Tinha potencial para mais! Ficou parecendo um "coito interrompido"! E soa engraçado como o Pahani e a produtora de teatro frequentemente batem na tecla de que a região visitada seria mais "aberta" do que outros lugares próximos. Se ali é mais aberto, com uma mulher cantando atrás de um lençol porque o pai acha que cantar "trás má sorte", nem quero conhecer os outros lugares mencionados. Tá louco 😓
O clipe e a música são muito bons, eu gosto muito! Mas cadastrar no Filmow? Sério mesmo? Não liberam nós, usuários comuns, para colocar fotos nos artistas (e o que mais tem é perfil de artista sem foto), mas clipe tudo ok? Sei não...
Muito interessante a abordagem utilizada. Iniciando a história com um locutor contextualizando a situação de Manaus, a passagem por uma cidade com poucas pessoas na rua, um clima pós-apocalíptico, e desembocando para retratar a situação de penúria das duas irmãs com a burocracia da Caixa. Um microcosmo do que acontecia/acontece no país. #54FBCB
Uma das cenas mais constrangedoras do documentário nem é o "debate" promovido pela Livraria Cultura, onde apenas brancos tem um microfone, no palco, para discutirem as cotas; mas, sim, aquela roda de conversa com os universitários contrários as cotas.
Em primeiro lugar porque ali tem 5 estudantes brancos que, em nenhum momento, se mostram constrangidos por não terem um único estudante negro corroborando as declarações deles, o que já faria qualquer pessoa minimamente inteligente a refletir sobre o próprio posicionamento. E, em segundo lugar, e mais grave!, um dos estudantes declara que o Brasil não é racista(!) porque, segundo a sumidade, os negros comandariam o Carnaval, a maior festa do país.
E aí, é plágio ou não é? Levantaram essa discussão na imprensa e simplesmente esfriou de uma hora pra outra. Os produtores e a Netflix não se manifestaram publicamente sobre a incrível semelhança a outro curta de 2016 (Groundhog Day For a Black Man). O que já sugere uma desconfiança por parte das pessoas, afinal, se fosse uma adaptação, tudo estaria documentado, bastando os acusados comunicarem o fato. Xiiiiiiiiiii!
Eu já tinha ficado com o pé atrás por causa de um episódio da primeira temporada de Além da Imaginação, onde a temática de "feitiço do tempo" em que um personagem negro é assassinado diversas vezes por um policial é bastante similar a esse curta.
A verdade é que tudo é muito estranho! A Netflix não costuma investir em curtas. Aliás, ela caga e anda pra curtas. Diferentemente da Amazon Prime, praticamente não existe curtas e médias metragens no catálogo, o que diz muito sobre a forma como a Netflix enxerga o Cinema como arte e veículo para experimentações. Em segundo, isso também poderia ser explicado pela pressa da Netflix em lançar algo que abordasse a temática da violência policial americana, que explodiu com os protestos sobre George Floyd. Nesse caso eles precisaram de uma produção rápida, daí talvez tenham escolhido um curta e não um longa. Porque, sinceramente, abordar a mesma temática de um curta em outro curta não faz o menor sentido. Se ainda fosse um longa...
Interessante por juntar novamente o Eric Rohmer com a sua atriz preferida, Marie Riviére. Tem uma ideia que, caso fosse bem trabalhada, poderia ter rendido um longa. Dessa outra maneira, creio que o espectador teria mais tempo para achar a quintessência da personagem no quadro porque, convenhamos, a semelhança física não é evidente. O estilo de pintura da mina também não é lá essas coisas. Pagaria vinte reais no centro da cidade e olhe lá.
Uma maior duração da obra serviria também para trabalhar os respectivos chifronésios, já que ele e ela traem seus cônjuges.
Parabenizo a iniciativa do diretor em tentar trazer ao grande público a memória do compositor que anda criminosamente esquecido nas últimas décadas, mas acho que o documentário tinha muito mais passagens para explorar, e seus 30 minutos não foram suficientes. Algo que fica bem evidente é como a situação financeira e artística é apenas pontualmente lembrada. O Chico Anysio fala que ele tornou-se alcoólatra, e ninguém toca mais no assunto. Muitos músicos, e aqui falo de Maria Bethânia e Chico Buarque não aparecem dando depoimentos, achei estranho, eles não quiseram se envolver com o filme? Resumindo: muitas lacunas
E trago aqui um complemento: João do Vale foi retirado da escola aos 9 anos para ceder o seu lugar ao filho de um coletor de impostos, que havia chegado no meio do ano letivo na cidade. e já não havia espaço na escola. Ressalto essa passagem porque um evento decisivo na vida do João não fica totalmente explícito no documentário.
A grande força nos filmes do Rohmer são os diálogos e as personagens femininas. Infelizmente, aqui temos muito mais narração, e as personagens femininas não possuem muito tempo para serem desenvolvidas.
Agora, algo que me deixou profundamente indignado: como esse cara é porcalhão. O que ele tem contra jogar lixo na lata de lixo?
Ótimo, ótimo. Fica aquela sensação de querer saber mais o porquê do Fagundes precisar mudar aquele evento especificamente para que a própria vida dele tenha um novo caminho. Fica claro que é relacionado ao relacionamento com o pai, mas ali tem material farto para um longa, e sempre quando se diz que um curta deveria virar um longa, eu sempre vejo nisso o maior elogio que se possa fazer.
E deveria ocorrer uma continuação, agora no formato longa, como uma espécie de "De Volta para o Futuro 2", onde o Fagundes volta e encontra a si mesmo tentando mudar o passado.
Criativo mesmo. Quando o Jorge Furtado tá inspirado, ele acerta.
A ideia central é excelente, nem me atrevo a discutir a criatividade estampada em muitos momentos. Agora, o didatismo, a falta de sutileza do roteiro e a falta de técnica de interpretação dos atores jovens incomodam perceptivelmente.
É excelente para o público adolescente consumir. Basicamente, este é aquele tipo de filme que tem estampado o selo de "recomendado para as aulas da escola"; já quando se pensa num público mais amplo, adulto, casual... as coisas começam a complicar substancialmente.
Talvez, deva-se pensar em fazer uma adaptação para um longa, tendo a sutileza como guia no roteiro, um maior orçamento, e mais tempo para desenvolver as ótimas ideias apresentadas (Europa sendo pobre, maioria de brancos na favela, representatividade na tv, etc). Tenho reservas se o Joel Zito poderia encabeçar isso, mas daria um voto de confiança para o diretor.
Escondida
3.7 3Tinha potencial para mais! Ficou parecendo um "coito interrompido"! E soa engraçado como o Pahani e a produtora de teatro frequentemente batem na tecla de que a região visitada seria mais "aberta" do que outros lugares próximos. Se ali é mais aberto, com uma mulher cantando atrás de um lençol porque o pai acha que cantar "trás má sorte", nem quero conhecer os outros lugares mencionados. Tá louco 😓
Natalie Imbruglia: Torn
4.0 7O clipe e a música são muito bons, eu gosto muito! Mas cadastrar no Filmow? Sério mesmo? Não liberam nós, usuários comuns, para colocar fotos nos artistas (e o que mais tem é perfil de artista sem foto), mas clipe tudo ok? Sei não...
Terra Nova
4.3 3Muito interessante a abordagem utilizada. Iniciando a história com um locutor contextualizando a situação de Manaus, a passagem por uma cidade com poucas pessoas na rua, um clima pós-apocalíptico, e desembocando para retratar a situação de penúria das duas irmãs com a burocracia da Caixa. Um microcosmo do que acontecia/acontece no país. #54FBCB
Raça Humana
3.9 9Uma das cenas mais constrangedoras do documentário nem é o "debate" promovido pela Livraria Cultura, onde apenas brancos tem um microfone, no palco, para discutirem as cotas; mas, sim, aquela roda de conversa com os universitários contrários as cotas.
Em primeiro lugar porque ali tem 5 estudantes brancos que, em nenhum momento, se mostram constrangidos por não terem um único estudante negro corroborando as declarações deles, o que já faria qualquer pessoa minimamente inteligente a refletir sobre o próprio posicionamento. E, em segundo lugar, e mais grave!, um dos estudantes declara que o Brasil não é racista(!) porque, segundo a sumidade, os negros comandariam o Carnaval, a maior festa do país.
Alô Teteia
3.3 2Louise Cardoso deliciosa de biquíni ao som de Only One More Kiss, do Paul McCartney!
A Quietude
3.4 1Mais ou menos, mais ou menos! Um conversa que não diz muito.
Dois Estranhos
4.2 291 Assista AgoraE aí, é plágio ou não é? Levantaram essa discussão na imprensa e simplesmente esfriou de uma hora pra outra. Os produtores e a Netflix não se manifestaram publicamente sobre a incrível semelhança a outro curta de 2016 (Groundhog Day For a Black Man). O que já sugere uma desconfiança por parte das pessoas, afinal, se fosse uma adaptação, tudo estaria documentado, bastando os acusados comunicarem o fato. Xiiiiiiiiiii!
Eu já tinha ficado com o pé atrás por causa de um episódio da primeira temporada de Além da Imaginação, onde a temática de "feitiço do tempo" em que um personagem negro é assassinado diversas vezes por um policial é bastante similar a esse curta.
A verdade é que tudo é muito estranho! A Netflix não costuma investir em curtas. Aliás, ela caga e anda pra curtas. Diferentemente da Amazon Prime, praticamente não existe curtas e médias metragens no catálogo, o que diz muito sobre a forma como a Netflix enxerga o Cinema como arte e veículo para experimentações. Em segundo, isso também poderia ser explicado pela pressa da Netflix em lançar algo que abordasse a temática da violência policial americana, que explodiu com os protestos sobre George Floyd. Nesse caso eles precisaram de uma produção rápida, daí talvez tenham escolhido um curta e não um longa. Porque, sinceramente, abordar a mesma temática de um curta em outro curta não faz o menor sentido. Se ainda fosse um longa...
Dinner with Raphael
3.4 1Os melhores momentos são justamente as referências as Tartarugas Ninja.
Nadja em Paris
3.9 7Que vidão a Nadja teve, hein? Fez a universidade parecer um local agradável e culturalmente rico
Bem, talvez seja na França. Ou tenha sido. Com a palavra os universitários!
Le Canapé Rouge
3.7 3Interessante por juntar novamente o Eric Rohmer com a sua atriz preferida, Marie Riviére. Tem uma ideia que, caso fosse bem trabalhada, poderia ter rendido um longa. Dessa outra maneira, creio que o espectador teria mais tempo para achar a quintessência da personagem no quadro porque, convenhamos, a semelhança física não é evidente. O estilo de pintura da mina também não é lá essas coisas. Pagaria vinte reais no centro da cidade e olhe lá.
Uma maior duração da obra serviria também para trabalhar os respectivos chifronésios, já que ele e ela traem seus cônjuges.
Obs: que belas pernas da Rivière!
João do Vale, Muita Gente Desconhece
3.7 5Parabenizo a iniciativa do diretor em tentar trazer ao grande público a memória do compositor que anda criminosamente esquecido nas últimas décadas, mas acho que o documentário tinha muito mais passagens para explorar, e seus 30 minutos não foram suficientes. Algo que fica bem evidente é como a situação financeira e artística é apenas pontualmente lembrada. O Chico Anysio fala que ele tornou-se alcoólatra, e ninguém toca mais no assunto. Muitos músicos, e aqui falo de Maria Bethânia e Chico Buarque não aparecem dando depoimentos, achei estranho, eles não quiseram se envolver com o filme? Resumindo: muitas lacunas
E trago aqui um complemento: João do Vale foi retirado da escola aos 9 anos para ceder o seu lugar ao filho de um coletor de impostos, que havia chegado no meio do ano letivo na cidade. e já não havia espaço na escola. Ressalto essa passagem porque um evento decisivo na vida do João não fica totalmente explícito no documentário.
A Padeira do Bairro
3.9 24 Assista AgoraA grande força nos filmes do Rohmer são os diálogos e as personagens femininas. Infelizmente, aqui temos muito mais narração, e as personagens femininas não possuem muito tempo para serem desenvolvidas.
Agora, algo que me deixou profundamente indignado: como esse cara é porcalhão. O que ele tem contra jogar lixo na lata de lixo?
Barbosa
3.7 22Ótimo, ótimo. Fica aquela sensação de querer saber mais o porquê do Fagundes precisar mudar aquele evento especificamente para que a própria vida dele tenha um novo caminho. Fica claro que é relacionado ao relacionamento com o pai, mas ali tem material farto para um longa, e sempre quando se diz que um curta deveria virar um longa, eu sempre vejo nisso o maior elogio que se possa fazer.
E deveria ocorrer uma continuação, agora no formato longa, como uma espécie de "De Volta para o Futuro 2", onde o Fagundes volta e encontra a si mesmo tentando mudar o passado.
Criativo mesmo. Quando o Jorge Furtado tá inspirado, ele acerta.
Vista Minha Pele
3.6 22A ideia central é excelente, nem me atrevo a discutir a criatividade estampada em muitos momentos. Agora, o didatismo, a falta de sutileza do roteiro e a falta de técnica de interpretação dos atores jovens incomodam perceptivelmente.
É excelente para o público adolescente consumir. Basicamente, este é aquele tipo de filme que tem estampado o selo de "recomendado para as aulas da escola"; já quando se pensa num público mais amplo, adulto, casual... as coisas começam a complicar substancialmente.
Talvez, deva-se pensar em fazer uma adaptação para um longa, tendo a sutileza como guia no roteiro, um maior orçamento, e mais tempo para desenvolver as ótimas ideias apresentadas (Europa sendo pobre, maioria de brancos na favela, representatividade na tv, etc). Tenho reservas se o Joel Zito poderia encabeçar isso, mas daria um voto de confiança para o diretor.
Tango
4.4 42Quando entrou a mulher pelada em cena, confesso que não consegui mais prestar a atenção devida aos outros personagens. Hahahahahaha
Charlotte e Véronique, ou Todos os rapazes se chamam Patrick
4.0 24Gostei! Não sou um grande apreciador de curtas, mas esse aqui conta com uma história cativante, tão bons personagens que mereciam um longa...