Roteiro brilhante e atuação genuína da Julianne. Só achei que poderiam ter dado pulos temporais maiores entre as cenas, tudo pareceu e ocorreu dentro pouco mais de um ano e assim ficou corrido demais. Mas cenas como a leitura do poema, o apelo por “achar melhor” ter um câncer e aquele final singelo me quebraram por completo, foi uma bela adaptação!
Madonna é uma entertainer incrível, mas em registros oficiais dos shows ela vem regredindo. Desde o último, o Rebel Heart Tour, de 2017, dirigido por Danny Tull, Madonna provou que esgotou toda fonte da problemática religiosa que trazia em seus shows desde Like A Prayer. É um tema cansado, não só por ela, mas por outros artistas também. No Madame X Tour, Jamie King fez um trabalho melhor, apesar de que os cortes exagerados dos takes seja o principal ponto de uma experiência enfadonha, que ela já trazia desde a última... Na X, ela ganha em fotografia e montagem, mas perde por trazer um material replicado por ela mesma há quase 10 anos. Me incomoda a edição do início do show e também os longos monólogos e introduções clichês que Madonna traz desde sempre. Mas é aquela coisa, é a fucking Madonna e ela pode fazer o que quiser.
O melhor momento, sem dúvidas, é o bloco que se inicia em ‘Batuka’ que vai até ‘Extreme Occident’.
Bombshell tem um caráter quase jornalístico dos fatos, e justamente por isso ele não consegue furar a bolha da emoção, só consegui observar um momento do filme em que conseguiram passar que aquilo não era apenas para o furor midiático, mas também para humanizar todas as questões, e foi justamente uma cena com a personagem da Margot Robbie, a única que, de fato, não “existiu” em toda história. Fora isso, é sempre uma experiência extremamente boa ver a Charlize em qualquer filme. Bombshell serve como uma grande retratação do exposed de bastidores e ainda influencia a denúncia de mulheres em situação de abuso, o que é louvável.
The Batman veio com a premissa de ser um meio termo entre o Batman do Nolan e o do Snyder, mas no final ele se saiu bem superior ao esperado, conseguiu imprimir uma própria marca, é perfeitamente ambientado, cenas de luta no ponto e nada sobrehumanas e bizarras, Robert Pattinson tá absurdamente fantástico como Bruce, os efeitos não são perfeitos, mas a fotografia (AH, ESSA ACERTARAM EM CHEIO) ajuda em toda montagem do filme, quem reclama de cenas escuras, claramente não entende de nada com nada, só quer assistir tiro, porrada e bomba mesmo. The Batman é um das melhores adaptações já feitas pro herói, se bobear, tá no top3 atrás do Nolan e Burton. Não é um 10/10 mas chegou perto e é um filmão do caralho que peca em pouquíssimas coisas. Não achei longo como a galera tá dizendo, achei adequado. E sim, me descobri bissexual. Obrigado, Zoë e Pattinson.
Que primor! E essa direção do Tom Ford deixou tudo mais glamuroso, monocromático e de acordo com áurea solitária e refinada do filme. Amy Adams tava irresistível.
Ver da perspectiva de quem tem o diagnóstico só deixa a experiência de The Father ainda mais crua e sensível. É desesperador e agonizante do começo ao fim, esse filme é quase um pós-terror. O Oscar do Hopkins merecidíssimo, mas não posso negar que eu sou muito cadelinha da Olivia Colman, que mulher é essa?!
O filme tenta ser dinâmico mas se perde nas entrevistas falsas com os atores e nas mais de 2h de duração, que deveriam focar em Lucille Ball e Desi Arnaz, mas com erros de cronologia e apelo pelo drama Oscar-bait - vi até um vídeo que o uso do comunismo e de como ele entrou no enredo é do típico “melhorar” o plot”, como se a história em si de Lucille Ball não fosse interessante o suficiente -, só deixa tudo mais maçante. Ademais, é um filme bonito, fotografia e Kidman impecáveis, acho até que foram as únicas coisas que levaram Being the Ricardos nas costas.
Muita coisa aqui beira o exagero e talvez tenha sido a real intenção do diretor. O terror psicológico, a bulimia, o descaso da família real com Diana são detalhes que foram realçados ao máximo, que, às vezes, torna a experiência forçada. Muita coisa me agrada como alguns cortes nas cenas, fotografia e principalmente o primor da trilha e a atuação da Kristen está apenas a par com os outros elementos demasiados do filme.
É um filme mediano, nada enfadonho pois parece muito uma novela mexicana, você precisa saber no que tudo aquilo vai dar. Não acho o Ridley nenhum gênio do cinema então já fui sem expectativas. De resto, as atuações do Leto e da Gaga estão muito boas, acredito que a Gaga, inclusive, tirou o que podia da Patrizia e seus trejeitos e não tinha muito o que expandir ou surpreender.
É um filme extrassensível mas bem mediano. Não entendo como Tick Tick Boom e The Lost Daughter perderam espaço na categoria de melhor filme pra esse. É um drama sessão da tarde, com atuações meio duvidosas e um enredo extremamente piegas. Dois pontos positivos são que os atores dessa versão são de fato surdos e a cena em que
o pai de Ruby coloca a mão no seu pescoço pra senti-la cantando
chega no ponto mais bonito do filme. Não é um filme ruim, mas acredito que ele esteja aí mais pela sua representação do que pelo que ele realmente mostra.
Acredito que 3 motivos levaram a esse filme ser o que é hoje, um dos maiores hypes do momento.
01: A bagagem de blockbusters trazida pelo MCU até aqui.
02: A popularidade do Tom Holland como Homem-Aranha, principalmente com o público infantojuvenil.
03: O apelo pela nostalgia, trazendo os vilões e os antigos Homens-Aranha pra tela, conseguindo quebrar uma hegemonia de públicos, gostos e épocas.
Mas no fim, eu esperei um bom filme e não recebi. E eu nem tô sendo exigente, visto que adorei o ‘Longe de Casa’ por entregar um bom entretenimento. Aqui, nada funciona, o plot bizarro do Peter cagar tudo e gerar um problema mundial, o embate com o Doutor Estranho, o motivo dos multiverso dos Homens-Aranha acontecer… É tudo tão precário e ruim que só os 3 motivos ali em cima explicam o sucesso desse filme, que só ganha em fan service.
Bizarramente imersivo e visualmente sublime, O Farol não te desperta pra um clímax, ele é linear do início ao fim mas te faz sentir cada cena como se você fosse o próprio faroleiro e, pra mim, isso é tirada de gênio.
É, gatas… A expectativa já era baixa mas Lana Wachowski se superou nesse.
Que todo mundo sabia que seria ruim, isso era o básico, mas aquele afago nas costas dos fãs millennials assíduos de um bom sci-fi não chegou em nenhum take se quer desse filme. Não teve uma cena que meus dentes não rangessem de agonia e vergonha. Jonathan Groff incrivelmente mal escalado pro papel e Keanu Reeves mais abobalhado do que nunca, talvez tenha sido proposital pelo personagem. Mas olha, nada funciona, tipo, nadinha. Roteiro, cenas de luta, MORPHEUS (Meu Deus…), diálogos (As piadinhas…), os efeitos parecem não ter evoluído junto com os anos, os milhares de cortes dos filmes anteriores não trazem nostalgia, talvez Carrie-Anne Moss tenha sido a única coisa legal, e digo em termos de atuação, é tudo muito bizarro e sem sentido. Lilly fez mais que certo em não fazer parte disso.
A tentativa é legal, o fundo é legal, a produção é legal, mas…
Retratar o surto coletivo que a gente vive de uma forma TÃO incisiva, reflexiva e com tanta recognição nesse momento fica parecendo uma forçação sem fim, o timing é péssimo. Como se já não bastasse o filme em forma de sátira com esse tom péssimo de humor. Pareceu 2h de uma esquete do Saturday Night Live com grandes artistas e atuações duvidosas. Não deu.
Retorno
2.3 23 Assista Agoraer
Clube da Luta
4.5 4,9K Assista Agorapuro suco de straight bait
Para Sempre Alice
4.1 2,3K Assista AgoraTão sensível e ao mesmo tempo tão agressivo.
Roteiro brilhante e atuação genuína da Julianne. Só achei que poderiam ter dado pulos temporais maiores entre as cenas, tudo pareceu e ocorreu dentro pouco mais de um ano e assim ficou corrido demais. Mas cenas como a leitura do poema, o apelo por “achar melhor” ter um câncer e aquele final singelo me quebraram por completo, foi uma bela adaptação!
Madame X
4.4 28Madonna é uma entertainer incrível, mas em registros oficiais dos shows ela vem regredindo. Desde o último, o Rebel Heart Tour, de 2017, dirigido por Danny Tull, Madonna provou que esgotou toda fonte da problemática religiosa que trazia em seus shows desde Like A Prayer. É um tema cansado, não só por ela, mas por outros artistas também. No Madame X Tour, Jamie King fez um trabalho melhor, apesar de que os cortes exagerados dos takes seja o principal ponto de uma experiência enfadonha, que ela já trazia desde a última... Na X, ela ganha em fotografia e montagem, mas perde por trazer um material replicado por ela mesma há quase 10 anos. Me incomoda a edição do início do show e também os longos monólogos e introduções clichês que Madonna traz desde sempre. Mas é aquela coisa, é a fucking Madonna e ela pode fazer o que quiser.
O melhor momento, sem dúvidas, é o bloco que se inicia em ‘Batuka’ que vai até ‘Extreme Occident’.
O Escândalo
3.6 460 Assista AgoraBombshell tem um caráter quase jornalístico dos fatos, e justamente por isso ele não consegue furar a bolha da emoção, só consegui observar um momento do filme em que conseguiram passar que aquilo não era apenas para o furor midiático, mas também para humanizar todas as questões, e foi justamente uma cena com a personagem da Margot Robbie, a única que, de fato, não “existiu” em toda história. Fora isso, é sempre uma experiência extremamente boa ver a Charlize em qualquer filme. Bombshell serve como uma grande retratação do exposed de bastidores e ainda influencia a denúncia de mulheres em situação de abuso, o que é louvável.
Batman
4.0 1,9K Assista AgoraMatt Reeves você conseguiu, cara!
The Batman veio com a premissa de ser um meio termo entre o Batman do Nolan e o do Snyder, mas no final ele se saiu bem superior ao esperado, conseguiu imprimir uma própria marca, é perfeitamente ambientado, cenas de luta no ponto e nada sobrehumanas e bizarras, Robert Pattinson tá absurdamente fantástico como Bruce, os efeitos não são perfeitos, mas a fotografia (AH, ESSA ACERTARAM EM CHEIO) ajuda em toda montagem do filme, quem reclama de cenas escuras, claramente não entende de nada com nada, só quer assistir tiro, porrada e bomba mesmo. The Batman é um das melhores adaptações já feitas pro herói, se bobear, tá no top3 atrás do Nolan e Burton. Não é um 10/10 mas chegou perto e é um filmão do caralho que peca em pouquíssimas coisas. Não achei longo como a galera tá dizendo, achei adequado. E sim, me descobri bissexual. Obrigado, Zoë e Pattinson.
Animais Noturnos
4.0 2,2K Assista AgoraQue primor! E essa direção do Tom Ford deixou tudo mais glamuroso, monocromático e de acordo com áurea solitária e refinada do filme. Amy Adams tava irresistível.
Meu Pai
4.4 1,2K Assista AgoraVer da perspectiva de quem tem o diagnóstico só deixa a experiência de The Father ainda mais crua e sensível. É desesperador e agonizante do começo ao fim, esse filme é quase um pós-terror. O Oscar do Hopkins merecidíssimo, mas não posso negar que eu sou muito cadelinha da Olivia Colman, que mulher é essa?!
Ataque dos Cães
3.7 933Meu winner moral.
Mães Paralelas
3.7 411Um dramazão bonito que se perde um pouco na transição do político e banal. Ruim? Nem de longe.
Apresentando os Ricardos
3.2 179O filme tenta ser dinâmico mas se perde nas entrevistas falsas com os atores e nas mais de 2h de duração, que deveriam focar em Lucille Ball e Desi Arnaz, mas com erros de cronologia e apelo pelo drama Oscar-bait - vi até um vídeo que o uso do comunismo e de como ele entrou no enredo é do típico “melhorar” o plot”, como se a história em si de Lucille Ball não fosse interessante o suficiente -, só deixa tudo mais maçante. Ademais, é um filme bonito, fotografia e Kidman impecáveis, acho até que foram as únicas coisas que levaram Being the Ricardos nas costas.
Os Olhos de Tammy Faye
3.3 177 Assista AgoraNão conhecia a história de Tammy Faye, me encantei e me revoltei muito. Atuações ON POINT, mas a Jessica Chastain… Ela elevou tudo.
Belfast
3.5 291 Assista AgoraDireção e fotografia impecáveis. Porém, o filme em si é meio sem miolo e impressiona mais pela carcaça. Indicação merecida Judi Dench.
Spencer
3.7 569 Assista AgoraMuita coisa aqui beira o exagero e talvez tenha sido a real intenção do diretor. O terror psicológico, a bulimia, o descaso da família real com Diana são detalhes que foram realçados ao máximo, que, às vezes, torna a experiência forçada. Muita coisa me agrada como alguns cortes nas cenas, fotografia e principalmente o primor da trilha e a atuação da Kristen está apenas a par com os outros elementos demasiados do filme.
Casa Gucci
3.2 708 Assista AgoraÉ um filme mediano, nada enfadonho pois parece muito uma novela mexicana, você precisa saber no que tudo aquilo vai dar. Não acho o Ridley nenhum gênio do cinema então já fui sem expectativas. De resto, as atuações do Leto e da Gaga estão muito boas, acredito que a Gaga, inclusive, tirou o que podia da Patrizia e seus trejeitos e não tinha muito o que expandir ou surpreender.
Meia-Noite em Paris
4.0 3,8K Assista AgoraÉ um filme bonito, encantador por conta de Paris, personagens históricos e a atuação hipnotizante de Marion Cotillard.
No Ritmo do Coração
4.1 754 Assista AgoraÉ um filme extrassensível mas bem mediano. Não entendo como Tick Tick Boom e The Lost Daughter perderam espaço na categoria de melhor filme pra esse. É um drama sessão da tarde, com atuações meio duvidosas e um enredo extremamente piegas. Dois pontos positivos são que os atores dessa versão são de fato surdos e a cena em que
o pai de Ruby coloca a mão no seu pescoço pra senti-la cantando
Aniquilação
3.4 1,6K Assista AgoraPensei que era um clipe da Björk de quase duas horas.
Homem-Aranha: Sem Volta Para Casa
4.2 1,8K Assista AgoraAcredito que 3 motivos levaram a esse filme ser o que é hoje, um dos maiores hypes do momento.
01: A bagagem de blockbusters trazida pelo MCU até aqui.
02: A popularidade do Tom Holland como Homem-Aranha, principalmente com o público infantojuvenil.
03: O apelo pela nostalgia, trazendo os vilões e os antigos Homens-Aranha pra tela, conseguindo quebrar uma hegemonia de públicos, gostos e épocas.
Mas no fim, eu esperei um bom filme e não recebi. E eu nem tô sendo exigente, visto que adorei o ‘Longe de Casa’ por entregar um bom entretenimento. Aqui, nada funciona, o plot bizarro do Peter cagar tudo e gerar um problema mundial, o embate com o Doutor Estranho, o motivo dos multiverso dos Homens-Aranha acontecer… É tudo tão precário e ruim que só os 3 motivos ali em cima explicam o sucesso desse filme, que só ganha em fan service.
Ataque dos Cães
3.7 933Kodi e Benedict estão incríveis nos respectivos papeis.
Eu quero mais gays trambiqueiras no cinema SIM!
O Farol
3.8 1,6K Assista AgoraBizarramente imersivo e visualmente sublime, O Farol não te desperta pra um clímax, ele é linear do início ao fim mas te faz sentir cada cena como se você fosse o próprio faroleiro e, pra mim, isso é tirada de gênio.
Willem Dafoe rogando a praga em Robert Pattinson vai ficar na minha cabeça por uns belos anos. O cara tava absurdamente incrível.
A Filha Perdida
3.6 573que filme bonito de se assistir. olivia colman tá fantástica, carregou o filme todo nas costas.
Matrix Resurrections
2.8 1,3K Assista AgoraMaratona Matrix Resurrections. 4/4
É, gatas… A expectativa já era baixa mas Lana Wachowski se superou nesse.
Que todo mundo sabia que seria ruim, isso era o básico, mas aquele afago nas costas dos fãs millennials assíduos de um bom sci-fi não chegou em nenhum take se quer desse filme. Não teve uma cena que meus dentes não rangessem de agonia e vergonha. Jonathan Groff incrivelmente mal escalado pro papel e Keanu Reeves mais abobalhado do que nunca, talvez tenha sido proposital pelo personagem. Mas olha, nada funciona, tipo, nadinha. Roteiro, cenas de luta, MORPHEUS (Meu Deus…), diálogos (As piadinhas…), os efeitos parecem não ter evoluído junto com os anos, os milhares de cortes dos filmes anteriores não trazem nostalgia, talvez Carrie-Anne Moss tenha sido a única coisa legal, e digo em termos de atuação, é tudo muito bizarro e sem sentido. Lilly fez mais que certo em não fazer parte disso.
Não Olhe para Cima
3.7 1,9K Assista AgoraA tentativa é legal, o fundo é legal, a produção é legal, mas…
Retratar o surto coletivo que a gente vive de uma forma TÃO incisiva, reflexiva e com tanta recognição nesse momento fica parecendo uma forçação sem fim, o timing é péssimo. Como se já não bastasse o filme em forma de sátira com esse tom péssimo de humor. Pareceu 2h de uma esquete do Saturday Night Live com grandes artistas e atuações duvidosas. Não deu.