depois o filme basicamente se revela um John Wick genérico e bem previsível. É um filme maneiro e em geral bem produzido, mas tinha potencial pra ser muito melhor se contasse uma história um pouco mais criativa e original. Pra quem curtiu Anônimo, recomendo o filme Marcas da Violência, com o Viggo Mortensen, que tem uma trama parecida, mas é ainda melhor que esse em todos os aspectos.
Não se envolva com quem não tem os mesmos objetivos que você. É isso. Esse a meu ver é um dos pontos principais do filme: ele acreditava que no fim das contas ela se entregaria de verdade e tudo seria maravilhoso e perfeito. E ignorou os sinais, o que é normal. Ela deu um pé na bunda dele pq aparentemente queria alguém com mais objetivos na vida, por isso talvez ela o incentivava tanto a mudar de carreira. Emoção x razão. Ele vivia o relacionamento com o coração, ela com a mente, pensando no futuro, pensando no que poderia acontecer, etc. As pessoas são complicadas por natureza e quando você tem duas pessoas que buscam coisas diferentes na vida só pode dar errado mesmo, a não ser que se esforcem muito um pelo outro pra que dê certo. A personagem da Summer é claramente uma pessoa com alguns traumas de relacionamentos passados que busca uma certa segurança, coisa que ela acaba não encontrando no Tom. Aparentemente ela tinha muito medo de se envolver e se magoar e no fim acaba magoando a outra pessoa. Já ele é o clássico carinha sem experiência em relacionamentos, ingênuo e romântico, iludido pelos clichês românticos do cinema que o fizeram acreditar em contos de fadas, como ele mesmo diz.
O triste da vida é que nem sempre as pessoas conseguem ser racionais e enxergar as coisas de forma clara, nem sempre conseguem olhar pra uma situação amorosa com a mente. Você não analisa, você só sente, o que é normal. É a mesma coisa de tentar não comer um delicioso fast food quando você tá morrendo de fome, mesmo sabendo que aquilo ali pode te fazer mal. Elas sabem que aquilo provavelmente não vai dar em boa coisa mais insistem mesmo assim pq são ansiosas, pq não querem esperar, pq assim como o Tom, elas acham que no final das contas tudo vai acabar bem e a pessoa vai se entregar totalmente à elas. Ao mesmo tempo, essas pessoas também são ansiosas e se envolvem com alguém que não tem os mesmos objetivos na vida que elas, mas elas acham que tudo vai dar certo no fim. E adivinha: no final das contas não dá certo. Todo mundo já cometeu esse erro, o importante é buscar aprender com ele e aprender a superar essa fase terrível, aprender a partir pra outra e focar no futuro, não ficar vivendo no passado. Sempre vai ter outro verão, assim como sempre vai ter outro outono (acho que nem todo mundo pegou essa sacadinha do filme que só funciona mesmo em inglês: Summer, verão. Autumn, outono, o nome da garota que o protagonista conhece no final).
É exatamente por isso que na cena final do filme os dois personagens estão ali em busca exatamente da mesma coisa: de um emprego no ramo de arquitetura. Claro, é uma metáfora, mas não deixa de passar a mensagem. Eles querem exatamente a mesma coisa, eles tem o mesmo objetivo na vida e essa é lição que o filme passa, a meu ver: eles estão alinhados, eles buscam as mesmas coisas e quando as duas pessoas querem a mesma coisa, tudo flui mais naturalmente, tudo tende a acabar bem. Enfim, discordo pra caramba de quem fala mal desse filme. É uma história muito bonita, realista e trata com muita sensibilidade esse tema, sem mencionar a trilha sonora que contribui muito também. Não tenho dúvidas da quantidade de jovens que se identificaram com vários dos personagens, incluindo o amigo nerd que não pega ninguém desde a sétima série kkkk É um filme leve, mas com temas profundos que no fim das contas só tenta abordar da melhor forma possível a coisa mais complicada do mundo: o relacionamento entre pessoas.
Continuação bem fraquinha. A história do primeiro filme é infinitamente melhor e com um vilão muito melhor, um personagem com uma motivação muito mais interessante, uma vez que ele tinha até uma relação emocional desde criança com o Sr. Incrível.
Aqui o vilão é simplesmente um personagem genérico e nada cativante, só existe pra fazer a historinha de ação acontecer e render algumas risadas. Os personagens continuam excelentes e divertidos, mas acho que a trama simplesmente não funciona bem, não dá suporte pra que esses personagens realmente brilhem. A história é cheia de idas e vindas, enrolada e acaba prejudicando o pacing do filme, o seu ritmo e torna o filme bastante arrastado em vários momentos, você não tem aquela impressão de que a trama realmente está avançando pra um clímax interessante, isso realmente só acontece no terceiro ato, pq aí é inevitável você dizer pra audiência que o filme terminará numa grande cena de ação. Acho que basicamente a trama desse filme poderia ser algo mais simples, por exemplo, agora o cenário seria invertido: a Mulher Elástica seria obrigada a partir pra uma missão secreta sem poder contar para o Sr. Incrível e aí a história avançaria nesse sentido. Enfim, simplesmente não curti a continuação, achei enrolada, trama cansativa e não muito divertida. Me lembrou muito, de certa forma, Star Wars - Os Últimos Jedi. Ambos os filmes são todos errados e sem ritmo: começam errado e terminam errado! rs
Filme meio decepcionante. O primeiro ato é excelente, mas depois vai decaindo cada vez mais e fica extremamente previsível, sem falar que termina com uma mensagem muito errada. Uma pena, tinha muito potencial. Poderia ser um filme espetacular se fosse um pouco mais sutil e simplesmente não procurasse explicar demais tudo.
Acho que primeiro de tudo, seria um filme muito melhor se nunca ficasse realmente explícito o que era o homem invisível. Um espírito? Uma pessoa mesmo? Acho que a partir do momento em que eles explicam como a mágica acontece, o truque perde a graça. Seria muito maneiro o filme terminar com aquele clima de "Será que acabou mesmo? Será que ele foi derrotado?". Se você pegar filmes como O Iluminado ou A Hora do Pesadelo, eles sempre trabalham encima desse sentimento de incerteza, que funciona muito bem nesse gênero de suspense/terror, onde até o último minuto você ainda não se sente totalmente seguro, ainda que até o protagonista se sinta.
Confesso que pela primeira cena achei que seria um filme bem maçante e até irritante, mas acabei curtindo. É um musical equilibrado e que também se preocupa em contar uma história interessante e nem tão previsível, o que fez o filme ganhar pontos comigo. Emma Stone é muito belezinha e tem muita química com o Ryan Gosling também, sem dúvida foram uma ótima escolha.
Só achei estranho o filme romantizar a cena onde ela larga o namorado no meio de um jantar e vai encontrar o outro cara que ela tinha conhecido há 2 dias como se isso fosse lindo kkkk No fim das contas o filme se mostra uma grande declaração de amor à música e às artes, na minha opinião. Ambos sacrificaram o amor romântico pelo amor à música, à arte, etc. É sempre interessante também ver um filme falando sobre jazz, sobre os clássicos e sobre salvar e preservar o que era bom no passado, uma vez que hoje em dia a indústria da música vai de mal a pior ao redor do mundo. Se uma pessoa que assistiu esse filme se interessou pelos clássicos do jazz já valeu a pena.
Filme maneiro, envolvente do começo ao fim e com uma história simples, mas muito bem contada. A fotografia fria e a trilha soturna sem dúvida também contribuem para o clima tenso do filme, uma vez que você sabe o que está por vir. Vi muitas pessoas aqui falando muito mal e sinceramente não concordo. Acredito que nem sempre um filme precisa ser repleto de efeitos especiais, grandes explosões e plot twists pra ser bom. Acho que às vezes uma história simples, mas bem desenvolvida, bem explorada e com o auxílio de grandes atores e uma boa direção podem ser o suficiente para que um filme funcione, o que acredito que acontece nesse caso. Esse filme explora muito a sutilidade, especialmente sobre o personagem do Anthony Hopkins, no caso, o protetor.
Em nenhum momento é realmente explicado o que aconteceu no seu passado e o que aconteceu com sua filha, mas uma pessoa com um olhar um pouco mais profundo compreende o que o filme quer dizer, inclusive na cena final, onde o personagem do Hopkins termina o filme com aquele olhar pensativo, mas agora em paz, com aquele sentimento de que, de certa forma, ele teve sua "redenção", ele não conseguiu salvar sua filha, mas pelo menos conseguiu ajudar uma pessoa que poderia ter tido o mesmo destino. Cinema é muito isso.
Nem sempre você tem as respostas, cinema também é muito entrelinhas, subtexto e interpretação. Muito raramente assisto um filme e não consigo encontrar absolutamente nada de bom. Acredito que existe um certo pragmatismo hoje em dia, principalmente por pessoas que não são grandes fãs de cinema: ou o filme é excelente ou é terrível. Acho isso meio prejudicial, uma vez que esse olhar muito radical acaba te impedindo de às vezes encontrar temas e nuances interessantes em filmes que talvez você não tenha gostado muito.
A ideia de focar a história ao redor de um objeto mágico que movimenta a trama já foi explorada por milhares de filmes famosos e, considerando a magnitude dessa sequência, eu esperava uma coisa um pouco mais original. Acho que poderiam ter aproveitado melhor a vibe anos 80 também. No fim essa temática acaba ficando de lado e não adiciona em absolutamente em nada à trama. Algumas referências sobre a moda anos 80 e nada além disso. O filme poderia ser ambientado nos dias de hoje e seria praticamente a mesma coisa. A vilã também acaba ficando em segundo plano por conta do excesso de personagens e termina sendo pouco desenvolvida, revelando o ápice da sua transformação em uma cena rápida no terceiro ato e nada mais.
Eu diria que o ponto alto dessa continuação é a própria Gal Gadot, que mais uma vez manda muito bem no papel. Em resumo, acho que a Mulher Maravilha talvez funcione melhor num cenário mais primitivo e caótico no final das contas, como foi no primeiro filme, que sem dúvidas é infinitamente melhor em todos os aspectos.
Mank tinha absolutamente tudo pra ser um filme excepcional: atuações magníficas, um conceito interessantíssimo e um diretor fabuloso, mas faltou algo, na minha opinião. Acredito que a narrativa não linear acaba prejudicando um pouco o ritmo da trama e acaba tornando o filme irregular e confuso, dificultando uma conexão entre o público e o personagem do Gary Oldman. Em resumo, achei um filme bom e interessante, mas que em geral tinha um potencial pra ser um filme infinitamente melhor.
Gostei do filme, achei bom, mas não excelente. Acho que o conceito do filme, a ideia original é muito inteligente e bem complexa (uma raridade hoje em dia), mas acredito que não foi tão bem explorada. As motivações dos personagens são meio rasas, mal desenvolvidas e até bem clichês, provavelmente fruto do amor que o Nolan assumidamente nutre pela franquia James Bond.
Aqui mais uma vez nós temos um triângulo amoroso (nesse caso, mais sútil) composto pelo herói, o vilão e seu par romântico, que enfrenta um relacionamento abusivo e acaba se voltando pro lado do herói. Algumas cenas são um grande e absoluto espetáculo visual (especialmente a cena principal durante o segundo ato, digna de um filme da franquia Matrix), porém, o desenvolvimento de personagens é essencial em qualquer filme, o que na minha opinião, poderia ser melhor trabalhado aqui, especialmente em relação ao protagonista, que aqui surge na tela, é jogado dentro da ação e o público é obrigado a presumir que em algum momento o background do protagonista será explorado, ou pelo menos mais desenvolvido, o que praticamente não acontece. Acredito que vale uma comparação com Inception: naquele filme nós entendemos o trama do personagem do Leonardo DiCaprio, entendemos que ele tem uma família, que perdeu sua esposa através do suicídio e que ele se sente culpado por isso, por ter perdido sua esposa por causa das suas ações, logo, o público imediatamente se conecta ao personagem e entende o sentimento de culpa que o persegue durante as quase 3 horas de filme. Em Tenet, o personagem principal termina o filme emocionado, de olhos marejados, mas acredito que dificilmente muitas pessoas se sentiram das mesma forma. Se o público não conhece o personagem o suficiente, não consegue se conectar com ele, e se o público não se conecta com ele, o público simplesmente não se importa.
Em resumo, achei Tenet um bom filme que definitivamente vale a pena ser visto, só não espere que o mesmo supere grandes obras do Christopher Nolan como O Cavaleiro das Trevas e A Origem.
Filme bem problemático. Acho que os personagens até tem uma certa química, um certo carisma entre eles e o clima estabelecido no primeiro ato é interessante, mas o filme simplesmente não consegue entregar o que promete. Acredito que teria funcionado melhor se realmente tivessem investido num tom + obscuro, quase como um filme de terror mesmo, um terror psicológico e que apresentasse o tema mutantes de uma forma mais sútil, assim como o próprio gênero de terror psicológico faz: ele afeta sua mente, não os seus olhos, mexe com seus instintos sem mostrar nada. Nesse caso, ora tenta ser um terror psicológico e ora tenta ser um filme de super-heróis divertido e empolgante. Esse filme de certa forma tenta ser o que Corpo Fechado conseguiu ser, um filme de "super-heróis" no mundo real, adaptados de maneira realista (inclusive me lembrou bastante Vidro, continuação de Corpo Fechado, talvez pela trama um pouco parecida).
A diferença é que o M. Night Shyamalan entendeu que um tom realista simplesmente não suporta pessoas soltando raios, ardendo em chamas e lutando contra monstros gigantes, assim como o Christopher Nolan entendeu que a trilogia Batman seria bem sucedida se baseada em um universo realista.
Seria difícil abordar o tema mutantes de forma mais sútil e realmente obscura? Sem dúvida, mas esse é o desafio. É por isso que 95% dos filmes são praticamente descartáveis e apenas aqueles 5% ficam na nossa memória pra sempre.
A falta de tom muitas vezes é o que destrói um filme, a falta de foco, a mania de querer ser tudo ao mesmo tempo e no fim das contas acaba não sendo nada. A mesma coisa aconteceu com o último Quarteto Fantástico (curiosamente, também da Fox), que começa até bem e depois se revela mais um filme preguiçoso, nada inovador, extremamente comercial e tomado por refilmagens, fundos verdes e uma trama saturada.
O terceiro ato de Os Novos Mutantes sem dúvida é a pior parte: um payoff previsível e enfadonho, seguindo mais uma vez o clichê do grande monstro de CGI que obriga a equipe problemática a superar suas diferenças e enfrentar a terrível ameaça. Quantas vezes nós já vimos isso?
Em resumo, Os Novos Mutantes basicamente fecha com "chave de ouro" o legado da Fox, um estúdio que produziu muitos clássicos, mas que também destruiu muitos filmes com potencial, que cometeu os mesmo erros incontáveis vezes e acabou sendo comprado pela Disney, um estúdio muito mais competente na arte de fazer cinema.
Filme fraco! O elenco é ótimo, mas a história é arrastada, monótona e não existe suspense algum sobre o tal serial killer, diferente de filmes excelentes como Seven ou Silêncio dos Inocentes, que souberam abordar essa plot de uma forma extremamente competente e intensa. Boneco de Neve é cheio de personagens desnecessários e subtramas que mal levam a algum lugar. Eu imagino que esse filme re-escrito talvez funcionasse melhor, simplificando a trama e de fato, focando no serial killer e desenvolvendo melhor o suspense ao redor dele. Eu só queria entender pq o Martin Scorsese é produtor dessa bomba kkkk pq esse filme é a prova viva de que um bom elenco nem sempre salva um roteiro ruim!
Gostei bastante, simplesmente pela ideia original, o que é raro hoje em dia, além da ótima direção do Andrew Niccol, que demonstra ser um diretor com um estilo próprio, o que sempre é interessante de se acompanhar. Só não curti muito o desenrolar da trama. O filme todo investe em um suspense muito bom, mas no final entrega uma revelação um pouco decepcionante, na minha opinião.
Filme sensacional. Adoro o clima de suspense presente o tempo todo na trama. Em resumo, não é um filme perfeito e nem um filme pra qualquer pessoa, mas é aquele tipo de obra com uma atmosfera estranha que simplesmente cativa algumas pessoas exatamente pela sua estranheza, além da atuação do Johnny Depp, que nesse filme novamente manda muito bem. De certa forma me lembra muito O Iluminado, que investe muito mais no suspense, no clima sombrio do que, de fato, no terror. Me lembra um pouco também De Olhos bem Fechados, que também possui esse clima, como se existisse uma força macabra oculta na trama o tempo todo, mas você não consegue realmente enxergá-la, você só sabe que ela está ali em algum lugar, de alguma forma. Talvez essa seja a melhor maneira de representar uma força maligna no cinema, de forma oculta, sútil e praticamente invisível, assim o mal que existe no mundo real, de certa forma. Você não consegue vê-lo, mas você sabe que ele existe.
Fraquinho demais e eu sinceramente tô cansado desse papo de "É divertido. É legalzinho". Nos dê mais filmes como Dark Knight e Logan, é esse nível de filme que eu quero.
Fraquinho, o primeiro foi melhor. Mantenho minha opinião desde o primeiro filme: esses filmes precisam ser menos filmes da Marvel e mais filme do Homem-Aranha. O tempo todo é Tony Stark, Nick Fury, Shield, Vingadores... é legal essas conexões, mas chega uma hora que cansa essa mesmice da Marvel em todo santo filme que eles lançam. 4, 5 filmes depois e Homem-Aranha 2 (2004) ainda continua sendo o melhor filme do personagem, na minha opinião. Esses filmes recentes são legais, divertidos (embora eu ache que eles exageram nas piadas), mas não acho que ele conseguem capturar o que eu curto em um filme do Homem-Aranha, o próprio Homem-Aranha, os prédios de Nova York, o uniforme clássico. Cada vez tem tido menos disso nesses filmes. Chegamos num nível onde o Homem-Aranha virou praticamente um Homem de Ferro, até usando armadura, alta tecnologia e uma máscara "automática". Tudo isso, pra mim, tira aquele senso de dificuldade, de preocupação constante com a Tia May estar em risco, de não ter dinheiro. Em geral, os elementos clássicos dos quadrinhos. Nesses filmes não existe o menor senso de perigo real, pq sempre tem uma Shield ou um Tony Stark pra salvar a pele dele. Isso sem mencionar esse casal forçado e sem química nenhuma. Na ânsia da Marvel de lacrar colocando uma "desajustada"como MJ, eles acabaram estragando um dos pontos mais importantes dessa franquia, o lado humano do personagem e que em geral gera a motivação dele pra lutar contra alguma ameaça. Enfim, o Homem-Aranha raiz faz falta nesses filmes e esse último longa demonstrou que a fórmula da Marvel em todo santo filme tá começando a ficar cansativa e repetitiva.
Que filme fraco! Meia boca. A única coisa boa nesse filme é a Linda Hamilton como Sarah Connor mais uma vez, que carrega o filme todo nas costas. Isso eu achei super maneiro. Ela tá muito bem no filme. Pena que a história seja basicamente uma cópia dos dois primeiros filmes e com personagens totalmente descartáveis e sem carisma nenhum, sem mencionar o vilão, uma cópia de quinta categoria do T-1000. A produção em si também achei fraca, tem uma cara de filme barato. Acho que gastaram o orçamento todo pra trazer a Linda Hamilton e o Arnold de volta e não sobrou dinheiro pra uma protagonista conhecida.
Depois de assistir fiquei pensando. Eu gostei de algumas coisas em Terminator Genisys (apesar de também ser um filme fraco, mas na minha opinião, melhor que esse último). Acho que se naquele filme tivessem trazido a Linda Hamilton + a Emilia Clarke como uma nova protagonista (ela sim é bem carismática) + o Arnold fazendo o que ele fez mesmo (e sem John Connor na trama), teria sido um filme maneiro. Você teria três personagens interessantes, o que de longe já tornaria o filme bem melhor.
A estética daquele filme é maneira, tem cenas de ação bacanas e lembra bastante o T2 em vários momentos, já esse aqui tem uma estética de filme baixo orçamento mesmo. Os caras filmaram no México exatamente pq lá é mais barato, assim como os atores. Eu só me pergunto se alguém sentiu vontade de ver uma continuação com essa protagonista sem carisma nenhum como salvadora da humanidade. Seria um desastre.
Não sou muito fã de filmes nacionais e muito menos com essa vibe mais religiosa, mas achei muito bom! É claro que a trama busca favorecer uma versão da história, que não deixa de ser bem interessante. O Petronio Gontijo manda muito bem no papel principal. O cara realmente se entregou 100%, o que é sempre bom de se ver. O filme é muito bem feito (com exceção de alguns momentos mais forçados) e nos mostra que o cinema nacional pode ser sim de qualidade e muito maior do que só filmes sobre o crime nas favelas do Brasil. Recomendo!
Achei ok. O filme tem ótimos momentos, mas sem dúvidas é o mais fraco de todos. A falta de ritmo me incomodou um pouco, assim como a trama meio vazia, comparando aos anteriores. Também não gostei do final.
Os 3 filmes anteriores sempre falavam muito sobre amizade e esse foi contra isso. No final de Toy Story 3 o personagem Andy fala para a garotinha que ela sempre terá que manter eles bem unidos. Nessa continuação eles acabam separados, contradizendo o que foi mostrado nos filmes anteriores e ainda diminuindo o impacto daqueles filmes, já que agora nós sabemos o que acontece no fim.
Continuação ok, mas forçada e claramente feita só pra fazer mais dinheiro, exatamente como aconteceu com os filmes do Shrek. Estica a história de uma maneira desnecessária. Toy Story 3 teve o final perfeito.
Filme ok. Samuel L. Jackson rouba a cena, mas a personagem não é muiiito carismática e a trama é meio fraca também. O primeiro ato é muito bom, mas depois vai decaindo e termina em uma cena onde
A desculpa também da Carol desaparecer por mais de 10 anos também não me convenceu.
E já que comparam tanto, pois é, Mulher Maravilha é realmente um filme melhor. A personagem é mais carismática, a trama sobre Segunda Guerra definitivamente é mais interessante e em geral é um filme mais satisfatório, com efeitos mais impressionantes, com personagens mais profundos e uma trama mais envolvente. Daria um 6/10 para Capitã Marvel. Pode parecer injusto para algumas pessoas, mas para alguém que já viu muitos filmes, esse realmente não me impressionou.
Filme bacana e que faz a gente torcer pela personagem. Uma pena que quando a história fica realmente interessante, o filme simplesmente decai num terceiro ato desnecessário, resultando num final corrido e mal desenvolvido.
Não é excelente, mas a atmosfera, o clima obscuro desse filme me pegou. A fotografia dark também é bem interessante e as atuações são bacanas também, inclusive do Crispin Glover, que aqui interpreta mais um personagem freak e bizarro.
O Esquadrão Suicida
3.6 1,3K Assista AgoraQue filme fraco! Repetitivo, humor bobo e extremamente previsível. A DC merece muito mais que essa mediocridade de hoje em dia
História de um Casamento
4.0 1,9K Assista AgoraFilmão!
Anônimo
3.7 742Bom filme, mas admito que esperava mais. O primeiro ato é excelente e a atuação do Bob Odenkirk é perfeita, mas
depois o filme basicamente se revela um John Wick genérico e bem previsível. É um filme maneiro e em geral bem produzido, mas tinha potencial pra ser muito melhor se contasse uma história um pouco mais criativa e original. Pra quem curtiu Anônimo, recomendo o filme Marcas da Violência, com o Viggo Mortensen, que tem uma trama parecida, mas é ainda melhor que esse em todos os aspectos.
(500) Dias com Ela
4.0 5,7K Assista AgoraÓtimo filme. Uma lição pra qualquer pessoa:
Não se envolva com quem não tem os mesmos objetivos que você. É isso. Esse a meu ver é um dos pontos principais do filme: ele acreditava que no fim das contas ela se entregaria de verdade e tudo seria maravilhoso e perfeito. E ignorou os sinais, o que é normal. Ela deu um pé na bunda dele pq aparentemente queria alguém com mais objetivos na vida, por isso talvez ela o incentivava tanto a mudar de carreira. Emoção x razão. Ele vivia o relacionamento com o coração, ela com a mente, pensando no futuro, pensando no que poderia acontecer, etc. As pessoas são complicadas por natureza e quando você tem duas pessoas que buscam coisas diferentes na vida só pode dar errado mesmo, a não ser que se esforcem muito um pelo outro pra que dê certo. A personagem da Summer é claramente uma pessoa com alguns traumas de relacionamentos passados que busca uma certa segurança, coisa que ela acaba não encontrando no Tom. Aparentemente ela tinha muito medo de se envolver e se magoar e no fim acaba magoando a outra pessoa. Já ele é o clássico carinha sem experiência em relacionamentos, ingênuo e romântico, iludido pelos clichês românticos do cinema que o fizeram acreditar em contos de fadas, como ele mesmo diz.
O triste da vida é que nem sempre as pessoas conseguem ser racionais e enxergar as coisas de forma clara, nem sempre conseguem olhar pra uma situação amorosa com a mente. Você não analisa, você só sente, o que é normal. É a mesma coisa de tentar não comer um delicioso fast food quando você tá morrendo de fome, mesmo sabendo que aquilo ali pode te fazer mal. Elas sabem que aquilo provavelmente não vai dar em boa coisa mais insistem mesmo assim pq são ansiosas, pq não querem esperar, pq assim como o Tom, elas acham que no final das contas tudo vai acabar bem e a pessoa vai se entregar totalmente à elas. Ao mesmo tempo, essas pessoas também são ansiosas e se envolvem com alguém que não tem os mesmos objetivos na vida que elas, mas elas acham que tudo vai dar certo no fim. E adivinha: no final das contas não dá certo. Todo mundo já cometeu esse erro, o importante é buscar aprender com ele e aprender a superar essa fase terrível, aprender a partir pra outra e focar no futuro, não ficar vivendo no passado. Sempre vai ter outro verão, assim como sempre vai ter outro outono (acho que nem todo mundo pegou essa sacadinha do filme que só funciona mesmo em inglês: Summer, verão. Autumn, outono, o nome da garota que o protagonista conhece no final).
É exatamente por isso que na cena final do filme os dois personagens estão ali em busca exatamente da mesma coisa: de um emprego no ramo de arquitetura. Claro, é uma metáfora, mas não deixa de passar a mensagem. Eles querem exatamente a mesma coisa, eles tem o mesmo objetivo na vida e essa é lição que o filme passa, a meu ver: eles estão alinhados, eles buscam as mesmas coisas e quando as duas pessoas querem a mesma coisa, tudo flui mais naturalmente, tudo tende a acabar bem. Enfim, discordo pra caramba de quem fala mal desse filme. É uma história muito bonita, realista e trata com muita sensibilidade esse tema, sem mencionar a trilha sonora que contribui muito também. Não tenho dúvidas da quantidade de jovens que se identificaram com vários dos personagens, incluindo o amigo nerd que não pega ninguém desde a sétima série kkkk É um filme leve, mas com temas profundos que no fim das contas só tenta abordar da melhor forma possível a coisa mais complicada do mundo: o relacionamento entre pessoas.
Os Incríveis 2
4.1 1,4K Assista AgoraContinuação bem fraquinha. A história do primeiro filme é infinitamente melhor e com um vilão muito melhor, um personagem com uma motivação muito mais interessante, uma vez que ele tinha até uma relação emocional desde criança com o Sr. Incrível.
Aqui o vilão é simplesmente um personagem genérico e nada cativante, só existe pra fazer a historinha de ação acontecer e render algumas risadas. Os personagens continuam excelentes e divertidos, mas acho que a trama simplesmente não funciona bem, não dá suporte pra que esses personagens realmente brilhem. A história é cheia de idas e vindas, enrolada e acaba prejudicando o pacing do filme, o seu ritmo e torna o filme bastante arrastado em vários momentos, você não tem aquela impressão de que a trama realmente está avançando pra um clímax interessante, isso realmente só acontece no terceiro ato, pq aí é inevitável você dizer pra audiência que o filme terminará numa grande cena de ação. Acho que basicamente a trama desse filme poderia ser algo mais simples, por exemplo, agora o cenário seria invertido: a Mulher Elástica seria obrigada a partir pra uma missão secreta sem poder contar para o Sr. Incrível e aí a história avançaria nesse sentido. Enfim, simplesmente não curti a continuação, achei enrolada, trama cansativa e não muito divertida. Me lembrou muito, de certa forma, Star Wars - Os Últimos Jedi. Ambos os filmes são todos errados e sem ritmo: começam errado e terminam errado! rs
O Homem Invisível
3.8 2,0K Assista AgoraFilme meio decepcionante. O primeiro ato é excelente, mas depois vai decaindo cada vez mais e fica extremamente previsível, sem falar que termina com uma mensagem muito errada. Uma pena, tinha muito potencial. Poderia ser um filme espetacular se fosse um pouco mais sutil e simplesmente não procurasse explicar demais tudo.
Acho que primeiro de tudo, seria um filme muito melhor se nunca ficasse realmente explícito o que era o homem invisível. Um espírito? Uma pessoa mesmo? Acho que a partir do momento em que eles explicam como a mágica acontece, o truque perde a graça. Seria muito maneiro o filme terminar com aquele clima de "Será que acabou mesmo? Será que ele foi derrotado?". Se você pegar filmes como O Iluminado ou A Hora do Pesadelo, eles sempre trabalham encima desse sentimento de incerteza, que funciona muito bem nesse gênero de suspense/terror, onde até o último minuto você ainda não se sente totalmente seguro, ainda que até o protagonista se sinta.
La La Land: Cantando Estações
4.1 3,6K Assista AgoraConfesso que pela primeira cena achei que seria um filme bem maçante e até irritante, mas acabei curtindo. É um musical equilibrado e que também se preocupa em contar uma história interessante e nem tão previsível, o que fez o filme ganhar pontos comigo. Emma Stone é muito belezinha e tem muita química com o Ryan Gosling também, sem dúvida foram uma ótima escolha.
Só achei estranho o filme romantizar a cena onde ela larga o namorado no meio de um jantar e vai encontrar o outro cara que ela tinha conhecido há 2 dias como se isso fosse lindo kkkk No fim das contas o filme se mostra uma grande declaração de amor à música e às artes, na minha opinião. Ambos sacrificaram o amor romântico pelo amor à música, à arte, etc. É sempre interessante também ver um filme falando sobre jazz, sobre os clássicos e sobre salvar e preservar o que era bom no passado, uma vez que hoje em dia a indústria da música vai de mal a pior ao redor do mundo. Se uma pessoa que assistiu esse filme se interessou pelos clássicos do jazz já valeu a pena.
O Protetor
2.3 163 Assista AgoraFilme maneiro, envolvente do começo ao fim e com uma história simples, mas muito bem contada. A fotografia fria e a trilha soturna sem dúvida também contribuem para o clima tenso do filme, uma vez que você sabe o que está por vir. Vi muitas pessoas aqui falando muito mal e sinceramente não concordo. Acredito que nem sempre um filme precisa ser repleto de efeitos especiais, grandes explosões e plot twists pra ser bom. Acho que às vezes uma história simples, mas bem desenvolvida, bem explorada e com o auxílio de grandes atores e uma boa direção podem ser o suficiente para que um filme funcione, o que acredito que acontece nesse caso. Esse filme explora muito a sutilidade, especialmente sobre o personagem do Anthony Hopkins, no caso, o protetor.
Em nenhum momento é realmente explicado o que aconteceu no seu passado e o que aconteceu com sua filha, mas uma pessoa com um olhar um pouco mais profundo compreende o que o filme quer dizer, inclusive na cena final, onde o personagem do Hopkins termina o filme com aquele olhar pensativo, mas agora em paz, com aquele sentimento de que, de certa forma, ele teve sua "redenção", ele não conseguiu salvar sua filha, mas pelo menos conseguiu ajudar uma pessoa que poderia ter tido o mesmo destino. Cinema é muito isso.
Mulher-Maravilha 1984
3.0 1,4K Assista AgoraFilme ok, divertido e em geral bem dirigido, mas com uma trama bastante previsível e não muito ambiciosa.
A ideia de focar a história ao redor de um objeto mágico que movimenta a trama já foi explorada por milhares de filmes famosos e, considerando a magnitude dessa sequência, eu esperava uma coisa um pouco mais original. Acho que poderiam ter aproveitado melhor a vibe anos 80 também. No fim essa temática acaba ficando de lado e não adiciona em absolutamente em nada à trama. Algumas referências sobre a moda anos 80 e nada além disso. O filme poderia ser ambientado nos dias de hoje e seria praticamente a mesma coisa. A vilã também acaba ficando em segundo plano por conta do excesso de personagens e termina sendo pouco desenvolvida, revelando o ápice da sua transformação em uma cena rápida no terceiro ato e nada mais.
Mank
3.2 462 Assista AgoraMank tinha absolutamente tudo pra ser um filme excepcional: atuações magníficas, um conceito interessantíssimo e um diretor fabuloso, mas faltou algo, na minha opinião. Acredito que a narrativa não linear acaba prejudicando um pouco o ritmo da trama e acaba tornando o filme irregular e confuso, dificultando uma conexão entre o público e o personagem do Gary Oldman. Em resumo, achei um filme bom e interessante, mas que em geral tinha um potencial pra ser um filme infinitamente melhor.
Tenet
3.4 1,3K Assista AgoraGostei do filme, achei bom, mas não excelente. Acho que o conceito do filme, a ideia original é muito inteligente e bem complexa (uma raridade hoje em dia), mas acredito que não foi tão bem explorada. As motivações dos personagens são meio rasas, mal desenvolvidas e até bem clichês, provavelmente fruto do amor que o Nolan assumidamente nutre pela franquia James Bond.
Aqui mais uma vez nós temos um triângulo amoroso (nesse caso, mais sútil) composto pelo herói, o vilão e seu par romântico, que enfrenta um relacionamento abusivo e acaba se voltando pro lado do herói. Algumas cenas são um grande e absoluto espetáculo visual (especialmente a cena principal durante o segundo ato, digna de um filme da franquia Matrix), porém, o desenvolvimento de personagens é essencial em qualquer filme, o que na minha opinião, poderia ser melhor trabalhado aqui, especialmente em relação ao protagonista, que aqui surge na tela, é jogado dentro da ação e o público é obrigado a presumir que em algum momento o background do protagonista será explorado, ou pelo menos mais desenvolvido, o que praticamente não acontece. Acredito que vale uma comparação com Inception: naquele filme nós entendemos o trama do personagem do Leonardo DiCaprio, entendemos que ele tem uma família, que perdeu sua esposa através do suicídio e que ele se sente culpado por isso, por ter perdido sua esposa por causa das suas ações, logo, o público imediatamente se conecta ao personagem e entende o sentimento de culpa que o persegue durante as quase 3 horas de filme. Em Tenet, o personagem principal termina o filme emocionado, de olhos marejados, mas acredito que dificilmente muitas pessoas se sentiram das mesma forma. Se o público não conhece o personagem o suficiente, não consegue se conectar com ele, e se o público não se conecta com ele, o público simplesmente não se importa.
Os Novos Mutantes
2.6 719 Assista AgoraFilme bem problemático. Acho que os personagens até tem uma certa química, um certo carisma entre eles e o clima estabelecido no primeiro ato é interessante, mas o filme simplesmente não consegue entregar o que promete. Acredito que teria funcionado melhor se realmente tivessem investido num tom + obscuro, quase como um filme de terror mesmo, um terror psicológico e que apresentasse o tema mutantes de uma forma mais sútil, assim como o próprio gênero de terror psicológico faz: ele afeta sua mente, não os seus olhos, mexe com seus instintos sem mostrar nada. Nesse caso, ora tenta ser um terror psicológico e ora tenta ser um filme de super-heróis divertido e empolgante. Esse filme de certa forma tenta ser o que Corpo Fechado conseguiu ser, um filme de "super-heróis" no mundo real, adaptados de maneira realista (inclusive me lembrou bastante Vidro, continuação de Corpo Fechado, talvez pela trama um pouco parecida).
A diferença é que o M. Night Shyamalan entendeu que um tom realista simplesmente não suporta pessoas soltando raios, ardendo em chamas e lutando contra monstros gigantes, assim como o Christopher Nolan entendeu que a trilogia Batman seria bem sucedida se baseada em um universo realista.
A falta de tom muitas vezes é o que destrói um filme, a falta de foco, a mania de querer ser tudo ao mesmo tempo e no fim das contas acaba não sendo nada. A mesma coisa aconteceu com o último Quarteto Fantástico (curiosamente, também da Fox), que começa até bem e depois se revela mais um filme preguiçoso, nada inovador, extremamente comercial e tomado por refilmagens, fundos verdes e uma trama saturada.
O terceiro ato de Os Novos Mutantes sem dúvida é a pior parte: um payoff previsível e enfadonho, seguindo mais uma vez o clichê do grande monstro de CGI que obriga a equipe problemática a superar suas diferenças e enfrentar a terrível ameaça. Quantas vezes nós já vimos isso?
Boneco de Neve
2.4 462 Assista AgoraFilme fraco! O elenco é ótimo, mas a história é arrastada, monótona e não existe suspense algum sobre o tal serial killer, diferente de filmes excelentes como Seven ou Silêncio dos Inocentes, que souberam abordar essa plot de uma forma extremamente competente e intensa. Boneco de Neve é cheio de personagens desnecessários e subtramas que mal levam a algum lugar. Eu imagino que esse filme re-escrito talvez funcionasse melhor, simplificando a trama e de fato, focando no serial killer e desenvolvendo melhor o suspense ao redor dele. Eu só queria entender pq o Martin Scorsese é produtor dessa bomba kkkk pq esse filme é a prova viva de que um bom elenco nem sempre salva um roteiro ruim!
Anon
2.8 268 Assista AgoraGostei bastante, simplesmente pela ideia original, o que é raro hoje em dia, além da ótima direção do Andrew Niccol, que demonstra ser um diretor com um estilo próprio, o que sempre é interessante de se acompanhar. Só não curti muito o desenrolar da trama. O filme todo investe em um suspense muito bom, mas no final entrega uma revelação um pouco decepcionante, na minha opinião.
O Último Portal
3.2 461 Assista AgoraFilme sensacional. Adoro o clima de suspense presente o tempo todo na trama. Em resumo, não é um filme perfeito e nem um filme pra qualquer pessoa, mas é aquele tipo de obra com uma atmosfera estranha que simplesmente cativa algumas pessoas exatamente pela sua estranheza, além da atuação do Johnny Depp, que nesse filme novamente manda muito bem. De certa forma me lembra muito O Iluminado, que investe muito mais no suspense, no clima sombrio do que, de fato, no terror. Me lembra um pouco também De Olhos bem Fechados, que também possui esse clima, como se existisse uma força macabra oculta na trama o tempo todo, mas você não consegue realmente enxergá-la, você só sabe que ela está ali em algum lugar, de alguma forma. Talvez essa seja a melhor maneira de representar uma força maligna no cinema, de forma oculta, sútil e praticamente invisível, assim o mal que existe no mundo real, de certa forma. Você não consegue vê-lo, mas você sabe que ele existe.
Aves de Rapina: Arlequina e sua Emancipação Fantabulosa
3.4 1,4KFraquinho demais e eu sinceramente tô cansado desse papo de "É divertido. É legalzinho". Nos dê mais filmes como Dark Knight e Logan, é esse nível de filme que eu quero.
Homem-Aranha: Longe de Casa
3.6 1,3K Assista AgoraFraquinho, o primeiro foi melhor. Mantenho minha opinião desde o primeiro filme: esses filmes precisam ser menos filmes da Marvel e mais filme do Homem-Aranha. O tempo todo é Tony Stark, Nick Fury, Shield, Vingadores... é legal essas conexões, mas chega uma hora que cansa essa mesmice da Marvel em todo santo filme que eles lançam. 4, 5 filmes depois e Homem-Aranha 2 (2004) ainda continua sendo o melhor filme do personagem, na minha opinião. Esses filmes recentes são legais, divertidos (embora eu ache que eles exageram nas piadas), mas não acho que ele conseguem capturar o que eu curto em um filme do Homem-Aranha, o próprio Homem-Aranha, os prédios de Nova York, o uniforme clássico. Cada vez tem tido menos disso nesses filmes. Chegamos num nível onde o Homem-Aranha virou praticamente um Homem de Ferro, até usando armadura, alta tecnologia e uma máscara "automática". Tudo isso, pra mim, tira aquele senso de dificuldade, de preocupação constante com a Tia May estar em risco, de não ter dinheiro. Em geral, os elementos clássicos dos quadrinhos. Nesses filmes não existe o menor senso de perigo real, pq sempre tem uma Shield ou um Tony Stark pra salvar a pele dele. Isso sem mencionar esse casal forçado e sem química nenhuma. Na ânsia da Marvel de lacrar colocando uma "desajustada"como MJ, eles acabaram estragando um dos pontos mais importantes dessa franquia, o lado humano do personagem e que em geral gera a motivação dele pra lutar contra alguma ameaça. Enfim, o Homem-Aranha raiz faz falta nesses filmes e esse último longa demonstrou que a fórmula da Marvel em todo santo filme tá começando a ficar cansativa e repetitiva.
O Exterminador do Futuro: Destino Sombrio
3.1 725 Assista AgoraQue filme fraco! Meia boca. A única coisa boa nesse filme é a Linda Hamilton como Sarah Connor mais uma vez, que carrega o filme todo nas costas. Isso eu achei super maneiro. Ela tá muito bem no filme. Pena que a história seja basicamente uma cópia dos dois primeiros filmes e com personagens totalmente descartáveis e sem carisma nenhum, sem mencionar o vilão, uma cópia de quinta categoria do T-1000. A produção em si também achei fraca, tem uma cara de filme barato. Acho que gastaram o orçamento todo pra trazer a Linda Hamilton e o Arnold de volta e não sobrou dinheiro pra uma protagonista conhecida.
Depois de assistir fiquei pensando. Eu gostei de algumas coisas em Terminator Genisys (apesar de também ser um filme fraco, mas na minha opinião, melhor que esse último). Acho que se naquele filme tivessem trazido a Linda Hamilton + a Emilia Clarke como uma nova protagonista (ela sim é bem carismática) + o Arnold fazendo o que ele fez mesmo (e sem John Connor na trama), teria sido um filme maneiro. Você teria três personagens interessantes, o que de longe já tornaria o filme bem melhor.
A estética daquele filme é maneira, tem cenas de ação bacanas e lembra bastante o T2 em vários momentos, já esse aqui tem uma estética de filme baixo orçamento mesmo. Os caras filmaram no México exatamente pq lá é mais barato, assim como os atores. Eu só me pergunto se alguém sentiu vontade de ver uma continuação com essa protagonista sem carisma nenhum como salvadora da humanidade. Seria um desastre.
Nada A Perder - Contra Tudo. Por Todos
2.1 206Não sou muito fã de filmes nacionais e muito menos com essa vibe mais religiosa, mas achei muito bom! É claro que a trama busca favorecer uma versão da história, que não deixa de ser bem interessante. O Petronio Gontijo manda muito bem no papel principal. O cara realmente se entregou 100%, o que é sempre bom de se ver. O filme é muito bem feito (com exceção de alguns momentos mais forçados) e nos mostra que o cinema nacional pode ser sim de qualidade e muito maior do que só filmes sobre o crime nas favelas do Brasil. Recomendo!
Toy Story 4
4.1 1,4K Assista AgoraAchei ok. O filme tem ótimos momentos, mas sem dúvidas é o mais fraco de todos. A falta de ritmo me incomodou um pouco, assim como a trama meio vazia, comparando aos anteriores. Também não gostei do final.
Os 3 filmes anteriores sempre falavam muito sobre amizade e esse foi contra isso. No final de Toy Story 3 o personagem Andy fala para a garotinha que ela sempre terá que manter eles bem unidos. Nessa continuação eles acabam separados, contradizendo o que foi mostrado nos filmes anteriores e ainda diminuindo o impacto daqueles filmes, já que agora nós sabemos o que acontece no fim.
Capitã Marvel
3.7 1,9K Assista AgoraFilme ok. Samuel L. Jackson rouba a cena, mas a personagem não é muiiito carismática e a trama é meio fraca também. O primeiro ato é muito bom, mas depois vai decaindo e termina em uma cena onde
o embate final é resolvido em 2 minutos.
A desculpa também da Carol desaparecer por mais de 10 anos também não me convenceu.
Caça-Fantasmas
3.2 1,3K Assista AgoraEra pra ser uma comédia? Eu não consegui rir uma vez sequer =/
Joy: O Nome do Sucesso
3.4 778 Assista AgoraFilme bacana e que faz a gente torcer pela personagem. Uma pena que quando a história fica realmente interessante, o filme simplesmente decai num terceiro ato desnecessário, resultando num final corrido e mal desenvolvido.
Profissão de Risco
2.5 91 Assista AgoraNão é excelente, mas a atmosfera, o clima obscuro desse filme me pegou. A fotografia dark também é bem interessante e as atuações são bacanas também, inclusive do Crispin Glover, que aqui interpreta mais um personagem freak e bizarro.