A série estava ok até os últimos dois episódios começarem. Aí o roteiro se perdeu totalmente, aconteceu um monte de coisa sem sentido. Ri demais com esse final aloprado.
Piloto incrível, mas a série já começa a decair no 2º episódio, e no 3º fica pior ainda. Lamentável, pois as atuações de Andrew e Donatella estão ótimas.
Eu adorei como tudo nesse filme é tão imperfeito. Não é sobre um gênio intelectual ou artístico ou uma garota popular. É sobre a vida e todos os seus roteiros tortos e falhos e realistas, mas nem por isso trágicos. É tão legal haver um "coming-of-age" desromantizado desses, porque às vezes a gente acha que
vamos conhecer o amor de nossas vidas na adolescência e nos casarmos, que nossa primeira vez vai ser incrível, que vamos passar em todas as melhores universidades, que vamos sair e desbravar o mundo e isso vai ser perfeito e mágico... Mas não é bem assim. E o filme mostra com maestria que, independentemente das merdas que acontecem na sua vida, você pode lidar com isso e ficar bem, afinal ser bem-sucedido não tem valor em si mesmo.
Também achei incrível como os personagens transitam em uma área cinza, e não preto-e-branco. Ninguém está ali pra preencher o papel de vilão ou de mocinho. Estão todos simplesmente vivendo como podem, com aquilo que têm a oferecer.
Filme legal, correto pro que se propõe a fazer - comover e dar lições de moral -, bom pra entreter, mas nada além disso. É tão "fofo" que a gente até se sente mal de fazer uma crítica negativa. Mas enfim... Roteiro previsível, superficial e nem um pouco original.
Eu odeio essa coisa de construir personagens fora dos padrões, discriminados e pertencentes a alguma minoria com algum dom acima da média que os recompensam por não serem padrão. Por que a pessoa não pode ser simplesmente normal, sem nenhum dom especial, sem nenhuma redenção? Também não curto acontecimentos colocados só pra emocionar, nem a ideia de que nossa vida está esperando por um momento único, quando vai aparecer alguém ou acontecer algo que vai resolver todos os nossos problemas e nos tornar felizes.
Por exemplo, sendo o JD um completo babaca e bandido, por que ele simplesmente não matou a Cora, em vez de chantagear o pai do Frankie pra drogá-la pra que ela esquecesse de tudo? Além disso, esse super interesse do detetive Ambrose por ela foi muito surreal. A polícia tem sempre muito trabalho e muitos casos pra resolver, por que ele iria ficar investigando um caso que já tinha um culpado certo? E o que foi aquela cena em que ele tira as algemas da Cora e a deixa circular livremente, sendo que ela estava em um lugar que poderia fazê-la surtar de novo? A mudança de personalidade da Cora - de uma menina super religiosa e "culpada" pra uma garota que vai pedir pra fazer sexo oral no vizinho e tem todo um jogo de cintura para ser a namorada de um traficante - me pareceu muito brusca, parece que aconteceu de uma hora pra outra. Fora o lance da irmã dela ter morrido naquela noite, e os pais dela nem sabiam (nem tiveram curiosidade de saber) o que tinha acontecido, nem que havia um corpo. Também achei a pena da Cora no final muito branda, porque, afinal de contas, ela matou uma pessoa inocente, o que também diminui nossa empatia com a personagem, afinal o Frankie acabou se mostrando um dos personagens menos bosta da série. E a pergunta que não quer calar: o pai do Frankie pagou pelo que fez, foi preso? Não me liguei nessa parte.
Enfim, sei lá, mas eu acho que fiquei muito animada com o piloto, que foi sensacional. Pensei que a série fosse ter mais a ver com a pressão de ser uma mulher ideal, mãe de família e tal, e sobre as pequenas misoginias que as mulheres vivenciam no cotidiano, e não com esses acontecimentos surreais.
Filme belíssimo, dotado de profunda sensibilidade, delicadeza e ternura. A gente doi assistindo, mas é uma dor revigorante, trágica, cheia de vida. Aqui, o protagonista é o tempo, e o amor fica em segundo plano. O tempo aparece de maneira crua, cruel e brutal, mas também cósmica e terna. Cenas silenciosas, repletas de olhares e gestos, preenchidas por uma música triste, e pelo paradoxal vazio do movimento das coisas, das pessoas, dos lugares, da vida, fazem com que nos questionemos: o que somos, senão um sopro? Quantos de nós não agimos como verdadeiros fantasmas? Somos todos fantasmas de nós mesmos? Como lidar com a finitude, e deixar as coisas seguirem seu fluxo, sem se agarrar ao que já não é? A morte, nossa única certeza, parece ser aquilo do que sempre desviamos o olhar.
É difícil colocar em palavras a grandiosidade desse filme, mas duas cenas, já no início, resumem a sua profundidade, delicadeza e sutileza: o casal na cama, trocando carícias, em um nível de intimidade e naturalidade difíceis de se alcançar no cinema; a personagem da Rooney Mara chorando silenciosamente ao comer a torta, e depois colocando tudo pra fora. Lindo demais. Poético.
Achei o filme forte. Para além da questão do racismo, me tocou como o tempo é retratado como algo capaz de deixar marcas tanto pra frente quanto pra trás. Muito boa a ideia de uma ficção científica pra passar a sensação do peso do tempo e de uma memória passada e futura, na qual o presente se estende em ambas as direções.
E o que é aquela cena inicial do Marquim narrando os acontecimentos na rádio? Simplesmente sensacional.
não gostei do modo como o irmão mais velho do protagonista foi negligenciado. O personagem dele é super interessante e merecia um desenvolvimento muito melhor. Também não curti o final, pois, além de ser totalmente inverossímil, não curti o fato de o Cosmo ter ficado com a Raphina.
Sinto que ainda não tenho maturidade para penetrar em toda a complexidade psicológica da protagonista. Durante o filme, fiquei pensando "esse filme está para além da minha compreensão".
Por que uma mulher como Michele, tão poderosa e dura no dia-a-dia se submetia aos homens daquela maneira? Será que, por todo seu passado, ela se sentia culpada e achava que deveria ser maltratada de alguma forma? Ou será que ela não podia se deixar ser "rebaixada" nunca, nem mesmo para assumir o papel de vítima de um estupro? Por que ela teve um caso com o marido da melhor amiga, sem se importar com os sentimentos da mesma? Seria tudo isso uma questão de poder? Por que ela se divorciou do ex-marido devido a uma agressão, sendo que aceitava as agressões do estuprador? Será que, com o ex-marido, ela sentiu que poderia perder o controle, por amá-lo? Ou será que suas crises de ciúme não passavam de ego ferido?
O filme deixou todas essas questões em aberto, e talvez todas essas hipóteses estejam certas, pois Michele, longe de ser unívoca e superficial, possui muitas camadas e é contraditória, não como os personagens que costumamos conhecer, mas como nós sabemos que também somos em nossa interioridade.
Que filme, cara! De vez em quando surgem esses filmes inspiradores, poéticos, que, mais do que fazer a gente refletir sobre a vida, mostram que uma outra vida, diferente da que conhecemos, é possível. "Capitão Fantástico", assim como "Na natureza selvagem", certamente vão ficar marcados em mim pra sempre.
"No auge de minha inocência, pensei que a Suécia – terra de Bergman e Os homens que não amavam as mulheres conhecida por seus altos padrões de vida – não tivesse problemas tão gritantes de desigualdade social. Mas é justamente sobre isso que Pura trata: um abismo entre realidades quase incapazes de se tocar. Adam vê em Katharina uma serviçal, alguém que está ali para satisfazê-lo e, portanto, alguém menor e sem valor. Depois de umas transas, ele a dispensa, a humilha e a manda embora do trabalho. Nesse sentido, Adam representa o status quo, o colonizador, o capital, que parece amigável em um primeiro momento, mas explora até a última gota para descartar logo em seguida. Adam, que aparentava ser uma porta de entrada ao mundo culto e refinado, não é nada mais, nada menos, do que a representação dos mecanismos de estratificação social. Adam é o maestro: é ele quem coordena toda a orquestra.
Ao longo do filme, percebemos como Adam é culto e, ao mesmo tempo, alienado. Rodeado por sua cultura erudita, debocha daqueles que só se preocupam com a “lavanderia”, sem perceber que, talvez, algumas pessoas só podem se preocupar, realmente, com as questões mundanas, pois nunca tiveram a oportunidade de fazer diferente, não sabem que podem fazer diferente ou, quando tentam, são impedidas por um muro invisível, mas feito de um concreto quase impossível de derrubar. Dessa maneira, Adam é hipócrita, e se revela o verdadeiro sujo e “impuro” da história. Apesar de seu poder de materializar as grandes composições da música por meio de sua orquestra, o homem é mesquinho e vazio. Katharina, por sua vez, mostra que é a personagem forte da obra, pois consegue driblar os obstáculos impostos e alcançar seus desejos."
Mas devo confessar que o final me deixou bem decepcionada. O tempo todo eu estava esperando que todos aqueles eventos e/ou a percepção dos eventos pelos personagens fossem causados não por algo sobrenatural, mas sim por algum elemento real, palpável, humano, porque ao longo do filme é esse o caminho que o diretor nos leva a percorrer. No entanto, o final meio que desconstruiu isso tudo, deixando o espectador com a sensação de que estava esperando demais do filme. Apesar disso, vou escolher ficar com o filme sem o final, que é de uma qualidade impecável.
"Se tivesse que descrever Veludo Azul em uma palavra seria “estranho” – essa é, aliás, a marca de Lynch em praticamente todos os seus filmes. Blue Velvet já causa estranhamento em sua sequência inicial: vemos belas rosas, uma vizinhança amigável, tranquila e feliz, bem nos padrões do sonho americano, e logo depois um senhor regando as plantas, quando começa a passar mal, tudo isso ao som de Blue Velvet. À assintonia repentina entre a música e o que aparece na tela é acrescentado um clima sombrio quando a câmera se desloca entre a grama, e a música vai sendo substituída por um som de suspense, e um bando de insetos invade nossa visão. Só com esse início Lynch consegue dizer o que acontecerá no filme inteiro: o abalo da paz e da felicidade pela descoberta de um submundo sinistro e cruel.
Em Veludo Azul temos um claro combate entre o bem e o mal. Os parâmetros morais da trama são Sandy, que representa o bem, e Frank, o grande vilão responsável pelos males da história. Enquanto Sandy é praticamente a visão de um anjo, entrando em cena pela primeira vez como uma luz que sai da escuridão, Frank é um louco e um sádico que alcança através da direção de Lynch e da atuação de Hopper uma entoação exagerada que contribui para o caráter por vezes caricato do filme. Outro sinal burlesco da obra está no exagero do som dos socos distribuídos ao longo da película."
Texto completo em obviousmag. org/sangria_desatada/2016/veludo-azul-o-encontro-do-noir-com-o-melodrama-e-o-grotesco.html
"No roteiro original, Mathilda e Léon se tornavam amantes. O romance com tamanha diferença de idade teria sido baseado na história de Besson com a atriz Maïwenn, que conhecera o diretor aos 12 e se apaixonaram por ele aos 15 (quando Besson tinha 32 anos). Os dois estavam noivos na época das filmagens de O Profissional.
Na primeira versão do filme testada em Los Angeles, existia uma cena em que Mathilda pede a Léon que ele se torne seu amante - "A primeira vez de uma garota é muito importante, determina o resto da sua vida sexualmente, li isso em uma revista da minha irmã", diz a personagem (veja acima). O público, porém, rejeitou o trecho e o filme recebeu péssimas avaliações durante a exibição-teste. Foi quando Besson e o produtor Patrice Ledoux decidiram cortar a cena. No segundo teste, sem a sequência polêmica, o filme foi avaliado positivamente pelo público."
E isso:
"Besson queria que Mathilda tivesse uma mistura de sensualidade e inocência, entre 12 e 14 anos. Devido a complexidade libidinosa do papel, Thaler rejeitou a novata Portman, de apenas 13 anos, e procurou meninas na faixa dos 15 com um quê de Lolita. Besson descartou todas as candidatas, incluindo Liv Tyler - o diretor queria uma atriz que "involuntariamente" tivesse um lado sensual."
Panic (1ª Temporada)
3.2 92 Assista AgoraA série estava ok até os últimos dois episódios começarem. Aí o roteiro se perdeu totalmente, aconteceu um monte de coisa sem sentido. Ri demais com esse final aloprado.
E, afinal, quem atropelou a irmã do Dodge?
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O Perfume (1ª Temporada)
3.4 131A série é boa, mas no último episódio desliza muito, falhando miseravelmente ao não seguir a máxima "menos é mais".
American Crime Story: O Assassinato de Gianni Versace (2ª Temporada)
4.1 392 Assista AgoraPiloto incrível, mas a série já começa a decair no 2º episódio, e no 3º fica pior ainda. Lamentável, pois as atuações de Andrew e Donatella estão ótimas.
Lady Bird: A Hora de Voar
3.8 2,1K Assista AgoraEu adorei como tudo nesse filme é tão imperfeito. Não é sobre um gênio intelectual ou artístico ou uma garota popular. É sobre a vida e todos os seus roteiros tortos e falhos e realistas, mas nem por isso trágicos. É tão legal haver um "coming-of-age" desromantizado desses, porque às vezes a gente acha que
vamos conhecer o amor de nossas vidas na adolescência e nos casarmos, que nossa primeira vez vai ser incrível, que vamos passar em todas as melhores universidades, que vamos sair e desbravar o mundo e isso vai ser perfeito e mágico... Mas não é bem assim. E o filme mostra com maestria que, independentemente das merdas que acontecem na sua vida, você pode lidar com isso e ficar bem, afinal ser bem-sucedido não tem valor em si mesmo.
Também achei incrível como os personagens transitam em uma área cinza, e não preto-e-branco. Ninguém está ali pra preencher o papel de vilão ou de mocinho. Estão todos simplesmente vivendo como podem, com aquilo que têm a oferecer.
A relação retratada de mãe e filha é bem realista, assim como as relações da Lady Bird com Danny e Kyle.
E Timothée Chalamet está virando meu crush.
Alpes
3.5 89 Assista AgoraChatíssimo e muito inferior a O Lagosta, O sacrifício do cervo sagrado e Dente canino
Extraordinário
4.3 2,1K Assista AgoraFilme legal, correto pro que se propõe a fazer - comover e dar lições de moral -, bom pra entreter, mas nada além disso. É tão "fofo" que a gente até se sente mal de fazer uma crítica negativa. Mas enfim... Roteiro previsível, superficial e nem um pouco original.
Eu odeio essa coisa de construir personagens fora dos padrões, discriminados e pertencentes a alguma minoria com algum dom acima da média que os recompensam por não serem padrão. Por que a pessoa não pode ser simplesmente normal, sem nenhum dom especial, sem nenhuma redenção? Também não curto acontecimentos colocados só pra emocionar, nem a ideia de que nossa vida está esperando por um momento único, quando vai aparecer alguém ou acontecer algo que vai resolver todos os nossos problemas e nos tornar felizes.
Dark (1ª Temporada)
4.4 1,6KPara quem está comparando com Stranger Things, só tenho a dizer: bitch, please.
Obra-prima. Quem gostou de The Leftovers, Coherence e Predestination provavelmente vai curtir.
The Sinner (1ª Temporada)
4.2 716 Assista AgoraPô, gostei da série, mas achei umas coisas bem inverossímeis...
Por exemplo, sendo o JD um completo babaca e bandido, por que ele simplesmente não matou a Cora, em vez de chantagear o pai do Frankie pra drogá-la pra que ela esquecesse de tudo? Além disso, esse super interesse do detetive Ambrose por ela foi muito surreal. A polícia tem sempre muito trabalho e muitos casos pra resolver, por que ele iria ficar investigando um caso que já tinha um culpado certo? E o que foi aquela cena em que ele tira as algemas da Cora e a deixa circular livremente, sendo que ela estava em um lugar que poderia fazê-la surtar de novo? A mudança de personalidade da Cora - de uma menina super religiosa e "culpada" pra uma garota que vai pedir pra fazer sexo oral no vizinho e tem todo um jogo de cintura para ser a namorada de um traficante - me pareceu muito brusca, parece que aconteceu de uma hora pra outra. Fora o lance da irmã dela ter morrido naquela noite, e os pais dela nem sabiam (nem tiveram curiosidade de saber) o que tinha acontecido, nem que havia um corpo. Também achei a pena da Cora no final muito branda, porque, afinal de contas, ela matou uma pessoa inocente, o que também diminui nossa empatia com a personagem, afinal o Frankie acabou se mostrando um dos personagens menos bosta da série. E a pergunta que não quer calar: o pai do Frankie pagou pelo que fez, foi preso? Não me liguei nessa parte.
Enfim, sei lá, mas eu acho que fiquei muito animada com o piloto, que foi sensacional. Pensei que a série fosse ter mais a ver com a pressão de ser uma mulher ideal, mãe de família e tal, e sobre as pequenas misoginias que as mulheres vivenciam no cotidiano, e não com esses acontecimentos surreais.
Sombras da Vida
3.8 1,3K Assista AgoraFilme belíssimo, dotado de profunda sensibilidade, delicadeza e ternura. A gente doi assistindo, mas é uma dor revigorante, trágica, cheia de vida. Aqui, o protagonista é o tempo, e o amor fica em segundo plano. O tempo aparece de maneira crua, cruel e brutal, mas também cósmica e terna. Cenas silenciosas, repletas de olhares e gestos, preenchidas por uma música triste, e pelo paradoxal vazio do movimento das coisas, das pessoas, dos lugares, da vida, fazem com que nos questionemos: o que somos, senão um sopro? Quantos de nós não agimos como verdadeiros fantasmas? Somos todos fantasmas de nós mesmos? Como lidar com a finitude, e deixar as coisas seguirem seu fluxo, sem se agarrar ao que já não é? A morte, nossa única certeza, parece ser aquilo do que sempre desviamos o olhar.
É difícil colocar em palavras a grandiosidade desse filme, mas duas cenas, já no início, resumem a sua profundidade, delicadeza e sutileza: o casal na cama, trocando carícias, em um nível de intimidade e naturalidade difíceis de se alcançar no cinema; a personagem da Rooney Mara chorando silenciosamente ao comer a torta, e depois colocando tudo pra fora. Lindo demais. Poético.
Branco Sai, Preto Fica
3.5 173Achei o filme forte. Para além da questão do racismo, me tocou como o tempo é retratado como algo capaz de deixar marcas tanto pra frente quanto pra trás. Muito boa a ideia de uma ficção científica pra passar a sensação do peso do tempo e de uma memória passada e futura, na qual o presente se estende em ambas as direções.
E o que é aquela cena inicial do Marquim narrando os acontecimentos na rádio? Simplesmente sensacional.
A Chegada
4.2 3,4K Assista AgoraA dimensão trágica da vida.
Sing Street - Música e Sonho
4.1 714 Assista AgoraAchei o filme muito bonito e sensível. Maaaas...
não gostei do modo como o irmão mais velho do protagonista foi negligenciado. O personagem dele é super interessante e merecia um desenvolvimento muito melhor. Também não curti o final, pois, além de ser totalmente inverossímil, não curti o fato de o Cosmo ter ficado com a Raphina.
Docinho da América
3.5 215 Assista AgoraDesnecessariamente longo.
A Qualquer Custo
3.8 803 Assista AgoraFilmaço.
Elle
3.8 886Sinto que ainda não tenho maturidade para penetrar em toda a complexidade psicológica da protagonista. Durante o filme, fiquei pensando "esse filme está para além da minha compreensão".
Por que uma mulher como Michele, tão poderosa e dura no dia-a-dia se submetia aos homens daquela maneira? Será que, por todo seu passado, ela se sentia culpada e achava que deveria ser maltratada de alguma forma? Ou será que ela não podia se deixar ser "rebaixada" nunca, nem mesmo para assumir o papel de vítima de um estupro? Por que ela teve um caso com o marido da melhor amiga, sem se importar com os sentimentos da mesma? Seria tudo isso uma questão de poder? Por que ela se divorciou do ex-marido devido a uma agressão, sendo que aceitava as agressões do estuprador? Será que, com o ex-marido, ela sentiu que poderia perder o controle, por amá-lo? Ou será que suas crises de ciúme não passavam de ego ferido?
Capitão Fantástico
4.4 2,7K Assista AgoraQue filme, cara! De vez em quando surgem esses filmes inspiradores, poéticos, que, mais do que fazer a gente refletir sobre a vida, mostram que uma outra vida, diferente da que conhecemos, é possível. "Capitão Fantástico", assim como "Na natureza selvagem", certamente vão ficar marcados em mim pra sempre.
Pura
4.0 33"No auge de minha inocência, pensei que a Suécia – terra de Bergman e Os homens que não amavam as mulheres conhecida por seus altos padrões de vida – não tivesse problemas tão gritantes de desigualdade social. Mas é justamente sobre isso que Pura trata: um abismo entre realidades quase incapazes de se tocar. Adam vê em Katharina uma serviçal, alguém que está ali para satisfazê-lo e, portanto, alguém menor e sem valor. Depois de umas transas, ele a dispensa, a humilha e a manda embora do trabalho. Nesse sentido, Adam representa o status quo, o colonizador, o capital, que parece amigável em um primeiro momento, mas explora até a última gota para descartar logo em seguida. Adam, que aparentava ser uma porta de entrada ao mundo culto e refinado, não é nada mais, nada menos, do que a representação dos mecanismos de estratificação social. Adam é o maestro: é ele quem coordena toda a orquestra.
Ao longo do filme, percebemos como Adam é culto e, ao mesmo tempo, alienado. Rodeado por sua cultura erudita, debocha daqueles que só se preocupam com a “lavanderia”, sem perceber que, talvez, algumas pessoas só podem se preocupar, realmente, com as questões mundanas, pois nunca tiveram a oportunidade de fazer diferente, não sabem que podem fazer diferente ou, quando tentam, são impedidas por um muro invisível, mas feito de um concreto quase impossível de derrubar. Dessa maneira, Adam é hipócrita, e se revela o verdadeiro sujo e “impuro” da história. Apesar de seu poder de materializar as grandes composições da música por meio de sua orquestra, o homem é mesquinho e vazio. Katharina, por sua vez, mostra que é a personagem forte da obra, pois consegue driblar os obstáculos impostos e alcançar seus desejos."
obviousmag. org/sangria_desatada/2016/pura-e-os-mundos-que-quase-nao-se-tocam.html
A Bruxa
3.6 3,4K Assista AgoraAchei o filme muito bom.
Mas devo confessar que o final me deixou bem decepcionada. O tempo todo eu estava esperando que todos aqueles eventos e/ou a percepção dos eventos pelos personagens fossem causados não por algo sobrenatural, mas sim por algum elemento real, palpável, humano, porque ao longo do filme é esse o caminho que o diretor nos leva a percorrer. No entanto, o final meio que desconstruiu isso tudo, deixando o espectador com a sensação de que estava esperando demais do filme. Apesar disso, vou escolher ficar com o filme sem o final, que é de uma qualidade impecável.
O Abraço da Serpente
4.4 237 Assista AgoraMelhor filme que vi do Oscar 2016 até agora. Fui sem muitas expectativas e achei excelente.
Como Defender um Assassino (1ª Temporada)
4.5 1,3K Assista AgoraAcabei de ver a primeira temporada e, cara, tô só me tremendo toda
Veludo Azul
3.9 776 Assista Agora"Se tivesse que descrever Veludo Azul em uma palavra seria “estranho” – essa é, aliás, a marca de Lynch em praticamente todos os seus filmes. Blue Velvet já causa estranhamento em sua sequência inicial: vemos belas rosas, uma vizinhança amigável, tranquila e feliz, bem nos padrões do sonho americano, e logo depois um senhor regando as plantas, quando começa a passar mal, tudo isso ao som de Blue Velvet. À assintonia repentina entre a música e o que aparece na tela é acrescentado um clima sombrio quando a câmera se desloca entre a grama, e a música vai sendo substituída por um som de suspense, e um bando de insetos invade nossa visão. Só com esse início Lynch consegue dizer o que acontecerá no filme inteiro: o abalo da paz e da felicidade pela descoberta de um submundo sinistro e cruel.
Em Veludo Azul temos um claro combate entre o bem e o mal. Os parâmetros morais da trama são Sandy, que representa o bem, e Frank, o grande vilão responsável pelos males da história. Enquanto Sandy é praticamente a visão de um anjo, entrando em cena pela primeira vez como uma luz que sai da escuridão, Frank é um louco e um sádico que alcança através da direção de Lynch e da atuação de Hopper uma entoação exagerada que contribui para o caráter por vezes caricato do filme. Outro sinal burlesco da obra está no exagero do som dos socos distribuídos ao longo da película."
Texto completo em obviousmag. org/sangria_desatada/2016/veludo-azul-o-encontro-do-noir-com-o-melodrama-e-o-grotesco.html
O Profissional
4.3 2,2K Assista AgoraAlguém sabe se isso procede? Durante o filme todo eu senti uma tensão sexual no ar, fui procurar na Internet sobre e achei isso:
"No roteiro original, Mathilda e Léon se tornavam amantes. O romance com tamanha diferença de idade teria sido baseado na história de Besson com a atriz Maïwenn, que conhecera o diretor aos 12 e se apaixonaram por ele aos 15 (quando Besson tinha 32 anos). Os dois estavam noivos na época das filmagens de O Profissional.
Na primeira versão do filme testada em Los Angeles, existia uma cena em que Mathilda pede a Léon que ele se torne seu amante - "A primeira vez de uma garota é muito importante, determina o resto da sua vida sexualmente, li isso em uma revista da minha irmã", diz a personagem (veja acima). O público, porém, rejeitou o trecho e o filme recebeu péssimas avaliações durante a exibição-teste. Foi quando Besson e o produtor Patrice Ledoux decidiram cortar a cena. No segundo teste, sem a sequência polêmica, o filme foi avaliado positivamente pelo público."
E isso:
"Besson queria que Mathilda tivesse uma mistura de sensualidade e inocência, entre 12 e 14 anos. Devido a complexidade libidinosa do papel, Thaler rejeitou a novata Portman, de apenas 13 anos, e procurou meninas na faixa dos 15 com um quê de Lolita. Besson descartou todas as candidatas, incluindo Liv Tyler - o diretor queria uma atriz que "involuntariamente" tivesse um lado sensual."
Fonte: omelete.uol.com.br/filmes/artigo/o-profissional-10-coisas-que-voce-nao-sabia-sobre-o-filme/
Cara, se for verdade, é nojento.
Fargo (2ª Temporada)
4.4 337 Assista AgoraMilligan ao se deparar com a cena do motel: "Okay, then"
Fargo (2ª Temporada)
4.4 337 Assista AgoraO que foi esse oitavo episódio? Ri e morri umas trocentas vezes. Melhor epi até agora!