Poderia ser um filme muito melhor. Sei lá, você chega ao final e se pergunta: "acabou? é isso?" e um bando de dúvidas sobre a história surge na sua cabeça, porque é tudo muito corrido e mal contado.
- Eu odeio o efêmero. Conheço bem a vida. Eu sei que todos traem a todos. Mas nós seremos diferentes. Nunca nos deixaremos, nem por uma hora sequer. Não tenho trabalho. Não possuo obrigações na vida. Minha única preocupação será você. Eu compreendo. Eu sei que é tudo muito repentino para que aceite de imediato, e que antes você deve cortar os laços efêmeros com as pessoas efêmeras. Eu sou definitivo. Sou muito feliz. - Esse homem deve estar louco!
- Você na sua jaula, eu na minha. Cada um em sua prisão. Todos nós.
- Sabe, Karin, traçamos um círculo imaginário ao nosso redor para afastar aquilo que não faça parte do nosso jogo secreto. Cada vez que a vida rompe esse círculo, os jogos se tornam insignificantes e ridículos. E então construímos um novo círculo e novas defesas. - Pobre papai. - Sim, pobre papai, forçado a viver na realidade.
- Não sei se o amor é a prova da existência de Deus ou se é o próprio Deus. - Para você amor e Deus são a mesma coisa. - Esse pensamento ameniza o meu vazio e o meu desespero sórdido. - Fala mais, papai. - De repente, o vazio se transforma em abundância e o desespero em vida. É como a suspensão temporária de uma senteça de morte.
cair no clichê de garoto "loser" se apaixona por garota bonita e popular. O personagem da Emma Roberts se revela sem personalidade e vazio, sendo tratado de forma extremamente superficial. É legal ver o amadurecimento do George, a superação da falta de motivação que ele tinha, a partir do sofrimento; mas esse fato perde toda a relevância com aquele final inverossímil e decpcionante. Apesar dos pesares, a atuação de Freddie Highmore é cativante e emociona (vê-lo com olhos marejados me fez ficar nesse estado também).
"Beginners" não é uma obra-prima; mas há algo de tão dócil, sutil, encantador e íntimo nesse filme que seria impossível não me deixar apaixonada. E eu me sinto tão Oliver...
"Precisamos falar sobre o Kevin" é um filme, sem dúvidas, perturbador. No meu caso, me despertou uma agonia que não pode ser exteriorizada por meio de lágrimas ou palavras. Não sei se estou triste, simplesmente assustada, ou ambos. A direção, a fotografia, o roteiro, os atores... tudo colaborou pra transmitir essa atmosfera. Fiquei impressionada com a atuação dos meninos que interpretaram o Kevin. E, além de tudo isso, a trilha sonora é ótima.
"Violência gratuita" é sensacional. É difícil decidir qual das duas versões é melhor, mas a outra possui um brilho extra por conta da atuação maravilhosa de Arno Frisch. Apesar disso, essa daqui também conta com atores fantásticos, com destaque pra Naomi Watts.
É assustadora a maneira que um ser humano de vida vazia pode agir para acrescentar um pouco de emoção à sua existência. O Benny tem tudo e, ao mesmo tempo, nada. Ele acaba encontrando um mundinho próprio na sua filmadora, tendo a chance de com ela controlar a sua realidade mascarada. Ele não se preocupa com os outros - e talvez nem com ele mesmo. Ele só quer sair da mesmice. Quando realiza um ato diferente de tudo que já havia feito em sua vida, satisfaz seu desejo. Depois, no entanto, os pais dão um jeito de resolver o problema e fazem com que tudo volte a ser como antes. Daí, Benny quer a adrenalina de volta e acaba confessando seu crime - e também o de seus pais - à polícia.
Apesar de o Nicolas ser o grande objeto de desejo da história, ele ficou meio apagado perto do jeito como a personalidade de Francis e Marie é desenvolvida. Os dois amigos se mostram muito mais complexos, muito mais interessantes, muito mais sensíveis e muito mais verossímeis - humanos - que o primeiro. Talvez essa marca tenha sido utilizada por Dolan para enaltecer os rejeitados em detrimento do amado por todos; para exaltar a ideia de que o amor, a paixão, é muito mais influenciada pelo modo que se vê o outro do que pelo o que o outro realmente é; e, por fim, para evidenciar que um ser idelizado é completamente desprovido de personalidade própria - ele é simplesmente a projeção de nossos desejos e, como tal, é previsível e acaba se tornando sem graça. Achei a cena do guarda-chuva extremamente doce; para mim, foi como se ele representasse a amizade de Francis e Marie, capaz de protegê-los, criar um escudo, contra a dor daquele amor não correspondido.
Esteticamente belíssimo. A trilha sonora, o roteiro, a fotografia e a direção também são ótimos. É o tipo de filme que faz a gente se identificar com os personagens, seus conflitos e dores. Lindo!
Achei o filme inconsistente; tem cenas e diálogos que não fariam a menor falta. E como muitos já falaram, a pssagem do tempo foi feita de um jeito muito ruim.
Parece aquele tipo de romance que é "boring" quase o tempo inteiro e faz algum personagem morrer no final para que o espectador fique emocionado, chore, e termine dizendo que o filme é lindo
. Apesar de tudo, gostei da atuação do Jim Sturgess.
Gostei muito. É bem leve, doce e belo. O Owen Wilson tá muito igual ao Woody Allen nesse filme. Fiquei impressionada. A voz, a articulação, as expressões faciais... Nunca tinha visto um filme "sério" com ele e acho que o ator mereceu esse papel, estava ótimo!
Geralmente, é o ator que fala pelo personagem. Ao meu ver, no filme acontece o contrário: o personagem fala pelo ator. É como se Elizabeth tivesse uma força tão grande que foi capaz de fazer seu personagem se apaixonar por ela, tomar forma e representá-la. E isso, por meio do silêncio. É Elizabeth, por meio do silêncio, que controla e coordena toda a situação. É como se Alma fosse um mero objeto controlado por palavras mudas. É como se a fala representasse uma fraqueza, e o silêncio, um poder. O olhar de Elizabeth nas primeiras cenas transmite significativamente uma dor dilacerante. Ela estava cansada de representar: queria ser representada. À medida em que ela convive com Alma, torna-se mais vívida e menos melancólica. Por outro lado, Alma vai sendo descaracterizada: seu timbre de voz e olhar vão se modificando. É como se sua alma estivesse sendo literalmente sugada e ela estivesse se perdendo dentro de si mesma. Parece que Elizabeth necessitou dissipar a alma de sua personagem para poder transmitir a ela parcela de sua dor, para que Alma vivesse sua dor por ela e, dessa forma, Elizabeth pudesse se aliviar. O convívio de Elizabeth com Alma foi a salvação da atriz: ela pôde descarregar sua tristeza em outrem. Uma relação vampírica se estabelece entre as duas de modo que, em certa parte do filme, cheguei a me perguntar se realmente Elizabeth e Alma eram personagens distintos. Chegou a parecer que as duas eram faces diferentes de uma mesma personalidade: um silêncio doloroso que renunciava o mundo externo de um lado e a tentativa de quebrá-lo do outro. Essa simbiose entre as duas tornou o filme psicologicamente macabro.
Acho que nunca me senti tão assombrada por uma obra cinematográfica, nem mesmo pelas de terror. É porque os filmes de terror têm algo de deveras fictício e artificial, enquanto Persona é extremamente humano e, portanto, real. É o poder das relações humanas representado pelo cinema. E que representação. Que atuações magníficas, que roteiro e direção brilhantes. Dá vontade de assistir de novo, de novo e de novo pra desvendar os diversos significados que o filme tem e pra gravar os diálogos filosóficos atemporais presentes nele. Que filme espetacular. Fiquei horas pensando em seu significado e no que escrever. PS: E pecado foi ter que assisti-lo no notebook e numa resolução ruim :(
Intocáveis
4.4 4,1K Assista AgoraMuito bom! E ainda tem uma trilha sonora super bonita.
Novidades no Amor
3.3 635Meio forçado, mas deu pra entreter.
Assalto ao Banco Central
3.0 1,3KPoderia ser um filme muito melhor. Sei lá, você chega ao final e se pergunta: "acabou? é isso?" e um bando de dúvidas sobre a história surge na sua cabeça, porque é tudo muito corrido e mal contado.
Pânico 4
3.2 2,7K Assista AgoraMuito trash, haha
50%
3.9 2,2K Assista AgoraUma graça :)
Beijos Proibidos
4.1 138 Assista Agora- Eu odeio o efêmero. Conheço bem a vida. Eu sei que todos traem a todos. Mas nós seremos diferentes. Nunca nos deixaremos, nem por uma hora sequer. Não tenho trabalho. Não possuo obrigações na vida. Minha única preocupação será você. Eu compreendo. Eu sei que é tudo muito repentino para que aceite de imediato, e que antes você deve cortar os laços efêmeros com as pessoas efêmeras. Eu sou definitivo. Sou muito feliz.
- Esse homem deve estar louco!
Através de um Espelho
4.3 249- Você na sua jaula, eu na minha. Cada um em sua prisão. Todos nós.
- Sabe, Karin, traçamos um círculo imaginário ao nosso redor para afastar aquilo que não faça parte do nosso jogo secreto. Cada vez que a vida rompe esse círculo, os jogos se tornam insignificantes e ridículos. E então construímos um novo círculo e novas defesas.
- Pobre papai.
- Sim, pobre papai, forçado a viver na realidade.
- Não sei se o amor é a prova da existência de Deus ou se é o próprio Deus.
- Para você amor e Deus são a mesma coisa.
- Esse pensamento ameniza o meu vazio e o meu desespero sórdido.
- Fala mais, papai.
- De repente, o vazio se transforma em abundância e o desespero em vida. É como a suspensão temporária de uma senteça de morte.
A Arte da Conquista
3.4 901O filme traz alguns questionamentos interessantes - principalmente no início -, mas peca ao
cair no clichê de garoto "loser" se apaixona por garota bonita e popular. O personagem da Emma Roberts se revela sem personalidade e vazio, sendo tratado de forma extremamente superficial. É legal ver o amadurecimento do George, a superação da falta de motivação que ele tinha, a partir do sofrimento; mas esse fato perde toda a relevância com aquele final inverossímil e decpcionante. Apesar dos pesares, a atuação de Freddie Highmore é cativante e emociona (vê-lo com olhos marejados me fez ficar nesse estado também).
Toda Forma de Amor
4.0 1,0K Assista Agora"Beginners" não é uma obra-prima; mas há algo de tão dócil, sutil, encantador e íntimo nesse filme que seria impossível não me deixar apaixonada.
E eu me sinto tão Oliver...
As Vantagens de Ser Invisível
4.2 6,9K Assista AgoraProduzido por John Malkovich e com o Ezra Miller (Precisamos falar sobre o Kevin, no qual fez um excelente trabalho)... deve ser bom!
Loucamente Apaixonados
3.5 1,2K Assista AgoraMigalhas sempre quebrando corações e a busca pelo ideal sempre terminando em desilusão.
O filme não é tão bom, mas conseguiu me fazer chorar, então dou três estrelas. :)
Precisamos Falar Sobre o Kevin
4.1 4,2K Assista Agora"Precisamos falar sobre o Kevin" é um filme, sem dúvidas, perturbador. No meu caso, me despertou uma agonia que não pode ser exteriorizada por meio de lágrimas ou palavras. Não sei se estou triste, simplesmente assustada, ou ambos. A direção, a fotografia, o roteiro, os atores... tudo colaborou pra transmitir essa atmosfera.
Fiquei impressionada com a atuação dos meninos que interpretaram o Kevin.
E, além de tudo isso, a trilha sonora é ótima.
"E o que essas pessoas assistem? Pessoas como eu."
"Como assim contexto? Eu sou o contexto."
Violência Gratuita
3.4 1,3K"Violência gratuita" é sensacional. É difícil decidir qual das duas versões é melhor, mas a outra possui um brilho extra por conta da atuação maravilhosa de Arno Frisch. Apesar disso, essa daqui também conta com atores fantásticos, com destaque pra Naomi Watts.
O Vídeo de Benny
3.6 232 Assista AgoraÉ assustadora a maneira que um ser humano de vida vazia pode agir para acrescentar um pouco de emoção à sua existência. O Benny tem tudo e, ao mesmo tempo, nada. Ele acaba encontrando um mundinho próprio na sua filmadora, tendo a chance de com ela controlar a sua realidade mascarada. Ele não se preocupa com os outros - e talvez nem com ele mesmo. Ele só quer sair da mesmice. Quando realiza um ato diferente de tudo que já havia feito em sua vida, satisfaz seu desejo. Depois, no entanto, os pais dão um jeito de resolver o problema e fazem com que tudo volte a ser como antes. Daí, Benny quer a adrenalina de volta e acaba confessando seu crime - e também o de seus pais - à polícia.
Inquietos
3.9 1,6K Assista AgoraTwo of us.
Cidade dos Sonhos
4.2 1,7K Assista AgoraNão sei o que dizer, preciso assistir novamente. Só sei que, mesmo não sendo um filme de terror, ele me deixou assombrada, com medo.
Um Estranho no Ninho
4.4 1,8K Assista AgoraFilme muito bom. Atuações impecáveis!
O final me surpreendeu, não esperava que fosse ser tão triste.
Melancolia
3.8 3,1K Assista AgoraÉ agonizante. Dá uma sensação de peso.
Amores Imaginários
3.8 1,5KApesar de o Nicolas ser o grande objeto de desejo da história, ele ficou meio apagado perto do jeito como a personalidade de Francis e Marie é desenvolvida. Os dois amigos se mostram muito mais complexos, muito mais interessantes, muito mais sensíveis e muito mais verossímeis - humanos - que o primeiro. Talvez essa marca tenha sido utilizada por Dolan para enaltecer os rejeitados em detrimento do amado por todos; para exaltar a ideia de que o amor, a paixão, é muito mais influenciada pelo modo que se vê o outro do que pelo o que o outro realmente é; e, por fim, para evidenciar que um ser idelizado é completamente desprovido de personalidade própria - ele é simplesmente a projeção de nossos desejos e, como tal, é previsível e acaba se tornando sem graça.
Achei a cena do guarda-chuva extremamente doce; para mim, foi como se ele representasse a amizade de Francis e Marie, capaz de protegê-los, criar um escudo, contra a dor daquele amor não correspondido.
Esteticamente belíssimo. A trilha sonora, o roteiro, a fotografia e a direção também são ótimos. É o tipo de filme que faz a gente se identificar com os personagens, seus conflitos e dores. Lindo!
Um Dia
3.9 3,5K Assista AgoraAchei o filme inconsistente; tem cenas e diálogos que não fariam a menor falta. E como muitos já falaram, a pssagem do tempo foi feita de um jeito muito ruim.
Parece aquele tipo de romance que é "boring" quase o tempo inteiro e faz algum personagem morrer no final para que o espectador fique emocionado, chore, e termine dizendo que o filme é lindo
Apesar de tudo, gostei da atuação do Jim Sturgess.
Meia-Noite em Paris
4.0 3,8K Assista AgoraGostei muito. É bem leve, doce e belo.
O Owen Wilson tá muito igual ao Woody Allen nesse filme. Fiquei impressionada. A voz, a articulação, as expressões faciais... Nunca tinha visto um filme "sério" com ele e acho que o ator mereceu esse papel, estava ótimo!
Bem Amadas
3.5 254Onde posso ouvir a trilha sonora?
Quando Duas Mulheres Pecam
4.4 1,1K Assista AgoraGeralmente, é o ator que fala pelo personagem. Ao meu ver, no filme acontece o contrário: o personagem fala pelo ator. É como se Elizabeth tivesse uma força tão grande que foi capaz de fazer seu personagem se apaixonar por ela, tomar forma e representá-la. E isso, por meio do silêncio. É Elizabeth, por meio do silêncio, que controla e coordena toda a situação. É como se Alma fosse um mero objeto controlado por palavras mudas. É como se a fala representasse uma fraqueza, e o silêncio, um poder.
O olhar de Elizabeth nas primeiras cenas transmite significativamente uma dor dilacerante. Ela estava cansada de representar: queria ser representada. À medida em que ela convive com Alma, torna-se mais vívida e menos melancólica. Por outro lado, Alma vai sendo descaracterizada: seu timbre de voz e olhar vão se modificando. É como se sua alma estivesse sendo literalmente sugada e ela estivesse se perdendo dentro de si mesma. Parece que Elizabeth necessitou dissipar a alma de sua personagem para poder transmitir a ela parcela de sua dor, para que Alma vivesse sua dor por ela e, dessa forma, Elizabeth pudesse se aliviar. O convívio de Elizabeth com Alma foi a salvação da atriz: ela pôde descarregar sua tristeza em outrem.
Uma relação vampírica se estabelece entre as duas de modo que, em certa parte do filme, cheguei a me perguntar se realmente Elizabeth e Alma eram personagens distintos. Chegou a parecer que as duas eram faces diferentes de uma mesma personalidade: um silêncio doloroso que renunciava o mundo externo de um lado e a tentativa de quebrá-lo do outro.
Essa simbiose entre as duas tornou o filme psicologicamente macabro.
PS: E pecado foi ter que assisti-lo no notebook e numa resolução ruim :(
Nothing's All Bad
3.8 30Hilário e melancólico.
Não entendi por que aquele cara aparece no início e no final.