Ahm... como fã dos livros, que inclusive releu O Ladrão de Raios em antecipação à série... eu prefiro o filme.
Legitimamente, eu prefiro o filme... porque parece um filme. Parece algo que alguém quis fazer e incluiu presença, criatividade e alguma noção de impacto. Nada na série impacta. Tantos momentos no livro que são tão impactantes durante a leitura, que o filme traduziu com a mesma força, ou até mais, que na série é tão... blasé.
Desde o piloto eu já podia sentir isso na luta com o minotauro. No livro, é foda, no filme, é fodinha, na série... ah, eles lutam e aí ele ganha. Quase toda luta na série é ela começa, tem um momento de dificuldade, que aí é superado. Mas literalmente nessa ordem, sem uma coreografia, sem um brilho, sem impacto e força, é só literalmente seguindo essa ordem. O maior exemplo fica pra luta com o Ares aqui.
Rick Riordan faz tanto auê lá atrás que a luta Percy vs. Ares no livro é super climática (e é LITERALMENTE o clímax da história), que o filme devia ter tido isso, e a resposta a essa ausência cinematográfica é essa coisinha porca? Eles trocam uns três golpes, o Percy cai, joga a água e faz um cortinho no cara que nem é enfatizado, nem parece que aconteceu. A luta são páginas do livro e aqui duvido que tenha 2 minutos. Toda a cinematografia da série é a regurgitação insuportável da Disney, tudo deles tem essa mesma paleta sem vida e irreal, de uma tela verde sem profundidade, em uma produção sem voz dos criativos por trás da série. Falem o que for do filme, mas é perceptível o quanto é um filme do Chris Columbus, especialmente pelas mudanças radicais trazidas ao livro pra ele não se repetir depois de Harry Potter.
Mas o ápice pra mim, de representar o quanto essa série de uma perspectiva criativa e produtiva simplesmente é corrupção absoluta, é que o Olimpo e o Submundo tem A MESMA paleta de cores. São coisas cinzas mal iluminadas. Compara isso com o filme, ou até com a minha imaginação cara, ou simplesmente o básico na cabeça de qualquer ser humano. Pense no Olimpo de Zeus e no Submundo de Hades, são lugares completamente diferentes. Um Olimpo vasto, com cores vivas mas frias, azul escuro, branco e dourado (similar ao filme), ou pense mesmo em "Fúria de Titãs" em 2010, aquele Olimpo é inegavelmente um espetáculo. Pense no Submundo de Hades, preto e laranja, um amarelo bem escuro e vivo, sabe, isso é pra ser um espetáculo, e não há nada espetacular, é tudo pobre, seco, sem vida. Nem pra mostrarem os deuses altos como estátuas em tronos grandiosos. Falta todo o espetáculo que isso deveria trazer, e que a imaginação de toda criança conseguiu criar.
O elenco em geral é bom, especialmente o trio protagonista. Alguns atores aqui e ali não me fizeram muito, e honestamente teria reescalado metade deles (John Cena de Ares... só, pensa nisso), uma coisa curiosa nos filmes era justamente deuses e monstros serem atores famosos, estrelas grandes assim realmente contribuem para o fator espetacular que uma história sobre deuses gregos entre nós deveria trazer.
Chamaria de decepção, mas vindo do Disney+, não surpreende. Eu tinha apenas uma faísca de esperança de ver uma adaptação "digna" (mais pelo trocadilho que em reverência ao material original, que afinal são livros legais mas não são épicos). Não recomendaria pra quem não leu os livros, porque não vejo isso convertendo ninguém, e fanboy de livro hater do filme vai amar porque odeia o filme e esse tem a aprovação do criador, alguém que visivelmente não sabe nada sobre cinema e televisão.
ESSA SÉRIE É INCRÍVEEEEEEEEEEEL AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH TODO MUNDO TEM QUE ASSISTIR ISSO MEU DEUS SUPERMAN E LOIS LANE MELHORES PERSONAGENS DA HISTÓRIA É ISSO EU AMO SUPERMAN EU AMO DC EU AMO A VIDA (tem um episódio de multiverso e eu não aguento mais multiverso mas...) AAAAAAAAAAAAAH EU AMEI ESSA SÉRIE
Toda minha descrença com o que tem sido feito em boa parte do subgênero super-heróico não está aqui. ISSO É LINDO, ISSO É ARTE, ISSO É SUPERMAN É UM ANIME DO SUPERMAN CARALHOOOOOOOOOOOOOO
Adorei essa Kahhori aí, pra mim o episódio dela é facilmente um dos melhores da série, junto com o do Doutor Estranho na primeira. Eu realmente fiquei "Eu quero que façam um filme dela dirigido pelo Zack Snyder". Nunca vai acontecer, mas eu posso sonhar.
Temporada melhor que a primeira em geral inclusive, mesmo com alguns episódios que não cheira nem fede, eles abraçam mais a brincadeira que é pra isso ser. O episódio da Nebula é bom exemplo de história que eu não ligo, mas é Blade Runner/Ghost in the Shell, e isso é legal. O da Hela também, é interessante ver dois vilões sendo os heróis e Odin sendo o vilão. Aprecio também o foco contínuo na Peggy Carter, uma das nossas queridinhas, e aprecio o clímax dessa temporada ser algo mais pessoal entre Peggy e Strange. Apesar de ficar meio tosco e ultra fantasioso, eu curti o drama dali e eu tenho um grande fraco por feitiçaria. Especialmente curti ser Peggy, Strange e Kahhori, que são de longe os melhores personagens da série. Episódio final com certeza perde uns pontos por ter zumbi... odeio zumbi, odeio o episódio dos zumbis, chega de zumbi, para com essa merda.
Mas é... o principal é... quero filme da Kahhori e é isso. Capitã Marvel could never.
E eu que longo de início pensei "Previsões esdrúxulas: Uma HORRÍVEL história de viagem no tempo em que o Scott velho se impede de começar a namorar a Ramona"... Passam-se alguns dias e... Foi uma ideia horrível executada relativamente bem. Ainda uma ideia horrível.
O que mais tirei dessa série é que sem ler o quadrinho (eu li a primeira das três partes) e sem ver o filme, não consigo imaginar isso funcionando pra ninguém. Deve haver um conhecimento prévio da história e dos personagens, e mesmo com isso, ainda é bizarro o quanto os personagens coadjuvantes, que passam tanto tempo tentando enriquecer, só ficam ainda mais rasos. É como se tudo isso expusesse o quão raso eles são, e sempre tivessem servido apenas para o propósito de enriquecer a história Scott & Ramona.
Aprecio o tema da história, o Scott ser o maior Evil Ex, porém é o mesmo tema explorado de maneira diferente. É uma nova direção que não cria um novo tema, portanto não cria uma nova história. Além disso, não chega nem perto de ser tão engraçado, cativante e enérgico quanto o filme. Não consigo nem apreciar a animação, após Aranhaverso não consigo mais olhar pra essas animações "fora da casinha", pois em vez de serem assim por uma razão criativa, parecem ser apenas uma ferramenta para falar "OLHA COMO EU SOU DIFERENTE", mas é só uma casca, dentro é tão vazio quanto a patética "mystery box" que a própria série explora.
Não foi um desperdício do meu tempo, nem de dinheiro, porém eu preferia ter passado 200 minutos vendo outra coisa, e que os milhões de dólares investidos tivessem financiado uns 10 projetos artísticos originais e ousados com muito mais potencial.
Em certo ponto o Loki diz "Tudo isso foi uma perda de tempo", e eu só "EU SEI NÉ"! Há alguns momentos interessantes nesse final, alguns elementos a la Feitiço do Tempo naquele início com o Loki passando basicamente séculos revivendo o mesmo dia, porém quando ele volta pro final da primeira temporada eu já fiquei revirando meus olhos... Legal a ideia dele destruir o... qual o nome daquele troço mesmo... tear do tempo lá, pra libertar o multiverso e ele se tornar basicamente o Rei do Multiverso. Mas...
O que sempre me encheu o saco quanto a essa simples ideia da série é que ela só existe pra explicar o Multiverso, mas você só podia falar que o Multiverso SEMPRE EXISTIU! Eles falam isso no primeiro "Doutor Estranho", essa merda sempre existiu. E é isso. Mas explicar que tinha só uma linha do tempo dominada por um ditador que lutou contra suas próprias variantes e as destruiu não só coloca o multiverso num limbo de existência-inexistência (algo infinitamente mais complicado), como é muita lenga lenga pra uma coisa que todos nós já sabemos, essa porra existe e acabou. Não tem tensão em ver o Loki libertar o multiverso porque nós SABEMOS que ele foi libertado, afinal tem três Homem-Aranha e um filme chamado MULTIVERSO DA LOUCURA! Esse final só me deu mais certeza de uma coisa... essa série não precisava ser feita... e quando fizessem algum filme sobre quem é o cara por trás desse caos multiversal e todo mundo pensasse que era o Kang, e a gente desse de cara com o Loki sentado num trono cercado por linhas temporais, ia ser muito mais foda.
P.S.: Linhas do tempo e multiverso são coisas completamente diferentes que essa série e um monte de coisa sobre multiverso não entende. Um universo pode conter várias linhas do tempo. Uma diversidade infinita de linhas do tempo não é um multiverso, afinal parte sempre de um ponto de origem da "primeira linha". O multiverso é um conjunto de universos relativamente desconexos. Então, pois é... "Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo" é um filme de linhas do tempo, enquanto "Doutor Estranho no Multiverso da Loucura" é um legítimo filme de multiverso.
Surpreendente e nem um pouco ao mesmo tempo que o melhor episódio de "Loki" tenha sido um que lida com o drama interno do protagonista (afinal, pra uma série com esse título ele em geral é quase um coadjuvante de luxo), com a vida de pessoas normais sendo puxadas para algo maior que elas mesmas, contendo ideias visuais criativas o suficiente para ao menos tirar o gosto azedo da boca. O drama emocional de Loki é meio apressado e "não-merecido", considerando que a jornada dele é Thor 1, Vingadores 1, e a série, mas que atingiu um certo nível de catarse, pra mim, é inegável. Zero expectativas pro finale, Disney+ sempre arranja uma maneira de cagar na geladeira, mas apreciar a ideia desse episódio como algo próprio é algo que farei enquanto a série estiver na minha memória.
Honestamente espetacular como a antecipação do Kang como "o novo grande vilão" é feita da maneira mais burra, estúpida e broxante possível. Até agora vimos ele em três produções (Loki S1, Quantumania, e agora), e não só todas as produções foram bem ruinzinhas (Loki S1 era legalzinho mas o episódio final caga tudo), como ele como um personagem simplesmente não gera intriga ou interesse. - "Aquele Que Permanece" faz um discurso de 1 hora e morre, ok; - "Kang, o Conquistador" é o "generic bad guy" naquele filme horroroso do Homem-Formiga, eu não lembro nada sobre ele, sobre o filme, só lembro que ele tava lá. A única coisa que eu lembro é o que broxa ele super: O novo vilão da Marvel foi derrotado por FORMIGAS MUTANTES INTELIGENTES... Se isso tivesse rolado com o Thanos o MCU não teria chegado tão longe; - Agora "Victor Timely", na performance mais patética das citadas de Jonathan Majors, é desintegrado quase como uma piada. Desculpa, mas se isso é "o novo vilão"... o cara que é pra gente ficar ligado... já morreu duas vezes e foi derrotado pelos heróis mais patetas do universo. Os caras simplesmente NÃO SABEM o que fazer. Tão agora mesmo tentando corrigir tudo, mas tá ficando tarde, a paciência tá acabando. "Fool me once, shame on you, fool me a thousand times, fuck you"
PUTA MERDA EU COM CINCO ANOS ESCREVIA MELHOR! O roteirista tava sem ideia de fala "foda" e tacou essa e de alguma forma passou por uma equipe de produção multimilionária, um diálogo ACÉFALO desse. O "Nós" de uma frase é totalmente diferente do "Nós" da outra. PUTA MERDA! Tô reclamando de uma fala, mas essa fala dita tudo. Tá muito difícil assistir série da Marvel, porque é feito com o mínimo, ínfimo, de cuidado e atenção. De longe esse episódio 3 foi o mais broxante. Desde fevereiro construindo pra esse episódio, e é uma bola de futebol furada. "Invasão Secreta" não foi um peido cerebral, é o novo padrão. VAI TOMAR NO CU, DISNEY+!
Cara, eu real acho essa série legal, eu gosto de todo mundo, o Suraj Sharma especialmente, ele é incrível demais, me surpreendeu demais o Pi dez anos depois, porque real não imaginei que ele ia dar muitos frutos, mas aqui eu vejo que ele é realmente muito bom. A Ellen é tipo a que eu menos gosto, mas até aí eu aceito bem, eu gosto mais por exemplo da esposa do Sid, ela eu acharia uma adição mais legal ao grupo do que a Ellen, mas isso tá na concepção da série.
E só pra firmar isso aqui, a Sophie não pedir um exame de DNA não é um furo de roteiro, pesquisa furo de roteiro na internet pra descobrir o que é. Até onde a gente saiba isso aí já foi completamente resolvido, já que cada episódio realmente pula dias e semanas um do outro. Não é algo que interessa pro público e pra série de maneira alguma ter um episódio inteiro sobre DNA, e uma frase jogada falando sobre também não é útil de maneira alguma. A conexão "espiritual" que fazem os personagens terem e nós termos com eles é a chave, a comprovação.
Eu não defenderia essa série com muito fervor, confirmo que só assisti porque sabia da cameo do Kyle MacLachlan na 1ª temporada (pra se ver como eu sou muito mais fã do ator do personagem aleatório do que qualquer ator/personagem de HIMYM). Ainda coloco a original no topo, e não vejo essa superando, mas eu enxergo algo tão aconchegante quanto aqui.
Então, eu meio que matei a charada logo de cara mesmo?
O vilãozinho não é filho legítimo do Nick, mas com certeza é enteado dele. Nenhuma dessas ideias me soam particularmente interessantes mas é o que escolheram. Na real, o Nick Fury meio que não é e nem devia ser um protagonista. Ele sempre foi uma espécie de tecido conjuntivo para os heróis, ver ele como principal me soa estranho, a graça dele era justamente o mistério, porém... esse mistério já foi pro brejo a uns 4 anos. A única razão dele ser interessante e até mesmo icônico sempre foi o fato de ser o Samuel L. Jackson, e meio que é isso. E desse jeito tá bom.
Mas de verdade, tô achando a série muito chatinha, e ela nem sequer me dá aquele anseio. Semana passada eu esqueci 2-3 vezes que o episódio tinha lançado, e só me lembrei que tinha episódio novo hoje porque apareceu no Instagram. É uma indiferença que me frustra, e nem a frustração é tão frustrante, porque a indiferença é muito maior.
Porém fiquei pensando numa parada que eles iniciam nesse episódio: o plano do vilão. Parece que o Nick Jr. quer fazer uma espécie de bomba genética? Me parece que a ideia é ser algo que elimine os humanos automaticamente e mantenha os Skrulls. Aí eu comecei a pensar... se os Skrulls são imunes a radiação... ache e crie bunkers, se infiltrem em todas as usinas e todos os governos e só ative as bombas... jogue elas em todo lugar e pronto... me parece mais fácil, e também me parece algo mais interessante pro fator espionagem, ver diversos agentes, não só o Fury, tentando impedir esse tipo de ataque. Muito mais interessante que ficar vendo essas coisas da Rússia que me pega de um jeito errado hoje em dia, considerando o conflito com a Ucrânia e tal.
Talvez seja até a última coisa que eu escreva sobre essa série. Ainda mais que vai vir fanboy me xingar em algum ponto, como sempre.
Respeito pela decisão de tornar a série mais dramática e sóbria, e por matar a Hill logo de cara pra dar o ar "Game of Thrones" de "Qualquer um pode morrer"; Porém, esse tom dramático e sóbrio é fraco, quase podendo ser confundido com uma simples falta de tom em qualquer maneira, o drama introduzido não engaja, mais entedia por sua obviedade. No momento que eu vi a Emilia Clarke eu matei que ela era filha do Talos, no momento que eu vi ela eu já saquei que o arco inteiro dela vai ser ficar dividida entre os dois lados, fazer umas coisas ruins, mas não muito ruins, pra virar aliada depois. É mais que claro, é gritantemente óbvio. E matar a Hill assim logo de cara é um desserviço a uma personagem frequente do MCU por mais de uma década, a morte dela deveria ser construída, não eliminada de cara. Isso mais mostra um desinteresse na própria personagem do que um elemento narrativo de risco iminente.
A última obviedade. Eu aposto a minha bola esquerda que o vilãozinho aí é filho do Nick Fury com uma Skrull. Tem um claro fator pessoal entre os dois, e a ideia do Fury ter sido uma espécie de mentor pra um Skrullzinho qualquer me parece muito vaga pra justificar uma série envolta no personagem ou um elo entre os dois, pra ser dramaticamente "interessante". É aquele simples fator de "Vamos fazer uma série do Fury" "Ok, o que fazer?" "Sei lá... ele tem um filho". O nome do cara é Gravik. IK. Gravik... Nick... Bitch, please.
Vai ser muito engraçado se eu errar isso tudo, mas vai ser ainda mais engraçado se eu acertei isso tudo.
Sinceramente, o piloto não me despertou um novo interesse nas séries Marvel do Disney+. Eu li o quadrinho de mesmo título anos atrás, não gostei, e a ideia de "Ele era um Skrull esse tempo todo" não me satisfaz de maneira alguma. Mais remove o valor do personagem e o drama, do que adiciona algo legitimamente interessante a uma narrativa. Veremos aonde essa novela vai chegar...
Chucky, a melhor franquia de terror de todos os tempos, basicamente pelo terror não ser o medo, e sim a imprevisibilidade. Chucky é como o Coringa, o medo vem de não saber exatamente o que e como ele vai tacar fogo no parquinho. Com apenas um filme ruim (Brinquedo Assassino 3), a franquia Chucky sempre evoluindo e adicionando organicamente novas mitologias e personagens excelentes para suas histórias. E ÍCONES LGBTQ+.
Diria que é facilmente a mais fraca das recentes produções estelares da Turma da Mônica, nem precisava ser série por sinal, me pareceu mais uma tentativa de promover o Globoplay para um mercado infantil. Tem uma trama e um framing device um tanto invasivos comparado a simplicidade honesta dos projetos anteriores. Mas... o coração tá todo ali. O elenco tá ali, sendo perfeito. A Magali continua sendo o meu anjo supremo e minha futura esposa (quando atingir a idade certa). Resoluções lindas, dando ainda mais promessa pro futuro dessa franquia. Pelo amor de Deus, não mudem esse elenco. Nunca. Jamais. Quero eles até os 40 anos, não quero ninguém mais. E é bem melhor não expor crianças novas à horrenda recepção que terão, independente de seu talento, apenas pelo apego que temos a esse elenco de agora. Continuem, façam Turma da Mônica Jovem com eles, não se altera a perfeição.
Eu acho que é pedir demais hoje em dia por um final de temporada decente pra qualquer série. Esse ano só podreira no departamento "Finais", tô até com medo de The Boys agora.
Até o ep. 5 tava ruim bom, exatamente o que eu queria, mas aí começaram a fazer paralelos com os protestos da COVID e ""Drama Sério"" e afundou. Por um tempo, foi o que eu queria, foi o que "Morbius" não foi.
Honestamente, poderiam ter focado beeeeeeem mais no romance das protagonistas.
Foi legal mas tinha potencial pra bem mais, ainda mais pensando em Ethan Hawke e Oscar Isaac juntos em cena. Um "Moon Knight" que fosse um pouquinho mais pé no chão, nas vibes da Marvel/Netflix seria muito, muito mais legal.
Na torcida pro Moon Knight ir pro cinema, e em mãos melhores.
Então a Marvel finalmente faz uma série pro Disney+ que é consistente em entretenimento e história, apresenta duas excelentes novas personagens, coloca a Yelena e o Rei do Crime na série, e ainda não defeca completamente no final como todas as outras fizeram... E todo mundo cai matando?
Cancela todos os planos e faz tudo da Marvel ser Kate Bishop e Yelena e eu já tô feliz.
Terminei ontem de rever no Paramount+, eu amo demais essa série vai se foder. Olha, do 1 ao 9 a temporada é perfeita, "Twin Peaks" NO auge. A partir do episódio 10 as coisas desandam, mas honestamente, nunca achei um grande desastre, e reassistindo, passei a apreciar aqueles momentos, especialmente por algumas lindas introduções (Denise Rainha, Resto Nadinha), e porque o meu amor desses personagens e universo são muito fortes, eu poderia assistir alguém varrendo o chão em Twin Peaks por 10 minutos e não reclamar (SPOILER: Tem isso na 3ª temporada). Claro, tem umas merdas ali, a subtrama do James é meio que um saco, mas ele sempre foi um saco mesmo, e ali temos a chance de explorar um pouco mais dele, essencialmente encontrando uma Laura Palmer adulta, uma Laura Palmer que ele pode ajudar, não se sentindo mais definido pela tragédia daquelas a seu redor. Não foi uma grande subtrama, mas tem razões para existir. Reclamações sobre Nadine não aceito, Nadine é um anjo. Vai minha filha, você vai conseguir as cortinas perfeitas! Eventualmente os eixos se encaixam de novo, no momento que vemos Gordon Cole gritando BONSAAAAAAAAAAAI, a Twin Peaks que eu amo, amo, amo de paixão voltou como um cobertor numa noite de inverno.
O único verdadeiro pecado dessa temporada, pra mim, é esse abandono do romance entre Audrey e Cooper, mas eu desenvolvi uma teoria interessante:
Em Twin Peaks temos vários exemplos de pessoas iguais, almas iguais em corpos diferentes, e diversas outras coisas, como doppelgangers, tulpas, etc. etc., e me deu uma certa impressão que John Wheeler (Billy Zane) e Annie Blackburn (Heather Graham) seriam ""projeções"" de Cooper e Audrey, respectivamente. O meu primeiro indicativo foi a Annie essencialmente ter substituído esse papel da Audrey na história (imagina que sensacional seria Windom Earle sequestrando Audrey no final), e depois parei pra reparar no John Wheeler ter o nome do meio "Justice", que é algo meio remetente ao Cooper, como um grande herói, um homem justo, "I Am the FBI". É como se os relacionamentos Cooper-Annie e John-Audrey fossem Cooper & Audrey sem atrito. Cooper não quebraria seu código, e Audrey não se envolveria com alguém com tanta tragédia em seu passado. São as versões idealizadas, PROJETADAS, deles mesmos, quase o que eles queriam que o outro fosse, e "o destino" levou isso aos dois, e os tirou rapidamente. Ambas as histórias de amor são simultâneas, quase paralelas, e quem viu "The Return" sabe que os destinos de Annie e Audrey PODEM ter levado ao mesmo ponto.
Percy Jackson e os Olimpianos (1ª Temporada)
3.3 133 Assista AgoraAhm... como fã dos livros, que inclusive releu O Ladrão de Raios em antecipação à série... eu prefiro o filme.
Legitimamente, eu prefiro o filme... porque parece um filme. Parece algo que alguém quis fazer e incluiu presença, criatividade e alguma noção de impacto. Nada na série impacta.
Tantos momentos no livro que são tão impactantes durante a leitura, que o filme traduziu com a mesma força, ou até mais, que na série é tão... blasé.
Desde o piloto eu já podia sentir isso na luta com o minotauro. No livro, é foda, no filme, é fodinha, na série... ah, eles lutam e aí ele ganha. Quase toda luta na série é ela começa, tem um momento de dificuldade, que aí é superado. Mas literalmente nessa ordem, sem uma coreografia, sem um brilho, sem impacto e força, é só literalmente seguindo essa ordem. O maior exemplo fica pra luta com o Ares aqui.
Rick Riordan faz tanto auê lá atrás que a luta Percy vs. Ares no livro é super climática (e é LITERALMENTE o clímax da história), que o filme devia ter tido isso, e a resposta a essa ausência cinematográfica é essa coisinha porca? Eles trocam uns três golpes, o Percy cai, joga a água e faz um cortinho no cara que nem é enfatizado, nem parece que aconteceu. A luta são páginas do livro e aqui duvido que tenha 2 minutos. Toda a cinematografia da série é a regurgitação insuportável da Disney, tudo deles tem essa mesma paleta sem vida e irreal, de uma tela verde sem profundidade, em uma produção sem voz dos criativos por trás da série. Falem o que for do filme, mas é perceptível o quanto é um filme do Chris Columbus, especialmente pelas mudanças radicais trazidas ao livro pra ele não se repetir depois de Harry Potter.
Mas o ápice pra mim, de representar o quanto essa série de uma perspectiva criativa e produtiva simplesmente é corrupção absoluta, é que o Olimpo e o Submundo tem A MESMA paleta de cores. São coisas cinzas mal iluminadas. Compara isso com o filme, ou até com a minha imaginação cara, ou simplesmente o básico na cabeça de qualquer ser humano. Pense no Olimpo de Zeus e no Submundo de Hades, são lugares completamente diferentes. Um Olimpo vasto, com cores vivas mas frias, azul escuro, branco e dourado (similar ao filme), ou pense mesmo em "Fúria de Titãs" em 2010, aquele Olimpo é inegavelmente um espetáculo. Pense no Submundo de Hades, preto e laranja, um amarelo bem escuro e vivo, sabe, isso é pra ser um espetáculo, e não há nada espetacular, é tudo pobre, seco, sem vida. Nem pra mostrarem os deuses altos como estátuas em tronos grandiosos. Falta todo o espetáculo que isso deveria trazer, e que a imaginação de toda criança conseguiu criar.
O elenco em geral é bom, especialmente o trio protagonista. Alguns atores aqui e ali não me fizeram muito, e honestamente teria reescalado metade deles (John Cena de Ares... só, pensa nisso), uma coisa curiosa nos filmes era justamente deuses e monstros serem atores famosos, estrelas grandes assim realmente contribuem para o fator espetacular que uma história sobre deuses gregos entre nós deveria trazer.
Chamaria de decepção, mas vindo do Disney+, não surpreende. Eu tinha apenas uma faísca de esperança de ver uma adaptação "digna" (mais pelo trocadilho que em reverência ao material original, que afinal são livros legais mas não são épicos). Não recomendaria pra quem não leu os livros, porque não vejo isso convertendo ninguém, e fanboy de livro hater do filme vai amar porque odeia o filme e esse tem a aprovação do criador, alguém que visivelmente não sabe nada sobre cinema e televisão.
Minhas Aventuras com o Superman (1ª Temporada)
3.9 16 Assista AgoraESSA SÉRIE É INCRÍVEEEEEEEEEEEL AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH
TODO MUNDO TEM QUE ASSISTIR ISSO MEU DEUS
SUPERMAN E LOIS LANE MELHORES PERSONAGENS DA HISTÓRIA É ISSO
EU AMO SUPERMAN EU AMO DC EU AMO A VIDA
(tem um episódio de multiverso e eu não aguento mais multiverso mas...)
AAAAAAAAAAAAAH EU AMEI ESSA SÉRIE
Toda minha descrença com o que tem sido feito em boa parte do subgênero super-heróico não está aqui. ISSO É LINDO, ISSO É ARTE, ISSO É SUPERMAN
É UM ANIME DO SUPERMAN CARALHOOOOOOOOOOOOOO
What If...? (2ª Temporada)
3.5 69Adorei essa Kahhori aí, pra mim o episódio dela é facilmente um dos melhores da série, junto com o do Doutor Estranho na primeira. Eu realmente fiquei "Eu quero que façam um filme dela dirigido pelo Zack Snyder". Nunca vai acontecer, mas eu posso sonhar.
Temporada melhor que a primeira em geral inclusive, mesmo com alguns episódios que não cheira nem fede, eles abraçam mais a brincadeira que é pra isso ser. O episódio da Nebula é bom exemplo de história que eu não ligo, mas é Blade Runner/Ghost in the Shell, e isso é legal. O da Hela também, é interessante ver dois vilões sendo os heróis e Odin sendo o vilão.
Aprecio também o foco contínuo na Peggy Carter, uma das nossas queridinhas, e aprecio o clímax dessa temporada ser algo mais pessoal entre Peggy e Strange. Apesar de ficar meio tosco e ultra fantasioso, eu curti o drama dali e eu tenho um grande fraco por feitiçaria. Especialmente curti ser Peggy, Strange e Kahhori, que são de longe os melhores personagens da série. Episódio final com certeza perde uns pontos por ter zumbi... odeio zumbi, odeio o episódio dos zumbis, chega de zumbi, para com essa merda.
Mas é... o principal é... quero filme da Kahhori e é isso. Capitã Marvel could never.
Scott Pilgrim: A Série
4.0 58E eu que longo de início pensei "Previsões esdrúxulas: Uma HORRÍVEL história de viagem no tempo em que o Scott velho se impede de começar a namorar a Ramona"... Passam-se alguns dias e... Foi uma ideia horrível executada relativamente bem. Ainda uma ideia horrível.
O que mais tirei dessa série é que sem ler o quadrinho (eu li a primeira das três partes) e sem ver o filme, não consigo imaginar isso funcionando pra ninguém. Deve haver um conhecimento prévio da história e dos personagens, e mesmo com isso, ainda é bizarro o quanto os personagens coadjuvantes, que passam tanto tempo tentando enriquecer, só ficam ainda mais rasos. É como se tudo isso expusesse o quão raso eles são, e sempre tivessem servido apenas para o propósito de enriquecer a história Scott & Ramona.
Aprecio o tema da história, o Scott ser o maior Evil Ex, porém é o mesmo tema explorado de maneira diferente. É uma nova direção que não cria um novo tema, portanto não cria uma nova história. Além disso, não chega nem perto de ser tão engraçado, cativante e enérgico quanto o filme. Não consigo nem apreciar a animação, após Aranhaverso não consigo mais olhar pra essas animações "fora da casinha", pois em vez de serem assim por uma razão criativa, parecem ser apenas uma ferramenta para falar "OLHA COMO EU SOU DIFERENTE", mas é só uma casca, dentro é tão vazio quanto a patética "mystery box" que a própria série explora.
Não foi um desperdício do meu tempo, nem de dinheiro, porém eu preferia ter passado 200 minutos vendo outra coisa, e que os milhões de dólares investidos tivessem financiado uns 10 projetos artísticos originais e ousados com muito mais potencial.
Loki (2ª Temporada)
4.0 189Em certo ponto o Loki diz "Tudo isso foi uma perda de tempo", e eu só "EU SEI NÉ"!
Há alguns momentos interessantes nesse final, alguns elementos a la Feitiço do Tempo naquele início com o Loki passando basicamente séculos revivendo o mesmo dia, porém quando ele volta pro final da primeira temporada eu já fiquei revirando meus olhos...
Legal a ideia dele destruir o... qual o nome daquele troço mesmo... tear do tempo lá, pra libertar o multiverso e ele se tornar basicamente o Rei do Multiverso. Mas...
O que sempre me encheu o saco quanto a essa simples ideia da série é que ela só existe pra explicar o Multiverso, mas você só podia falar que o Multiverso SEMPRE EXISTIU! Eles falam isso no primeiro "Doutor Estranho", essa merda sempre existiu. E é isso. Mas explicar que tinha só uma linha do tempo dominada por um ditador que lutou contra suas próprias variantes e as destruiu não só coloca o multiverso num limbo de existência-inexistência (algo infinitamente mais complicado), como é muita lenga lenga pra uma coisa que todos nós já sabemos, essa porra existe e acabou. Não tem tensão em ver o Loki libertar o multiverso porque nós SABEMOS que ele foi libertado, afinal tem três Homem-Aranha e um filme chamado MULTIVERSO DA LOUCURA!
Esse final só me deu mais certeza de uma coisa... essa série não precisava ser feita... e quando fizessem algum filme sobre quem é o cara por trás desse caos multiversal e todo mundo pensasse que era o Kang, e a gente desse de cara com o Loki sentado num trono cercado por linhas temporais, ia ser muito mais foda.
P.S.: Linhas do tempo e multiverso são coisas completamente diferentes que essa série e um monte de coisa sobre multiverso não entende. Um universo pode conter várias linhas do tempo. Uma diversidade infinita de linhas do tempo não é um multiverso, afinal parte sempre de um ponto de origem da "primeira linha". O multiverso é um conjunto de universos relativamente desconexos. Então, pois é... "Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo" é um filme de linhas do tempo, enquanto "Doutor Estranho no Multiverso da Loucura" é um legítimo filme de multiverso.
Loki (2ª Temporada)
4.0 189Episódio 5
Surpreendente e nem um pouco ao mesmo tempo que o melhor episódio de "Loki" tenha sido um que lida com o drama interno do protagonista (afinal, pra uma série com esse título ele em geral é quase um coadjuvante de luxo), com a vida de pessoas normais sendo puxadas para algo maior que elas mesmas, contendo ideias visuais criativas o suficiente para ao menos tirar o gosto azedo da boca.
O drama emocional de Loki é meio apressado e "não-merecido", considerando que a jornada dele é Thor 1, Vingadores 1, e a série, mas que atingiu um certo nível de catarse, pra mim, é inegável. Zero expectativas pro finale, Disney+ sempre arranja uma maneira de cagar na geladeira, mas apreciar a ideia desse episódio como algo próprio é algo que farei enquanto a série estiver na minha memória.
Loki (2ª Temporada)
4.0 189Honestamente espetacular como a antecipação do Kang como "o novo grande vilão" é feita da maneira mais burra, estúpida e broxante possível. Até agora vimos ele em três produções (Loki S1, Quantumania, e agora), e não só todas as produções foram bem ruinzinhas (Loki S1 era legalzinho mas o episódio final caga tudo), como ele como um personagem simplesmente não gera intriga ou interesse.
- "Aquele Que Permanece" faz um discurso de 1 hora e morre, ok;
- "Kang, o Conquistador" é o "generic bad guy" naquele filme horroroso do Homem-Formiga, eu não lembro nada sobre ele, sobre o filme, só lembro que ele tava lá. A única coisa que eu lembro é o que broxa ele super: O novo vilão da Marvel foi derrotado por FORMIGAS MUTANTES INTELIGENTES... Se isso tivesse rolado com o Thanos o MCU não teria chegado tão longe;
- Agora "Victor Timely", na performance mais patética das citadas de Jonathan Majors, é desintegrado quase como uma piada.
Desculpa, mas se isso é "o novo vilão"... o cara que é pra gente ficar ligado... já morreu duas vezes e foi derrotado pelos heróis mais patetas do universo. Os caras simplesmente NÃO SABEM o que fazer. Tão agora mesmo tentando corrigir tudo, mas tá ficando tarde, a paciência tá acabando.
"Fool me once, shame on you, fool me a thousand times, fuck you"
Loki (2ª Temporada)
4.0 189- We need YOUR help.
- There's no WE anymore.
PUTA MERDA EU COM CINCO ANOS ESCREVIA MELHOR! O roteirista tava sem ideia de fala "foda" e tacou essa e de alguma forma passou por uma equipe de produção multimilionária, um diálogo ACÉFALO desse. O "Nós" de uma frase é totalmente diferente do "Nós" da outra. PUTA MERDA!
Tô reclamando de uma fala, mas essa fala dita tudo. Tá muito difícil assistir série da Marvel, porque é feito com o mínimo, ínfimo, de cuidado e atenção. De longe esse episódio 3 foi o mais broxante. Desde fevereiro construindo pra esse episódio, e é uma bola de futebol furada. "Invasão Secreta" não foi um peido cerebral, é o novo padrão.
VAI TOMAR NO CU, DISNEY+!
Como Eu Conheci Seu Pai (2ª Temporada)
3.7 25Cara, eu real acho essa série legal, eu gosto de todo mundo, o Suraj Sharma especialmente, ele é incrível demais, me surpreendeu demais o Pi dez anos depois, porque real não imaginei que ele ia dar muitos frutos, mas aqui eu vejo que ele é realmente muito bom. A Ellen é tipo a que eu menos gosto, mas até aí eu aceito bem, eu gosto mais por exemplo da esposa do Sid, ela eu acharia uma adição mais legal ao grupo do que a Ellen, mas isso tá na concepção da série.
E só pra firmar isso aqui, a Sophie não pedir um exame de DNA não é um furo de roteiro, pesquisa furo de roteiro na internet pra descobrir o que é. Até onde a gente saiba isso aí já foi completamente resolvido, já que cada episódio realmente pula dias e semanas um do outro. Não é algo que interessa pro público e pra série de maneira alguma ter um episódio inteiro sobre DNA, e uma frase jogada falando sobre também não é útil de maneira alguma. A conexão "espiritual" que fazem os personagens terem e nós termos com eles é a chave, a comprovação.
Eu não defenderia essa série com muito fervor, confirmo que só assisti porque sabia da cameo do Kyle MacLachlan na 1ª temporada (pra se ver como eu sou muito mais fã do ator do personagem aleatório do que qualquer ator/personagem de HIMYM). Ainda coloco a original no topo, e não vejo essa superando, mas eu enxergo algo tão aconchegante quanto aqui.
It's Always Sunny in Philadelphia (16ª Temporada)
4.0 9Frank vs. Russia e The Gang Goes Bowling os melhores da temporada, maravilhosos, rachei de rir
Invasão Secreta
2.8 183Episódio 2
Então, eu meio que matei a charada logo de cara mesmo?
O vilãozinho não é filho legítimo do Nick, mas com certeza é enteado dele. Nenhuma dessas ideias me soam particularmente interessantes mas é o que escolheram. Na real, o Nick Fury meio que não é e nem devia ser um protagonista. Ele sempre foi uma espécie de tecido conjuntivo para os heróis, ver ele como principal me soa estranho, a graça dele era justamente o mistério, porém... esse mistério já foi pro brejo a uns 4 anos. A única razão dele ser interessante e até mesmo icônico sempre foi o fato de ser o Samuel L. Jackson, e meio que é isso. E desse jeito tá bom.
Mas de verdade, tô achando a série muito chatinha, e ela nem sequer me dá aquele anseio. Semana passada eu esqueci 2-3 vezes que o episódio tinha lançado, e só me lembrei que tinha episódio novo hoje porque apareceu no Instagram. É uma indiferença que me frustra, e nem a frustração é tão frustrante, porque a indiferença é muito maior.
Porém fiquei pensando numa parada que eles iniciam nesse episódio: o plano do vilão.
Parece que o Nick Jr. quer fazer uma espécie de bomba genética? Me parece que a ideia é ser algo que elimine os humanos automaticamente e mantenha os Skrulls. Aí eu comecei a pensar... se os Skrulls são imunes a radiação... ache e crie bunkers, se infiltrem em todas as usinas e todos os governos e só ative as bombas... jogue elas em todo lugar e pronto... me parece mais fácil, e também me parece algo mais interessante pro fator espionagem, ver diversos agentes, não só o Fury, tentando impedir esse tipo de ataque. Muito mais interessante que ficar vendo essas coisas da Rússia que me pega de um jeito errado hoje em dia, considerando o conflito com a Ucrânia e tal.
Talvez seja até a última coisa que eu escreva sobre essa série. Ainda mais que vai vir fanboy me xingar em algum ponto, como sempre.
Invasão Secreta
2.8 183Episódio 1
Respeito pela decisão de tornar a série mais dramática e sóbria, e por matar a Hill logo de cara pra dar o ar "Game of Thrones" de "Qualquer um pode morrer"; Porém, esse tom dramático e sóbrio é fraco, quase podendo ser confundido com uma simples falta de tom em qualquer maneira, o drama introduzido não engaja, mais entedia por sua obviedade. No momento que eu vi a Emilia Clarke eu matei que ela era filha do Talos, no momento que eu vi ela eu já saquei que o arco inteiro dela vai ser ficar dividida entre os dois lados, fazer umas coisas ruins, mas não muito ruins, pra virar aliada depois. É mais que claro, é gritantemente óbvio. E matar a Hill assim logo de cara é um desserviço a uma personagem frequente do MCU por mais de uma década, a morte dela deveria ser construída, não eliminada de cara. Isso mais mostra um desinteresse na própria personagem do que um elemento narrativo de risco iminente.
A última obviedade. Eu aposto a minha bola esquerda que o vilãozinho aí é filho do Nick Fury com uma Skrull. Tem um claro fator pessoal entre os dois, e a ideia do Fury ter sido uma espécie de mentor pra um Skrullzinho qualquer me parece muito vaga pra justificar uma série envolta no personagem ou um elo entre os dois, pra ser dramaticamente "interessante". É aquele simples fator de "Vamos fazer uma série do Fury" "Ok, o que fazer?" "Sei lá... ele tem um filho". O nome do cara é Gravik. IK. Gravik... Nick... Bitch, please.
Vai ser muito engraçado se eu errar isso tudo, mas vai ser ainda mais engraçado se eu acertei isso tudo.
Sinceramente, o piloto não me despertou um novo interesse nas séries Marvel do Disney+. Eu li o quadrinho de mesmo título anos atrás, não gostei, e a ideia de "Ele era um Skrull esse tempo todo" não me satisfaz de maneira alguma. Mais remove o valor do personagem e o drama, do que adiciona algo legitimamente interessante a uma narrativa. Veremos aonde essa novela vai chegar...
Ted Lasso (3ª Temporada)
4.3 98Por que por que POR QUE vocês tinham que acabar com "Father & Son" do Cat Stevens??? POR QUÊ?????? Você me fez chorar
Ted Lasso (3ª Temporada)
4.3 98Humanizar o filho da puta do Rupert Mannion em UMA cena apenas com o olhar dele é um trabalho digno de Emmy em todos os aspectos possíveis.
Chucky (1ª Temporada)
3.7 339 Assista AgoraChucky, a melhor franquia de terror de todos os tempos, basicamente pelo terror não ser o medo, e sim a imprevisibilidade. Chucky é como o Coringa, o medo vem de não saber exatamente o que e como ele vai tacar fogo no parquinho.
Com apenas um filme ruim (Brinquedo Assassino 3), a franquia Chucky sempre evoluindo e adicionando organicamente novas mitologias e personagens excelentes para suas histórias. E ÍCONES LGBTQ+.
Mulher-Hulk: Defensora de Heróis
3.1 469 Assista AgoraDEMOLIDOOOOOOOOOOOR
Realmente, percebo que eu adoro a Mulher-Hulk, adoro a Tatiana Maslany, mas a série em si... nhé.
Já deu dessas séries né Marvel?
Mulher-Hulk: Defensora de Heróis
3.1 469 Assista AgoraTatiana Maslany ♥
Turma da Mônica: A Série (1ª Temporada)
4.3 78Diria que é facilmente a mais fraca das recentes produções estelares da Turma da Mônica, nem precisava ser série por sinal, me pareceu mais uma tentativa de promover o Globoplay para um mercado infantil. Tem uma trama e um framing device um tanto invasivos comparado a simplicidade honesta dos projetos anteriores.
Mas... o coração tá todo ali. O elenco tá ali, sendo perfeito. A Magali continua sendo o meu anjo supremo e minha futura esposa (quando atingir a idade certa). Resoluções lindas, dando ainda mais promessa pro futuro dessa franquia.
Pelo amor de Deus, não mudem esse elenco. Nunca. Jamais. Quero eles até os 40 anos, não quero ninguém mais. E é bem melhor não expor crianças novas à horrenda recepção que terão, independente de seu talento, apenas pelo apego que temos a esse elenco de agora. Continuem, façam Turma da Mônica Jovem com eles, não se altera a perfeição.
Primeira Morte (1ª Temporada)
3.0 68 Assista AgoraEu acho que é pedir demais hoje em dia por um final de temporada decente pra qualquer série. Esse ano só podreira no departamento "Finais", tô até com medo de The Boys agora.
Até o ep. 5 tava ruim bom, exatamente o que eu queria, mas aí começaram a fazer paralelos com os protestos da COVID e ""Drama Sério"" e afundou. Por um tempo, foi o que eu queria, foi o que "Morbius" não foi.
Honestamente, poderiam ter focado beeeeeeem mais no romance das protagonistas.
Ms. Marvel
3.2 230 Assista AgoraAchei meio bosta esse piloto, na moral
Cavaleiro da Lua
3.5 420 Assista AgoraFoi legal mas tinha potencial pra bem mais, ainda mais pensando em Ethan Hawke e Oscar Isaac juntos em cena.
Um "Moon Knight" que fosse um pouquinho mais pé no chão, nas vibes da Marvel/Netflix seria muito, muito mais legal.
Na torcida pro Moon Knight ir pro cinema, e em mãos melhores.
Gavião Arqueiro
3.5 327 Assista AgoraEntão a Marvel finalmente faz uma série pro Disney+ que é consistente em entretenimento e história, apresenta duas excelentes novas personagens, coloca a Yelena e o Rei do Crime na série, e ainda não defeca completamente no final como todas as outras fizeram... E todo mundo cai matando?
Cancela todos os planos e faz tudo da Marvel ser Kate Bishop e Yelena e eu já tô feliz.
Twin Peaks (2ª Temporada)
4.2 299Terminei ontem de rever no Paramount+, eu amo demais essa série vai se foder.
Olha, do 1 ao 9 a temporada é perfeita, "Twin Peaks" NO auge. A partir do episódio 10 as coisas desandam, mas honestamente, nunca achei um grande desastre, e reassistindo, passei a apreciar aqueles momentos, especialmente por algumas lindas introduções (Denise Rainha, Resto Nadinha), e porque o meu amor desses personagens e universo são muito fortes, eu poderia assistir alguém varrendo o chão em Twin Peaks por 10 minutos e não reclamar (SPOILER: Tem isso na 3ª temporada).
Claro, tem umas merdas ali, a subtrama do James é meio que um saco, mas ele sempre foi um saco mesmo, e ali temos a chance de explorar um pouco mais dele, essencialmente encontrando uma Laura Palmer adulta, uma Laura Palmer que ele pode ajudar, não se sentindo mais definido pela tragédia daquelas a seu redor. Não foi uma grande subtrama, mas tem razões para existir.
Reclamações sobre Nadine não aceito, Nadine é um anjo. Vai minha filha, você vai conseguir as cortinas perfeitas!
Eventualmente os eixos se encaixam de novo, no momento que vemos Gordon Cole gritando BONSAAAAAAAAAAAI, a Twin Peaks que eu amo, amo, amo de paixão voltou como um cobertor numa noite de inverno.
O único verdadeiro pecado dessa temporada, pra mim, é esse abandono do romance entre Audrey e Cooper, mas eu desenvolvi uma teoria interessante:
Em Twin Peaks temos vários exemplos de pessoas iguais, almas iguais em corpos diferentes, e diversas outras coisas, como doppelgangers, tulpas, etc. etc., e me deu uma certa impressão que John Wheeler (Billy Zane) e Annie Blackburn (Heather Graham) seriam ""projeções"" de Cooper e Audrey, respectivamente.
O meu primeiro indicativo foi a Annie essencialmente ter substituído esse papel da Audrey na história (imagina que sensacional seria Windom Earle sequestrando Audrey no final), e depois parei pra reparar no John Wheeler ter o nome do meio "Justice", que é algo meio remetente ao Cooper, como um grande herói, um homem justo, "I Am the FBI".
É como se os relacionamentos Cooper-Annie e John-Audrey fossem Cooper & Audrey sem atrito. Cooper não quebraria seu código, e Audrey não se envolveria com alguém com tanta tragédia em seu passado. São as versões idealizadas, PROJETADAS, deles mesmos, quase o que eles queriam que o outro fosse, e "o destino" levou isso aos dois, e os tirou rapidamente. Ambas as histórias de amor são simultâneas, quase paralelas, e quem viu "The Return" sabe que os destinos de Annie e Audrey PODEM ter levado ao mesmo ponto.
É isso, eu amo Twin Peaks!!!!!
Ted Lasso (2ª Temporada)
4.4 157Nate com a melhor história de origem de vilão secreta desde Kevin Wendell Crumb em "Fragmentado"