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"Todas as artes contribuem para a maior de todas as artes, a arte de viver."

Últimas opiniões enviadas

  • Bernardo Gardelin

    Vi muita gente falando mal desse filme e resolvi finalmente assistir. Que nada, achei um filmaço. O clima dele é muito divertido e a Anne Hathaway e a Meryl Streep estavam fenomenais, mas o que mais adorei foram as personagens delas.

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    A Andy é inteligente, querida e muito esperta. Aprendeu muito, fez coisas erradas pra sobreviver na profissão, mas tomou muito shade desnecessário de todo mundo ao seu redor. No fim, não perdeu seu brilho e sua querideza, até nos momentos ruins. Aparentemente se livrou de um namorado péssimo, de amigos péssimos e de um emprego péssimo. Ninguém, absolutamente ninguém dos círculos dela, apoiou ela, mas todo mundo sentiu/sentirá falta dela. Jornada muito interessante para uma protagonista.

    Já a Miranda é uma figuraça. Inteligente também, bastante conceituada e infeliz com isso. É muito boa no que faz, ao custo de uma vida mais feliz talvez? Precisa manter sua fachada de pessoa que não se importa, e todo mundo puxa saco dela. Todo mundo fala o que ela quer ouvir e todo mundo realiza os pedidos absurdos dela (até porque famosos e poderosos, quando ouvem o que não querem, se afastam desse tipo de pessoa e vão atrás dos puxa-saco, e a Andy, esperta, tolerou ser essa pessoa por pouco menos de 1 ano para se dar bem e se deu bem ainda bem)(chega de usar a palavra bem).

    Diante de toda grandeza do nome Miranda Priestly tem também um quê de infantilidade, de criança birrenta que nunca cresceu e com medo de encarar inseguranças. Uma personagem fascinante. No fundo ela é gente como a gente, mas precisa agir como se não fosse pra manter viva sua persona pública.

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  • Bernardo Gardelin

    Além de um Marlon Brando completamente magnético em cena (a meu ver a principal qualidade artística de um ator), Sindicato de Ladrões (ou On the Waterfront) contém também algo inusitado e que eu jamais imaginei que precisava ver:

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    O PADRE MAIS BADASS DE TODOS OS TEMPOS. Para muito mais que um ator excepcional como Karl Madden, o Padre Barry em nenhum se apavorou ao encarar a máfia, arriscou sua vida em todos os momentos fazendo isso, entendendo perfeitamente sua posição de vulnerabilidade por conta de sua filosofia essencialmente enraizada em sua interpretação religiosa de pacifismo, mas ao mesmo tempo também extremamente espiritual ao se sentir protegido por Deus.

    Diante de todas as críticas infindáveis que podemos fazer à religião, esse personagem representa um lado que na minha opinião é muito positivo que a religião pode trazer. O Padre Barry se importava com o bem-estar da sua comunidade e com as injustiças, exploração e violência cometidas por uma máfia que se adonou de um sindicato.

    Sobre a questão dos sindicatos, aliás, importante fazer uma ressalva quanto a este filme e seu contexto histórico. Os anos 50 foram marcados pelo Macarthismo nos EUA e pela perseguição implacável vindo da elite política de Washington a tudo que era visto como "comunista" ou "antiamericano". Na época, os sindicatos e uniões de trabalhadores foram demonizados e perseguidos e, como consequência dessa perseguição e enfraquecimento dos sindicatos, até hoje a questão de direito trabalhista é um tema delicado por lá e só recentemente, na atual década de 2020, pós-pandemia e pós Grande Resignação que os sindicatos estão voltando a tomar forma nos EUA, com destaque para sindicatos formados por funcionários de big techs como Apple e Amazon como resposta às condições de trabalho cada vez mais exigentes e deteriorantes.

    Após essa breve divagada hahaha, acho importante destacar alguns pontos: 1) o contexto da época do filme não anula a corrupção que existia em sindicatos e sua consequente violência, logo, acho que a crítica é muito justa; 2) é preciso levar em consideração, por outro lado, que o filme foi promovido e exaltado por conta desse ataque aos sindicatos, visto que demonstrar ao público que os sindicatos são problemáticos era algo útil na época para a máquina de propaganda de Hollywood. É possível apreciar as qualidades do filme e ao mesmo tempo levar em consideração a problemática da época.

    Outro possível spoiler, agora da excepcional série de TV The Wire e sua relação com este filme:

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    Incrível como a 2ª temporada da série parece ter se inspirado nessa obra. Toda a temática de Frank Sobotka, corrupção no sindicato, condições ruins de trabalho, mas com essa adequação à temática atual de tráfico internacional de drogas fez total sentido. Pra mim, ter assistido On the Waterfront engrandeceu ainda mais minha relação com a ótima 2ª temporada de The Wire.

    Enfim, no geral, um excelente filme. Cativante do início ao fim, muito bem ambientado e com temáticas muito interessantes.

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  • Bernardo Gardelin

    Gostei bastante deste filme. Ele funciona muito como um jogo de xadrez no sentido de sua aparente simplicidade que revela sua complexidade e capacidade de ser fascinante conforme avança.

    Na superfície, esse filme é algo tão simples como 12 homens sentados em uma mesa (ou como peças dispostas num tabuleiro), mas quando eles começam a discutir o caso em questão o bagulho fica cada vez mais complexo e é possível capturar diversas nuances em cada um dos 12 personagens e nas infinitas relações que cada um deles tem entre si (assim como no xadrez cada peça e movimento muda dramaticamente o que acontece no jogo e aumenta a complexidade do que está acontecendo).

    Ao mesmo tempo, se detalhezinhos pequenos mudam completamente um jogo de xadrez, poderiam mudado esse filme também. E se fosse assistir novamente tenho certeza que capturaria outras particularidades incríveis que não peguei de primeira.

    Poderia escrever parágrafos sobre cada um dos personagens e de suas relações. Qualquer um poderia. Muitos já fizeram e isso é impressionante para um filme de uma hora e meia.

    O filme prende demais a atenção muito por conta também da relação de nós, audiência, cada um com sua convicção e seu senso de justiça, com os personagens.

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    Minha raiva com a postura de alguns personagens me manteve com os olhos colados na tela o tempo todo. Eu tava doido para entrar naquela sala, questionar e usar argumentos para convencer os preconceituosos teimosos. Justamente por isso, inclusive, que o personagem que mais me deu raiva foi o crianção que queria terminar logo pra ir embora e assistir um jogo de beisebol. Não era nem ódio e preconceito, era simplesmente um descolamento do que estava acontecendo. Para mim esse tipo de indiferença egoísta é um dos piores tipos de maldade, pois não é uma maldade direta nem agressiva nem intencional, mas tem potencial de ser tão danosa quanto.

    Recomendo demais 12 Homens e uma Sentença para quem quer se manter vidrado assistindo e para isso não se importa em ter ou não efeitos especiais ou ação violenta o tempo todo. Tenho certeza que é um filme que vai te trazer insights muito legais. No meu coração esse filme deu um xeque-mate.

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  • Filmow
    Filmow

    O Oscar 2017 está logo aí e teremos o nosso tradicional BOLÃO DO OSCAR FILMOW!

    Serão 3 vencedores no Bolão com prêmios da loja Chico Rei para os três participantes que mais acertarem nas categorias da premiação. (O 1º lugar vai ganhar um kit da Chico Rei com 01 camiseta + 01 caneca + 01 almofada; o 2º lugar 01 camiseta da Chico Rei; e o 3º lugar 01 almofada da Chico Rei.)

    Vem participar da brincadeira com a gente, acesse https://filmow.com/bolao-do-oscar/ para votar.
    Boa sorte! :)

    * Lembrando que faremos uma transmissão ao vivo via Facebook e Youtube da Casa Filmow na noite da cerimônia, dia 26 de fevereiro. Confirme presença no evento https://www.facebook.com/events/250416102068445/

  • Marcelo
    Marcelo

    Que boas palavras, participe mesmo, vamos construir juntos esse bom ambiente okay!!!

  • Marcelo
    Marcelo

    Convite para participar do grupo AMANTES DA SETIMA ARTE
    Veja se gosta do ambiente e participe taaaaaaaaaaaa, alias voce ja esta la, coloquei o que escreveu com os devidos creditos para ti, sobre o filme Mutação!!! abs
    https://www.facebook.com/groups/amantesda7arte/

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