Acho que todos que conheço, exceto um amigo, não gostaram do final desta última temporada de Dexter. Mas devo ser sincera, eu realmente amei. Foi triste, sim, e com certeza eu não gostaria que algumas coisas tivessem acontecido ali - mas na verdade a série toda foi assim (vide a quarta temporada, para muitos a melhor, e a mais dolorida de todas). Dexter sempre foi assim: inesperado, vazio, sombrio e apesar de tudo isso, poético. E foi assim que aconteceu o final. Para mim, de ouro. Inesperado, doloroso, mas incrivelmente bonito.
Tempo fechado, no meio do dia se fez noite. Tonight's the night. Debra envolta em lençóis brancos num lugar onde tantas vezes Dex desovou corpos enrolados em sacos de lixo preto. Ali morre o Dexter. Não importa como ele viverá depois... aquele Dexter morreu ali.
O ator que faz o Daniel/Oliver é um GRANDE ator, heim? Aquele olhar me dava arrepios.
E vale a pena falar da atuação da Michael e da Jennifer também. Michael faz um Dexter tão seguro de si e confiável que esquecemos que na verdade ele é um ser obscuro e que tudo aquilo não está certo. Mas quando ele fica puto ou perde o controle acontece algo como um "cair de ficha", porque, pelo menos para mim, é nesse momento que penso que não, ele não é um herói. E a Jennifer é uma grande atriz como sempre, deixando tudo mais emocionante e engraçado até o fim. Sentirei muita saudade dessa série. Do Dexter, Debra, Quinn, Batista, Mazuka, enfim, todos. Acabou com chave de ouro.
Uma experiência inexplicável. Muita coisa passou na minha cabeça durante o filme. Vaga entre o caótico, absurdo (no sentido camuniano mesmo), e o belo, pacífico. Dispensa comentários, na verdade.
Lembrei das duas últimas estrofes do poema "Salmo Perdido", do poeta carioca Dante Milano:
"O mundo não é mais a paisagem antiga, A paisagem sagrada.
Cidades vertiginosas, edifícios a pique, Torres, pontes, mastros, luzes, fios, apitos, sinais. Sonhamos tanto que o mundo não nos reconhece mais, As aves, os montes, as nuvens não nos reconhecem mais, Deus não nos reconhece mais."
A versatilidade do Matheus Nachtergaele me assusta. De bicha má(cumbeira) de Amarelo Manga, prum cara desprezível e ameaçador de Baixio das Bestas. Aliás, praticamente todos os personagens são umas verdadeiras bestas mesmo.
"Sabe o quê que é o melhor do cinema? É que no cinema tu pode fazer o que tu quer". Essa frase, proferida inclusive por um dos personagens do filme, olhando assim, diretamente pra câmera, resume bem o que é o cinema manguebeat de Cláudio Assis. É um cinema cru, visceral, sujo e sem pudor algum. E o pior? É real.
Outra coisa que eu queria comentar é a cena da orgia. O modo de filmagem me lembrou muito Gaspar Noé, e não foi a primeira vez que a direção de Assis me lembrou a de Noé. Maravilha!
E pra dar um pouco de poesia à essa exposição de entranhas, a cena que o cortejo de maracatu invade a casa do velho é uma das coisa mais surpreendentemente bonitas que já vi.
Amarelo nos pelos, amarelo do carro, amarelo da manga e do mangue. Bom pra caramba! Diferente de um ou dois comentários que li, não achei exagerada a quantidade de palavrão não. Achei o texto muito bem sacado. As atuações são fenomenais, principalmente do Matheus Nachtergaele, que se sobressai facilmente em qualquer papel que faça (só faltou cenas do terreiro dele, poxa, haha).
Dá uns sustos muito bons, a história prende bastante, o cenário, a fotografia e a trilha sonora são perfeitos, as atuações ótimas e o final é lindo. Esse filme é muito mais do que eu esperava, tô apaixonada.
Haneke é famoso por sua habilidade incomparável de transformar seus telespectadores em observadores impotentes. Mas aqui ele foi além disso. Não me senti somente impotente, como também cúmplice de tudo aquilo, voyuer sádica, perversa e pervertida. E fui mesmo. Assisti ao filme em busca de violência, e toda sugestão dela me deixava apreensiva, mas nem por isso ansiava menos tais cenas. Foi aí que percebi que sou o próprio alvo do filme.
Aceitei suas provocações; apostei, quando ele propõe o jogo, que a família morreria; esperava que houvesse estupro na hora que a Anna se despe; esperei que houvesse sangue em todas as demais mortes do filme.
Arno Frisch realmente se dirigia a mim. Quando ele se dirigiu à câmera pela primeira vez, achei que estivesse ficando louca, mas depois entrei no "funny game". E quando ele brinca com a Anna de "quente/frio" e pisca, percebi que intimamente estava me divertindo sim, e assim participando daquilo. Mesmo estando horrorizada com a maldade da dupla, quando eles saíram, quis que voltassem logo. E bem, a cena do controle remoto eu nem consigo comentar.
Enfim, fui atingida em cheio por esse filme. Brilhante. Assim como Naked City. Tô ouvindo Bonehead sem parar!
O melhor filme do gênero que assisti nos últimos tempos! Ótimas atuações, uma história foda pra caramba, e tudo melhora (ou piora) ao saber que é baseado em fatos reais.
Única coisa que eu mudaria: investiria mais na cena do exorcismo. O tema exorcismo é tão foda... poderia ter sido mais aproveitado. Mas de qualquer modo, foi boa sim, a cena.
Palmas pra esse filme! Ou melhor... nada de palmas por alguns dias, por favor, rs.
Do Truffaut, eu só havia assistido Fahrenheit 451 até então - um filme que gostei bastante, e me marcou. Como já havia lido ao livro de Ray Bradbury, não foi nenhuma "novidade", mas uma bela adaptação. Tinha bastante expectativa em cima de Les Quatre Cents Coups, pelo nome e a capa, e também por ser um clássico. Normalmente, quando um filme é clássico, a gente assiste naquela postura de "tem que ser incrível", e muitas vezes acaba nos decepcionando. Não por não ser de fato bom, mas pela carga de expectativa que os "clássicos", tanto os filmes quanto os diretores, levam. Talvez se assistíssemos sem compromisso, fosse melhor, mas é difícil.
Mas Les Quatre Cents Coups me conquistou de forma bem natural. É leve, pra não dizer ingênuo, mas nada bobo, e tem esse ar de melancolia que não sei se estou triste ou admirada com o final. E que fotografia mais linda. Truffaut vem me conquistando.
Finalmente a LaGuerta morreu. Nunca gostei dela, sinceramente. O que doeu foi a reação da Deb. Tadinha, ela só sofre. Aliás, muito boa a atuação da Jennifer Carpenter, ela transmite bem as emoções. Tantas vezes fiquei nervosa em algumas cenas dela. Gostei da história da máfia ucraniana e tudo mais. A Hannah é bacana, mas... sei lá. Depois da Rita, não consigo aceitar outra moça pro Dex. Ele funciona sozinho. Romance só atrapalha a vida dele. Mas enfim, o ponto mais alto da temporada foi, acredito, as "reprises" das temporadas anteriores. Surprise, motherfucker, haha.
Aaaaaaaaah, eu gostei muito do filme. Pra ser sincera, eu acho que deveria ter dado mais uma acelerada no enredo, talvez assim pudesse encaixar mais coisas na história (e mais músicas). Mas estou satisfeita, foi tão gostoso assistir, e por valor sentimental, não pude dar menos que cinco estrelas. Ótimas atuações e caracterizações, e trilha sonora nem se fala né? Me arrepiava e cantava junto quando começava a tocar alguma música. Acho que esse tipo de filme é mais uma homenagem, e tal. Não deixem que essa síndrome de crítico-de-cinema atrapalhe na hora de assistir ao filme. Se for o caso, acho que acabarão perdendo algo bem bacana e bonito. Enfim, eu adorei, e como gosto muito de Legião, foi muito bom ter um pouco mais de Renato disponível pra nós.
Bardem é um ator muito versátil, e nesse filme está em sua melhor forma. A sua atuação visceral entra totalmente em sincronia com a atmosfera pesada e profunda da direção de Iñárritu - um dos melhores diretores da atualidade, sem dúvida. É um filme bem doloroso, com várias cenas marcantes, que não deixa de ser "biutiful". Fez com que, no final, eu já não soubesse se chorava ou se sorria.
Estive ansiosa para assistir "Only God Forgives", pois apesar de não ter ido nenhum pouco com a cara de "Drive", também com Ryan Gosling e na direção de Winding Refn, o título deste me atraiu muito, bem como o enredo.
Tentei sinceramente ver sem preconceito e base em Drive, mas infelizmente este também não me agradou. Os personagens são muito superficiais e indefinidos. Não tô dizendo que o filme tinha que ser maniqueísta, longe disso. Mas, por exemplo, os princípios que guiam o próprio Julian não são muito claros - logo este, que eu sinceramente achei que seria um personagem totalmente afudê, mas pra mim soou mais como retardado. Não digo pelo silêncio dele. É bem compreensível. Mas o filme pedia uma reação mais expressiva da parte dele, um momento de catarse, e não houve, e se houve, não foi satisfatória; continuei com vontade de sacudi-lo.
Sim, há coisas realmente boas no filme, que me agradaram bastante, como a fotografia, as cores, a iluminação e o enredo (que, apesar de não ter sido bem desenvolvido, não é ruim, pelo contrário). O problema é justamente esse: são traços explicitamente inspirados em outras obras, mas principalmente no Gaspar Noé. Não que isso seja um problema; mas como há uma inspiração, mas não vejo uma renovação, não vejo este diretor como um cara original como muitos dizem. Até porque, eu que sou fãnzaça do Noé, iria me satisfazer com qualquer bela homenagem, mas não foi o caso também. Aí entra outro problema do filme: pretensiosíssimo. Como Drive, aliás, então deve ser mania do diretor. Tem esse ar de difícil, mas não é nada além do que se pode ver em incontáveis filmes que fogem um pouco do padrão hollywoodiano, como disseram lá embaixo. Os diálogos bem elaborados acabam soando cômicos, porque não descem naturalmente, não há cadência.
Mas claro que há pontos positivos. Além do nome realmente interessante e os pôsteres magníficos, achei o personagem Billy muito curioso, bem como sua mãe, e coisas como fotografia, tonalidades, etc., que já citei anteriormente.
Série perfeita! Da trilha sonora, cenário, atuação, até a postura do Norman. No começo, não achei muito legal a ideia da série se passar tão nos dias de hoje, Iphone etc., mas isso não fez da série ser menos foda. Desenrolar de tramas desesperador, onde não sabemos no que dará. Gostei muito da construção da personalidade do Norman, ele é realmente uma vítima do ambiente em que vive. Enfim, estou surpresa com a qualidade da série, tá muito interessante, e estou ansiosíssima para a próxima temporada.
Não tinha como ter um melhor final. Chorando. Vazio. Obrigada Rachel, Ross, Monica, Chandler, Phoebe, Joey, por terem enchido meus dias de coisa boa. Só me resta ver tudo outras vezes de tempo em tempo. ♥
Emma gracinha. O episódio do Baby's Got Back... ri demais. Só que ai, quero Ross e Rach juntos, po. Não quero Joey com Rach. ): E que cena mais triste quando a Monica descobre que ela e o Chandler não podem ter filhos, senti a dor dela. Mas ok... espero que tudo se revolva da melhor forma.
Acho que essa foi a mais fraca das 9 que vi até agora, mas não deixa de ser cinco estrelas. Não quero acabar... ): Meu consolo é que Friends é aquele tipo de série que não perde a graça quando assistimos mais de uma vez. E bom, que venha a décima (me sentindo deprê).
Dexter (8ª Temporada)
3.5 1,7K Assista AgoraAcho que todos que conheço, exceto um amigo, não gostaram do final desta última temporada de Dexter. Mas devo ser sincera, eu realmente amei. Foi triste, sim, e com certeza eu não gostaria que algumas coisas tivessem acontecido ali - mas na verdade a série toda foi assim (vide a quarta temporada, para muitos a melhor, e a mais dolorida de todas). Dexter sempre foi assim: inesperado, vazio, sombrio e apesar de tudo isso, poético. E foi assim que aconteceu o final. Para mim, de ouro. Inesperado, doloroso, mas incrivelmente bonito.
Tempo fechado, no meio do dia se fez noite. Tonight's the night. Debra envolta em lençóis brancos num lugar onde tantas vezes Dex desovou corpos enrolados em sacos de lixo preto. Ali morre o Dexter. Não importa como ele viverá depois... aquele Dexter morreu ali.
Senti muita pena do Quinn porque fiquei muito feliz quando ele e Debra voltaram. Achei mesmo que eles seriam felizes juntos.
O ator que faz o Daniel/Oliver é um GRANDE ator, heim? Aquele olhar me dava arrepios.
Mistérios da Carne
4.1 975 Assista AgoraEsse filme me doeu. É muito bonito e também muito impactante. Joseph nunca decepciona, mas aqui ele está em sua melhor atuação, na minha opinião.
American Horror Story: Coven (3ª Temporada)
3.8 2,1KZoe toda my pussy é o poder
Koyaanisqatsi - Uma Vida Fora de Equilíbrio
4.4 236 Assista AgoraUma experiência inexplicável. Muita coisa passou na minha cabeça durante o filme. Vaga entre o caótico, absurdo (no sentido camuniano mesmo), e o belo, pacífico. Dispensa comentários, na verdade.
Lembrei das duas últimas estrofes do poema "Salmo Perdido", do poeta carioca Dante Milano:
"O mundo não é mais a paisagem antiga,
A paisagem sagrada.
Cidades vertiginosas, edifícios a pique,
Torres, pontes, mastros, luzes, fios, apitos, sinais.
Sonhamos tanto que o mundo não nos reconhece mais,
As aves, os montes, as nuvens não nos reconhecem mais,
Deus não nos reconhece mais."
Febre do Rato
4.0 657Coisa linda.
Baixio das Bestas
3.5 398A versatilidade do Matheus Nachtergaele me assusta. De bicha má(cumbeira) de Amarelo Manga, prum cara desprezível e ameaçador de Baixio das Bestas. Aliás, praticamente todos os personagens são umas verdadeiras bestas mesmo.
"Sabe o quê que é o melhor do cinema? É que no cinema tu pode fazer o que tu quer". Essa frase, proferida inclusive por um dos personagens do filme, olhando assim, diretamente pra câmera, resume bem o que é o cinema manguebeat de Cláudio Assis. É um cinema cru, visceral, sujo e sem pudor algum. E o pior? É real.
Outra coisa que eu queria comentar é a cena da orgia. O modo de filmagem me lembrou muito Gaspar Noé, e não foi a primeira vez que a direção de Assis me lembrou a de Noé. Maravilha!
E pra dar um pouco de poesia à essa exposição de entranhas, a cena que o cortejo de maracatu invade a casa do velho é uma das coisa mais surpreendentemente bonitas que já vi.
Amarelo Manga
3.8 543 Assista AgoraAmarelo nos pelos, amarelo do carro, amarelo da manga e do mangue. Bom pra caramba! Diferente de um ou dois comentários que li, não achei exagerada a quantidade de palavrão não. Achei o texto muito bem sacado. As atuações são fenomenais, principalmente do Matheus Nachtergaele, que se sobressai facilmente em qualquer papel que faça (só faltou cenas do terreiro dele, poxa, haha).
"Pois vê só: Seu Bianor inventou de morrer" "Mas ele num tava vivo?" fiquei rindo disso, haha.
Clube da Luta
4.5 4,9K Assista AgoraPor mais que eu assista, não consigo enjoar nem achar esse filme menos impressionante, sinceramente.
Your head will collapse but there's nothing in it, and you'll ask yourself "Where is my mind?"
O Orfanato
3.7 1,3KDá uns sustos muito bons, a história prende bastante, o cenário, a fotografia e a trilha sonora são perfeitos, as atuações ótimas e o final é lindo. Esse filme é muito mais do que eu esperava, tô apaixonada.
Violência Gratuita
3.8 740 Assista AgoraHaneke é famoso por sua habilidade incomparável de transformar seus telespectadores em observadores impotentes. Mas aqui ele foi além disso. Não me senti somente impotente, como também cúmplice de tudo aquilo, voyuer sádica, perversa e pervertida. E fui mesmo. Assisti ao filme em busca de violência, e toda sugestão dela me deixava apreensiva, mas nem por isso ansiava menos tais cenas. Foi aí que percebi que sou o próprio alvo do filme.
Aceitei suas provocações; apostei, quando ele propõe o jogo, que a família morreria; esperava que houvesse estupro na hora que a Anna se despe; esperei que houvesse sangue em todas as demais mortes do filme.
Arno Frisch realmente se dirigia a mim. Quando ele se dirigiu à câmera pela primeira vez, achei que estivesse ficando louca, mas depois entrei no "funny game". E quando ele brinca com a Anna de "quente/frio" e pisca, percebi que intimamente estava me divertindo sim, e assim participando daquilo. Mesmo estando horrorizada com a maldade da dupla, quando eles saíram, quis que voltassem logo. E bem, a cena do controle remoto eu nem consigo comentar.
Enfim, fui atingida em cheio por esse filme. Brilhante. Assim como Naked City. Tô ouvindo Bonehead sem parar!
Invocação do Mal
3.8 3,9K Assista AgoraO melhor filme do gênero que assisti nos últimos tempos! Ótimas atuações, uma história foda pra caramba, e tudo melhora (ou piora) ao saber que é baseado em fatos reais.
Única coisa que eu mudaria: investiria mais na cena do exorcismo. O tema exorcismo é tão foda... poderia ter sido mais aproveitado. Mas de qualquer modo, foi boa sim, a cena.
Palmas pra esse filme! Ou melhor... nada de palmas por alguns dias, por favor, rs.
O Bravo
3.3 66Johnny como diretor e Iggy Pop com camisa, realmente é um filme incomum!
Retrato de um Assassino
3.5 186 Assista AgoraFilme bom pra caramba. Ótima atuação do Michael Rooker (que achei que tá a cara do Heath Ledger nesse filme, haha).
Acossado
4.1 510 Assista AgoraGostei! Mas acho que não estava muito no "clima", não me senti muito receptiva. Tem lá seu charme, mas terei que assistir novamente daqui um tempo.
Os Incompreendidos
4.4 645 Assista AgoraDo Truffaut, eu só havia assistido Fahrenheit 451 até então - um filme que gostei bastante, e me marcou. Como já havia lido ao livro de Ray Bradbury, não foi nenhuma "novidade", mas uma bela adaptação. Tinha bastante expectativa em cima de Les Quatre Cents Coups, pelo nome e a capa, e também por ser um clássico. Normalmente, quando um filme é clássico, a gente assiste naquela postura de "tem que ser incrível", e muitas vezes acaba nos decepcionando. Não por não ser de fato bom, mas pela carga de expectativa que os "clássicos", tanto os filmes quanto os diretores, levam. Talvez se assistíssemos sem compromisso, fosse melhor, mas é difícil.
Mas Les Quatre Cents Coups me conquistou de forma bem natural. É leve, pra não dizer ingênuo, mas nada bobo, e tem esse ar de melancolia que não sei se estou triste ou admirada com o final. E que fotografia mais linda. Truffaut vem me conquistando.
Dexter (7ª Temporada)
4.1 1,0K Assista AgoraFinalmente a LaGuerta morreu. Nunca gostei dela, sinceramente. O que doeu foi a reação da Deb. Tadinha, ela só sofre. Aliás, muito boa a atuação da Jennifer Carpenter, ela transmite bem as emoções. Tantas vezes fiquei nervosa em algumas cenas dela. Gostei da história da máfia ucraniana e tudo mais. A Hannah é bacana, mas... sei lá. Depois da Rita, não consigo aceitar outra moça pro Dex. Ele funciona sozinho. Romance só atrapalha a vida dele. Mas enfim, o ponto mais alto da temporada foi, acredito, as "reprises" das temporadas anteriores. Surprise, motherfucker, haha.
Oldboy
4.3 2,3K Assista AgoraNunca vi uma cena de auto-humilhação tão hardcore como a desse filme.
Somos Tão Jovens
3.3 2,0KAaaaaaaaah, eu gostei muito do filme. Pra ser sincera, eu acho que deveria ter dado mais uma acelerada no enredo, talvez assim pudesse encaixar mais coisas na história (e mais músicas). Mas estou satisfeita, foi tão gostoso assistir, e por valor sentimental, não pude dar menos que cinco estrelas. Ótimas atuações e caracterizações, e trilha sonora nem se fala né? Me arrepiava e cantava junto quando começava a tocar alguma música. Acho que esse tipo de filme é mais uma homenagem, e tal. Não deixem que essa síndrome de crítico-de-cinema atrapalhe na hora de assistir ao filme. Se for o caso, acho que acabarão perdendo algo bem bacana e bonito. Enfim, eu adorei, e como gosto muito de Legião, foi muito bom ter um pouco mais de Renato disponível pra nós.
Biutiful
4.0 1,1KBardem é um ator muito versátil, e nesse filme está em sua melhor forma. A sua atuação visceral entra totalmente em sincronia com a atmosfera pesada e profunda da direção de Iñárritu - um dos melhores diretores da atualidade, sem dúvida. É um filme bem doloroso, com várias cenas marcantes, que não deixa de ser "biutiful". Fez com que, no final, eu já não soubesse se chorava ou se sorria.
Apenas Deus Perdoa
3.0 632 Assista AgoraEstive ansiosa para assistir "Only God Forgives", pois apesar de não ter ido nenhum pouco com a cara de "Drive", também com Ryan Gosling e na direção de Winding Refn, o título deste me atraiu muito, bem como o enredo.
Tentei sinceramente ver sem preconceito e base em Drive, mas infelizmente este também não me agradou. Os personagens são muito superficiais e indefinidos. Não tô dizendo que o filme tinha que ser maniqueísta, longe disso. Mas, por exemplo, os princípios que guiam o próprio Julian não são muito claros - logo este, que eu sinceramente achei que seria um personagem totalmente afudê, mas pra mim soou mais como retardado. Não digo pelo silêncio dele. É bem compreensível. Mas o filme pedia uma reação mais expressiva da parte dele, um momento de catarse, e não houve, e se houve, não foi satisfatória; continuei com vontade de sacudi-lo.
Sim, há coisas realmente boas no filme, que me agradaram bastante, como a fotografia, as cores, a iluminação e o enredo (que, apesar de não ter sido bem desenvolvido, não é ruim, pelo contrário). O problema é justamente esse: são traços explicitamente inspirados em outras obras, mas principalmente no Gaspar Noé. Não que isso seja um problema; mas como há uma inspiração, mas não vejo uma renovação, não vejo este diretor como um cara original como muitos dizem. Até porque, eu que sou fãnzaça do Noé, iria me satisfazer com qualquer bela homenagem, mas não foi o caso também. Aí entra outro problema do filme: pretensiosíssimo. Como Drive, aliás, então deve ser mania do diretor. Tem esse ar de difícil, mas não é nada além do que se pode ver em incontáveis filmes que fogem um pouco do padrão hollywoodiano, como disseram lá embaixo. Os diálogos bem elaborados acabam soando cômicos, porque não descem naturalmente, não há cadência.
Mas claro que há pontos positivos. Além do nome realmente interessante e os pôsteres magníficos, achei o personagem Billy muito curioso, bem como sua mãe, e coisas como fotografia, tonalidades, etc., que já citei anteriormente.
WALL·E
4.3 2,8K Assista AgoraLindo! E muito legal a homenagem ao 2001: Uma Odisseia no Espaço, através do Auto/HAL 9000 e da música tema de 2001. Não tem como não amar, né?
Bates Motel (1ª Temporada)
4.3 1,4KSérie perfeita! Da trilha sonora, cenário, atuação, até a postura do Norman. No começo, não achei muito legal a ideia da série se passar tão nos dias de hoje, Iphone etc., mas isso não fez da série ser menos foda. Desenrolar de tramas desesperador, onde não sabemos no que dará. Gostei muito da construção da personalidade do Norman, ele é realmente uma vítima do ambiente em que vive. Enfim, estou surpresa com a qualidade da série, tá muito interessante, e estou ansiosíssima para a próxima temporada.
Friends (10ª Temporada)
4.7 930Não tinha como ter um melhor final. Chorando. Vazio. Obrigada Rachel, Ross, Monica, Chandler, Phoebe, Joey, por terem enchido meus dias de coisa boa. Só me resta ver tudo outras vezes de tempo em tempo. ♥
Friends (9ª Temporada)
4.6 280Paul Rudd. ♥
Emma gracinha. O episódio do Baby's Got Back... ri demais. Só que ai, quero Ross e Rach juntos, po. Não quero Joey com Rach. ): E que cena mais triste quando a Monica descobre que ela e o Chandler não podem ter filhos, senti a dor dela. Mas ok... espero que tudo se revolva da melhor forma.
Acho que essa foi a mais fraca das 9 que vi até agora, mas não deixa de ser cinco estrelas. Não quero acabar... ):
Meu consolo é que Friends é aquele tipo de série que não perde a graça quando assistimos mais de uma vez. E bom, que venha a décima (me sentindo deprê).