Ben Affleck melhor diretor que ator. Apesar de uma visão estereotipada do Irã, mesmo tendo aquela tentativa de explicação da conjuntura no começo, a tensão construída com a ajuda da trilha sonora e da mixagem de som é incrível. Atuações excelentes de John Goodman e Alan Arkin.
melhor filme de terror do ano, que a partir de uma conexão entre câmera e espectador, disserta sobre o vídeo, a imagem e a realidade e tem apenas o horror e o medo como protagonistas.
Cronenberg se distancia um pouco do seu tipo de cinema (o cinema do corpo), para explicitar através de diálogos o horror do século 21. Se nos anos 80 (o auge de Cronenberg com "A mosca" e "Videodrome"), os protagonistas temem a tecnologia opressora e o seu poder no corpo, em "Cosmopolis", o horror está em estatísticas, dados, números e transações financeiras, que corroem o mundo ao redor. Atuações incríveis, principalmente as mulheres do filme. As cenas com Juliette Binoche
em que sua personagem prefere satisfazer sexualmente Pattinson, a lhe vender obras de arte, explicado depois em um discurso já conhecido sobre a arte como um patrimônio social
que age como um guru, teorizando sobre a situação da humanidade e do capitalismo, enquanto, em planos de fundo secundários, ratos se tornam moedas e o espectro do capitalismo assombra a humanidade
Até mesmo a loira gélida interpretada por Sarah Gadon confere seu charme especial ao filme
em cenas curiosas, de um casal tendendo ao fracasso, onde a única relação se dá pela comida
No mais, há um anti-clímax poderoso (mas um pouco longo) com diálogos fortes entre Paul Giamatti (que já é um ator consolidado em suas ótimas atuações) e seu duplo invertido, o próprio Pattinson. Tudo acontece como um salão real, em que o rei escuta os conselheiros e se serve de concubinas. No mais é Cronenberg, asséptico e cheio de álcool em gel, mas que consegue retornar ao seu cinema.
Terrence Malick faz um filme, em que as questões seriam mais aprofundadas em "A árvore da vida", principalmente a relação natureza/homem. O que é belo e sensível aqui, é que vemos a guerra também afetando a natureza. A crueldade desta é sempre colocada em evidência pelo diretor (que depois falaria da dualidade graça/natureza em "A árvore da vida"), apesar de closes que destacam os animais e as plantas em meio ao horror da guerra. Mas Malick vai além, e pergunta se a maldade é inerente e como ela se entranha no mundo, e se a natureza é cruel, a guerra é sua manifestação (assim como a própria cadeia alimentar, e a própria relação interna do ecossistema). Entretanto, Malick reconhece que da mesma maneira que a maldade se entranha e se apodera do mundo, o amor também o faz, e não há guerra e horror que o destrua. Belo filme.
a cena da confrontação entre Mary e Greville no parque é um show de atuação da Maggie Smith.
A história contada e a maneira que ela tentar reviver sua própria história, tentando encontrar a razão de estar ali, naquele momento, sendo o que é. incrível.
e eu pensava antes que apenas Tina Fey era capaz de ficar igual a Sarah Palin, depois aparece a Julianne Moore nessa atuação incrível. Tava torcendo ferrenhamente pra Emma Thompson no Emmy, mas agora me dividiu, Moore tá brilhante. Uma das melhores produções de TV, conseguiu humanizar a figura do McCain, mas, pessoalmente, considero Sarah Palin ainda detestável. Ótimo filme.
gente, é uma adaptação, há diferenças em tudo, desde a linguagem à própria visão narrativa e dos personagens (diegese). o mais incrível dessa adaptação é que Walter Salles não tentou ser Jack Kerouac, por motivos óbvios, sem falar em transpor a atmosfera da década de 40/50 para a nossa época (impossível imaginar os atores naquela época, por causa até da caracterização). O que torna o filme sensível e pessoal é que nele vemos a visão de um filme de estrada de Walter Salles, a partir de um material escrito por Kerouac. Adaptação é isso.
um dos grandes filmes de Otto Preminger, com sua direção precisa, apesar de algumas vezes ser meio pleonástica, e perder em sutileza. A primeira parte do filme é incrível, mas ele se perde um pouco, ao ser romântico demais, como a personagem de Romy Schneider e o próprio romantismo utópico do nazismo. A abertura é incrível e a fotografia e a direção de arte trazem uma beleza a mais.
acreditei realmente que teria muitas avaliações baixas, por causa do grande número de evasão no cinema que eu assisti, apesar de não entender bem o porquê. Apesar do filme ser um pouco longo além da conta, ele se mostra bem sensível, com uma fotografia belíssima e atuações acima da média. Claro que atuações e fotografia não salvam um filme, o roteiro é uma ótima adaptação, e um bom uso do voice over, sem falar nas grandes referências à literatura que permeiam o filme. Vale à pena conferir.
McQueen demonstra uma técnica incrível que se enquadra, no que hoje é estabelecido como "cinema de arte". Planos longos e silenciosos, que demonstram a angústia de Brandon, além de ser um filme metalinguístico, que comenta logo depois da primeira cena, quando vemos o cinismo como debate. O filme é cínico e se propõe a ser um analista da contemporaneidade, mas, infelizmente, se esbarra nas concepções arcaicas do sexo sem compromisso, aliado ao corporativismo, como degradante. Afinal, o que é a vergonha do título?
Holy Motors
3.9 652a crise da imagem
Amor
4.2 2,2K Assista AgoraHaneke sendo cru e realista, como sempre. Incrível.
Argo
3.9 2,5KBen Affleck melhor diretor que ator. Apesar de uma visão estereotipada do Irã, mesmo tendo aquela tentativa de explicação da conjuntura no começo, a tensão construída com a ajuda da trilha sonora e da mixagem de som é incrível. Atuações excelentes de John Goodman e Alan Arkin.
V/H/S
3.0 749 Assista Agoramelhor filme de terror do ano, que a partir de uma conexão entre câmera e espectador, disserta sobre o vídeo, a imagem e a realidade e tem apenas o horror e o medo como protagonistas.
Emmanuelle: Rainha da Galáxia
2.9 23Emmanuelle ensinando ETs a serem quengas maravilhosas, nada melhor
Atividade Paranormal 4
2.5 1,7K Assista Agorahahaha sempre consigo me divertir com a franquia.
Holy Motors
3.9 652que trailer maravilhoso!
Cosmópolis
2.7 1,0K Assista AgoraCronenberg se distancia um pouco do seu tipo de cinema (o cinema do corpo), para explicitar através de diálogos o horror do século 21. Se nos anos 80 (o auge de Cronenberg com "A mosca" e "Videodrome"), os protagonistas temem a tecnologia opressora e o seu poder no corpo, em "Cosmopolis", o horror está em estatísticas, dados, números e transações financeiras, que corroem o mundo ao redor. Atuações incríveis, principalmente as mulheres do filme. As cenas com Juliette Binoche
em que sua personagem prefere satisfazer sexualmente Pattinson, a lhe vender obras de arte, explicado depois em um discurso já conhecido sobre a arte como um patrimônio social
que age como um guru, teorizando sobre a situação da humanidade e do capitalismo, enquanto, em planos de fundo secundários, ratos se tornam moedas e o espectro do capitalismo assombra a humanidade
em cenas curiosas, de um casal tendendo ao fracasso, onde a única relação se dá pela comida
Além da Linha Vermelha
3.9 382 Assista AgoraTerrence Malick faz um filme, em que as questões seriam mais aprofundadas em "A árvore da vida", principalmente a relação natureza/homem. O que é belo e sensível aqui, é que vemos a guerra também afetando a natureza. A crueldade desta é sempre colocada em evidência pelo diretor (que depois falaria da dualidade graça/natureza em "A árvore da vida"), apesar de closes que destacam os animais e as plantas em meio ao horror da guerra. Mas Malick vai além, e pergunta se a maldade é inerente e como ela se entranha no mundo, e se a natureza é cruel, a guerra é sua manifestação (assim como a própria cadeia alimentar, e a própria relação interna do ecossistema). Entretanto, Malick reconhece que da mesma maneira que a maldade se entranha e se apodera do mundo, o amor também o faz, e não há guerra e horror que o destrua. Belo filme.
Conquistando Mary
3.4 16 Assista Agoraa cena da confrontação entre Mary e Greville no parque é um show de atuação da Maggie Smith.
A história contada e a maneira que ela tentar reviver sua própria história, tentando encontrar a razão de estar ali, naquele momento, sendo o que é. incrível.
Jackie Brown
3.8 739 Assista AgoraPam Grier é uma lenda esnobada
Preciosa: Uma História de Esperança
4.0 2,0K Assista Agoramais triste ainda é saber que existem várias garotas preciosas por aí, sem ajuda
Era Uma Vez Eu, Verônica
3.5 198e Hermila e João de novo <3
O Talentoso Ripley
3.8 663 Assista Agorao final é lindo
e claro que a gente torce pra ele matar a insossa da Gwyneth Paltrow
Loucamente Apaixonados
3.5 1,2K Assista Agoraaté dói de tão real :~
nota mental: nunca violar um visto
Jogos Vorazes
3.8 5,0K Assista Agorafraquinho, mas pelo menos a protagonista é um exemplo melhor pras adolescentes de hoje que a co-dependente doentia de Crepúsculo.
Jovens Bruxas
3.3 710 Assista Agoraformou toda uma geração de wicca
Virada no Jogo
3.7 108 Assista Agorae eu pensava antes que apenas Tina Fey era capaz de ficar igual a Sarah Palin, depois aparece a Julianne Moore nessa atuação incrível. Tava torcendo ferrenhamente pra Emma Thompson no Emmy, mas agora me dividiu, Moore tá brilhante. Uma das melhores produções de TV, conseguiu humanizar a figura do McCain, mas, pessoalmente, considero Sarah Palin ainda detestável. Ótimo filme.
Na Estrada
3.3 1,9Kgente, é uma adaptação, há diferenças em tudo, desde a linguagem à própria visão narrativa e dos personagens (diegese). o mais incrível dessa adaptação é que Walter Salles não tentou ser Jack Kerouac, por motivos óbvios, sem falar em transpor a atmosfera da década de 40/50 para a nossa época (impossível imaginar os atores naquela época, por causa até da caracterização). O que torna o filme sensível e pessoal é que nele vemos a visão de um filme de estrada de Walter Salles, a partir de um material escrito por Kerouac. Adaptação é isso.
O Cardeal
3.8 18um dos grandes filmes de Otto Preminger, com sua direção precisa, apesar de algumas vezes ser meio pleonástica, e perder em sutileza. A primeira parte do filme é incrível, mas ele se perde um pouco, ao ser romântico demais, como a personagem de Romy Schneider e o próprio romantismo utópico do nazismo. A abertura é incrível e a fotografia e a direção de arte trazem uma beleza a mais.
Na Estrada
3.3 1,9Kacreditei realmente que teria muitas avaliações baixas, por causa do grande número de evasão no cinema que eu assisti, apesar de não entender bem o porquê. Apesar do filme ser um pouco longo além da conta, ele se mostra bem sensível, com uma fotografia belíssima e atuações acima da média. Claro que atuações e fotografia não salvam um filme, o roteiro é uma ótima adaptação, e um bom uso do voice over, sem falar nas grandes referências à literatura que permeiam o filme. Vale à pena conferir.
Contos da Escuridão
3.4 133hahaha sempre quis saber o título desse filme, adorava quando criança.
Shame
3.6 2,0K Assista AgoraMcQueen demonstra uma técnica incrível que se enquadra, no que hoje é estabelecido como "cinema de arte". Planos longos e silenciosos, que demonstram a angústia de Brandon, além de ser um filme metalinguístico, que comenta logo depois da primeira cena, quando vemos o cinismo como debate. O filme é cínico e se propõe a ser um analista da contemporaneidade, mas, infelizmente, se esbarra nas concepções arcaicas do sexo sem compromisso, aliado ao corporativismo, como degradante. Afinal, o que é a vergonha do título?
A Noite dos Demônios
3.1 169com vinhos e amigos, esse filme fica demais!
revolucionário o negro sobreviver