Estamos diante de uma OBRA PRIMA MASTERPIECE, com uma trilha sonora impecável, uma fotografia e ambientalismo magnifico, temos a construção de um dos personagens e vilões mais fodas e distópicos do cinema. Sua importância tem até um Q de mistério que ronda todos os atores que interpretam o Coringa, todos eles de alguma forma falam da dificuldade psicológica que o elemento traz dentro de si para realizar o personagem. Como todos nós sabemos O Coringa é arquétipo para o ''Agente do Caos'' e sua principal ferramenta é trazer medo ao expectador, que é muito bem realizado nesse filme. Dessa vez sobre uma Gotham Antiga e podre, vemos um Coringa mais humanizado, que pode ser qualquer um na nossa sociedade. Joaquim Phoenix consegue a proeza do Heath Ledger em Cavaleiro das Trevas em construir uma identidade visual completamente digna de um dos melhores coringas do cinema, primeiro em sua questão física (A parte de se contorcer todo, que lembra muito 'Fragmentado') e a parte psicológica (que faz muita menção honrosa a filmes como Taxi Driver, Psicopata Americano, Laranja Mecânica, Clube da Luta e Um dia de Fúria), mas o grande elemento que traz um pouco de inquietação ao expectador, é a junção de doença mental com violência totalmente gratuita, que chega em alguns momentos a até pensar, que existe uma incitação a classes mais oprimidas ou pessoas que vivem a margem, a tentar de alguma maneira, aprovar as atrocidades feitas, isso faz com que esse filme seja extremamente perigoso para pessoas que apresentem fatores psicológicos problemáticos. Existe também a tentativa de uma construção sócio-política em cima do personagem, algo com uma ''Revolução das classes oprimidas, ou até mesmo pobres, contra os ricos'' que chega a remeter uma introdução a Anarquia de forma um pouco mais brutal. O filme possui um clima extremamente pesado e psicótico e pode ser palco para muita discussão do tipo, ''uma sociedade doente, produz pessoas extremamente doentes, principalmente aqueles que de algum tipo, já pendiam para esse tipo''. A linha de quadrinhos faz parte da DC BLACK, uma linha que é feita para maiores de 18 anos, coisa que a DC deveria ter feito em seu universo desde do começo. Um dos filmes de Origem mais dignos para o personagem, que apresenta ótimos Plot twists em seu enredo, mas consegue fechar e entregar o arco em seu último ato com uma maestria implacável. VALE MUITO A PIPOCA E ASSISTIR NO CINEMA e merece muito o Oscar.
Mais um filme que dou nota máxima, 10/10. Até agora estou indeciso entre ele e Roma, mas nossa, FILMAÇO. Que Amizade Magnifica, que desenrolar de história legal. Ambos falhos, ambos com uma natureza diferente, mas se mesclam em seus sentimentos. E que bom saber que o filme é sobre uma amizade de ''Tour de banda'', uma coisa da qual se precisa viajar, conviver com qualidades e defeitos, deixou o filme uma verdadeira aventura. O Racismo e os problemas com o Pianista e seu amigo que no começo não negou seus defeitos, mas superou. Que Amizade do caralho, não quero saber se foi assim na realidade, estou apenas falando do que o filme retratou, chega um momento muito bonito do qual ambos tem a resiliência de não julgar o outro, por seus medos, suas angustias, tudo isso com algo que transcende completamente qualquer intriga, que é a porra da MÚSICA <3. A música é algo acima de todos os valores, ela dignifica tudo, é uma sapiência que faz qualquer um se perder. É uma pena ver na das Redes Sociais, as pessoas se perdendo por causa de Racismo, e de tantas outras coisas, o filme quer falar que existe uma ótica muito mais além do que esse prato raso de aprovação, é algo sobre amizade, como aquele filme antigo ''Conta Comigo''. A vida é algo muito maior e seus momentos de aprendizado são eternos e mutáveis. Filmaço !!!!
Darei a nota máxima para esse filme pois ele tem uma beleza e sensibilidade que faz o espectador se emocionar de alguma maneira. Uma fotografia exuberante, uma tecnica de filmagem de primazia do cinema e uma história que apesar de se passar em 1970, continua atual. Quantas ''Cléo'' existem no nosso país ? Quantas mudanças sociais as mulheres precisam suportar, transformar e transcender devido as escolhas caóticas da vida. A construção da personagem Cléo é um retrato da realidade, é muito interessante como o sentimento que ela tem de cuidar dos filhos de sua ''patroa'' se mesclam com seu próprio amor e o medo de cuidar de algo próprio e também o quanto a inocência da cuidadora é mostrada. Não é um filme com grande Climax, nem nada, é muita poesia, seu ambientalismo é lindíssimo, o retrato da época é basicamente vivo. Diria que esse filme mostra a 'Arte de cuidar das pessoas, a arte do afeto que as vezes precisa ser construído para ultrapassar os problemas da vida. Esse filme é lindo demais. !!!!! A Cena final é bastante emocionante. 10/10
Parece que temos um novo ''Donnie Darko'' aqui. 🤯 Não era de esperar menos de Black Mirror, uma das melhores séries da atualidade, seu longa finalmente fez jus aos vídeo games que já trabalhavam com a escolha do observador, só que quando rola no filme, te deixa um pouco mais ansioso e até algo com um pouco mais de profundidade, quando rola a quebra da quarta parede e você basicamente está dentro da série também. De fato esse é um dos melhores episódios e vai ser palco de discussão e todo tipo de teoria. A experiência é gratificante porque talvez a proposta seja pirar a nossa questão de livre-arbítrio. Tive umas paranoias muito doidas, principalmente quando entra na parte das conspirações e de que talvez vivemos em uma realidade simulada. A onda é o ''peso'' das escolhas, você controla o filme, a Netflix controla você, os lluminattis controlam a Netflix e por ai vai. O filme tem várias influências, da para ver algo do Matrix em discussões com o Oráculo, onde já falava sobre decisões, principalmente aquelas de caráter binário, onde nada verdade, tudo já está escolhido, é a falsa sensação do livre-arbítrio. Elon Musk e outros grande filósofos, já discutiram que talvez podemos viver em uma realidade simulada. Para aqueles que já sacam temas como MK ULTRA feitos pela indústria, essa série veio com prato cheio de mensagens subliminares. Foi um ótimo episódio e Black Mirror continua no topo.
O diretor de Vida, Daniel Espinosa, traz um filme de suspense que apesar de legal, apenas conquista o espaço de 'mais do mesmo' sobre a temática "planeta terra ameaçado por seres alienígenas." Dessa vez o ser unicelular capturado em Marte causa um tumulto bastante apreensivo dentro da estação espacial, e os seus tripulantes terão que tentar sobreviver, já que o filme traz a tona o sentido darwiano da coisa, a vida ou seres de outro planeta para sobreviver, podem se demonstrar hostis. O parasita-predador mostra que as leis da adaptação e sobrevivência sempre irão imperar nos reinos da vida e que na verdade o universo se apresenta amoral mediante aos nossos problemas. Ótimas filmagens dentro e fora da estação espacial e alguns sustinhos clichês de filmes de suspense mesclado com aquela tipica trilha sonora de medo. Vale a pipoca para saber de onde vem o Venom do Homem Aranha, srsrsrsrsrs.
Não quero entrar em questões partidárias aqui, até porque assisti esse filme apenas em 2018, o final dele vai até a prisão coercitiva do ex presidente Lula. Até aqui, muitas águas já rolaram, inclusive acordões e outras coisas que até agora, apesar do ótimo desempenho da polícia federal prestado no filme, continua ainda com um contra-peso, será realmente que a lei é para todos? Porque como diz o Ministro Barroso, existe um desgaste da justiça em julgar políticos encrencados, provas concretas, dinheiro e tudo mais, mas sempre existe uma articulação, uma brecha, um problema na lei que sempre vai dar um jeitinho. Existem 650 mil presos no sistema carcerário brasileiro, poucas pessoas estão presas quanto a quantidade de provas existentes em casos como as da corrupções com políticos. A engrenagem brasileira é de extrema dificuldade, a todo momento no filme se questiona, ''vai mudar oq?'', chega a ser difícil ter esse controle, mas já que ainda somos uma democracia muito nova, em fases de testes e experimentando todo tipo de anomalias, espero que esse filme sirva de lição, ou apenas de estímulo a fazer o certo, porque enquanto esses caras tem suas redes milíonarias de dinheiro público desviado e lavado atraves de empresas, obras e acordos de fachadas, muitas pessoas que acreditam no mentiroso sistema sofrem seja por falta de verbas publicas para uma boa socialização do individuo no mundo, ou até mesmo pelo senso de impunidade, onde João é pego vendendo 100 reais de maconha e é preso, ao contrário do Político que é pego roubando 150 milhões ou até mesmo os valores exorbitantes da Lava Jato e é simplesmente solto. Temos aí então uma falsa liberdade, uma falsa sociedade que tem como simplesmente, por motivo de crença, uma tendência a se rebelar, explicação simples para os protestos que ocorrem em todos os estados brasileiros.
Aniquilação (2018) NOTA: 10 com louvor levando o selo 'Mind-blowing' do ano.
Finalmente um FILMAÇOOOOOOO para esse ano, aquela ficção - - cientifica profunda que te deixa pensando horas, com um final aberto para muitas especulações e pontos de vista. Muito mais profundo do que filmes do tipo 'A Chegada' que mesmo sendo um ótimo filme é um filho bastardo de 'Interestellar' do Nolan. Dessa vez o negócio é muito mais estrutural, profundo, onde o verdadeiro significado está nas entranhas do filme, não só isso, mas na verdadeira natureza da realidade, um terror Cosmico.
O Diretor Alex Garland mais uma vez acerta não so no conteúdo estetico, mas no conjunto estrutural que contém um repertório sofisticado, posicionando-se no patamar que ocupam hoje, os melhores roteiristas da atualidade, dentro de sua biografia já temos clássicos como A Praia de 1996, 28 Days Later (Exterminio) de 2002 e Ex Machina (2015).
Nesse novo filme, ele parte de algumas mesclagens de referências clássicas como: O Enigma do Outro Mundo, A Coisa, O Nevoeiro e A Bolha Assassina, com um toque mais sofisticado ele pega um cenário digno do aclamado jogo 'The Last of Us' e monta a premissa do que certamente se tornará um clássico CULT do cinema. Com um tom mais ciéntifico somos convidados a uma expedição totalmente feita por personagens femininas (Refêrencia aos Caça-Fantasmas), um fisicista, uma Biologa, um Psicologa e uma médica que vão adentrar uma misteriosa zona em quarentena repleta de paisagens e criaturas mutantes que recebem influência de determinado fenomeno que está acontecendo em uma area, essa não obedece tão bem as leis estabelecidas da natureza, fazendo do uso da mutação contínua, formando-se assim um palco de anomalias. Mas isso não é o bastante, porque o impressionismo do filme nos leva a camadas mais profundas que pode deixar o expectador um pouco perdido no seu Plow-Twist final. O filme é baseado no primeiro livro da trilogia de Jeff VanderMeer (Que depois disso, irei ler com toda certeza) e não vejo a hora das 2 outras partes no cinema.
Um filme extremamente ousado e audacioso, que mostra caractéristicas muito peculiares da natureza da realidade. As idéias exploradas são mostradas de forma muito abstrata, mas permeia temas com niilismo existencial, interpretações da realidade e da identidade, comportamento, ciência, mutação, a linha tenue entre Criação e Destruição, a aleatoriedade do universo, o Budismo em sua plena totalidade de desapego, basicamente a desvalorização e a morte do sentido, a ausência de finalidade e de resposta ao “porquê”, onde os valores tradicionais depreciam-se e os princípios e critérios absolutos dissolvem-se. Tudo é sacudido, posto radicalmente em discussão. A superfície, antes congelada, das verdades e dos valores tradicionais está despedaçada, um estudo muitooo profundo da realidade do cosmo em sua totalidade.
Apesar de sua estrutura narrativa parecer até meio boba no começo, te leva á algo muito mais encrustado, realmente o miolo mexe com sua capacidade intelectual de forma visceral. Direção de arte SENSACIONAL onde te deixa exatamente no tom do filme.
Me lembrou bastante de ''O Vazio da Máquina'' onde André Cancian descreve o abismo niilista:
''Ao se deparar com o vazio da existência, o indivíduo tem sua vida prática profundamente alterada. É possível que, por meio do pensamento, ao compreendermos nossa condição, venhamos a entrar num estado de luto pela "morte da realidade", por assim dizer, já que para nós a realidade é nossa compreensão da realidade, e a destruição dos alicerces de nossa cosmovisão pode ser algo bastante difícil de administrar, sendo comum que haja episódios de ansiedade e angústia nesse processo indigesto. O sentimento de que tudo nunca passou de uma fantasia nos esmaga. A vida é um sonho dentro de uma máquina. Diante disso, ficamos atônitos, perplexos, e 'luto' é a melhor palavra que nos ocorre para descrever esse sentimento de que algo morreu. O modo como pensamos e encaramos o mundo corresponde exatamente ao niilismo, no qual tudo perde o sentido e a vida fica suspensa no nada, perfeitamente consciente de si mesma e de sua condição precária. A consciência da indiferença da realidade nos chega como algo corrosivo, como um silêncio que escarnece todos os nossos sonhos. A superação do consequente efeito paralisante é, segundo Cancian, a rendição ao subjetivo. “Não há para onde fugir: temos de encarar nossa condição de existência em nosso elemento, a subjetividade. São nossas pequenas fantasias humanas que apesar de todo o nada, nos permitem levar a vida adiante, ainda que isso não faça sentido algum”.
É um filme que explora conceitos do Estoicismo e do filósofo Friedrich Nietzsche, apesar do tema 'Eterno-Retorno' já está manjado no cinema, esse filme veio como um furação. E o ponto de vista também sobre a nossa participação como agente alterador das estruturas moleculares e atomicas do universo, mostra que nada se perde, na verdade tudo é modificamente alterado toda hora de uma forma exponencial. Nos encaramos ''O Brilho'' como um câncer do Universo achando que ele estava alterando tudo, mas esquecemos de falar que nós é que somos o Câncer do universo, mas não de uma forma negativa, pois em contato com essas aleatoriedades do universo, uma nova forma de vida é formada, um novo alienígena que nós faz perguntar... ''QUEM EU SOU?''
Nós somos uma tentativa constante de modificações exponenciais em uma capacidade infinita.
AQUELE TEXTINHO BOMBA, para quem quer saber mais loucuras desse universo.
Voltando ao mundo ''Cloverfield'' que por sinal adoro demais, o primeiro filme é obra-prima no quesito filme catastrofico com climax de monstros gigantes, o segundo tem uma trama legal com um final aberto para o universo do primeiro, já o terceiro veio novamente com aquela ótima pontada de propaganda, o trailer foi lançado durante o Super Bowl e na mesma noite, o filme real foi lançado na Netflix, deixando um Hyper alto. O primeiro estranho possível problema é muitos roteiristas e diretores envolvidos em produções que são tipo Spin-Off, filmes separados dentro de um mesmo universo, J.J. Abrams e a Bad Robots deixaram a responsabilidade dessa vez para Julius Onah, Oren Uziel e Doug Jung que apresentam um ótimo visual, mas um texto estranho e muito solto, de acordo com algumas 'infos', esse filme deveria se chamar 'A partícula de Deus' já que se trata de experimentos com o ''bóson de Higgs'', o roteiro previamente deveria ser durante uma guerra contra a Rússia, um grupo de astronautas americanos se encontrariam em uma nave se deparando com o fato da Terra ter desaparecido e de que um navio russo teria tentando entrar em contato com eles, mas tudo mudou quando no filme, na verdade são vários astronautas de nacionalidades diferentes tentando resolver um problema energético do mundo no ano de 2028, depois de testes com o acelerador de partículas...
devem encontrar um caminho de volta para casa porque acidentalmente foram levados para uma dimensão alternativa. A premissa é legal e apesar das críticas negativas, alguns fatos já começaram a ser esclarecidos, já que J.J Abrams prometeu ligar todos os filmes que serão explorados na franquia, o nome ''Cloverfield'' é o nome da estação onde os astronautas se encontram para testar o acelerador de partículas Shepard, os eventos que ocorrem nos primeiros filmes com certeza estão ligados a esse problema do paradoxo cloverfield relacionado ao multiverso (Tema esse que ja está chato e massante na indústria, afinal todos os filmes só falam sobre isso, dimensões, realidades alternativas, viagens no espaço-tempo, nesse quesito, cloverfield peca em se mostrar mais do mesmo), mas é de se estranhar que esse ep do 3 filme se passa no futuro (2028), possa ser que os eventos do primeiro filmes são realidades alternativas coexistindo entre elas, isso explicaria o monstro do primeiro filme aparecendo no final, por sinal, dizem que no primeiro filme ''Cloverfield-Monstro'' no final da cena onde aparece o casal se divertindo em Coney Island enquanto eles conversam em uma roda-gigante, um distante objeto é visto caindo do céu até atingir o mar (Será que pode ser a estação Cloverfield?), a gravação acaba e, em um fundo cinza com letras garrafais, mostra que ela está em poder do governo dos EUA. Os créditos são mostrados e uma curta transmissão de rádio é ouvida, quando é dito: "Nos ajude! Ele está vivo!".
A grande questão sobre Cloverfield também são seus Ester-Eggs que tem muitos, e passam bastante despercebidos mas que tem importante relação, como uma pequena estatueta com a palavra ''Slusho'' que pode ser vista na primeira metade do filme. Slusho é uma marca sutilmente apresentada em ambos os filmes anteriores de Cloverfield, a campanha viral para o primeiro Cloverfield indica que a ''Slusho'' é uma subsidiária da ''Tagruato Inc.'', a empresa que está por trás da perfuração do oceano profundo (e explosão potencial) que despertou o monstro do filme. O nome "Tagruato" é visto em toda a estação, especificamente na cena onde Mundy morre. Esta é a empresa que liga os filmes de Cloverfield juntos através das campanhas de marketing viral dos dois filmes anteriores. Que por sinal mesma empresa que o carinha do primeiro filme é chamado para ser vice-presidente e tem sua despedida interrompida pela catástrofe. Outra coisa louca é a mulher entrevistando ''Mark Stambler'' nas notícias no filme ''Paradox'' é a mesma mulher de ''Rua Cloverfield 10'' que tenta entrar no bunker quando Michelle está olhando para fora. (Essa eu fiquei de cara) e outra coisa louca é, o personagem de Donald Logues que é chamado Mark Stambler, um teórico da conspiração compartilha o mesmo sobrenome que Howard Stambler (retratado por John Goodman) em ''Rua Cloverfield 10''.
Abrams também chamou de ''bizzarro'' a coincidência de sincronização entre “Cloverfield: Monstro” e “The Cloverfield Paradox”, em que aos exatos 18 minutos e 20 segundos, a trama dos dois longas se amarram. Em “Monstro”, uma enorme explosão causa um apagão na cidade, e o personagem Rob vai à sacada do prédio para ver o que o que está acontecendo. Em “Paradox”, por outro lado, no mesmo minuto, o acelerador de partículas da nave da Cloverfield Station começa a apresentar problemas, causando estragos de grande profundidade no passado, presente e futuro, o que de certa forma, justificaria o tal monstro do primeiro longa.
Ou seja, são muitas coisas sutis que são apresentadas muito rápido para o público, apesar de mais do mesmo eu gostei do filme e não acho ele de todo chato, mas com certeza é o pior da franquia já que ele é feito completamente de retalhos, espero que os próximos apresentem mais coisas, já que Cloverfiled além de semelhanças estranhas sempre deixam o final com pontas soltas. O próximo filme da franquia se chama ‘Overlord’ e já se encontra pronto, parece que ainda chegará esse ano aos cinemas.
Ontem fui a pré-estreia da continuação do universo DC nos cinemas, Liga da Justiça, aquela velha onda, efeitos legais mas sinto muito falar, não curti nem um pouco. Primeiro essa apelação de querer se igualar com a Marvel, fazendo piadas ou buscando o desvio cômico toda hora, porque é uma formula que para a classificação etária presta. O filme não é, e nem de longe tem o tom sombrio digno da DC, Batman parece uma criança ou um idiota fazendo péssimas piadas, a atuação do Ben Afleck foi uma das piores, o massa foi só o uniforme dele que mostrou uns Batmans legais, Cyborgue é legal mas achei que ele fosse como um suporte ou algo do tipo, Aquaman ficou aquela coisa, forte, legal, mas suas partes em batalhas ficaram estranhas demais, Flash... o alivio cômico onde eu não tive NENHUMA risada, tem seus momentos, mas em outros, achei péssimo. Quem manda para mim nesse filme se chama Mulher-Maravilha, todos os seus Lives Actions são fodas, é uma pena que em alguns momentos ou na maioria do filme ficou aquele negócio meu Ursinhos Carinhosos, ''Se precisar é só chamar''. Efeitos visuais legais, mas um filme bastante xoxo, as pessoas vão adorar porque agora está mais Marvel do que DC. Na minha opinião desceu o conceito, o vilão é legal, mas por mais que ele seja foda, parece não fazer nada contra :/ Tem umas surpresas legais e alguns vislumbres de outros heróis. Volto e digo, legal os efeitos, maaaaass.... :/
Nossa velho, vendo os comentários aqui fiquei triste :/ , como não amar esse filme de 1976 ????? Nossa, vim do futuro (2017) só para dizer isso, srsrssrs !! Depois de claro, assistir a primorosa série da HBO, assistir o filme Westworld de 1973, agora me deparo com a 2 parte feito 03 anos depois, que porra... que clássiiiiicoooo da ficção científica. Conseguiu manter o padrão de qualidade do primeiro filme, e achei esse até bem mais viagem. Toda a inspiração da Série da HBO também bebeu muito dessa 2 parte, a íris do olho na apresentação, os mundos holográficos na mesa e a noção disso, os cientistas com aquelas roupas ajeitando os robôs da Delos, o Parque ganhando mais versões, como a japonesa e a viagem espacial, muitoooo legal. Velho, uma verdadeira obra-prima para a época, fiquei até mais de cara com o que pode vir da 2 temporada da série.
O gancho de continuação foi ótimo, após o problema do parque no primeiro filme, a confiança pública da Delos teve prejuízos enormes, mesmo com investimento para restruturar o parque, o mesmo estava tendo problemas para estar aberto. 2 Repórteres são quem vai nos levar, tanto para a apresentação do parte, como para o desfecho, que tem como vilão a própria corporação, que fazia Duplicatas, Clones idênticos para serem substituídos pelos anfitriões do parque, ou seja, já tinha toda essa construção sendo criada, muitoooo legal mesmo. Adorei os personagens como o mecânico que trabalhava na Delos e o seu Robô amigo, e a parte da batalha final também, a única coisa que achei desnecessária, mas a julgar pela época deve ter sido legal, foi o final, quando estão saindo do parque o cara mostra a banana para o cientista, ri demais nessa parte. Para um filme antigo, pelo menos estavam abrindo caminhos. Muito bom.
Só ontem (25.10.2017), tive a coragem de assistir a maior obra de Stephen King transformada para o cinema. Depois da crítica ter destruído ele e eu ficar meio receoso, admito realmente e infelizmente que o filme não traz o peso nem o tamanho do autor para o que realmente é o universo dessa saga, que além de ser gigante, tem referências de outras obras do mesmo e passa tudo bagunçado e muito rápido no filme. O Filme não é de todo ruim, transformaram a narrativa para ser transmitida á um público mais jovem, quase que um Harry Potter mas sem força para tanto, já que somos introduzidos ao mundo pelo garoto. De resto o filme tem ambientação cinematográfica para vídeo-game, principalmente o personagem principal "O Pistoleiro'', já o vilão que é bem legal, mas nem de perto é a melhor atuação do Matthew McConaughey, da para segurar até pelo menos até o final do filme que é curtíssimo. Apesar de alguns visuais legais, o filme é sem consistência, mas talvez, se levar em conta que é o primeiro... pode-se melhorar na sequência, deixar o tom mais terror com ares de estranheza, e não essa coisa tão cinepop. Comi a pipoca de boa mas acho que esse universo teria que ser feito melhor. !
Assisti com 3 amigos, todos nós pegamos o Plow Twist bem na metade, mas a questão não é essa... o Lance do paradoxo nesse filme, eu tenho que admitir, é SENSACIONAL. Que filme do caralho.... sério, eu fiquei meio bugado, fiquei naquela onda que eu era todo mundo e todo mundo era eu num reflexo atemporal infinito. SENSACIONAL, um filmaço muitoooo simples, mas que te deixa reflexivo. Tem filmes mais difíceis não no tema Paradoxo da casualidade (que é o mesmo da predestinação), mas sobre os reflexos que acontece com suas escolhas nas viagens do tempo, mas admito que a forma contada e o encaixe final com vc mesmo, porra, isso é sensacional. Darei um 10/10 porque sou fã de ficção científica e essa foi contada super legal e bater a tela azul.
Filme: Atômica. 💣💥 Nota: 07/07 🙂 Com toda certeza tem vários acertos, mas um roteiro que não é diferente do que vários filmes de espionagem já retrataram. A escolha do diretor David Leitch para retratar o livro The Coldest City de 2012 fez um filme ter uma ambientação cinematográfica extremamente interessante, a queda do muro de Berlim, e todos os seus grandes momentos (Muito bem feito por sinal), que serve de cenário de fundo para uma trama que envolve espiões Russos e Ingleses com uma lista que contém todos os nomes de espiões sendo contrabandeada no mercado negro. Mas em si... nada que 007 não tenha feito, mas o trunfo desses filme são os planos sequencias de ação que são bastante brutais, a retratação do momento da queda do muro, onde mostra bem os 2 lados e o que as pessoas passavam na época... e a melhor coisa de todas, com certeza é a trilha sonora fantástica escolhida. Era os primórdios da música eletronica, e os primeiros ecos do que hoje é retratado como Sample ( Equipamento que consegue armazenar sons de arquivos em formato, numa memória digital, e reproduzí-los posteriormente, ou seja... o berço dos DJs). Charlize Theron mostra sensualidade e bastante força bruta nesse trailer louco.
Sim... vim pela série, teria que ver o original para saber qual era o refinamento do roteiro e PQP, que filmaaaaçooooooooo velho, muitoooo bom mesmo. Agora calma lá né galera, vcs estão julgando um filme de 1973, diga lá, o que os caras pensavam estavam a frente do seu tempo, o roteiro do filme é fantástico e atemporal, sabe aquela onda de Cazuza ? ''Eu vejo um museu de grandes novidades'' pois bem, vim do futuro com uma série que tem um refinamento fantástico, nota máxima 10/10, volto o tempo e dou de cara com o que ? Conceito de robôs, conceito de inteligência artificial, apesar que não se fala muito sobre isso... mas já se falava de Robôs construindo robôs. Muito bem feito para época, cenários de outros parques, os robôs por dentro da pele, era a 7 arte já brincando e dando conceitos para vários outros filmes como Exterminador do Futuro (O vilão do Velho Oeste MUITO FODA), Jurassick Park (O parque que ser como resort para turistas), Predador (A visão Termo-ótica), velho... muitoooo legal, e claro... uma trilha sonora sinistra. O filme começa com brincadeiras, protagonistas que te levam em um caminho super legal e até comediante, mas o parque da uma doida lá com um vírus e os Robôs viram máquinas de matar e o filme acaba te dando uma tensão de ficcão-científica com terror. É tão genial que o Climax é apenas "-Você não pode fazer nada. -Ahhhhh posso sim" hahahahahhahaahaha, mostra toda a corporação Delos, velho, isso que é um filme para a época. Satisfeito com a Origem de Westworld, apesar que agora nos tempos modernos, já falamos de singularidade, teoria Bicameral e outras coisitas +, mas se algo se tornou grande é porque subiu nos ombros de gigantes. Como vi a série, vi tantas referências, a cobra do filme antigo com a cobra da série indo no Hopkins, O homem de preto da série é o vilão do filme antigo, 2 protagonistas que até parecem com os 2 sócios da série, velho... é tanta coisa. Muito foda !!!! 09/09
Taí... o que esperar daquele original Netflix e dá de cara com uma ótima ideia e um ótimo roteiro que te prende do início ao fim, apesar de ser aquela ação pipoca onde o quebra quebra e a correria impera, o tema de toda a onda e principalmente a união das pontas no final faz com que as horas sejam de um bom entretenimento. Foi um super acerto do diretor Tommy Wirkola que produziu até um ficção científica legal, onde levanta altos questionamentos sobre um futuro bem caótico. (Apesar que possa ser um mito essa onda de Superpopulação). Eu ainda não assisti a serie Orphan Black mas falam que existe uma temática de referência, a trama se passa em um futuro onde a humanidade está com grandes problemas de superpopulação, onde famílias só podem ter um filho, sete irmãs gêmeas terão seus destinos selados em uma frenética (e sem massagem) história de sobrevivência para tentar burlar esse sistema. Vale demaaas o clique e principalmente o final que soube entregar com maestria. Parabéns a todos os envolvidos e principalmente Noomi Rapace que porra, uma interpretação de 07 personagens com características distintas, é sim... UM TRAMPO DA PORRA.
Nossaaa !! Tarefa um pouco delicada falar sobre o Christopher Nolan porque sou fã incondicional do cara e tenho como um dos grandes diretores de cinema do mundo moderno, comparado até com gênios virtuosos como Stanley Kubrick. Gosto do seu refinamento, produção e peso intelectual que mostra como o trabalho dele é bem feito, com gosto, vontade e determinação, isso ficou altamente explícito em ''Dunkirk''. Saímos um pouco do mundo fantasioso ou dos Mindfuckes e adentramos num fato histórico mais direto, real e perturbador. Os horrores da Guerra e suas sequelas são mostrados com uma maestria impecável, com uma fotografia de dar inveja, e claro... uma trilha sonora arrebatadora que traz ao expectador uma experiência que se parece mais com um concerto dentro de uma guerra, já que a figura do Hans Zimmer tenha sido ''talvez'' a peça mais fundamental para que essa película desse certo. No quesito realidade os caras exploraram muito bem o evento, é como se vc estivesse realmente lá na batalha, ou nos 3 arcos, já que o filme segue 3 roteiros. O Ambiente é surreal, 400 mil homens esperam sua morte em um ataque massivo que pode acontecer a qualquer momento na praia, construindo assim o aspecto perfeito para o que é proposto no filme, te deixar altamente tenso, sim... o filme inteiro é aquela tensão com uma trilha que só falta te esmagar. Agora para gosto pessoal, esse não é, nem de perto o melhor filme do Nolan para mim, talvez os críticos adorem porque no quesito de construção realmente é impecável, e a academia adora essas coisas muito bem feitas, é quase impossível seu corpo ou seu sensorial não responder quando vem um avião bombardeiro alemão dando rasante, ou nas épicas batalhas de força aérea e Naval, é tão bem feito que eu quase saí surdo de dentro do cinema. Então talvez por isso possam falar que seja uma ''obra-prima'' porque tecnicamente é foda. Eu gostei do roteiro também porque na verdade é uma sobrevivência corriqueira, tudo passa muito rápido, talvez as pessoas não se apeguem muito aos personagens mas acho que ele tava mais preocupado em mostrar a atmosfera (SEMPRE DARKZEIRA) e a fidelidade histórica (Operação Dínamo), e não o particular.
Ou seja... tecnicamente é uma boa obra, mas acho que tem filmes de guerra mais implacáveis. Ele continua um ótimo diretor, mas ficarei com outras ''obras-primas'' de sua filmografia, porque esse talvez não tenha me fisgado muito no quesito "Porra, isso muda vidas", mas como homenagem Histórica, fotografia e trilha, vale o ingresso. :)
O filme discute a dificuldade dos jovens em criar laços duradouros e sua resistência em enfrentar questões da vida adulta. Inspirado na obra "Amores Líquidos", de Zygmunt Bauman.
Pow Bruno, que Vacilo cara... ok que c tava passando por um momento super mal, bem difícil de até escolher né? Mas cara, c tinha a melhor mulher do mundo do lado, autêntica, trabalhadora, super inteligente e PQP, uma Gata com sexo das Deusas, mas quando rola o ''bug'' do sentimento né cara, não tem como segurar, e não vou mentir, acho que já fui ''menino'' ou ''amador'' como esse tipo de sentimento. Se sentir inferior e talz a uma pessoa que está no auge da carreira profissional, se sentir meio que uma âncora e talz, perdido e dependente de uma zona de conforto, mas velho... ta certo que a Amanda era muita areia para seu caminhão mas no seu caso eu faria de tudo para não perder ela, porque em todos os momentos ela tava do lado e o cara do nada faz o inverso. ''A vida é aquele negócio que atropela a gente''.
Caramba, fui com uma cabeça para ver esse filme, tinha lá todos os meus conceitos e mudou rapidamente no desfecho, é isso que ele faz, é isso que ele propõe. O bom disso é que ele se firma muito bem no gênero suspense/terror, apesar de umas piadinhas ou coisas meio banais, tem boas referências. Quando você entra no personagem principal ele constrói todo aquele universo claustrofóbico para fazer você realmente se sentir diferente do ambiente, não só bastando, entra uma veia artística bem viagem na hora da hipnose. Com uma boa fotografia e uma boa trilha sonora que intensifica nas cenas, ele vai te prendendo para te fazer ver o final da coisa. Entre tensões e tensões vai se construindo a subjetividade da coisa, sim... e o tema da onda é Racismo, tema até difícil de explorar porque se pisar em falso, pode trazer retornos de críticas inimagináveis, só quem realmente é negro e passa por isso pode falar de racismo e identidade negra, principalmente em alguns lugares nos EUA, onde isso é bem nítido, então o filme apresenta um desafio. Os personagens mostram o desconforto social nitidamente, e o que é bom é que... não só os ''Brancos'' como o próprio personagem que é ''Negro'', todas aquelas características veladas são apresentadas, então cria no expectador toda aquela onda de Racismo, Nazismo, e tudo mais.
É uma verdadeira construção de estereótipos, e tudo é mostrado sutilmente, a linguagem e o comportamento do povo branco, o negro gentil que são os que são explorados e se tornam parte daquilo, críticas sociais muitooo bem elaboradas, O “esquecimento”, segundo Peele, é uma alegoria para a falta de representatividade de personagens negros/as no gênero de terror e um paralelo ao aprisionamento em massa da população afroamericana, assim como as terríveis condições de segregação trabalhista e geosocial, que já foram mais de uma vez descritas como “análogas aos efeitos e prática da escravidão nos tempos modernos. O celular é um dos elementos bem importantes da trama: é através dele que Chris captura e reverte, mesmo que momentaneamente, a situação de violência velada contra outro personagem. Aqui a alegoria é como incidentes motivados por questões raciais, principalmente envolvendo a brutalidade da polícia tem sido cada vez mais capturados através das câmeras dos celulares. Os aparelhos no filme não são apenas instrumentos de narrativa.Em um dado momento em que os personagens estão aparentemente jogando bingo, o que está acontecendo é literalmente um leilão pelo corpo de Chris, e a cena inteira se passa como no leilão de um escravo. Além de todo o contexto racial e a crítica às questões já mencionadas no texto, o filme faz questão de homenagear diversos de seus antecessores, Várias das cenas referenciam momentos clássicos da cinematografia do horror, como os de O Bebê de Rosemary , Laranja Mecânica, e A Noite dos Mortos Vivos. E claro... depois de toda essa construção seu desfecho muda rapidamente todo o sentido. GÊNIAL
Corra! Se enquadra nos bons filmes, com roteiro incrível, atuações fantásticas e detalhes extremamente bem pensados, não é a toa que o longa se tornou um dos filmes mais aclamados dos últimos tempos. Vale a pena para o que é proposto !!!!
Que filme louco da porra foi esse... meu amigo, esse transcende ainda mais o primeiro, que foi uma introdução. Claro que o traço do primeiro e a ambientação eu acho mais dark, juntamente com a protagonista Major. Nesse segundo, o traço mudou, ficou muitoooooo foda, e claro, a história fica bem mais profunda nos acontecimentos. Os embates filosóficos são bastante pesados, o filme ''A Origem'' bebeu um pouco desse filme também. O caso investigado é fascinante, uma boa continuação com visual sensacional. É um anime que sempre será consagrado !!
Nunca cansei de assistir esse épico do cyberpunk, e mais agora na espera do Live Action com o pitel da Scarlett Johansson, se fizerem o que foi o filme de 1995 já vai ser de ótimo valor. Uma coisa para se reparar é que a série Westworld (para mim, uma das melhores coisas que apareceu no gênero em 20 anos) bebeu muito, principalmente na cena de como é feito o corpo ciborgue, é exatamente igual a abertura de créditos de Westworld, mergulhando no liquido branco lá... sensacional. Outro ponto que é levantado nos 2 contos é a questão do ''eu'' pessoal, em Ghost é a busca da individualidade, em Westworld é '''teoria bicameral'', que só deu Inteligência Artificial depois que os robôs escutaram suas vozes individuais. Ambos abrem pensamentos para se questionar. Já a parte de GHOST onde acontece o nascimento de um hibrido... um humano com um sistema robótico, é criado ai... o primeiro elemento orgânico, algo que chega muito perto do apresentado em Tron: O Legado, com a personagem da Olivia Wilde, Quorra, algo como o algoritmos isomórficos, ISO, o próximo estágio da evolução digital. Adoro de paixão toda essa literatura, até porque estamos vivendo isso na pele.
A parada da inseminação foi tensa, e a guria que estava lá em cativeiro também foi foda... mas ali ninguém era bom né ? Pense numa grana difícil. O cara ficou vivo e não reclamou dos pertences roubados, sera que vai ter continuação ? Aff que veio louco. Fiquei com maior pena do carinha que não queria fazer o roubo e teve que passar por tudo isso, uma pena ele ter morrido. Se fosse eu, na primeira chance já tinha detonado o velho. kkkkk
Não tem desculpas para minha demora para ver essa obra, e porra, como perdi tempo, parece que tava sentindo. Com Ambientação SINISTROSA, digna de qualquer SCI FI de honra, Denis Villeneuve acerta e traz uma nova roupagem e um grande dilema para ser resolvido nessa trama, que traz uma invasão alienígena altamente misteriosa. A situação de toda coisa é a linguagem, a comunicação para resolver problemas de geopolítica, mas a chave de todo filme, é na verdade o preparo do terreno para um plot twist bem mais profundo a la Christopher Nolan em Interstellar, o filme é denso, pesado, arrastado, mas prende, porque você fica louco para saber o final ou a mensagem que tem a transmitir, e quando acaba... meu amigo, prepare os miolos para dar aquela pensada, não que ele seja de difícil explicação, mas se abre um leque de conceitos filosóficos, principalmente, Friedrich Nietzsche em o eterno retorno com teoria da relatividade e tempo não linear. Sensacional, e sim... acho que foi um dos melhores filmes do ano passado.
Porra galera, muito bom, claro... o Interstellar do Nolan é melhor, mas o cara pegar conceitos de linguagem, tempo não-linear, com ambiente SCI FI e invasão alien, porra... tem seus méritos. Pode colocar na lista dos melhores de 2016. O filme começa com a premissa da linguagem, que é a ferramenta humana mais foda e tambpem faz com que consequentemente apareçam conflitos, no caso, nosso planeta, que está altamente dividido com problemas de geopolítica, e aumenta o transtorno nas tentativas de se comunicar com os visitantes, que vieram para deixar uma arma, e isso quase desencadeou uma guerra louca, que foi interrompida por um processo que irá acontecer no futuro, então, qual foi a arma deixada pelos Aliens ? A Linguagem deles, livro que no futuro ela vai escrever, também foi deixado o conceito de tempo não-linear, muito usado em intertellar do Nolan, e o final... claro... é nada mais nada menos do que o conceito filosófico de Friedrich Nietzsche em O eterno retorno, a similaridade com o alfabeto dos Aliens com a figura do Ouroboros que é signo para a eternidade, é deixada bem evidente, na verdade o plot twist é exatamente isso, o tempo postulado com toques de Teoria da Relatividade. É um pensamento profundo e amedrontador, que misturado aos aliens, dá um suporte de suspense ao filme, o fato de estarmos sempre presos a um número limitado de fatos, fatos estes que se repetiram no passado, ocorrem no presente e se repetirão no futuro. O questionamento das ordens das coisas indica um mundo não feito de pólos opostos e inconciliáveis, mas de faces complementares de uma mesma,múltipla, mas única, realidade. Logo, bem e mal, angústia e prazer, são instâncias complementares da realidade, instâncias que se alternam eternamente. Como a realidade não tem objetivo, ou finalidade (pois se tivesse já a teria alcançado), a alternância nunca finda. Ou seja, considerando-se o tempo infinito e as combinações de forças em conflito que formam cada instante finitas, em algum momento futuro tudo tem conexão.
Adaptação com Louvor mas umas coisas estranhas. Nas mãos do diretor Justin Kurzel, o filme acerta e traz bons visuais e cenas de ação super legais, apesar que tudo acontece meio bagunçado. O filme contém erros, algumas coisas estranhas para aqueles que jogaram o game, mas nada que também tire o brilho. Uma ótima adaptação do primeiro jogo, é basicamente a história do Desmond Miles com Altair só que mudaram o cenário... e nossa, a Inquisição Espanhola ficou muitoooo legal. Michael Fassbender como Callum Lynch caiu bem no papel do personagem. A única coisa que mata é umas partes que ficaram meio soltas e mal explicadas que enfraquecem a trama. Acho que vão explorar melhor no 2 filme porque, sim vai ter continuação :) Vale demais para quem jogou e para quem não jogo
Primeira coisa, cuidado com as biritas quando da game over, afinal quando da o PT a pessoa nunca sabe o que aconteceu né ? kkkkkkkkkk, o filme é tipo aquela pessoa feia que você pegou quando estava bêbado e tem que arcar com as consequências. Rrsss, Falando sério agora, o que ficou mais evidenciado no filme foi a questão do abuso físico e psicológico que algumas mulheres podem sofrer em relacionamentos abusivos, eu meio que já imaginava o final porque não é nada tão complexo, mas a forma como os sentimentos entrelaçados das 3 personagens foi retratada, segura o suspense até o fim. O filme mergulha bem em traumas causados e também em consequências imprudentes que tomamos por motivos emocionais. É um bom filme.
Coringa
4.4 4,1K Assista AgoraEstamos diante de uma OBRA PRIMA MASTERPIECE, com uma trilha sonora impecável, uma fotografia e ambientalismo magnifico, temos a construção de um dos personagens e vilões mais fodas e distópicos do cinema. Sua importância tem até um Q de mistério que ronda todos os atores que interpretam o Coringa, todos eles de alguma forma falam da dificuldade psicológica que o elemento traz dentro de si para realizar o personagem. Como todos nós sabemos O Coringa é arquétipo para o ''Agente do Caos'' e sua principal ferramenta é trazer medo ao expectador, que é muito bem realizado nesse filme. Dessa vez sobre uma Gotham Antiga e podre, vemos um Coringa mais humanizado, que pode ser qualquer um na nossa sociedade. Joaquim Phoenix consegue a proeza do Heath Ledger em Cavaleiro das Trevas em construir uma identidade visual completamente digna de um dos melhores coringas do cinema, primeiro em sua questão física (A parte de se contorcer todo, que lembra muito 'Fragmentado') e a parte psicológica (que faz muita menção honrosa a filmes como Taxi Driver, Psicopata Americano, Laranja Mecânica, Clube da Luta e Um dia de Fúria), mas o grande elemento que traz um pouco de inquietação ao expectador, é a junção de doença mental com violência totalmente gratuita, que chega em alguns momentos a até pensar, que existe uma incitação a classes mais oprimidas ou pessoas que vivem a margem, a tentar de alguma maneira, aprovar as atrocidades feitas, isso faz com que esse filme seja extremamente perigoso para pessoas que apresentem fatores psicológicos problemáticos. Existe também a tentativa de uma construção sócio-política em cima do personagem, algo com uma ''Revolução das classes oprimidas, ou até mesmo pobres, contra os ricos'' que chega a remeter uma introdução a Anarquia de forma um pouco mais brutal. O filme possui um clima extremamente pesado e psicótico e pode ser palco para muita discussão do tipo, ''uma sociedade doente, produz pessoas extremamente doentes, principalmente aqueles que de algum tipo, já pendiam para esse tipo''. A linha de quadrinhos faz parte da DC BLACK, uma linha que é feita para maiores de 18 anos, coisa que a DC deveria ter feito em seu universo desde do começo. Um dos filmes de Origem mais dignos para o personagem, que apresenta ótimos Plot twists em seu enredo, mas consegue fechar e entregar o arco em seu último ato com uma maestria implacável. VALE MUITO A PIPOCA E ASSISTIR NO CINEMA e merece muito o Oscar.
Green Book: O Guia
4.1 1,5K Assista AgoraMais um filme que dou nota máxima, 10/10. Até agora estou indeciso entre ele e Roma, mas nossa, FILMAÇO. Que Amizade Magnifica, que desenrolar de história legal. Ambos falhos, ambos com uma natureza diferente, mas se mesclam em seus sentimentos. E que bom saber que o filme é sobre uma amizade de ''Tour de banda'', uma coisa da qual se precisa viajar, conviver com qualidades e defeitos, deixou o filme uma verdadeira aventura. O Racismo e os problemas com o Pianista e seu amigo que no começo não negou seus defeitos, mas superou. Que Amizade do caralho, não quero saber se foi assim na realidade, estou apenas falando do que o filme retratou, chega um momento muito bonito do qual ambos tem a resiliência de não julgar o outro, por seus medos, suas angustias, tudo isso com algo que transcende completamente qualquer intriga, que é a porra da MÚSICA <3. A música é algo acima de todos os valores, ela dignifica tudo, é uma sapiência que faz qualquer um se perder. É uma pena ver na das Redes Sociais, as pessoas se perdendo por causa de Racismo, e de tantas outras coisas, o filme quer falar que existe uma ótica muito mais além do que esse prato raso de aprovação, é algo sobre amizade, como aquele filme antigo ''Conta Comigo''.
A vida é algo muito maior e seus momentos de aprendizado são eternos e mutáveis. Filmaço !!!!
Roma
4.1 1,4K Assista AgoraDarei a nota máxima para esse filme pois ele tem uma beleza e sensibilidade que faz o espectador se emocionar de alguma maneira. Uma fotografia exuberante, uma tecnica de filmagem de primazia do cinema e uma história que apesar de se passar em 1970, continua atual. Quantas ''Cléo'' existem no nosso país ? Quantas mudanças sociais as mulheres precisam suportar, transformar e transcender devido as escolhas caóticas da vida. A construção da personagem Cléo é um retrato da realidade, é muito interessante como o sentimento que ela tem de cuidar dos filhos de sua ''patroa'' se mesclam com seu próprio amor e o medo de cuidar de algo próprio e também o quanto a inocência da cuidadora é mostrada. Não é um filme com grande Climax, nem nada, é muita poesia, seu ambientalismo é lindíssimo, o retrato da época é basicamente vivo. Diria que esse filme mostra a 'Arte de cuidar das pessoas, a arte do afeto que as vezes precisa ser construído para ultrapassar os problemas da vida. Esse filme é lindo demais. !!!!! A Cena final é bastante emocionante. 10/10
Black Mirror: Bandersnatch
3.5 1,4KParece que temos um novo ''Donnie Darko'' aqui. 🤯 Não era de esperar menos de Black Mirror, uma das melhores séries da atualidade, seu longa finalmente fez jus aos vídeo games que já trabalhavam com a escolha do observador, só que quando rola no filme, te deixa um pouco mais ansioso e até algo com um pouco mais de profundidade, quando rola a quebra da quarta parede e você basicamente está dentro da série também. De fato esse é um dos melhores episódios e vai ser palco de discussão e todo tipo de teoria. A experiência é gratificante porque talvez a proposta seja pirar a nossa questão de livre-arbítrio. Tive umas paranoias muito doidas, principalmente quando entra na parte das conspirações e de que talvez vivemos em uma realidade simulada. A onda é o ''peso'' das escolhas, você controla o filme, a Netflix controla você, os lluminattis controlam a Netflix e por ai vai. O filme tem várias influências, da para ver algo do Matrix em discussões com o Oráculo, onde já falava sobre decisões, principalmente aquelas de caráter binário, onde nada verdade, tudo já está escolhido, é a falsa sensação do livre-arbítrio. Elon Musk e outros grande filósofos, já discutiram que talvez podemos viver em uma realidade simulada. Para aqueles que já sacam temas como MK ULTRA feitos pela indústria, essa série veio com prato cheio de mensagens subliminares. Foi um ótimo episódio e Black Mirror continua no topo.
Vida
3.4 1,2K Assista AgoraO diretor de Vida, Daniel Espinosa, traz um filme de suspense que apesar de legal, apenas conquista o espaço de 'mais do mesmo' sobre a temática "planeta terra ameaçado por seres alienígenas." Dessa vez o ser unicelular capturado em Marte causa um tumulto bastante apreensivo dentro da estação espacial, e os seus tripulantes terão que tentar sobreviver, já que o filme traz a tona o sentido darwiano da coisa, a vida ou seres de outro planeta para sobreviver, podem se demonstrar hostis. O parasita-predador mostra que as leis da adaptação e sobrevivência sempre irão imperar nos reinos da vida e que na verdade o universo se apresenta amoral mediante aos nossos problemas. Ótimas filmagens dentro e fora da estação espacial e alguns sustinhos clichês de filmes de suspense mesclado com aquela tipica trilha sonora de medo. Vale a pipoca para saber de onde vem o Venom do Homem Aranha, srsrsrsrsrs.
Polícia Federal: A Lei é Para Todos
3.1 321Não quero entrar em questões partidárias aqui, até porque assisti esse filme apenas em 2018, o final dele vai até a prisão coercitiva do ex presidente Lula. Até aqui, muitas águas já rolaram, inclusive acordões e outras coisas que até agora, apesar do ótimo desempenho da polícia federal prestado no filme, continua ainda com um contra-peso, será realmente que a lei é para todos? Porque como diz o Ministro Barroso, existe um desgaste da justiça em julgar políticos encrencados, provas concretas, dinheiro e tudo mais, mas sempre existe uma articulação, uma brecha, um problema na lei que sempre vai dar um jeitinho. Existem 650 mil presos no sistema carcerário brasileiro, poucas pessoas estão presas quanto a quantidade de provas existentes em casos como as da corrupções com políticos. A engrenagem brasileira é de extrema dificuldade, a todo momento no filme se questiona, ''vai mudar oq?'', chega a ser difícil ter esse controle, mas já que ainda somos uma democracia muito nova, em fases de testes e experimentando todo tipo de anomalias, espero que esse filme sirva de lição, ou apenas de estímulo a fazer o certo, porque enquanto esses caras tem suas redes milíonarias de dinheiro público desviado e lavado atraves de empresas, obras e acordos de fachadas, muitas pessoas que acreditam no mentiroso sistema sofrem seja por falta de verbas publicas para uma boa socialização do individuo no mundo, ou até mesmo pelo senso de impunidade, onde João é pego vendendo 100 reais de maconha e é preso, ao contrário do Político que é pego roubando 150 milhões ou até mesmo os valores exorbitantes da Lava Jato e é simplesmente solto. Temos aí então uma falsa liberdade, uma falsa sociedade que tem como simplesmente, por motivo de crença, uma tendência a se rebelar, explicação simples para os protestos que ocorrem em todos os estados brasileiros.
Aniquilação
3.4 1,6K Assista AgoraAniquilação (2018)
NOTA: 10 com louvor levando o selo 'Mind-blowing' do ano.
Finalmente um FILMAÇOOOOOOO para esse ano, aquela ficção -
- cientifica profunda que te deixa pensando horas, com um final aberto para muitas especulações e pontos de vista. Muito mais profundo do que filmes do tipo 'A Chegada' que mesmo sendo um ótimo filme é um filho bastardo de 'Interestellar' do Nolan. Dessa vez o negócio é muito
mais estrutural, profundo, onde o verdadeiro significado está nas entranhas do filme, não só isso, mas na verdadeira natureza da realidade, um terror Cosmico.
O Diretor Alex Garland mais uma vez acerta não so no conteúdo estetico, mas no conjunto estrutural que contém um repertório sofisticado, posicionando-se no patamar que ocupam hoje, os melhores roteiristas da atualidade, dentro de sua biografia já temos clássicos como A Praia de 1996, 28 Days Later (Exterminio) de 2002 e
Ex Machina (2015).
Nesse novo filme, ele parte de algumas mesclagens de referências clássicas como: O Enigma do Outro Mundo, A Coisa, O Nevoeiro e A Bolha Assassina, com um toque mais sofisticado ele pega um cenário digno do aclamado jogo 'The Last of Us' e monta a premissa do que certamente se tornará um clássico CULT do cinema. Com um tom
mais ciéntifico somos convidados a uma expedição totalmente feita por personagens femininas (Refêrencia aos Caça-Fantasmas), um fisicista, uma Biologa, um Psicologa e uma médica que vão adentrar uma misteriosa zona em quarentena repleta de paisagens e criaturas mutantes que recebem influência de determinado fenomeno que está acontecendo em uma area, essa não obedece tão bem as
leis estabelecidas da natureza, fazendo do uso da mutação contínua, formando-se assim um palco de anomalias. Mas isso não é o bastante, porque o impressionismo do filme nos leva a camadas mais profundas que pode deixar o expectador um pouco perdido no seu Plow-Twist final. O filme é baseado no primeiro livro da trilogia de Jeff VanderMeer (Que depois disso, irei ler com toda certeza) e não vejo a hora das 2 outras partes no cinema.
Um filme extremamente ousado e audacioso, que mostra caractéristicas muito peculiares da natureza da realidade. As idéias exploradas são mostradas de forma muito abstrata, mas permeia temas com niilismo existencial, interpretações da realidade e da identidade, comportamento, ciência, mutação, a linha tenue entre Criação e
Destruição, a aleatoriedade do universo, o Budismo em sua plena totalidade de desapego, basicamente a desvalorização e a morte do sentido, a ausência de finalidade e de resposta ao “porquê”, onde os valores tradicionais depreciam-se e os princípios e critérios absolutos dissolvem-se. Tudo é sacudido, posto radicalmente em discussão. A superfície, antes congelada, das verdades e dos valores tradicionais está despedaçada, um estudo muitooo profundo da realidade do cosmo em sua totalidade.
Apesar de sua estrutura narrativa parecer até meio boba no começo, te leva á algo muito mais encrustado, realmente o miolo mexe com sua capacidade intelectual de forma visceral. Direção de arte SENSACIONAL onde te deixa exatamente no tom do filme.
Me lembrou bastante de ''O Vazio da Máquina'' onde André Cancian descreve o abismo niilista:
''Ao se deparar com o vazio da existência, o indivíduo tem sua vida prática profundamente alterada. É possível que, por meio do pensamento, ao compreendermos nossa condição, venhamos a entrar num estado de luto pela "morte da realidade", por assim dizer, já que para nós a realidade é nossa compreensão da realidade, e a destruição dos alicerces de nossa cosmovisão pode ser algo bastante difícil de administrar, sendo comum que haja episódios de ansiedade e angústia nesse processo indigesto. O sentimento de que tudo nunca passou de uma fantasia nos esmaga. A vida é um sonho dentro de uma máquina. Diante disso, ficamos atônitos, perplexos, e 'luto' é a melhor palavra que nos ocorre para descrever esse sentimento de que algo morreu. O modo como pensamos e encaramos o mundo corresponde exatamente ao niilismo, no qual tudo perde o sentido e a vida fica suspensa no nada, perfeitamente consciente de si mesma e de sua condição precária. A consciência da indiferença da realidade nos chega como algo corrosivo, como um silêncio que escarnece todos os nossos sonhos. A superação do consequente efeito paralisante é, segundo Cancian, a rendição ao subjetivo. “Não há para onde fugir: temos de encarar nossa condição de existência em nosso elemento, a subjetividade. São nossas pequenas fantasias humanas que apesar de todo o nada, nos permitem levar a vida adiante, ainda que isso não faça sentido algum”.
É um filme que explora conceitos do Estoicismo e do filósofo Friedrich Nietzsche, apesar do tema 'Eterno-Retorno' já está manjado no cinema, esse filme veio como um furação. E o ponto de vista também sobre a nossa participação como agente alterador das estruturas moleculares e atomicas do universo, mostra que nada se perde, na verdade tudo é modificamente alterado toda hora de uma forma exponencial. Nos encaramos ''O Brilho'' como um câncer do Universo achando que ele estava alterando tudo, mas esquecemos de falar que nós é que somos o Câncer do universo, mas não de uma forma negativa, pois em contato com essas aleatoriedades do universo, uma nova forma de vida é formada, um novo alienígena que nós faz perguntar... ''QUEM EU SOU?''
Nós somos uma tentativa constante de modificações exponenciais em uma capacidade infinita.
FILMAÇO.
O Paradoxo Cloverfield
2.7 779 Assista AgoraAQUELE TEXTINHO BOMBA, para quem quer saber mais loucuras desse universo.
Voltando ao mundo ''Cloverfield'' que por sinal adoro demais, o primeiro filme é obra-prima no quesito filme catastrofico com climax de monstros gigantes, o segundo tem uma trama legal com um final aberto para o universo do primeiro, já o terceiro veio novamente com aquela ótima pontada de propaganda, o trailer foi lançado durante o Super Bowl e na mesma noite, o filme real foi lançado na Netflix, deixando um Hyper alto. O primeiro estranho possível problema é muitos roteiristas e diretores envolvidos em produções que são tipo Spin-Off, filmes separados dentro de um mesmo universo, J.J. Abrams e a Bad Robots deixaram a responsabilidade dessa vez para Julius Onah, Oren Uziel e Doug Jung que apresentam um ótimo visual, mas um texto estranho e muito solto, de acordo com algumas 'infos', esse filme deveria se chamar 'A partícula de Deus' já que se trata de experimentos com o ''bóson de Higgs'', o roteiro previamente deveria ser durante uma guerra contra a Rússia, um grupo de astronautas americanos se encontrariam em uma nave se deparando com o fato da Terra ter desaparecido e de que um navio russo teria tentando entrar em contato com eles, mas tudo mudou quando no filme, na verdade são vários astronautas de nacionalidades diferentes tentando resolver um problema energético do mundo no ano de 2028, depois de testes com o acelerador de partículas...
devem encontrar um caminho de volta para casa porque acidentalmente foram levados para uma dimensão alternativa. A premissa é legal e apesar das críticas negativas, alguns fatos já começaram a ser esclarecidos, já que J.J Abrams prometeu ligar todos os filmes que serão explorados na franquia, o nome ''Cloverfield'' é o nome da estação onde os astronautas se encontram para testar o acelerador de partículas Shepard, os eventos que ocorrem nos primeiros filmes com certeza estão ligados a esse problema do paradoxo cloverfield relacionado ao multiverso (Tema esse que ja está chato e massante na indústria, afinal todos os filmes só falam sobre isso, dimensões, realidades alternativas, viagens no espaço-tempo, nesse quesito, cloverfield peca em se mostrar mais do mesmo), mas é de se estranhar que esse ep do 3 filme se passa no futuro (2028), possa ser que os eventos do primeiro filmes são realidades alternativas coexistindo entre elas, isso explicaria o monstro do primeiro filme aparecendo no final, por sinal, dizem que no primeiro filme ''Cloverfield-Monstro'' no final da cena onde aparece o casal se divertindo em Coney Island enquanto eles conversam em uma roda-gigante, um distante objeto é visto caindo do céu até atingir o mar (Será que pode ser a estação Cloverfield?), a gravação acaba e, em um fundo cinza com letras garrafais, mostra que ela está em poder do governo dos EUA. Os créditos são mostrados e uma curta transmissão de rádio é ouvida, quando é dito: "Nos ajude! Ele está vivo!".
A grande questão sobre Cloverfield também são seus Ester-Eggs que tem muitos, e passam bastante despercebidos mas que tem importante relação, como uma pequena estatueta com a palavra ''Slusho'' que pode ser vista na primeira metade do filme. Slusho é uma marca sutilmente apresentada em ambos os filmes anteriores de Cloverfield, a campanha viral para o primeiro Cloverfield indica que a ''Slusho'' é uma subsidiária da ''Tagruato Inc.'', a empresa que está por trás da perfuração do oceano profundo (e explosão potencial) que despertou o monstro do filme. O nome "Tagruato" é visto em toda a estação, especificamente na cena onde Mundy morre. Esta é a empresa que liga os filmes de Cloverfield juntos através das campanhas de marketing viral dos dois filmes anteriores. Que por sinal mesma empresa que o carinha do primeiro filme é chamado para ser vice-presidente e tem sua despedida interrompida pela catástrofe. Outra coisa louca é a mulher entrevistando ''Mark Stambler'' nas notícias no filme ''Paradox'' é a mesma mulher de ''Rua Cloverfield 10'' que tenta entrar no bunker quando Michelle está olhando para fora. (Essa eu fiquei de cara) e outra coisa louca é, o personagem de Donald Logues que é chamado Mark Stambler, um teórico da conspiração compartilha o mesmo sobrenome que Howard Stambler (retratado por John Goodman) em ''Rua Cloverfield 10''.
Abrams também chamou de ''bizzarro'' a coincidência de sincronização entre “Cloverfield: Monstro” e “The Cloverfield Paradox”, em que aos exatos 18 minutos e 20 segundos, a trama dos dois longas se amarram. Em “Monstro”, uma enorme explosão causa um apagão na cidade, e o personagem Rob vai à sacada do prédio para ver o que o que está acontecendo. Em “Paradox”, por outro lado, no mesmo minuto, o acelerador de partículas da nave da Cloverfield Station começa a apresentar problemas, causando estragos de grande profundidade no passado, presente e futuro, o que de certa forma, justificaria o tal monstro do primeiro longa.
Ou seja, são muitas coisas sutis que são apresentadas muito rápido para o público, apesar de mais do mesmo eu gostei do filme e não acho ele de todo chato, mas com certeza é o pior da franquia já que ele é feito completamente de retalhos, espero que os próximos apresentem mais coisas, já que Cloverfiled além de semelhanças estranhas sempre deixam o final com pontas soltas. O próximo filme da franquia se chama ‘Overlord’ e já se encontra pronto, parece que ainda chegará esse ano aos cinemas.
Espero ansioso.
Liga da Justiça
3.3 2,5K Assista AgoraOntem fui a pré-estreia da continuação do universo DC nos cinemas, Liga da Justiça, aquela velha onda, efeitos legais mas sinto muito falar, não curti nem um pouco. Primeiro essa apelação de querer se igualar com a Marvel, fazendo piadas ou buscando o desvio cômico toda hora, porque é uma formula que para a classificação etária presta. O filme não é, e nem de longe tem o tom sombrio digno da DC, Batman parece uma criança ou um idiota fazendo péssimas piadas, a atuação do Ben Afleck foi uma das piores, o massa foi só o uniforme dele que mostrou uns Batmans legais, Cyborgue é legal mas achei que ele fosse como um suporte ou algo do tipo, Aquaman ficou aquela coisa, forte, legal, mas suas partes em batalhas ficaram estranhas demais, Flash... o alivio cômico onde eu não tive NENHUMA risada, tem seus momentos, mas em outros, achei péssimo. Quem manda para mim nesse filme se chama Mulher-Maravilha, todos os seus Lives Actions são fodas, é uma pena que em alguns momentos ou na maioria do filme ficou aquele negócio meu Ursinhos Carinhosos, ''Se precisar é só chamar''.
Efeitos visuais legais, mas um filme bastante xoxo, as pessoas vão adorar porque agora está mais Marvel do que DC. Na minha opinião desceu o conceito, o vilão é legal, mas por mais que ele seja foda, parece não fazer nada contra :/
Tem umas surpresas legais e alguns vislumbres de outros heróis. Volto e digo, legal os efeitos, maaaaass.... :/
Ano 2003 - Operação Terra
2.5 25 Assista AgoraNossa velho, vendo os comentários aqui fiquei triste :/ , como não amar esse filme de 1976 ????? Nossa, vim do futuro (2017) só para dizer isso, srsrssrs !! Depois de claro, assistir a primorosa série da HBO, assistir o filme Westworld de 1973, agora me deparo com a 2 parte feito 03 anos depois, que porra... que clássiiiiicoooo da ficção científica. Conseguiu manter o padrão de qualidade do primeiro filme, e achei esse até bem mais viagem. Toda a inspiração da Série da HBO também bebeu muito dessa 2 parte, a íris do olho na apresentação, os mundos holográficos na mesa e a noção disso, os cientistas com aquelas roupas ajeitando os robôs da Delos, o Parque ganhando mais versões, como a japonesa e a viagem espacial, muitoooo legal. Velho, uma verdadeira obra-prima para a época, fiquei até mais de cara com o que pode vir da 2 temporada da série.
O gancho de continuação foi ótimo, após o problema do parque no primeiro filme, a confiança pública da Delos teve prejuízos enormes, mesmo com investimento para restruturar o parque, o mesmo estava tendo problemas para estar aberto. 2 Repórteres são quem vai nos levar, tanto para a apresentação do parte, como para o desfecho, que tem como vilão a própria corporação, que fazia Duplicatas, Clones idênticos para serem substituídos pelos anfitriões do parque, ou seja, já tinha toda essa construção sendo criada, muitoooo legal mesmo. Adorei os personagens como o mecânico que trabalhava na Delos e o seu Robô amigo, e a parte da batalha final também, a única coisa que achei desnecessária, mas a julgar pela época deve ter sido legal, foi o final, quando estão saindo do parque o cara mostra a banana para o cientista, ri demais nessa parte. Para um filme antigo, pelo menos estavam abrindo caminhos. Muito bom.
Vale cada pipoca !!!!!
A Torre Negra
2.6 839 Assista AgoraFilme: A Torre Negra.
Nota: 06/10
Só ontem (25.10.2017), tive a coragem de assistir a maior obra de Stephen King transformada para o cinema. Depois da crítica ter destruído ele e eu ficar meio receoso, admito realmente e infelizmente que o filme não traz o peso nem o tamanho do autor para o que realmente é o universo dessa saga, que além de ser gigante, tem referências de outras obras do mesmo e passa tudo bagunçado e muito rápido no filme. O Filme não é de todo ruim, transformaram a narrativa para ser transmitida á um público mais jovem, quase que um Harry Potter mas sem força para tanto, já que somos introduzidos ao mundo pelo garoto. De resto o filme tem ambientação cinematográfica para vídeo-game, principalmente o personagem principal "O Pistoleiro'', já o vilão que é bem legal, mas nem de perto é a melhor atuação do Matthew McConaughey, da para segurar até pelo menos até o final do filme que é curtíssimo. Apesar de alguns visuais legais, o filme é sem consistência, mas talvez, se levar em conta que é o primeiro... pode-se melhorar na sequência, deixar o tom mais terror com ares de estranheza, e não essa coisa tão cinepop. Comi a pipoca de boa mas acho que esse universo teria que ser feito melhor. !
O Predestinado
4.0 1,6K Assista AgoraAssisti com 3 amigos, todos nós pegamos o Plow Twist bem na metade, mas a questão não é essa... o Lance do paradoxo nesse filme, eu tenho que admitir, é SENSACIONAL. Que filme do caralho.... sério, eu fiquei meio bugado, fiquei naquela onda que eu era todo mundo e todo mundo era eu num reflexo atemporal infinito. SENSACIONAL, um filmaço muitoooo simples, mas que te deixa reflexivo. Tem filmes mais difíceis não no tema Paradoxo da casualidade (que é o mesmo da predestinação), mas sobre os reflexos que acontece com suas escolhas nas viagens do tempo, mas admito que a forma contada e o encaixe final com vc mesmo, porra, isso é sensacional. Darei um 10/10 porque sou fã de ficção científica e essa foi contada super legal e bater a tela azul.
Atômica
3.6 1,1K Assista AgoraFilme: Atômica. 💣💥
Nota: 07/07 🙂
Com toda certeza tem vários acertos, mas um roteiro que não é diferente do que vários filmes de espionagem já retrataram. A escolha do diretor David Leitch para retratar o livro The Coldest City de 2012 fez um filme ter uma ambientação cinematográfica extremamente interessante, a queda do muro de Berlim, e todos os seus grandes momentos (Muito bem feito por sinal), que serve de cenário de fundo para uma trama que envolve espiões Russos e Ingleses com uma lista que contém todos os nomes de espiões sendo contrabandeada no mercado negro. Mas em si... nada que 007 não tenha feito, mas o trunfo desses filme são os planos sequencias de ação que são bastante brutais, a retratação do momento da queda do muro, onde mostra bem os 2 lados e o que as pessoas passavam na época... e a melhor coisa de todas, com certeza é a trilha sonora fantástica escolhida. Era os primórdios da música eletronica, e os primeiros ecos do que hoje é retratado como Sample ( Equipamento que consegue armazenar sons de arquivos em formato, numa memória digital, e reproduzí-los posteriormente, ou seja... o berço dos DJs). Charlize Theron mostra sensualidade e bastante força bruta nesse trailer louco.
Westworld - Onde Ninguém Tem Alma
3.3 196Sim... vim pela série, teria que ver o original para saber qual era o refinamento do roteiro e PQP, que filmaaaaçooooooooo velho, muitoooo bom mesmo. Agora calma lá né galera, vcs estão julgando um filme de 1973, diga lá, o que os caras pensavam estavam a frente do seu tempo, o roteiro do filme é fantástico e atemporal, sabe aquela onda de Cazuza ? ''Eu vejo um museu de grandes novidades'' pois bem, vim do futuro com uma série que tem um refinamento fantástico, nota máxima 10/10, volto o tempo e dou de cara com o que ? Conceito de robôs, conceito de inteligência artificial, apesar que não se fala muito sobre isso... mas já se falava de Robôs construindo robôs. Muito bem feito para época, cenários de outros parques, os robôs por dentro da pele, era a 7 arte já brincando e dando conceitos para vários outros filmes como Exterminador do Futuro (O vilão do Velho Oeste MUITO FODA), Jurassick Park (O parque que ser como resort para turistas), Predador (A visão Termo-ótica), velho... muitoooo legal, e claro... uma trilha sonora sinistra. O filme começa com brincadeiras, protagonistas que te levam em um caminho super legal e até comediante, mas o parque da uma doida lá com um vírus e os Robôs viram máquinas de matar e o filme acaba te dando uma tensão de ficcão-científica com terror. É tão genial que o Climax é apenas "-Você não pode fazer nada. -Ahhhhh posso sim" hahahahahhahaahaha, mostra toda a corporação Delos, velho, isso que é um filme para a época. Satisfeito com a Origem de Westworld, apesar que agora nos tempos modernos, já falamos de singularidade, teoria Bicameral e outras coisitas +, mas se algo se tornou grande é porque subiu nos ombros de gigantes. Como vi a série, vi tantas referências, a cobra do filme antigo com a cobra da série indo no Hopkins, O homem de preto da série é o vilão do filme antigo, 2 protagonistas que até parecem com os 2 sócios da série, velho... é tanta coisa. Muito foda !!!! 09/09
Onde Está Segunda?
3.6 1,3K Assista AgoraFILME: Onde Está Segunda?
Nota: 07/10
Taí... o que esperar daquele original Netflix e dá de cara com uma ótima ideia e um ótimo roteiro que te prende do início ao fim, apesar de ser aquela ação pipoca onde o quebra quebra e a correria impera, o tema de toda a onda e principalmente a união das pontas no final faz com que as horas sejam de um bom entretenimento. Foi um super acerto do diretor Tommy Wirkola que produziu até um ficção científica legal, onde levanta altos questionamentos sobre um futuro bem caótico. (Apesar que possa ser um mito essa onda de Superpopulação). Eu ainda não assisti a serie Orphan Black mas falam que existe uma temática de referência, a trama se passa em um futuro onde a humanidade está com grandes problemas de superpopulação, onde famílias só podem ter um filho, sete irmãs gêmeas terão seus destinos selados em uma frenética (e sem massagem) história de sobrevivência para tentar burlar esse sistema. Vale demaaas o clique e principalmente o final que soube entregar com maestria. Parabéns a todos os envolvidos e principalmente Noomi Rapace que porra, uma interpretação de 07 personagens com características distintas, é sim... UM TRAMPO DA PORRA.
Dunkirk
3.8 2,0K Assista AgoraFilme: Dunkirk
Nota: 08/10
Nossaaa !! Tarefa um pouco delicada falar sobre o Christopher Nolan porque sou fã incondicional do cara e tenho como um dos grandes diretores de cinema do mundo moderno, comparado até com gênios virtuosos como Stanley Kubrick. Gosto do seu refinamento, produção e peso intelectual que mostra como o trabalho dele é bem feito, com gosto, vontade e determinação, isso ficou altamente explícito em ''Dunkirk''. Saímos um pouco do mundo fantasioso ou dos Mindfuckes e adentramos num fato histórico mais direto, real e perturbador. Os horrores da Guerra e suas sequelas são mostrados com uma maestria impecável, com uma fotografia de dar inveja, e claro... uma trilha sonora arrebatadora que traz ao expectador uma experiência que se parece mais com um concerto dentro de uma guerra, já que a figura do Hans Zimmer tenha sido ''talvez'' a peça mais fundamental para que essa película desse certo. No quesito realidade os caras exploraram muito bem o evento, é como se vc estivesse realmente lá na batalha, ou nos 3 arcos, já que o filme segue 3 roteiros. O Ambiente é surreal, 400 mil homens esperam sua morte em um ataque massivo que pode acontecer a qualquer momento na praia, construindo assim o aspecto perfeito para o que é proposto no filme, te deixar altamente tenso, sim... o filme inteiro é aquela tensão com uma trilha que só falta te esmagar. Agora para gosto pessoal, esse não é, nem de perto o melhor filme do Nolan para mim, talvez os críticos adorem porque no quesito de construção realmente é impecável, e a academia adora essas coisas muito bem feitas, é quase impossível seu corpo ou seu sensorial não responder quando vem um avião bombardeiro alemão dando rasante, ou nas épicas batalhas de força aérea e Naval, é tão bem feito que eu quase saí surdo de dentro do cinema. Então talvez por isso possam falar que seja uma ''obra-prima'' porque tecnicamente é foda. Eu gostei do roteiro também porque na verdade é uma sobrevivência corriqueira, tudo passa muito rápido, talvez as pessoas não se apeguem muito aos personagens mas acho que ele tava mais preocupado em mostrar a atmosfera (SEMPRE DARKZEIRA) e a fidelidade histórica (Operação Dínamo), e não o particular.
Ou seja... tecnicamente é uma boa obra, mas acho que tem filmes de guerra mais implacáveis. Ele continua um ótimo diretor, mas ficarei com outras ''obras-primas'' de sua filmografia, porque esse talvez não tenha me fisgado muito no quesito "Porra, isso muda vidas", mas como homenagem Histórica, fotografia e trilha, vale o ingresso. :)
Ponte Aérea
3.5 401 Assista AgoraO filme discute a dificuldade dos jovens em criar laços duradouros e sua resistência em enfrentar questões da vida adulta. Inspirado na obra "Amores Líquidos", de Zygmunt Bauman.
Pow Bruno, que Vacilo cara... ok que c tava passando por um momento super mal, bem difícil de até escolher né? Mas cara, c tinha a melhor mulher do mundo do lado, autêntica, trabalhadora, super inteligente e PQP, uma Gata com sexo das Deusas, mas quando rola o ''bug'' do sentimento né cara, não tem como segurar, e não vou mentir, acho que já fui ''menino'' ou ''amador'' como esse tipo de sentimento. Se sentir inferior e talz a uma pessoa que está no auge da carreira profissional, se sentir meio que uma âncora e talz, perdido e dependente de uma zona de conforto, mas velho... ta certo que a Amanda era muita areia para seu caminhão mas no seu caso eu faria de tudo para não perder ela, porque em todos os momentos ela tava do lado e o cara do nada faz o inverso. ''A vida é aquele negócio que atropela a gente''.
Corra!
4.2 3,6K Assista AgoraCaramba, fui com uma cabeça para ver esse filme, tinha lá todos os meus conceitos e mudou rapidamente no desfecho, é isso que ele faz, é isso que ele propõe. O bom disso é que ele se firma muito bem no gênero suspense/terror, apesar de umas piadinhas ou coisas meio banais, tem boas referências. Quando você entra no personagem principal ele constrói todo aquele universo claustrofóbico para fazer você realmente se sentir diferente do ambiente, não só bastando, entra uma veia artística bem viagem na hora da hipnose. Com uma boa fotografia e uma boa trilha sonora que intensifica nas cenas, ele vai te prendendo para te fazer ver o final da coisa. Entre tensões e tensões vai se construindo a subjetividade da coisa, sim... e o tema da onda é Racismo, tema até difícil de explorar porque se pisar em falso, pode trazer retornos de críticas inimagináveis, só quem realmente é negro e passa por isso pode falar de racismo e identidade negra, principalmente em alguns lugares nos EUA, onde isso é bem nítido, então o filme apresenta um desafio. Os personagens mostram o desconforto social nitidamente, e o que é bom é que... não só os ''Brancos'' como o próprio personagem que é ''Negro'', todas aquelas características veladas são apresentadas, então cria no expectador toda aquela onda de Racismo, Nazismo, e tudo mais.
É uma verdadeira construção de estereótipos, e tudo é mostrado sutilmente, a linguagem e o comportamento do povo branco, o negro gentil que são os que são explorados e se tornam parte daquilo, críticas sociais muitooo bem elaboradas, O “esquecimento”, segundo Peele, é uma alegoria para a falta de representatividade de personagens negros/as no gênero de terror e um paralelo ao aprisionamento em massa da população afroamericana, assim como as terríveis condições de segregação trabalhista e geosocial, que já foram mais de uma vez descritas como “análogas aos efeitos e prática da escravidão nos tempos modernos. O celular é um dos elementos bem importantes da trama: é através dele que Chris captura e reverte, mesmo que momentaneamente, a situação de violência velada contra outro personagem. Aqui a alegoria é como incidentes motivados por questões raciais, principalmente envolvendo a brutalidade da polícia tem sido cada vez mais capturados através das câmeras dos celulares. Os aparelhos no filme não são apenas instrumentos de narrativa.Em um dado momento em que os personagens estão aparentemente jogando bingo, o que está acontecendo é literalmente um leilão pelo corpo de Chris, e a cena inteira se passa como no leilão de um escravo. Além de todo o contexto racial e a crítica às questões já mencionadas no texto, o filme faz questão de homenagear diversos de seus antecessores, Várias das cenas referenciam momentos clássicos da cinematografia do horror, como os de O Bebê de Rosemary , Laranja Mecânica, e A Noite dos Mortos Vivos. E claro... depois de toda essa construção seu desfecho muda rapidamente todo o sentido. GÊNIAL
Corra! Se enquadra nos bons filmes, com roteiro incrível, atuações fantásticas e detalhes extremamente bem pensados, não é a toa que o longa se tornou um dos filmes mais aclamados dos últimos tempos. Vale a pena para o que é proposto !!!!
Ghost in the Shell 2: Innocence
4.1 66Que filme louco da porra foi esse... meu amigo, esse transcende ainda mais o primeiro, que foi uma introdução. Claro que o traço do primeiro e a ambientação eu acho mais dark, juntamente com a protagonista Major. Nesse segundo, o traço mudou, ficou muitoooooo foda, e claro, a história fica bem mais profunda nos acontecimentos. Os embates filosóficos são bastante pesados, o filme ''A Origem'' bebeu um pouco desse filme também. O caso investigado é fascinante, uma boa continuação com visual sensacional. É um anime que sempre será consagrado !!
O Fantasma do Futuro
4.1 395 Assista AgoraNunca cansei de assistir esse épico do cyberpunk, e mais agora na espera do Live Action com o pitel da Scarlett Johansson, se fizerem o que foi o filme de 1995 já vai ser de ótimo valor. Uma coisa para se reparar é que a série Westworld (para mim, uma das melhores coisas que apareceu no gênero em 20 anos) bebeu muito, principalmente na cena de como é feito o corpo ciborgue, é exatamente igual a abertura de créditos de Westworld, mergulhando no liquido branco lá... sensacional. Outro ponto que é levantado nos 2 contos é a questão do ''eu'' pessoal, em Ghost é a busca da individualidade, em Westworld é '''teoria bicameral'', que só deu Inteligência Artificial depois que os robôs escutaram suas vozes individuais. Ambos abrem pensamentos para se questionar. Já a parte de GHOST onde acontece o nascimento de um hibrido... um humano com um sistema robótico, é criado ai... o primeiro elemento orgânico, algo que chega muito perto do apresentado em Tron: O Legado, com a personagem da Olivia Wilde, Quorra, algo como o algoritmos isomórficos, ISO, o próximo estágio da evolução digital. Adoro de paixão toda essa literatura, até porque estamos vivendo isso na pele.
O Homem nas Trevas
3.7 1,9K Assista AgoraLegal. Um filme de suspense com sobrevivência bem tenso, mas com umas coisas meio enxuga gelo para o filme durar ou até mesmo forçadas.
A parada da inseminação foi tensa, e a guria que estava lá em cativeiro também foi foda... mas ali ninguém era bom né ? Pense numa grana difícil. O cara ficou vivo e não reclamou dos pertences roubados, sera que vai ter continuação ? Aff que veio louco. Fiquei com maior pena do carinha que não queria fazer o roubo e teve que passar por tudo isso, uma pena ele ter morrido. Se fosse eu, na primeira chance já tinha detonado o velho. kkkkk
A Chegada
4.2 3,4K Assista AgoraNão tem desculpas para minha demora para ver essa obra, e porra, como perdi tempo, parece que tava sentindo. Com Ambientação SINISTROSA, digna de qualquer SCI FI de honra, Denis Villeneuve acerta e traz uma nova roupagem e um grande dilema para ser resolvido nessa trama, que traz uma invasão alienígena altamente misteriosa. A situação de toda coisa é a linguagem, a comunicação para resolver problemas de geopolítica, mas a chave de todo filme, é na verdade o preparo do terreno para um plot twist bem mais profundo a la Christopher Nolan em Interstellar, o filme é denso, pesado, arrastado, mas prende, porque você fica louco para saber o final ou a mensagem que tem a transmitir, e quando acaba... meu amigo, prepare os miolos para dar aquela pensada, não que ele seja de difícil explicação, mas se abre um leque de conceitos filosóficos, principalmente, Friedrich Nietzsche em o eterno retorno com teoria da relatividade e tempo não linear. Sensacional, e sim... acho que foi um dos melhores filmes do ano passado.
Porra galera, muito bom, claro... o Interstellar do Nolan é melhor, mas o cara pegar conceitos de linguagem, tempo não-linear, com ambiente SCI FI e invasão alien, porra... tem seus méritos. Pode colocar na lista dos melhores de 2016. O filme começa com a premissa da linguagem, que é a ferramenta humana mais foda e tambpem faz com que consequentemente apareçam conflitos, no caso, nosso planeta, que está altamente dividido com problemas de geopolítica, e aumenta o transtorno nas tentativas de se comunicar com os visitantes, que vieram para deixar uma arma, e isso quase desencadeou uma guerra louca, que foi interrompida por um processo que irá acontecer no futuro, então, qual foi a arma deixada pelos Aliens ? A Linguagem deles, livro que no futuro ela vai escrever, também foi deixado o conceito de tempo não-linear, muito usado em intertellar do Nolan, e o final... claro... é nada mais nada menos do que o conceito filosófico de Friedrich Nietzsche em O eterno retorno, a similaridade com o alfabeto dos Aliens com a figura do Ouroboros que é signo para a eternidade, é deixada bem evidente, na verdade o plot twist é exatamente isso, o tempo postulado com toques de Teoria da Relatividade. É um pensamento profundo e amedrontador, que misturado aos aliens, dá um suporte de suspense ao filme, o fato de estarmos sempre presos a um número limitado de fatos, fatos estes que se repetiram no passado, ocorrem no presente e se repetirão no futuro. O questionamento das ordens das coisas indica um mundo não feito de pólos opostos e inconciliáveis, mas de faces complementares de uma mesma,múltipla, mas única, realidade. Logo, bem e mal, angústia e prazer, são instâncias complementares da realidade, instâncias que se alternam eternamente. Como a realidade não tem objetivo, ou finalidade (pois se tivesse já a teria alcançado), a alternância nunca finda. Ou seja, considerando-se o tempo infinito e as combinações de forças em conflito que formam cada instante finitas, em algum momento futuro tudo tem conexão.
Assassin's Creed
2.9 948 Assista AgoraAdaptação com Louvor mas umas coisas estranhas. Nas mãos do diretor Justin Kurzel, o filme acerta e traz bons visuais e cenas de ação super legais, apesar que tudo acontece meio bagunçado. O filme contém erros, algumas coisas estranhas para aqueles que jogaram o game, mas nada que também tire o brilho. Uma ótima adaptação do primeiro jogo, é basicamente a história do Desmond Miles com Altair só que mudaram o cenário... e nossa, a Inquisição Espanhola ficou muitoooo legal. Michael Fassbender como Callum Lynch caiu bem no papel do personagem. A única coisa que mata é umas partes que ficaram meio soltas e mal explicadas que enfraquecem a trama. Acho que vão explorar melhor no 2 filme porque, sim vai ter continuação :) Vale demais para quem jogou e para quem não jogo
A Garota no Trem
3.6 1,6K Assista AgoraPrimeira coisa, cuidado com as biritas quando da game over, afinal quando da o PT a pessoa nunca sabe o que aconteceu né ? kkkkkkkkkk, o filme é tipo aquela pessoa feia que você pegou quando estava bêbado e tem que arcar com as consequências. Rrsss, Falando sério agora, o que ficou mais evidenciado no filme foi a questão do abuso físico e psicológico que algumas mulheres podem sofrer em relacionamentos abusivos, eu meio que já imaginava o final porque não é nada tão complexo, mas a forma como os sentimentos entrelaçados das 3 personagens foi retratada, segura o suspense até o fim. O filme mergulha bem em traumas causados e também em consequências imprudentes que tomamos por motivos emocionais. É um bom filme.