e severa. Ele abaixa a cabeça. Ele não é um herói, q sabe como responder ou agir de forma autentica diante das idiossincrasias. Nossa vida é como a do Mason. Muitos arrependimentos, muitas vezes q a gente não soube como agir, mesmo de coisas q para nós são obviamente idiossincráticas, absurdas, ou simplesmente autoritárias...
As Pequenas Margaridas
4.2 267 Assista AgoraEste filme é considerado um filme com uma mensagem feminista por causa da forma como constrói as suas protagonistas, q é pouco usual até os dias de hj. As intenções das duas protagonistas não se baseiam em conseguir o grande amor, como em muitos filmes. Na realidade, não se interessam nem um pouco por isso...Ao longo do filme, agem de forma bastante aleatória, e tbm vivem de pequenos golpes e malandragens, como adolescentes inconsequentes q são.
A fotografia é muito boa para a época, experimentando filtros azuis, vermelhos, experimentando diferentes efeitos de cores e sons. O filme é muito interessante tanto na parte visual qnto na sonoplastia. Algo muito interessante q saiu de um país socialista.
O Roqueiro
3.2 293O filme desagrada bastante por q o som q esses moleque fazem é uma merda.
Lemon
2.6 7Esse filme não serve como entretenimento (apesar de eu ter assistido até o final para ver se alguma coisa acontecia, e não aconteceu).
O filme não proporciona qual quer identificação do espectador com o protagonista. Quase todo mundo nesse filme tem um personalidade entediante, louca (no mal sentido), estranha...As relações entre os personagens são forçadas, tediosas...Os personagens agem de forma muito travada (lembra aqueles filmes europeus...)