Ótima história de fé, o roteiro consegue envolver que eu me peguei emocionada no fim, já falaram da atuação do Sidney Pottier, que tem presença de cena, e o filme é leve, tem um bom tom descontraído, uma história de amor pelo sagrado e o próximo.
É o mesmo filme que o primeiro Mulher Maravilha, mas sem o fator novo todo mundo achou ruim: "final piegas" a galera comenta, Diana salva o mundo com verdade e amor, sempre; nunca nada pesado como nas HQs, no primeiro filme Diana descobre o poder do amor com o sacrifício do Steve... Isso não foi piegas? A primeira parte de Mulher Maravilha também é lento para situar os personagens, o que é bom, mas agora ninguém gosta :P Para mim, seu defeito é acreditar que milhares de pessoas renunciariam seu desejo, a mensagem é boa, mas ingênua. Fora isso, é um bom filme de herói, nada extraordinário como O PRIMEIRO, QUE TODO MUNDO ACHOU ÓTIMO PQ FOI O PRIMEIRO FILME COM HEROÍNA AO MENOS BOM.
É um bom documentário, que na prática é sobre sexismo e a cultura doentia de celebridades. Ela faz alguém como Taylor, que está no topo do mundo ganhando o Grammy, se sentir solitária. O "artista" é transformado em um produto para ser consumido, e as pessoas esquecem que esse produto é uma pessoa normal, como qualquer outra. A montagem que mostra esses programas de TV emitindo suas opiniões sobre uma mulher QUE NÃO CONHECEM, dizendo que "fez isso por conta disso" e julgando sua aparência, é bem sintético disso.
Consegue evitar se transformar em uma hagiografia (Taylor critica d+ a si mesma para isso, e nem se ver como um bastião da igualdade) como a maioria dos documentários autorizados mas ainda tem os problemas dos documentários desse tipo, que é não se aprofundar nas questões apresentadas porque isso iria nos fazer ver o lado que não gostamos do protagonista. É bom em mostrar o despertar político de Taylor mas no fim, vc sente que ela não foi curada, ela ainda se preocupa com o que os outros pensam, ela diz gravando o clipe que "dá vontade de bater no seu rosto". Embora Taylor tenha amadurecido e conseguido sair da sua mentalidade de moça branca, de classe média do Sul dos EUA, e criar consciência social, ela ainda está em processo de cura. De realmente se libertar das amarras da indústria que ela trabalha, quem sabe nunca consiga, mas um passo aqui foi dado.
Ao menos não é chato como Os Últimos Jedi que não leva a lugar nenhum com seu niilismo mas o roteiro é tolo demais até para Star Wars. Essa trilogia "sequela", não seguiu em frente, destruiu a trilogia original com esse reboot disfarçado, uma grande decepção para mim. Sdds Tio Lucas
Finalmente se encerra uma trilogia sem razão para existir, que basicamente destruiu a saga de Anakin-Luke, apenas para encher o bucho da Disney de dinheiro e iludir os fãs que acharam que teriam bom conteúdo de Star Wars. George Lucas, pq vendeu essa mina de ouro pela pichincha de 4 bilhões? dinheiro q Disney recuperou em um filme?
O público vai gostar, além do mas a massa mantêm o MCU que é a mesma coisa em 20 filmes vivo, mas quem tem senso crítico pode ver as falhas da trama. Uma pena porque sou grande fã do primeiro:
A animação (aqui me refiro a arte) é ótima e crível, mesmo que pouco imaginativa - um problema em todo longa -. Adoro ver os detalhes como pelos na pele dos personagens. Como nos importamos com Anna e Elsa, o público vai se emocionar no momento que o filme quer q isso aconteça, uma construção bastante maniqueísta. É como se pudêssemos ver a equipe movendo as peças de xadrez na hora certa. As sequências de ação são boas e a maioria das piadas funciona, Olaf está melhor do que nunca. Ele só é irritante quando os roteiristas usam ele para expor coisas como "vc sabia que uma floresta encantada é um local de transformação?", muito forçado.
Eu podia passar por tudo isso se seu maior problema não fosse o roteiro. Frozen foi um sucesso porque quebrou o status quo da Disney, este aqui é um filme de princesa convencional que tenta emular o primeiro a todo custo. Sequências de filmes que terminam em finais felizes são um erro, os personagens estão bem no Ato 1 de Frozen 2, não há um conflito pré-estabelecido até que a voz chame por Elsa. Soa como "isso tem que acontecer para que este filme exista" e é horrível. Eu esperei até os 50 minutos para saber o que Anna e Elsa querem para o futuro ou quais mulheres elas esperam se tornar, quando vi que isso não iria acontecer. É triste ver duas personagens ricas ficarem tão unidimensionais, reduzidas ao problema do enredo.
Spoilers aqui: Elsa está em uma crise de Édipo e é atraída por uma voz, revelada ser sua mãe, e tem que aceitar a si mesma... mesmo arco do filme anterior. Anna também precisa aprender duras lições sobre a vida.... mesmo arco dela no filme anterior! é como se essas personagens nunca tivessem passado por nada disso! Elsa é tímida de novo, mantem segredos da sua irmã, de novo e afasta Anna dela, de novo. Frozen 1 não existiu? Kristoff é reduzido a subtrama de como propor pra Anna, ele é o namorado tolo e ela a namorada neurótica, ao menos te faz rir. Para tentar dizer algo importante em um filme que tenta dizer tudo e termina sem dizer nada, a trama repete toda vez que a mudança é inevitável, apenas para eventualmente restaurar o status quo. Quando viram que parecia hipócrita com o que repetiram ao longo do filme, alguém sugere aleatoriamente que Elsa deveria ficar na floresta, porque? sem nenhuma razão, só para mudar alguma coisa.
Questões: Pq Elsa no fim volta pro lugar em que ela quase morreu? pq Iduna nunca disse isso a sua filha q ela era o quinto espirito? a ponte é uma metáfora então Elsa pode continuar em Arendelle, não? pq o espiritos resolveram atacar dps de 34 anos? E pra completar o mar de problemas deste roteiro, é lamentável que uma história de reparação dos erros colonialistas do seus antepassados se concentra nos personagens brancos e reduz os nativos ao pano de fundo. Frozen 2 segue tanto o Frozen 1 que a divisão dos atos 1, 2 e 3 ocorre nos mesmos minutos: podem esperar que Elsa também irá congelar e Olaf precisa falar sobre amor antes que desapareça. A única coisa que me fez acreditar que esse roteiro fraco é para os cinemas foi a bela animação, a produção é grande demais para uma sequência de vídeo, mas o roteiro é nível O Rei Leão 2.
A música é bem orquestrada, a dança é fraca para o nivel de Gene Kelly, apenas uma coreografia é memorável: a sua dança com Cyd Charisse nas colinas. Charise é linda e ótima dançarina mas não pode atuar, com uma voz não muito forte para as canções. A história é intrigante, mesmo que datada para hoje em dia. Gostei da direção de arte mas não da fotografia, muito apagada para uma vila mágica ou é a qualidade de um filme antigo? No entanto, o Vicente Minelli errou na condução deste musical que tem grande potencial artístico. Algo que mostrou nos palcos, algumas canções não sairão da minha cabeça.
Os comentários abaixo já disseram tudo que penso, é emocionante, contemplativo sem nos fazer perder o interesse pela relação construída entre Anna e Marnie; a animação é linda demais. A animação a mão, nesse nível que parece pintura de óleo enche os olhos.
Todos abaixo já falaram exatamente porque este filme é ótimo; queria acrescentar que talvez seja meu favorito do gênero faroeste pq é um bom exemplo de masculinidade saudável: os seus dois protagonistas, Ranson e Tom (pelos sempre brilhantes Stewart e Wayne) mesmo com suas personalidades opostas e apaixonados pela mesma mulher, nunca deixam a rivalidade os consumirem ou caírem em ciumes bobos. Aos poucos começam a alimentar respeito mútuo, cada um tem uma qualidade que o outro não tem: Ranson o intelectual e Tom o bom cowboy, completando o que falta no outro. A revelação final é a cereja do bolo que exibe o caráter de Tom, tão grande quanto de Ranson, a sua maneira.
É melhor que o primeiro filme, sendo da leva de refilmagens dos clássicos da Disney, este como os outros, não tem um enredo forte que sustente sua existência. Repete o conflito entre os humanos e mágicos do primeiro, dessa vez com mais urgência dada a intolerância de ambos os lados. O que rende inúmeras sequências de tensão para a batalha final que todo o longa se constrói. É sombrio para um filme da Disney, com direito a genocídio étnico em uma ambiente fechado do jeito mais nazista possível; essa temática forte sairia melhor se não tivesse que ser amarrada em um final agridoce que soa tolo face ao conflito que acabamos de presenciar. Inúmeras mortes ocorre fora de tela pra Disney manter a classificação baixa. Não sendo um longa da Disney, poderíamos ter resultados verossímeis da batalha e o tema de intolerância seria mais profundamente abordado do quer ser tudo resolvido com um casamento. É superficial porque a Disney não é ambiciosa para ir mais longe em termos artísticos. A Michelle Pfeiffer roubou o filme da Angelina Jolie e os figurinos são de encher os olhos. Não é ruim, não é ótimo, é aquele filme regular que poderia ter sido muito melhor.
Pelo que eu li, o livro é bem melhor. O filme começa com uma ótima cena de sequestro e te prende, Morgan Freeman e Megan Potter estão bem, as sequências de ação são o melhor do longa. O problema é o roteiro que é maniqueísta ou confuso, sem nunca explicar pq escolheram o personagem do Morgan, por exemplo, ou como ele desvenda tudo no momento mais conveniente, quais pistas o levam? não sabemos.
Excelente animação bem dirigida. O visual é único, cartunesco, quadrinhesco e ainda bem técnico. A trama funciona mas não é o mais importante, e sim a interação dos personagens e exploração do mythos do Aranha; é um prato cheio para os fãs e mesmo aqueles que não irão pegar todas as referências, com certeza terão a diversão garantida.
Ann Margret é encantadora mas não pode carregar o filme nas costas. A comédia funciona na maior parte do tempo, especialmente tendo Dick Van Dyke. No entanto, o filme é mesmo bom quando explora e parodia a cultura recém-chegada do rock and roll (Conrad é uma paródia do Elvis), que chocou o falso moralismo dos anos 50; e explora a cultura juvenil da época. Assim, o musical é dividido em momentos inspiradores como a canção inicial, We Love You, Conrad, a cena do telefone, para outros números musicais medíocres, típico da época que não dizem nada - no show da Broadway, a mãe de Alfred é racista e por isso não aceita Rose, tema ausente no filme, simplificado como os blockbusters de hoje para a massa. Não chega ser ruim mas podia ser muito mais ousado, se lembrarmos que o filme de West Side Story já tinha saído e foi um sucesso.
Gostei mais do que previa, tem uma condução as vezes problemática do Raimi que tenta dar um tom épico em sequências aleatórias e muita câmara lenta, além da trama ser uma fórmula básica do gênero faroeste MAS o que importa para o cinema: o filme funciona na maior parte do tempo, mesmo que seja previsível. Os personagens são intrigantes, o elenco é forte e tem uma bela fotografia e boas sequências de ação.
Povoado por adultos antipáticos, crianças que sofrem bullying em um cenário melancólico perfeito para trama, A Coisa é tudo sobre medo: medo do pai pedófilo, medo do intimidador, medo racial/religioso, medo de não ser aceito e etc. Pennywise é um acessório para materializar esse medo em um filme de horror. A amizade que o grupo forma expõe como pessoas feridas podem achar conforto no amor e lealdade que tem uns com os outros e isso, nos faz superar qualquer medo. It peca, na minha opinião, em não explicar o que é A Coisa afinal, e fazer as crianças parecerem estúpidas em assumirem riscos sem saber o que vão enfrentar, quem faria isso? porque ela se alimenta apenas de Derby? mas é um bom filme.
Essa é a temporada mais fraca depois da primeira, os sete primeiros episódios no Havaí é impossível não lembrar de Hawai Five-O, e fiquei feliz quando elas voltaram para L.A. No entanto, tem dois bons episódios na terra paradisíaca, o do sequestro e de Kris com sua trilha de João e Maria que são bons; o último dá mais dimensão da personalidade da Kris, a série se encerra com ela sendo a Angel mais desenvolvida, de longe. Tanya Roberts como Julie tem um inicio promissor, ela tem uma personalidade mais forte que as outras Angels mas com o avanço da temporada eles ignoram isso, a deixando boa menina como Kelly e Kris. Eu não entendo porque Charlie's Angels foi apelidado de Jiggle TV, a sexualidade delas nunca é explorada demais - ao menos para os padrões atuais -, elas nunca dormem com ninguém e muitos do seus casos estão bastante cobertas. Cumpre a função de ser uma série de crimes divertida, com moças encantadoras que persiste na memória popular até hoje.
O filme tem um bom conceito mal desenvolvido; o ritmo é ruim, quem são os personagens e suas motivações nunca ficam claras, a trama é confusa e tenta amarra as pontas rapidamente no final.
Uma conclusão mais satisfatoria ao drama de Woody que o terceiro filme. Agora q nao e o brinquedo favorito da sua nova criança, não lidera, oq sobrou pra ele? Enquanto o filme responde a questão existencialista de achar sentido na vida, ele tem muitos brinquedos novos q deixa os antigos excluidos da trama principal, seu unico defeito. E divertido, sensivel e inteligente como os antecessores, conseguindo criar momentos assustadores de perigo.
Uma Voz nas Sombras
3.8 46 Assista AgoraÓtima história de fé, o roteiro consegue envolver que eu me peguei emocionada no fim, já falaram da atuação do Sidney Pottier, que tem presença de cena, e o filme é leve, tem um bom tom descontraído, uma história de amor pelo sagrado e o próximo.
Questão de Honra
3.8 283 Assista AgoraUm ótimo filme, com um elenco primoroso, como falaram abaixo. Amei o enredo e a tensão que ele criou, tem um bom ritmo para um filme de tribunal.
Avatar: O Caminho da Água
3.9 1,3K Assista AgoraGostei mais do que o primeiro
Da Terra Nascem os Homens
4.1 66 Assista AgoraLindo de ver e mesmo com ritmo lento, as atuações, trilha sonora e boa direção compensam isso!
Luca
4.1 769Um filme agradável, que apenas quer isso; não quer ser revolucionário, mas sim contar uma boa história e faz isso.
Mulher-Maravilha 1984
3.0 1,4K Assista AgoraÉ o mesmo filme que o primeiro Mulher Maravilha, mas sem o fator novo todo mundo achou ruim: "final piegas" a galera comenta, Diana salva o mundo com verdade e amor, sempre; nunca nada pesado como nas HQs, no primeiro filme Diana descobre o poder do amor com o sacrifício do Steve... Isso não foi piegas? A primeira parte de Mulher Maravilha também é lento para situar os personagens, o que é bom, mas agora ninguém gosta :P Para mim, seu defeito é acreditar que milhares de pessoas renunciariam seu desejo, a mensagem é boa, mas ingênua. Fora isso, é um bom filme de herói, nada extraordinário como O PRIMEIRO, QUE TODO MUNDO ACHOU ÓTIMO PQ FOI O PRIMEIRO FILME COM HEROÍNA AO MENOS BOM.
Taylor Swift: Miss Americana
4.0 215 Assista AgoraÉ um bom documentário, que na prática é sobre sexismo e a cultura doentia de celebridades. Ela faz alguém como Taylor, que está no topo do mundo ganhando o Grammy, se sentir solitária. O "artista" é transformado em um produto para ser consumido, e as pessoas esquecem que esse produto é uma pessoa normal, como qualquer outra. A montagem que mostra esses programas de TV emitindo suas opiniões sobre uma mulher QUE NÃO CONHECEM, dizendo que "fez isso por conta disso" e julgando sua aparência, é bem sintético disso.
Consegue evitar se transformar em uma hagiografia (Taylor critica d+ a si mesma para isso, e nem se ver como um bastião da igualdade) como a maioria dos documentários autorizados mas ainda tem os problemas dos documentários desse tipo, que é não se aprofundar nas questões apresentadas porque isso iria nos fazer ver o lado que não gostamos do protagonista. É bom em mostrar o despertar político de Taylor mas no fim, vc sente que ela não foi curada, ela ainda se preocupa com o que os outros pensam, ela diz gravando o clipe que "dá vontade de bater no seu rosto". Embora Taylor tenha amadurecido e conseguido sair da sua mentalidade de moça branca, de classe média do Sul dos EUA, e criar consciência social, ela ainda está em processo de cura. De realmente se libertar das amarras da indústria que ela trabalha, quem sabe nunca consiga, mas um passo aqui foi dado.
Star Wars, Episódio IX: A Ascensão Skywalker
3.2 1,3K Assista AgoraAo menos não é chato como Os Últimos Jedi que não leva a lugar nenhum com seu niilismo mas o roteiro é tolo demais até para Star Wars. Essa trilogia "sequela", não seguiu em frente, destruiu a trilogia original com esse reboot disfarçado, uma grande decepção para mim.
Sdds Tio Lucas
Star Wars, Episódio IX: A Ascensão Skywalker
3.2 1,3K Assista AgoraFinalmente se encerra uma trilogia sem razão para existir, que basicamente destruiu a saga de Anakin-Luke, apenas para encher o bucho da Disney de dinheiro e iludir os fãs que acharam que teriam bom conteúdo de Star Wars. George Lucas, pq vendeu essa mina de ouro pela pichincha de 4 bilhões? dinheiro q Disney recuperou em um filme?
Frozen II
3.6 785O público vai gostar, além do mas a massa mantêm o MCU que é a mesma coisa em 20 filmes vivo, mas quem tem senso crítico pode ver as falhas da trama. Uma pena porque sou grande fã do primeiro:
A animação (aqui me refiro a arte) é ótima e crível, mesmo que pouco imaginativa - um problema em todo longa -. Adoro ver os detalhes como pelos na pele dos personagens. Como nos importamos com Anna e Elsa, o público vai se emocionar no momento que o filme quer q isso aconteça, uma construção bastante maniqueísta. É como se pudêssemos ver a equipe movendo as peças de xadrez na hora certa. As sequências de ação são boas e a maioria das piadas funciona, Olaf está melhor do que nunca. Ele só é irritante quando os roteiristas usam ele para expor coisas como "vc sabia que uma floresta encantada é um local de transformação?", muito forçado.
Eu podia passar por tudo isso se seu maior problema não fosse o roteiro. Frozen foi um sucesso porque quebrou o status quo da Disney, este aqui é um filme de princesa convencional que tenta emular o primeiro a todo custo. Sequências de filmes que terminam em finais felizes são um erro, os personagens estão bem no Ato 1 de Frozen 2, não há um conflito pré-estabelecido até que a voz chame por Elsa. Soa como "isso tem que acontecer para que este filme exista" e é horrível. Eu esperei até os 50 minutos para saber o que Anna e Elsa querem para o futuro ou quais mulheres elas esperam se tornar, quando vi que isso não iria acontecer. É triste ver duas personagens ricas ficarem tão unidimensionais, reduzidas ao problema do enredo.
Spoilers aqui: Elsa está em uma crise de Édipo e é atraída por uma voz, revelada ser sua mãe, e tem que aceitar a si mesma... mesmo arco do filme anterior. Anna também precisa aprender duras lições sobre a vida.... mesmo arco dela no filme anterior! é como se essas personagens nunca tivessem passado por nada disso! Elsa é tímida de novo, mantem segredos da sua irmã, de novo e afasta Anna dela, de novo. Frozen 1 não existiu? Kristoff é reduzido a subtrama de como propor pra Anna, ele é o namorado tolo e ela a namorada neurótica, ao menos te faz rir. Para tentar dizer algo importante em um filme que tenta dizer tudo e termina sem dizer nada, a trama repete toda vez que a mudança é inevitável, apenas para eventualmente restaurar o status quo. Quando viram que parecia hipócrita com o que repetiram ao longo do filme, alguém sugere aleatoriamente que Elsa deveria ficar na floresta, porque? sem nenhuma razão, só para mudar alguma coisa.
Questões: Pq Elsa no fim volta pro lugar em que ela quase morreu? pq Iduna nunca disse isso a sua filha q ela era o quinto espirito? a ponte é uma metáfora então Elsa pode continuar em Arendelle, não? pq o espiritos resolveram atacar dps de 34 anos? E pra completar o mar de problemas deste roteiro, é lamentável que uma história de reparação dos erros colonialistas do seus antepassados se concentra nos personagens brancos e reduz os nativos ao pano de fundo. Frozen 2 segue tanto o Frozen 1 que a divisão dos atos 1, 2 e 3 ocorre nos mesmos minutos: podem esperar que Elsa também irá congelar e Olaf precisa falar sobre amor antes que desapareça. A única coisa que me fez acreditar que esse roteiro fraco é para os cinemas foi a bela animação, a produção é grande demais para uma sequência de vídeo, mas o roteiro é nível O Rei Leão 2.
A Lenda dos Beijos Perdidos
3.6 10A música é bem orquestrada, a dança é fraca para o nivel de Gene Kelly, apenas uma coreografia é memorável: a sua dança com Cyd Charisse nas colinas. Charise é linda e ótima dançarina mas não pode atuar, com uma voz não muito forte para as canções. A história é intrigante, mesmo que datada para hoje em dia. Gostei da direção de arte mas não da fotografia, muito apagada para uma vila mágica ou é a qualidade de um filme antigo? No entanto, o Vicente Minelli errou na condução deste musical que tem grande potencial artístico. Algo que mostrou nos palcos, algumas canções não sairão da minha cabeça.
As Memórias de Marnie
4.3 668 Assista AgoraOs comentários abaixo já disseram tudo que penso, é emocionante, contemplativo sem nos fazer perder o interesse pela relação construída entre Anna e Marnie; a animação é linda demais. A animação a mão, nesse nível que parece pintura de óleo enche os olhos.
O Barco das Ilusões
3.6 7Melhor que a versão suavizada de 1951, quando Hollywood ainda estava livre da censura.
O Homem Que Matou o Facínora
4.3 167Todos abaixo já falaram exatamente porque este filme é ótimo; queria acrescentar que talvez seja meu favorito do gênero faroeste pq é um bom exemplo de masculinidade saudável: os seus dois protagonistas, Ranson e Tom (pelos sempre brilhantes Stewart e Wayne) mesmo com suas personalidades opostas e apaixonados pela mesma mulher, nunca deixam a rivalidade os consumirem ou caírem em ciumes bobos. Aos poucos começam a alimentar respeito mútuo, cada um tem uma qualidade que o outro não tem: Ranson o intelectual e Tom o bom cowboy, completando o que falta no outro. A revelação final é a cereja do bolo que exibe o caráter de Tom, tão grande quanto de Ranson, a sua maneira.
Malévola: Dona do Mal
3.4 617 Assista AgoraÉ melhor que o primeiro filme, sendo da leva de refilmagens dos clássicos da Disney, este como os outros, não tem um enredo forte que sustente sua existência. Repete o conflito entre os humanos e mágicos do primeiro, dessa vez com mais urgência dada a intolerância de ambos os lados. O que rende inúmeras sequências de tensão para a batalha final que todo o longa se constrói. É sombrio para um filme da Disney, com direito a genocídio étnico em uma ambiente fechado do jeito mais nazista possível; essa temática forte sairia melhor se não tivesse que ser amarrada em um final agridoce que soa tolo face ao conflito que acabamos de presenciar. Inúmeras mortes ocorre fora de tela pra Disney manter a classificação baixa. Não sendo um longa da Disney, poderíamos ter resultados verossímeis da batalha e o tema de intolerância seria mais profundamente abordado do quer ser tudo resolvido com um casamento. É superficial porque a Disney não é ambiciosa para ir mais longe em termos artísticos. A Michelle Pfeiffer roubou o filme da Angelina Jolie e os figurinos são de encher os olhos. Não é ruim, não é ótimo, é aquele filme regular que poderia ter sido muito melhor.
Na Teia da Aranha
3.4 234 Assista AgoraPelo que eu li, o livro é bem melhor. O filme começa com uma ótima cena de sequestro e te prende, Morgan Freeman e Megan Potter estão bem, as sequências de ação são o melhor do longa. O problema é o roteiro que é maniqueísta ou confuso, sem nunca explicar pq escolheram o personagem do Morgan, por exemplo, ou como ele desvenda tudo no momento mais conveniente, quais pistas o levam? não sabemos.
Homem-Aranha: No Aranhaverso
4.4 1,5K Assista AgoraExcelente animação bem dirigida. O visual é único, cartunesco, quadrinhesco e ainda bem técnico. A trama funciona mas não é o mais importante, e sim a interação dos personagens e exploração do mythos do Aranha; é um prato cheio para os fãs e mesmo aqueles que não irão pegar todas as referências, com certeza terão a diversão garantida.
Adeus Amor
3.3 14 Assista AgoraAnn Margret é encantadora mas não pode carregar o filme nas costas. A comédia funciona na maior parte do tempo, especialmente tendo Dick Van Dyke. No entanto, o filme é mesmo bom quando explora e parodia a cultura recém-chegada do rock and roll (Conrad é uma paródia do Elvis), que chocou o falso moralismo dos anos 50; e explora a cultura juvenil da época. Assim, o musical é dividido em momentos inspiradores como a canção inicial, We Love You, Conrad, a cena do telefone, para outros números musicais medíocres, típico da época que não dizem nada - no show da Broadway, a mãe de Alfred é racista e por isso não aceita Rose, tema ausente no filme, simplificado como os blockbusters de hoje para a massa. Não chega ser ruim mas podia ser muito mais ousado, se lembrarmos que o filme de West Side Story já tinha saído e foi um sucesso.
Rápida e Mortal
3.1 179 Assista AgoraGostei mais do que previa, tem uma condução as vezes problemática do Raimi que tenta dar um tom épico em sequências aleatórias e muita câmara lenta, além da trama ser uma fórmula básica do gênero faroeste MAS o que importa para o cinema: o filme funciona na maior parte do tempo, mesmo que seja previsível. Os personagens são intrigantes, o elenco é forte e tem uma bela fotografia e boas sequências de ação.
Cortina Rasgada
3.4 126 Assista AgoraHitchcock consegue criar tensão mas o enredo é fraco como já disseram, fazendo o filme mediano.
It: A Coisa
3.9 3,0K Assista AgoraPovoado por adultos antipáticos, crianças que sofrem bullying em um cenário melancólico perfeito para trama, A Coisa é tudo sobre medo: medo do pai pedófilo, medo do intimidador, medo racial/religioso, medo de não ser aceito e etc. Pennywise é um acessório para materializar esse medo em um filme de horror. A amizade que o grupo forma expõe como pessoas feridas podem achar conforto no amor e lealdade que tem uns com os outros e isso, nos faz superar qualquer medo. It peca, na minha opinião, em não explicar o que é A Coisa afinal, e fazer as crianças parecerem estúpidas em assumirem riscos sem saber o que vão enfrentar, quem faria isso? porque ela se alimenta apenas de Derby? mas é um bom filme.
As Panteras (5ª Temporada)
4.1 3Essa é a temporada mais fraca depois da primeira, os sete primeiros episódios no Havaí é impossível não lembrar de Hawai Five-O, e fiquei feliz quando elas voltaram para L.A. No entanto, tem dois bons episódios na terra paradisíaca, o do sequestro e de Kris com sua trilha de João e Maria que são bons; o último dá mais dimensão da personalidade da Kris, a série se encerra com ela sendo a Angel mais desenvolvida, de longe. Tanya Roberts como Julie tem um inicio promissor, ela tem uma personalidade mais forte que as outras Angels mas com o avanço da temporada eles ignoram isso, a deixando boa menina como Kelly e Kris.
Eu não entendo porque Charlie's Angels foi apelidado de Jiggle TV, a sexualidade delas nunca é explorada demais - ao menos para os padrões atuais -, elas nunca dormem com ninguém e muitos do seus casos estão bastante cobertas. Cumpre a função de ser uma série de crimes divertida, com moças encantadoras que persiste na memória popular até hoje.
Boneco de Neve
2.4 462 Assista AgoraO filme tem um bom conceito mal desenvolvido; o ritmo é ruim, quem são os personagens e suas motivações nunca ficam claras, a trama é confusa e tenta amarra as pontas rapidamente no final.
Toy Story 4
4.1 1,4K Assista AgoraUma conclusão mais satisfatoria ao drama de Woody que o terceiro filme. Agora q nao e o brinquedo favorito da sua nova criança, não lidera, oq sobrou pra ele? Enquanto o filme responde a questão existencialista de achar sentido na vida, ele tem muitos brinquedos novos q deixa os antigos excluidos da trama principal, seu unico defeito. E divertido, sensivel e inteligente como os antecessores, conseguindo criar momentos assustadores de perigo.