Muito divertido! A persona do Hassum que zoa os conceitos que vão sendo apresentados durante o filme rende boas gargalhadas! A parceria Hassum e Netflix está rendendo bem
O SBT fez a novela sobre a Poliana (criança e moça) com mais de 800 capítulos (não, não é uma hipérbole), e ainda fez um filme? O que houve, não teve tempo suficiente para desenvolver a história? rs
Coitado do Dalton Vigh, mas pelo menos está pagando as contas!
Só não dou nota menor por causa do Will Smith e da Mary Elizabeth Winstead, porque o filme em si... nossa, que patacoada!
O Ang Lee claramente desaprendeu a fazer cinema! O que são aquelas lutas (cais e caverna) totalmente no escuro? Um pecado mortal é diretor fazer cena de ação onde o espectador não consegue enxergar absolutamente nada. Sem falar que, nas cenas onde se é possível enxergar alguma coisa, as coreografias são absolutamente xôxas. Movimentos falsos, com os golpes que passam a quilômetros de distância do rosto dos atores. A Mary Elizabeth já mostrou competência em cenas de ação no ótimo Kate, e aqui é absolutamente desperdiçada, como já fora no pavoroso Aves de Rapina.
E quando há aceleração de frames? O que é aquela corrida de moto, algo que envergonharia até a série dos Power Rangers.
Já o rosto rejuvenescido do Will também é visualmente meia-boca, mas, quem diria, é o menor dos problemas, porque o ator imita movimentos e postura de voz do inicio de sua carreira, o que traz uma certa dignidade quando há embate entre os "dois" protagonistas.
Agora, se a história ao menos fosse original, e com diálogos bem construídos, eu poderia perdoar (um pouco) esse desleixo de mise-en-scène; mas como aguentar que temas como clonagem, versão jovem x versão velha, ética de guerras, tudo é superficialmente abordado? Caso vocês queiram assistir algo onde esses temas são abordados com mais profundidade e criatividade, recomendo que assistam a novela O Clone, da Glória Perez, que de lambuja ainda oferece diversão com o Bar da Dona Jura. Por fim, só digo uma coisa: aguentar esse filme do Ang Lee "né brinquedo não"!
Legalzinho, mas eu preferiria que fosse uma nova aventura do Shaft (Samuel L. Jackson) solo, como no filme dos anos 2000. Ali ele estava cercado por dois ótimos vilões. Quem assistiu, sabe!
Acho engraçado como a Elis, Cesar Camargo e toda a trupe queriam gravar as músicas do Tom, com a participação vocal do Tom, estampando o nome dele no disco, mas não queriam que o próprio palpitasse nas músicas. Ora bolas, qualquer artista teria preocupação de vincular o SEU NOME, e as SUAS MÚSICAS, com um projeto que não fosse do seu agrado. O Tom Jobim agiu normalmente como qualquer músico de verdade faria!
Assisti e, infelizmente, não havia muitas pessoas na sala de cinema! O brasileiro não merece filmes bons, merece engolir essa gororoba que Hollywood manda para cá mesmo!
Por muitos anos eu protelei assistir Zé Colmeia: o filme, principalmente devido às muitas críticas negativas na imprensa especializada e público. Só que eu sou um fã dos desenhos dos estúdios Hanna-Barbera, então eu me via em conflito sobre assistir ou não à época do lançamento, e também quando encontrava seu cartaz disponível em algum streaming da vida. Qual não foi a minha surpresa ao assistir hoje e ver que eu não deveria ter seguido as opiniões desses mal-humorados de plantão.
A obra é leve e direcionada a todos os públicos, mas o espírito que guiava o humor do desenho original está lá, o que por si só já vale a pena, e o coloca acima da média dos películas "família" que estão sendo lançadas nos últimos anos.
Gosto muito do humor irônico do prefeito, e realmente dei muitas gargalhadas nessa aventura sem grande profundidade, mas bastante suficiente para entreter um cidadão numa tarde de domingo.
É um filme divertido e com personagens carismáticos (Roquefort rouba a cena). Só sinto falta de uma trama mais elaborada e uma presença mais maciça da atmosfera do jazz, levando em conta que o ápice é justamente o momento em que os gatos cantam/tocam Everybody Wants To Be A Cat.
Aliás, bons tempos quando as animações possuíam jazz na trilha sonora. Atualmente é cada esgoto sanitário regando os nossos ouvidos nas produções contemporâneas que vou te contar. Um tal de pop e rap, um remendo de música que faz doer os ouvidos de qualquer pessoa com o mínimo apuro musical.
A única coisa que eu não gostei foi da "trilha-sonora", e uso aspas porque é bastante difícil tachar aquilo com esse nome sem deixar escapar um sorriso no canto da boca, feras. De resto, um excelente filme!
Neville de Almeida correu para que Damien Chazelle pudesse andar*.
O roteiro é um fiapo de guardanapo! Fiquei deveras impressionado ao ver, nos créditos iniciais, que 3 (três!!!) pessoas foram creditadas como roteiristas! Não há coesão na passagem das histórias, do garimpo, da atriz, das festas, etc. Inclusive, a cena de assalto a suruba - no período de ano novo(?) - é chupinhado do conto Feliz Ano Novo, do Rubem Fonseca.
Entretanto, mesmo como esse problema significativo, as cenas exalam muita ousadia, o que eleva a obra para algo acima da média!
Habitualmente já é extremamente fatigante encontrar sessões legendadas de filmes populares, no caso de Mário está ainda custoso. Incrível como as distribuidoras acham, com a conivência do brasileiro médio, que animação é sinônimo de público exclusivamente infantil (em vários sentidos).
Pois bem, se eu não achar uma sessão legendada, vou esperar o filme ser disponibilizado na locadora do Ultra. Não vou pagar ingresso para ver um filme com essa presepada de dublagem, destruindo a obra. Ah, como é difícil ser cinéfilo nesse país! Como é difícil!
O problema é que Adirley Queirós e Joana Pimenta se recusam a fazer concessões. E eu não falo de grandes concessões, apenas de deixar o filme minimamente palatável. Misturar ficção com documentário é uma boa, o que já foi demonstrado no ótimo A Cidade é uma Só. Aqui tudo é hermético e ponto.
Eu disse, eu disse, eu disse muito aqui na página do filmow. Ganhar o Oscar traria um público limitado que não tem bagagem e capacidade para apreciar filmes desse tipo. O que é um presente, também tem o seu lado fardo, e Tudo em Todo O Mesmo Lugar está sofrendo disso nesse pós-premiação. Tu imaginavas que admiradores de tosquices como Senhor dos Aneis e Guerra nas Estrelas conseguiriam captar a excelência desse filme? Claro que não. Vá lá na página de Senhor dos Aneis e veja se alguém reclama do caminhão de Oscars que aquele esgoto sanitário recebeu? Pois é...
Poucas franquias conseguem manter um nível tão alto em todos os filmes (sim, eu incluo o injustiçado Pânico 3), ainda mais quando estamos falando de quem está na sua sexta obra. Pânico 6 conseguiu equilibrar o charme dos anos 90 com a necessidade massaveística que o público atual (um pouco mais limitado, convenhamos) anseia, e tudo sem perder sua principal característica: o humor.
Mas antes de entrar na análise desse filme propriamente, preciso fazer algumas observações interessantes advindas das reações do público e crítica durante esses dias. Uma delas é que as pessoas estão apontando com mais frequência (ainda que seja para rebaixar os novos) as qualidades do Pânico 4. Eu já desabafei aqui no Filmow (ver página do 5) sobre como Pânico 4 foi injustiçado na época de seu lançamento. A bilheteria foi pífia, inviabilizando que o Craven fizesse as continuações. Mas, ok, só que o filme ainda continua com notas baixas no IMDB/Filmow, talvez essa galera devesse transformar esses elogios em notas palpáveis.
Agora voltando ao Pânico 6: uma coisa que me deixa profundamente irritado é a babaovice em cima da superestimada Jenna Ortega. Eu sei que ela é protagonista de um derivado juvenil da Família Adams, mas, aqui, em Pânico, a atuação dela é eclipsada pela ótima Melissa Barrera. Eu, ao contrário do grande público, só considero a Sam como final girl, pois ela é a bad ass, a sucessora à altura de Sidney Prescott. Portanto, fã-clube juvenil da Ortega, não tente falsificar a realidade como se ela fosse a protagonista da obra, pois se trata apenas de uma coadjuvante, e que nem tem o mesmo carisma dos gêmeos.
E por falar em gêmeos, já os havia elogiado no filme anterior. Aqui eles melhoraram, principalmente a Jasmin Savoy Brown. Os caras finalmente entenderam o papel que o Randy tinha na franquia.
Sei que tem uns chatos de galocha enchendo o saco nos comentários com coisas do tipo: "ai, não tiveram coragem de matar os personagens importantes (aka Gêmeos)". Aí eu sou obrigado a interpelar: por quê? POR QUÊ os diretores fariam isso? Já não basta o erro que foi terem matado Dewey? Ou pior, o erro que foi matar o Randy no 2? Essa turba não entende que esse é (talvez) o segundo filme de uma nova trilogia, e que uma equipe, assim como aconteceu com os 3 originais, precisa ser mantida para criar laços com o público. Caso contrário, esses mesmos ficariam reclamando "ai, eu não me importei com a morte de um personagem". Claro, sabichão, tu precisas criar afeição com eles, e nem sempre 120 minutos são inteiramente suficientes.
Só que nem tudo são flores, há alguns problemas, por exemplo: a história acontece no decorrer de 1/2 dias, e certos comportamentos tornam-se absurdos, como a Mindy, que acabara de perder a namorada, e pouco tempo depois estava flertando(?) com a Kirby. Talvez ter criado um espaço de dias entre as situações minorasse esse incômodo que senti.
A cena de abertura é muito criativa, escancarar a real face do Ghostface não seria uma boa? Essa era uma ousadia que eu gostaria que tivessem mantido.
Vamos ver o que o 7º filme nos reserva, espero (assim como os fãs da franquia) que o Stu volte, tal qual aquela ideia que havia para o longínquo 3º filme. No aguardo.
Curti pelo elenco e curiosidades; mas a produção ficou devendo na reprodução fiel dos bonecos. O que era aquele boneco do Gato Pintado? Parecia outro.
E a parte roteirizada ficou muito fraca. Deveriam ter tido mais esmero na criação das situações para se distanciar de um Vídeo Show da vida, e creio que a Cinthya deveria ter ficado inteiramente com o papel de anfitriã, pois quando era vez do Cao Hamburguer, notava-se a dificuldade de desenvolver os assuntos e temas de forma orgânica. Pô, a Biba apresentava a Turma da Cultura.
Espero que no ano de 2024, nos 30 anos, a TV Cultura prepare especiais à altura da importância do programa.
Os Três Mosqueteiros: Milady
3.3 20 Assista AgoraTendo assistido aos 2 bons filmes, ao final fico com uma estranha sensação de ter assistido a uma minissérie francesa feita para a tv
Meu Cunhado é Um Vampiro
2.4 68Muito divertido! A persona do Hassum que zoa os conceitos que vão sendo apresentados durante o filme rende boas gargalhadas! A parceria Hassum e Netflix está rendendo bem
As Aventuras de Poliana: O Filme
2.1 5O SBT fez a novela sobre a Poliana (criança e moça) com mais de 800 capítulos (não, não é uma hipérbole), e ainda fez um filme? O que houve, não teve tempo suficiente para desenvolver a história? rs
Coitado do Dalton Vigh, mas pelo menos está pagando as contas!
Tiozões
3.0 61 Assista AgoraBem mais complexo do que eu imaginava no inicio do filme! O conflito de gerações é apresentado e justificado!
Projeto Gemini
2.8 460 Assista AgoraSó não dou nota menor por causa do Will Smith e da Mary Elizabeth Winstead, porque o filme em si... nossa, que patacoada!
O Ang Lee claramente desaprendeu a fazer cinema! O que são aquelas lutas (cais e caverna) totalmente no escuro? Um pecado mortal é diretor fazer cena de ação onde o espectador não consegue enxergar absolutamente nada. Sem falar que, nas cenas onde se é possível enxergar alguma coisa, as coreografias são absolutamente xôxas. Movimentos falsos, com os golpes que passam a quilômetros de distância do rosto dos atores. A Mary Elizabeth já mostrou competência em cenas de ação no ótimo Kate, e aqui é absolutamente desperdiçada, como já fora no pavoroso Aves de Rapina.
E quando há aceleração de frames? O que é aquela corrida de moto, algo que envergonharia até a série dos Power Rangers.
Já o rosto rejuvenescido do Will também é visualmente meia-boca, mas, quem diria, é o menor dos problemas, porque o ator imita movimentos e postura de voz do inicio de sua carreira, o que traz uma certa dignidade quando há embate entre os "dois" protagonistas.
Agora, se a história ao menos fosse original, e com diálogos bem construídos, eu poderia perdoar (um pouco) esse desleixo de mise-en-scène; mas como aguentar que temas como clonagem, versão jovem x versão velha, ética de guerras, tudo é superficialmente abordado? Caso vocês queiram assistir algo onde esses temas são abordados com mais profundidade e criatividade, recomendo que assistam a novela O Clone, da Glória Perez, que de lambuja ainda oferece diversão com o Bar da Dona Jura. Por fim, só digo uma coisa: aguentar esse filme do Ang Lee "né brinquedo não"!
Terra e Paixão
2.9 17 Assista AgoraEssa novela é muito, mas muito ruim da conta! Pavorosa!
Meu Nome é Gal
3.1 118 Assista AgoraEssa Dandara Ferreira (diretora e Maria Bethania) é bem gata, hein?
Shaft
3.4 164 Assista AgoraLegalzinho, mas eu preferiria que fosse uma nova aventura do Shaft (Samuel L. Jackson) solo, como no filme dos anos 2000. Ali ele estava cercado por dois ótimos vilões. Quem assistiu, sabe!
Elis & Tom, Só Tinha de Ser com Você
3.9 28 Assista AgoraAcho engraçado como a Elis, Cesar Camargo e toda a trupe queriam gravar as músicas do Tom, com a participação vocal do Tom, estampando o nome dele no disco, mas não queriam que o próprio palpitasse nas músicas. Ora bolas, qualquer artista teria preocupação de vincular o SEU NOME, e as SUAS MÚSICAS, com um projeto que não fosse do seu agrado. O Tom Jobim agiu normalmente como qualquer músico de verdade faria!
Ruim Pra Cachorro
3.2 65Will Ferrell é um gênio da comédia! Por favor, não assistam dublado! Assistam legendado!
Nosso Sonho
3.8 178Assisti e, infelizmente, não havia muitas pessoas na sala de cinema! O brasileiro não merece filmes bons, merece engolir essa gororoba que Hollywood manda para cá mesmo!
Zé Colmeia: O Filme
2.7 386 Assista AgoraPor muitos anos eu protelei assistir Zé Colmeia: o filme, principalmente devido às muitas críticas negativas na imprensa especializada e público. Só que eu sou um fã dos desenhos dos estúdios Hanna-Barbera, então eu me via em conflito sobre assistir ou não à época do lançamento, e também quando encontrava seu cartaz disponível em algum streaming da vida. Qual não foi a minha surpresa ao assistir hoje e ver que eu não deveria ter seguido as opiniões desses mal-humorados de plantão.
A obra é leve e direcionada a todos os públicos, mas o espírito que guiava o humor do desenho original está lá, o que por si só já vale a pena, e o coloca acima da média dos películas "família" que estão sendo lançadas nos últimos anos.
Gosto muito do humor irônico do prefeito, e realmente dei muitas gargalhadas nessa aventura sem grande profundidade, mas bastante suficiente para entreter um cidadão numa tarde de domingo.
Aristogatas
3.8 311 Assista AgoraÉ um filme divertido e com personagens carismáticos (Roquefort rouba a cena). Só sinto falta de uma trama mais elaborada e uma presença mais maciça da atmosfera do jazz, levando em conta que o ápice é justamente o momento em que os gatos cantam/tocam Everybody Wants To Be A Cat.
Aliás, bons tempos quando as animações possuíam jazz na trilha sonora. Atualmente é cada esgoto sanitário regando os nossos ouvidos nas produções contemporâneas que vou te contar. Um tal de pop e rap, um remendo de música que faz doer os ouvidos de qualquer pessoa com o mínimo apuro musical.
Mato Seco em Chamas
3.7 23 Assista AgoraAlguém sabe o nome da música que toca quando as presas estão no ônibus?
Homem-Aranha: Através do Aranhaverso
4.3 520 Assista AgoraA única coisa que eu não gostei foi da "trilha-sonora", e uso aspas porque é bastante difícil tachar aquilo com esse nome sem deixar escapar um sorriso no canto da boca, feras. De resto, um excelente filme!
Rio Babilônia
2.9 69Neville de Almeida correu para que Damien Chazelle pudesse andar*.
O roteiro é um fiapo de guardanapo! Fiquei deveras impressionado ao ver, nos créditos iniciais, que 3 (três!!!) pessoas foram creditadas como roteiristas! Não há coesão na passagem das histórias, do garimpo, da atriz, das festas, etc. Inclusive, a cena de assalto a suruba - no período de ano novo(?) - é chupinhado do conto Feliz Ano Novo, do Rubem Fonseca.
Entretanto, mesmo como esse problema significativo, as cenas exalam muita ousadia, o que eleva a obra para algo acima da média!
*Ver Babilônia (Chazelle, 2022)
O Garoto da Bicicleta
3.7 323 Assista AgoraO moleque dá muita raiva, coitada da Samantha!
Super Mario Bros.: O Filme
3.9 780 Assista AgoraHabitualmente já é extremamente fatigante encontrar sessões legendadas de filmes populares, no caso de Mário está ainda custoso. Incrível como as distribuidoras acham, com a conivência do brasileiro médio, que animação é sinônimo de público exclusivamente infantil (em vários sentidos).
Pois bem, se eu não achar uma sessão legendada, vou esperar o filme ser disponibilizado na locadora do Ultra. Não vou pagar ingresso para ver um filme com essa presepada de dublagem, destruindo a obra. Ah, como é difícil ser cinéfilo nesse país! Como é difícil!
Mato Seco em Chamas
3.7 23 Assista AgoraO problema é que Adirley Queirós e Joana Pimenta se recusam a fazer concessões. E eu não falo de grandes concessões, apenas de deixar o filme minimamente palatável. Misturar ficção com documentário é uma boa, o que já foi demonstrado no ótimo A Cidade é uma Só. Aqui tudo é hermético e ponto.
Tudo em Todo O Lugar ao Mesmo Tempo
4.0 2,1K Assista AgoraEu disse, eu disse, eu disse muito aqui na página do filmow. Ganhar o Oscar traria um público limitado que não tem bagagem e capacidade para apreciar filmes desse tipo. O que é um presente, também tem o seu lado fardo, e Tudo em Todo O Mesmo Lugar está sofrendo disso nesse pós-premiação. Tu imaginavas que admiradores de tosquices como Senhor dos Aneis e Guerra nas Estrelas conseguiriam captar a excelência desse filme? Claro que não. Vá lá na página de Senhor dos Aneis e veja se alguém reclama do caminhão de Oscars que aquele esgoto sanitário recebeu? Pois é...
Pânico VI
3.5 797 Assista AgoraPoucas franquias conseguem manter um nível tão alto em todos os filmes (sim, eu incluo o injustiçado Pânico 3), ainda mais quando estamos falando de quem está na sua sexta obra. Pânico 6 conseguiu equilibrar o charme dos anos 90 com a necessidade massaveística que o público atual (um pouco mais limitado, convenhamos) anseia, e tudo sem perder sua principal característica: o humor.
Mas antes de entrar na análise desse filme propriamente, preciso fazer algumas observações interessantes advindas das reações do público e crítica durante esses dias. Uma delas é que as pessoas estão apontando com mais frequência (ainda que seja para rebaixar os novos) as qualidades do Pânico 4. Eu já desabafei aqui no Filmow (ver página do 5) sobre como Pânico 4 foi injustiçado na época de seu lançamento. A bilheteria foi pífia, inviabilizando que o Craven fizesse as continuações. Mas, ok, só que o filme ainda continua com notas baixas no IMDB/Filmow, talvez essa galera devesse transformar esses elogios em notas palpáveis.
Agora voltando ao Pânico 6: uma coisa que me deixa profundamente irritado é a babaovice em cima da superestimada Jenna Ortega. Eu sei que ela é protagonista de um derivado juvenil da Família Adams, mas, aqui, em Pânico, a atuação dela é eclipsada pela ótima Melissa Barrera. Eu, ao contrário do grande público, só considero a Sam como final girl, pois ela é a bad ass, a sucessora à altura de Sidney Prescott. Portanto, fã-clube juvenil da Ortega, não tente falsificar a realidade como se ela fosse a protagonista da obra, pois se trata apenas de uma coadjuvante, e que nem tem o mesmo carisma dos gêmeos.
E por falar em gêmeos, já os havia elogiado no filme anterior. Aqui eles melhoraram, principalmente a Jasmin Savoy Brown. Os caras finalmente entenderam o papel que o Randy tinha na franquia.
E ainda
Sei que tem uns chatos de galocha enchendo o saco nos comentários com coisas do tipo: "ai, não tiveram coragem de matar os personagens importantes (aka Gêmeos)". Aí eu sou obrigado a interpelar: por quê? POR QUÊ os diretores fariam isso? Já não basta o erro que foi terem matado Dewey? Ou pior, o erro que foi matar o Randy no 2? Essa turba não entende que esse é (talvez) o segundo filme de uma nova trilogia, e que uma equipe, assim como aconteceu com os 3 originais, precisa ser mantida para criar laços com o público. Caso contrário, esses mesmos ficariam reclamando "ai, eu não me importei com a morte de um personagem". Claro, sabichão, tu precisas criar afeição com eles, e nem sempre 120 minutos são inteiramente suficientes.
Só que nem tudo são flores, há alguns problemas, por exemplo: a história acontece no decorrer de 1/2 dias, e certos comportamentos tornam-se absurdos, como a Mindy, que acabara de perder a namorada, e pouco tempo depois estava flertando(?) com a Kirby. Talvez ter criado um espaço de dias entre as situações minorasse esse incômodo que senti.
A cena de abertura é muito criativa, escancarar a real face do Ghostface não seria uma boa? Essa era uma ousadia que eu gostaria que tivessem mantido.
Vamos ver o que o 7º filme nos reserva, espero (assim como os fãs da franquia) que o Stu volte, tal qual aquela ideia que havia para o longínquo 3º filme. No aguardo.
A Baleia
4.0 1,0K Assista AgoraSorte que o Brendan Fraser não é um ator que possua o mesmo método de atuação do Christian Bale
Castelo Rá-Tim-Bum: Reencontro
4.3 34Curti pelo elenco e curiosidades; mas a produção ficou devendo na reprodução fiel dos bonecos. O que era aquele boneco do Gato Pintado? Parecia outro.
E a parte roteirizada ficou muito fraca. Deveriam ter tido mais esmero na criação das situações para se distanciar de um Vídeo Show da vida, e creio que a Cinthya deveria ter ficado inteiramente com o papel de anfitriã, pois quando era vez do Cao Hamburguer, notava-se a dificuldade de desenvolver os assuntos e temas de forma orgânica. Pô, a Biba apresentava a Turma da Cultura.
Espero que no ano de 2024, nos 30 anos, a TV Cultura prepare especiais à altura da importância do programa.
Portugal S.A.
2.9 1Uma boa trama de intrigas amorosas e empresariais.