Apesar de um fim previsível, é um filme muito divertido e com a mensagem bacana sobre emponderamento, autoestima e amor próprio. Vale lembrar que as pessoas associam muito exercícios físicos à emagrecer, mas é só pensar um pouquinho no que o filme passa para vermos que é mais sobre sentir-se bem no corpo que habita, manter ele saudável, e manter sua mente confiante e consciente do seu valor.
Série maravilhosa para as mulheres que gostam de investigação e a caça ao psicopata, mas não conseguem nunca se identificarem com os homens como é comum na ficção dessa temática. A série acerta muito em não fazer o velho drama do investigador que tem crises na vida conjugal, apesar de retratar pouco isso, não é algo aprofundado como também é comum vermos. Eu já tinha conhecido o trabalho da Jodi Comer em "the white princess" e tinha gostado, mas como Villanelle ela está fabulosa! A personagem não foi aprofundada nem tem apresenta muitos gatilhos emocionais, sendo completamente fria, cruel e ao mesmo tempo divertida. Killing Eve é uma série leve para ver, apesar de ter um peso por trás que não sabemos se será trabalhado, porém que ainda não incomoda, nem se aprofunda sem necessidade, assim evitando a encheção de linguiça. hahahaha
Poucos filmes retratam a vida a dois e construção de relacionamento de forma tão real. Ambos os atores estavam ótimos com a oscilação de humores necessária nas cenas. Várias vezes dava a impressão de estar vendo um documentário ou alguma filmagem de alguém sobre os dois, trazendo mais ainda a sensação de realismo. A história mostra como nem sempre é possível culpar o outro, nem a si mesmo, ou uma e outra situação, pelo desaste. É o conjunto de fatores, tanto dos dois juntos quanto em suas vidas anteriores à relação.
Gostei muito! Apesar de cenas de comédia pastelão, a atuação dos atores faz toda diferença para o nosso quesito risada. Eles representam as situações de uma forma séria, apesar de toda a piada da cena. O riso fica fácil com isso. As falas satíricas são o ponto mais marcante.Um dos melhores clássicos.
É, no fim, num bom filme. Mostra muito bem o poder que os abusos tem sob a mente humana, a facilidade com que eles fazem confundir amor com violência, mesmo sabendo que não é amor. As cenas no gelo foram muito bem filmadas, mas confesso que deu alguma agonia em saber que não era a Margot ali. Precisamos levar em conta mais a atuação da Margot fora do gelo, e ela surpreende muito positivamente. Em alguns momentos, por querer retratar demais os abusos e o início de carreira dela, o filme fica um pouco cansativo, parece ser demorado. Mais pro final ele ganha um ritmo melhor. Adorei a crítica às premiações, onde a julgavam pelas roupas e pela aparência mais que pela qualidade. Nesse caso, era a patinação, um esporte, mas eu vejo isso acontecer nas premiações do entretenimento também. Apesar da Margot ter sido ótima, não acredito que leve o Oscar. Mas aposto na Aliison Janney como atriz coadjuvante.
Amei essa série! Uma pena que acaba tão rápido! Conseguimos pegar tanta nostalgia boa ali, incluindo rir lembrando das roupas que usávamos! Não tem nenhum tema forte, nenhum drama que se estenda o suficiente e as resoluções dos problemas são rápidas, o que é ótimo para não cansar o público, especialmente numa primeira temporada. Não tem um grande roteiro, não é um must see, mas tem humor na medida certa e muita identificação, representatividade e nostalgia. É o tipo de série para dar um respiro mental no meio dessa era de dramas com plot twists.
Eu tinha parado no 4º episódio porque estava repetitiva e com coisas no roteiro que não me agradaram. Mas dei outra chance quando eu soube que tocava Bella Ciao no final! E felizmente dei essa chance. Ainda teve coisas que não gostei, como por exemplo o motivo maior por trás do plano. Espero que seja revelado nos episódios finais. O fato de tocar Bella Ciao e a história da música, somada á loucura desse plano, nos dá a sensação de que será um tipo de manifesto/revolução (lembrando que o Professor falou no 1º episódio que o povo da Espanha não iria querer que eles saíssem). É uma boa série, e espero que o final seja realmente de um bom peso. Não curti isso da Netflix dividir a primeira temporada.
Lembra demais "The book of life", tanto em história e jornada do herói, quanto em algumas cenas e falas das personagens. Ambos se passam na mesma temática, O Dia dos Mortos. Para mim, The book of Life foi bem melhor. O nome original desse filme, é Coco, e só nos é revelado em uma espécie de plot que na verdade não serviu pra muita coisa, uma vez que a própria Coco foi uma personagem sem tanto espaço ali. Também me incomodou nos apresentarem a Mamá Imelda como uma mulher que ficou forte, empreendedora, matriarcal em uma época onde as mulheres tinham menos visibilidade que hoje em dia, tudo após um coração partido de forma bem cruel por um homem. Ela tinha TODO o direito de continuar revoltada com ele, afinal, foi abandonada com uma filha pequena. Mas a Disney, querendo mostrar a importância do perdão e do amor, de repente faz a personagem que era forte e independente, ficar mole e á mercê de seu amor novamente, esquecendo todo o drama que lhe foi causado. E isso foi bem frustrante.
Eu particularmente gosto de filmes com um peso de história. E que peso tem nessa história! Em 30 minutos de filme já temos falas diretas de abuso policial, racismo, homofobia, machismo, hipocrisia, pedofilia...O primeiro pensamento é que isso iria se perder e que o filme não seria tão bom depois, mas, ledo engano. É uma trama muito boa, com a Frances impecável dominando a tela e os cenários. Ela conseguiu passar toda a força e frustração dessa mãe já inabalável pelas coisas cotidianas, na sua busca por justiça. Estamos em uma era de grande tecnologia para efeitos especiais, e diversos filmes que dosam muita ação e efeitos com seus roteiros, e acabam caindo em gosto popular e enchendo os olhos quando são facilmente esquecíveis. Um filme de bons diálogos e uma boa história onde não há muita lição de moral ou jornada de herói como esse, é um resgate ao cinema em uma forma mais pura.
Gary Oldman merece demais o Oscar como melhor ator. Fora a caracterização o auxiliar em aparência, a sua própria desenvoltura com atuação em olhos, boca e uma voz já marcante são magníficas. Tem uma cena desnecessária e irreal, que quebra totalmente a figura real composta por arrogância e teimosia que era o Churchill, além de não combinar e ficar incrivelmente forçada com o resto do filme. É um bom filme, combina perfeitamente ver ele e em seguida Dunkirk. Mas não é tão surpreendente ou tocante. O ponto mais alto do filme é mesmo a atuação do Gary Oldman.
Que filme maravilhoso! É uma história simples, e ao mesmo tempo profunda, sem dramas pesados, sem nos deixar apreensivos com nada. Luca Guadagnino consegue nos entregar o sentimento delicioso de estar em um verão gostoso com um amor de verão que vale pelo peso e pela leveza ali vividos. Ele nos coloca em uma espreguiçadeira para apreciarmos sua obra. As paisagens italianas são um charme que dá um quentinho no coração. E no final, além da fala maravilhosa do pai do Elio (Timothee foi perfeito no papel), não temos nosso coração "quebrado". Fiquei impressionada com a química entre o Timothee e o Armie Hammer, e também com a segurança do Armie no papel, ele tem dominância de tela, de espaço, ele transmitiu esse furacão invasivo que é uma paixão enquanto o Timothee representava essas inseguranças e retrações que temos. Uma ou outra cena foi desnecessária ali, mas nada que chegue a incomodar no todo da obra.
Eu realmente esperava mais desse filme. Minhas expectativas não estavam tão altas, mas existiam. Não digo que eu esperava um final surpreendente, mas poderia ter sido melhor. Foi ótima a abordagem tão realista da adolescência e dos conflitos. Acredito que se fosse uma série, serviria bem. Mas como longa acabou ficando cansativo, mesmo com apenas 1h30. Em direção não tem nada demais. É um filme pipoca, o que não tem nada de errado, porém não é um filme "nível Oscar'.
Faltava um filme assim hoje em dia, que é engraçado sem ser comédia pastelão e com uma história absurdamente bizarra, e quase inacreditável o fato de ser real. James Franco foi muito bom em caracterização do Tommy, mas não a ponto de merecer uma indicação ao Oscar. O Artista do Desastre é um bom filme, mas é mais um filme pipoca do que um must see.
Gostei dessa primeira temporada. É leve e divertida, e com uma minutagem que agrada, pois não cansa nem acaba tendo cenas desnecessárias como muitas vezes ocorre em séries com 45 minutos por episódio. Foi uma delícia maratonar e o final agradou e surpreendeu. OBS: AMO TAHANI!
Amei a segunda temporada. Ainda mantém a surpresa na história, a leveza dela e o riso no público. O "não entre em pânico" que o Dirk fala em uma cena é uma linda homenagem ao Guia (aliás, o Guia do Mochileiro da Galáxia deveria virar série também!). Uma pena se cancelarem mesmo. O final nos deixa intrigado pra saber o que vem por aí, então caso não ocorra uma 3ª temporada para finalizar, é bem triste mesmo.
USS Callister: bom lembrete de como devemos deixar novas e boas ideias tecnológicas existirem e não nos apegarmos ao passado. Também demonstra mais uma vez como é fácil ser outra pessoa na bolha virtual e como enxergamos àqueles que de alguma forma nos magoam.Mas não considero um bom episódio. Arkangel; Esse é um bom episódio. Nos expõe à moral, a imposição, o livre arbítrio e a nossa projeção do que faríamos ali. É um excelente episódio. Crocodile: Muito previsível do começo ao fim. Não curti, foi cansativo de continuar assistindo e o final meio que já nos foi entregue lá na metade. Hang the Dj: O melhor episódio dessa temporada! Já nos encaminha a pensar em uma simulação e, uma vez que aceitamos isso, torcemos apenas que haja um final feliz. Nós merecemos! Metalhead: Extremamente cansativo acabar esse episódio. E muito previsível. Não conseguimos criar um elo de empatia com a personagem, não sabemos quem ela é. E talvez isso nos faça refletir que não importa quem ela seja, importa que ela precisa sobreviver. Mas esse elo é necessário para não desligarmos na metade do filme. E, no fim, percebemos que ter desligado antes seria uma boa opção mesmo. Black Museum: É bom, foi legal ver os easter eggs e o final é legal. PORÉM, a teoria d que os episódios de Black Mirror se passava num mesmo universo, "foi elaborada" por algum fã, quando perguntado, o criador respondeu "talvez". Cerca de mais de um ano depois o que ele fez? Exatamente essa teoria em filme. Parece apenas um episódio com todas as peças juntas, que já estavam prontas, e "usando" a ideia de outra pessoa.
O chip na têmpora como constante nos episódios é chato também.
Pontos negativos: piadas em momentos onde ela não era necessária, Chewie e Luke poderiam ao menos ter se abraçado, após todo esse tempo sem se ver. É um filme muito longo, que uma ou outra cena poderia ter ficado de fora só pra dar uma enxugada, pois o público já tinha conseguido entender algumas coisas. Não consegui ter apego ou simpatia suficiente com a a Rey. Pode ser coisa minha, mas é alguém que parece que tanto faz se tá ali ou não. Pontos positivos: gostei das referências visuais aos filmes anteriores, o Adam Driver tá ótimo, mas achei o Kylo Ren muito "pau mandado "o que é estranho em alguém como ele rsrsrs e a apresentação mais aberta do conflito e de como cada um lida com ele na Força, também deixar claro que ela não é de uso único de um ou outro grupo, muito menos se manifesta somente em famílias "especiais". Acredito que finalmente estamos caminhando para o Equilíbrio! E achei bacana, claro, a crítica á guerra, ao heroísmo vs perdas, à exploração e a como a esperança está em qualquer canto da galáxia, estando ali também a Força <3
Que filme forte! É desses que rasga a gente por dentro sem dó. Mostra o horror da guerra, como ela afetou as pessoas que não participavam ativamente dela. E mostra isso com crianças... Após 15 minutos de filme, eu quis desligar e não ver mais. Eu pausei várias vezes pra tomar água e respirar. E eu sou dessas acostumadas com dramas e mortes etc...Mas esse aí...É um dos melhores filmes que vi na vida!
Que filme BELO! É até difícil escrever sobre, vai ficar muito repetitivo, pois algumas pessoas aqui já escreveram ótimos comentários sobre o filme. Acredito que ninguém sai o mesmo depois de ver essa obra <3
É um filme muito longo, e cansativo. Porém o final é surpreendente. Acredito que dá pra dar muito desconto nesse roteiro preguiçoso devido a ser um filme antigo.
Pontos positivos: direção, fotografia (a diferença de cores do universo pessoal das personagens com as cores da frieza e racionalidade que o trabalho deles demanda) e é interessante mostrar como foi o uso da psicologia aplicada para mentes criminosas. Adorei mostrarem a Dra. Carr alimentando o gato, na solidão que ela se via esse era um refúgio, ao mesmo tempo que nos mostra um traço maternal, que é presente em todos os episódios. Pontos negativos: o clichê de o trabalho e as conversas com os psicopatas aparecerem na vida pessoal deles. Os episódios são muito longos, e quando ele encontra gatilhos dos criminosos, esses se desarmam e entregam tudo de bandeja. Fácil assim. Temos casos onde esses criminosos já passaram por psiquiatras, mas de repente é um cara do FBI jovem e cheio de vigor pela modernidade quem consegue justificativas. Mas o que mais frustra é o uso do edipismo de maneira tão...tosca/clichê/aberta, incluindo o pai ausente nos casos. Eles praticamente dizem pros psicopatas pra explicarem o desequilíbrio da mãe. Achei uma forma ignorante e feia de tratar o assunto. Espero que melhorem na segunda temporada e inovem isso aí (e ao menos EU não acho que verei a segunda temporada). Acabar a série foi um exercício de paciência.
Que série incrível! Fotografia linda, roteiro muito intrigante e inteligente, demonstrando uma pesquisa profunda na temática de viagem no tempo. Nos faz encarar questões morais e não trata o público como ignorante, ao mesmo tempo em que é facilmente entendível e digerível. A única coisa que me incomodou profundamente, foi o excesso do som "brumm" provavelmente alterado do som criado para o filme A Origem, que já apareceu também em outros filmes em trailer e cenas que são de ação ou suspense. O excesso desse pulsar nos primeiros episódios é massante para os ouvidos e para a paciência. Especialmente porque são episódios de introdução das personagens e história, e não acontece muita coisa ali, tornando esse excesso desnecessário e cansativo. No mais, ótima série, que consegue prender muito a medida que se aproxima do final, nos deixando sedentos por uma nova temporada.
Apesar de um roteiro que poderia ser melhor, e de uma atuação fraca da Christina Ricci, é um filme que transmite um pouco do que é ter depressão. É um monstro horrível que nos bloqueia de várias formas, nos faz magoarmos a nós mesmo e aos outros, até as pessoas que amamos.
Um filme muito inteligente, que mostra o que nós fazemos com nossa casa, a mãe Terra. Transformamos em uma grande bagunça, nos dividimos em grupos, achamos alguns fatos normais, e quando não o achamos, atacamos da pior forma possível. Levantamos a figura máxima do patriarcado, que muitas vezes nos cala (Ele não gosta que alguém invada seu espaço de trabalho, nos retraímos, ficamos quietas, quando muitas vezes é o nosso espaço de trabalho também). Ignoramos o horror em modo a manter o que pra nós é natural, mas em um plano maior, visto de fora da caverna do conforto, é um caos, é a casa em chamas. Um filme com ótimo roteiro e direção, nos colocando dentro da visão da busca pela paz e tranquilidade da Mãe, uma crítica muito assertiva ao culto religioso e a nossa hipocrisia em destruir para construir.
Sexy Por Acidente
3.2 306 Assista AgoraApesar de um fim previsível, é um filme muito divertido e com a mensagem bacana sobre emponderamento, autoestima e amor próprio. Vale lembrar que as pessoas associam muito exercícios físicos à emagrecer, mas é só pensar um pouquinho no que o filme passa para vermos que é mais sobre sentir-se bem no corpo que habita, manter ele saudável, e manter sua mente confiante e consciente do seu valor.
Killing Eve - Dupla Obsessão (1ª Temporada)
4.3 384 Assista AgoraSérie maravilhosa para as mulheres que gostam de investigação e a caça ao psicopata, mas não conseguem nunca se identificarem com os homens como é comum na ficção dessa temática. A série acerta muito em não fazer o velho drama do investigador que tem crises na vida conjugal, apesar de retratar pouco isso, não é algo aprofundado como também é comum vermos. Eu já tinha conhecido o trabalho da Jodi Comer em "the white princess" e tinha gostado, mas como Villanelle ela está fabulosa! A personagem não foi aprofundada nem tem apresenta muitos gatilhos emocionais, sendo completamente fria, cruel e ao mesmo tempo divertida. Killing Eve é uma série leve para ver, apesar de ter um peso por trás que não sabemos se será trabalhado, porém que ainda não incomoda, nem se aprofunda sem necessidade, assim evitando a encheção de linguiça. hahahaha
Namorados para Sempre
3.6 2,5K Assista AgoraPoucos filmes retratam a vida a dois e construção de relacionamento de forma tão real. Ambos os atores estavam ótimos com a oscilação de humores necessária nas cenas. Várias vezes dava a impressão de estar vendo um documentário ou alguma filmagem de alguém sobre os dois, trazendo mais ainda a sensação de realismo.
A história mostra como nem sempre é possível culpar o outro, nem a si mesmo, ou uma e outra situação, pelo desaste. É o conjunto de fatores, tanto dos dois juntos quanto em suas vidas anteriores à relação.
Apertem os Cintos... O Piloto Sumiu
3.6 616 Assista AgoraGostei muito! Apesar de cenas de comédia pastelão, a atuação dos atores faz toda diferença para o nosso quesito risada. Eles representam as situações de uma forma séria, apesar de toda a piada da cena. O riso fica fácil com isso. As falas satíricas são o ponto mais marcante.Um dos melhores clássicos.
Eu, Tonya
4.1 1,4K Assista AgoraÉ, no fim, num bom filme. Mostra muito bem o poder que os abusos tem sob a mente humana, a facilidade com que eles fazem confundir amor com violência, mesmo sabendo que não é amor.
As cenas no gelo foram muito bem filmadas, mas confesso que deu alguma agonia em saber que não era a Margot ali. Precisamos levar em conta mais a atuação da Margot fora do gelo, e ela surpreende muito positivamente.
Em alguns momentos, por querer retratar demais os abusos e o início de carreira dela, o filme fica um pouco cansativo, parece ser demorado. Mais pro final ele ganha um ritmo melhor. Adorei a crítica às premiações, onde a julgavam pelas roupas e pela aparência mais que pela qualidade. Nesse caso, era a patinação, um esporte, mas eu vejo isso acontecer nas premiações do entretenimento também.
Apesar da Margot ter sido ótima, não acredito que leve o Oscar. Mas aposto na Aliison Janney como atriz coadjuvante.
Everything Sucks! (1ª Temporada)
3.9 353 Assista AgoraAmei essa série! Uma pena que acaba tão rápido! Conseguimos pegar tanta nostalgia boa ali, incluindo rir lembrando das roupas que usávamos! Não tem nenhum tema forte, nenhum drama que se estenda o suficiente e as resoluções dos problemas são rápidas, o que é ótimo para não cansar o público, especialmente numa primeira temporada.
Não tem um grande roteiro, não é um must see, mas tem humor na medida certa e muita identificação, representatividade e nostalgia. É o tipo de série para dar um respiro mental no meio dessa era de dramas com plot twists.
La Casa de Papel (Parte 1)
4.2 1,3K Assista AgoraEu tinha parado no 4º episódio porque estava repetitiva e com coisas no roteiro que não me agradaram. Mas dei outra chance quando eu soube que tocava Bella Ciao no final! E felizmente dei essa chance. Ainda teve coisas que não gostei, como por exemplo o motivo maior por trás do plano. Espero que seja revelado nos episódios finais.
O fato de tocar Bella Ciao e a história da música, somada á loucura desse plano, nos dá a sensação de que será um tipo de manifesto/revolução (lembrando que o Professor falou no 1º episódio que o povo da Espanha não iria querer que eles saíssem).
É uma boa série, e espero que o final seja realmente de um bom peso. Não curti isso da Netflix dividir a primeira temporada.
Viva: A Vida é Uma Festa
4.5 2,5K Assista AgoraLembra demais "The book of life", tanto em história e jornada do herói, quanto em algumas cenas e falas das personagens. Ambos se passam na mesma temática, O Dia dos Mortos. Para mim, The book of Life foi bem melhor.
O nome original desse filme, é Coco, e só nos é revelado em uma espécie de plot que na verdade não serviu pra muita coisa, uma vez que a própria Coco foi uma personagem sem tanto espaço ali.
Também me incomodou nos apresentarem a Mamá Imelda como uma mulher que ficou forte, empreendedora, matriarcal em uma época onde as mulheres tinham menos visibilidade que hoje em dia, tudo após um coração partido de forma bem cruel por um homem. Ela tinha TODO o direito de continuar revoltada com ele, afinal, foi abandonada com uma filha pequena. Mas a Disney, querendo mostrar a importância do perdão e do amor, de repente faz a personagem que era forte e independente, ficar mole e á mercê de seu amor novamente, esquecendo todo o drama que lhe foi causado. E isso foi bem frustrante.
Três Anúncios Para um Crime
4.2 2,0K Assista AgoraEu particularmente gosto de filmes com um peso de história. E que peso tem nessa história! Em 30 minutos de filme já temos falas diretas de abuso policial, racismo, homofobia, machismo, hipocrisia, pedofilia...O primeiro pensamento é que isso iria se perder e que o filme não seria tão bom depois, mas, ledo engano. É uma trama muito boa, com a Frances impecável dominando a tela e os cenários. Ela conseguiu passar toda a força e frustração dessa mãe já inabalável pelas coisas cotidianas, na sua busca por justiça.
Estamos em uma era de grande tecnologia para efeitos especiais, e diversos filmes que dosam muita ação e efeitos com seus roteiros, e acabam caindo em gosto popular e enchendo os olhos quando são facilmente esquecíveis. Um filme de bons diálogos e uma boa história onde não há muita lição de moral ou jornada de herói como esse, é um resgate ao cinema em uma forma mais pura.
O Destino de Uma Nação
3.7 723 Assista AgoraGary Oldman merece demais o Oscar como melhor ator. Fora a caracterização o auxiliar em aparência, a sua própria desenvoltura com atuação em olhos, boca e uma voz já marcante são magníficas. Tem uma cena desnecessária e irreal, que quebra totalmente a figura real composta por arrogância e teimosia que era o Churchill, além de não combinar e ficar incrivelmente forçada com o resto do filme. É um bom filme, combina perfeitamente ver ele e em seguida Dunkirk. Mas não é tão surpreendente ou tocante. O ponto mais alto do filme é mesmo a atuação do Gary Oldman.
Me Chame Pelo Seu Nome
4.1 2,6K Assista AgoraQue filme maravilhoso! É uma história simples, e ao mesmo tempo profunda, sem dramas pesados, sem nos deixar apreensivos com nada. Luca Guadagnino consegue nos entregar o sentimento delicioso de estar em um verão gostoso com um amor de verão que vale pelo peso e pela leveza ali vividos. Ele nos coloca em uma espreguiçadeira para apreciarmos sua obra. As paisagens italianas são um charme que dá um quentinho no coração. E no final, além da fala maravilhosa do pai do Elio (Timothee foi perfeito no papel), não temos nosso coração "quebrado".
Fiquei impressionada com a química entre o Timothee e o Armie Hammer, e também com a segurança do Armie no papel, ele tem dominância de tela, de espaço, ele transmitiu esse furacão invasivo que é uma paixão enquanto o Timothee representava essas inseguranças e retrações que temos.
Uma ou outra cena foi desnecessária ali, mas nada que chegue a incomodar no todo da obra.
Lady Bird: A Hora de Voar
3.8 2,1K Assista AgoraEu realmente esperava mais desse filme. Minhas expectativas não estavam tão altas, mas existiam. Não digo que eu esperava um final surpreendente, mas poderia ter sido melhor. Foi ótima a abordagem tão realista da adolescência e dos conflitos. Acredito que se fosse uma série, serviria bem. Mas como longa acabou ficando cansativo, mesmo com apenas 1h30. Em direção não tem nada demais. É um filme pipoca, o que não tem nada de errado, porém não é um filme "nível Oscar'.
Artista do Desastre
3.8 554 Assista AgoraFaltava um filme assim hoje em dia, que é engraçado sem ser comédia pastelão e com uma história absurdamente bizarra, e quase inacreditável o fato de ser real. James Franco foi muito bom em caracterização do Tommy, mas não a ponto de merecer uma indicação ao Oscar. O Artista do Desastre é um bom filme, mas é mais um filme pipoca do que um must see.
The Good Place (1ª Temporada)
4.2 519 Assista AgoraGostei dessa primeira temporada. É leve e divertida, e com uma minutagem que agrada, pois não cansa nem acaba tendo cenas desnecessárias como muitas vezes ocorre em séries com 45 minutos por episódio. Foi uma delícia maratonar e o final agradou e surpreendeu. OBS: AMO TAHANI!
Dirk Gently's Holistic Detective Agency (2ª Temporada)
4.1 81 Assista AgoraAmei a segunda temporada. Ainda mantém a surpresa na história, a leveza dela e o riso no público. O "não entre em pânico" que o Dirk fala em uma cena é uma linda homenagem ao Guia (aliás, o Guia do Mochileiro da Galáxia deveria virar série também!). Uma pena se cancelarem mesmo. O final nos deixa intrigado pra saber o que vem por aí, então caso não ocorra uma 3ª temporada para finalizar, é bem triste mesmo.
Black Mirror (4ª Temporada)
3.8 1,3K Assista AgoraUSS Callister: bom lembrete de como devemos deixar novas e boas ideias tecnológicas existirem e não nos apegarmos ao passado. Também demonstra mais uma vez como é fácil ser outra pessoa na bolha virtual e como enxergamos àqueles que de alguma forma nos magoam.Mas não considero um bom episódio.
Arkangel; Esse é um bom episódio. Nos expõe à moral, a imposição, o livre arbítrio e a nossa projeção do que faríamos ali. É um excelente episódio.
Crocodile: Muito previsível do começo ao fim. Não curti, foi cansativo de continuar assistindo e o final meio que já nos foi entregue lá na metade.
Hang the Dj: O melhor episódio dessa temporada! Já nos encaminha a pensar em uma simulação e, uma vez que aceitamos isso, torcemos apenas que haja um final feliz. Nós merecemos!
Metalhead: Extremamente cansativo acabar esse episódio. E muito previsível. Não conseguimos criar um elo de empatia com a personagem, não sabemos quem ela é. E talvez isso nos faça refletir que não importa quem ela seja, importa que ela precisa sobreviver. Mas esse elo é necessário para não desligarmos na metade do filme. E, no fim, percebemos que ter desligado antes seria uma boa opção mesmo.
Black Museum: É bom, foi legal ver os easter eggs e o final é legal. PORÉM, a teoria d que os episódios de Black Mirror se passava num mesmo universo, "foi elaborada" por algum fã, quando perguntado, o criador respondeu "talvez". Cerca de mais de um ano depois o que ele fez? Exatamente essa teoria em filme. Parece apenas um episódio com todas as peças juntas, que já estavam prontas, e "usando" a ideia de outra pessoa.
O chip na têmpora como constante nos episódios é chato também.
Star Wars, Episódio VIII: Os Últimos Jedi
4.1 1,6K Assista AgoraPontos negativos: piadas em momentos onde ela não era necessária, Chewie e Luke poderiam ao menos ter se abraçado, após todo esse tempo sem se ver. É um filme muito longo, que uma ou outra cena poderia ter ficado de fora só pra dar uma enxugada, pois o público já tinha conseguido entender algumas coisas. Não consegui ter apego ou simpatia suficiente com a a Rey. Pode ser coisa minha, mas é alguém que parece que tanto faz se tá ali ou não.
Pontos positivos: gostei das referências visuais aos filmes anteriores, o Adam Driver tá ótimo, mas achei o Kylo Ren muito "pau mandado "o que é estranho em alguém como ele rsrsrs e a apresentação mais aberta do conflito e de como cada um lida com ele na Força, também deixar claro que ela não é de uso único de um ou outro grupo, muito menos se manifesta somente em famílias "especiais". Acredito que finalmente estamos caminhando para o Equilíbrio! E achei bacana, claro, a crítica á guerra, ao heroísmo vs perdas, à exploração e a como a esperança está em qualquer canto da galáxia, estando ali também a Força <3
Túmulo dos Vagalumes
4.6 2,2KQue filme forte! É desses que rasga a gente por dentro sem dó. Mostra o horror da guerra, como ela afetou as pessoas que não participavam ativamente dela. E mostra isso com crianças... Após 15 minutos de filme, eu quis desligar e não ver mais. Eu pausei várias vezes pra tomar água e respirar. E eu sou dessas acostumadas com dramas e mortes etc...Mas esse aí...É um dos melhores filmes que vi na vida!
O Escafandro e a Borboleta
4.2 1,2KQue filme BELO! É até difícil escrever sobre, vai ficar muito repetitivo, pois algumas pessoas aqui já escreveram ótimos comentários sobre o filme. Acredito que ninguém sai o mesmo depois de ver essa obra <3
Um Estranho no Ninho
4.4 1,8K Assista AgoraÉ um filme muito longo, e cansativo. Porém o final é surpreendente. Acredito que dá pra dar muito desconto nesse roteiro preguiçoso devido a ser um filme antigo.
Mindhunter (1ª Temporada)
4.4 803 Assista AgoraPontos positivos: direção, fotografia (a diferença de cores do universo pessoal das personagens com as cores da frieza e racionalidade que o trabalho deles demanda) e é interessante mostrar como foi o uso da psicologia aplicada para mentes criminosas. Adorei mostrarem a Dra. Carr alimentando o gato, na solidão que ela se via esse era um refúgio, ao mesmo tempo que nos mostra um traço maternal, que é presente em todos os episódios.
Pontos negativos: o clichê de o trabalho e as conversas com os psicopatas aparecerem na vida pessoal deles. Os episódios são muito longos, e quando ele encontra gatilhos dos criminosos, esses se desarmam e entregam tudo de bandeja. Fácil assim. Temos casos onde esses criminosos já passaram por psiquiatras, mas de repente é um cara do FBI jovem e cheio de vigor pela modernidade quem consegue justificativas.
Mas o que mais frustra é o uso do edipismo de maneira tão...tosca/clichê/aberta, incluindo o pai ausente nos casos. Eles praticamente dizem pros psicopatas pra explicarem o desequilíbrio da mãe. Achei uma forma ignorante e feia de tratar o assunto. Espero que melhorem na segunda temporada e inovem isso aí (e ao menos EU não acho que verei a segunda temporada). Acabar a série foi um exercício de paciência.
Dark (1ª Temporada)
4.4 1,6KQue série incrível! Fotografia linda, roteiro muito intrigante e inteligente, demonstrando uma pesquisa profunda na temática de viagem no tempo. Nos faz encarar questões morais e não trata o público como ignorante, ao mesmo tempo em que é facilmente entendível e digerível. A única coisa que me incomodou profundamente, foi o excesso do som "brumm" provavelmente alterado do som criado para o filme A Origem, que já apareceu também em outros filmes em trailer e cenas que são de ação ou suspense. O excesso desse pulsar nos primeiros episódios é massante para os ouvidos e para a paciência. Especialmente porque são episódios de introdução das personagens e história, e não acontece muita coisa ali, tornando esse excesso desnecessário e cansativo. No mais, ótima série, que consegue prender muito a medida que se aproxima do final, nos deixando sedentos por uma nova temporada.
Geração Prozac
3.6 465Apesar de um roteiro que poderia ser melhor, e de uma atuação fraca da Christina Ricci, é um filme que transmite um pouco do que é ter depressão. É um monstro horrível que nos bloqueia de várias formas, nos faz magoarmos a nós mesmo e aos outros, até as pessoas que amamos.
Mãe!
4.0 3,9K Assista AgoraUm filme muito inteligente, que mostra o que nós fazemos com nossa casa, a mãe Terra. Transformamos em uma grande bagunça, nos dividimos em grupos, achamos alguns fatos normais, e quando não o achamos, atacamos da pior forma possível. Levantamos a figura máxima do patriarcado, que muitas vezes nos cala (Ele não gosta que alguém invada seu espaço de trabalho, nos retraímos, ficamos quietas, quando muitas vezes é o nosso espaço de trabalho também). Ignoramos o horror em modo a manter o que pra nós é natural, mas em um plano maior, visto de fora da caverna do conforto, é um caos, é a casa em chamas. Um filme com ótimo roteiro e direção, nos colocando dentro da visão da busca pela paz e tranquilidade da Mãe, uma crítica muito assertiva ao culto religioso e a nossa hipocrisia em destruir para construir.