Olha só, olha só, a galera assistindo série francesa! Os pipoqueiros que torcem o nariz para as obras francesas, taxando-as de pedantes, pseudo-intelectuais entre outros adjetivos menos nobres, estão atualmente se refestelando com Lupin
Nesse momento em que escrevo esse comentário, Lupin está no top 1 de mais assistidos na Netflix.
Acho bom que a geração leite com pera e ovomaltine busque coisas fora do eixão estadunidense, mesmo que pra isso precise ser incentivada pela Netflix. E, quem sabe, não busquem os livros do personagem e larguem os celulares ou esses joguinhos de videogame ridículos. Não sou ingênuo, o importante pra essa patota é assistir o que os colegas estão vendo no momento, mas se tu tens limões, faça uma limonada.
Bate uma tristeza toda vez que eu volto a essa página e vejo pessoas avaliando a série achando que está na seção do filme. Galera, pelo amor de Deus, aqui é a página da SÉRIE, não do filme. Alguém precisa fazer algo urgentemente
Precisaram de três mulheres para bater na tempesta. Tinha que ser apenas a Kimiko dando a surra. Aí, sim, haveria uma cartase de verdade.
Pô, e a Rainha Maeve não conseguiu fazer frente sozinha? Por favor!
Outra coisa, a Luz Estrela não ganha uma luta. Ganhou contra o Trem-Bala naquela vez porque ele teve um infarto. Vergonhoso!
E ainda tentando entender o plano da deputada, porque simplesmente o que ela fez no julgamento mais a prejudicou do que ajudou, e poria os planos politicos abaixo caso os boys não tivessem resolvido a parada. Estratégia totalmente sem nexo.
Ah, e o Profundo não teve uma participação relevante na trama. Sendo que é o melhor e mais engraçado personagem.
A HBO faz num sei quantas séries medíocres que são absolutamente superestimadas pela crítica e público, uma tal de Game não sei das quantas. Aí os caras fazem uma série esplêndida, e praticamente ninguém (mesmo brasileiro) conhece. Preciso urgentemente do musical sobre o Duque de Caxias.
Episódio que faz uma representação do PSDB e do PT com as duas chapas estudantis, e mostra a Carol como se fosse o centro querendo fazer o que é realmente necessário. Além disso, o episódio antecipa o mensalão em alguns anos. Hahahaha. Perfeito.
Mais um episódio em que eles precisaram "emburrecer" a Diana para tratar de um tema polêmico. Visto que a Maria Mariana é uma das roteiristas do episódio, chuto que ela adaptou alguma história mais pessoal, como já ocorrera com o episódio sobre o aborto.
E aqui, nessa altura da série, fica claro como o roteiro constantemente troca o papel da adolescente madura a depender do episódio. Aqui temos uma sinalização para a postura da Barbara.
Ter que resolver tudo em pouco mais de 20 minutos no melhor estilo procedimental é o maior limitador da série. Ainda não notei explicitamente nenhum aprendizado por parte dos personagens, ou seja, um amadurecimento resultante de alguma experiência ocorrida em episódio anterior.
O Paulo acaba sempre amolecendo. O cara estava fazendo um bem ao incentivar as filhas sobre responsabilidade com o dinheiro. E a Carol sempre vai mal nas notas, com ou sem trabalho.
O Paulo é muito bunda-mole! Onde já se viu deixar uma filha adolescente se comportar daquele jeito, querendo ir morar fora, não fazer vestibular. Episódio que serve também para mostrar que a Bárbara não é tão esperta assim
O velho clichê moralista de que nenhum plano de cola de prova feita por estudantes pode dar certo. E mais uma irmã que perde a agenda também. Uma pena que até a Carol sucumbiu ao papel de apaixonada bobinha.
Um episódio razoável sem grandes ambições. Eu fiquei intrigado porque usaram "agenda" como se fosse sinônimo de "diário", e não fez muito sentido, já que segredos, confissões amorosas e coisas do estilo não são relacionados comumente com agenda.
É interessante ver como o mundo de alguém pode acabar por perder um diário. Ah, a adolescência!
Praticamente um capacho nas mãos de uma mulher que não sabe o que quer da vida amorosa. Constrangedor ver um homem se sujeitar a esse papel num relacionamento. Você ficaria com uma mulher que também quer ficar com outro homem ao mesmo tempo? Eu cairia fora na hora. Chama-se amor próprio.
E na minha terra tem um nome muito bacana pra mulher que age dessa maneira, mas não vou citar pra não criar confusão.
"Ai, se fosse homem com duas mulheres, você não estaria criticando". Estaria, sim, fera, não passo pano para qualquer pessoa que aja de forma desrespeitosa com o parceiro, pois sou coerente com as minhas ideias.
Essa série tem 2 problemas gigantes, que eu não posso tapar os olhos:
1 - Anacronismo
A Malu não parece uma personagem dos anos 50/60, parece a Maria Casadevall usando roupas dos anos 50/60 que pegou uma máquina do tempo e foi parar ali. Por mais que devamos considerar que existiram mulheres a frente do seu tempo, eu não posso engolir que uma mulher daquela época tenha ideias avançadas ainda pros anos 2010. E aí eu não culpo a atuação da Casadevall, embora seja problemática, mas o roteiro que não consegue construir situações de conflito, machismo, racismo e outras críticas sociais de forma mais sutil e inteligente.
2 - Desvalorização da História da Música
Você imagina uma série americana sobre o rock situado nos anos 60 que não cita ter um universo compartilhado com grandes nomes tais Elvis Presley e Chuck Berry? Por que nós, fãs da Bossa Nova, temos que engolir uma série que se vende como contadora daquele cenário e nascimento do gênero, mas que não apresenta nomes como João Gilberto ou Tom Jobim? Esses caras não existem no universo da série. Olha o absurdo! Criar personagens fictícios como o Chico, tudo bem, não estou reclamando disso, mas custa citar que existe um cara chamado João Gilberto e que está (naquele contexto) revolucionando a música brasileira? Custa incluir personagens históricos brasileiros na trama? Sem falar que nessa segunda temporada a casa de show ficou jogado para escanteio. Apareceu mais a rádio em que a Theresa trabalhava do que o Coisa Mais LInda.
Eu ia ficar só nesses dois problemas, mas não posso deixar de falar da atuação canastrona do Ícaro Silva, que me constrange com aquela voz impostada. E também na cena da festa onde todos decidem resolver seus problemas tal qual uma novela das 8 dos anos 90, culminando num mistério bem típico do gênero. E tudo isso corrido numa série que decidiu ter apenas 6 episódios.
Já tem poucas obras falando de Bossa Nova, o que mostra como a cultura contemporânea trata a memória, e ainda me fazem isso. Decepcionante.
Um dos episódios mais falsamente realistas. Aparentemente por ele tratar de um tema tabu, nós somos levados a superestimá-lo, quando ele mistura passagens irrealistas com análises rasas.
Sério, qual é o absurdo de um pai ficar revoltado pela filha ser irresponsável em engravidar? Sem falar que não condiz com a personalidade madura da Diana, que levou a irmã mais nova ao ginecologista no episódio anterior, não saber que uma camisinha furada é um risco.
E mais: elas moram no Brasil ou na França? Não se faz aborto aqui no país ( nem mesmo em 2020) como quem vai fazer uma cirurgia plástica. "Vou marcar com o ginecologista". Hã?
Nem vou entrar no mérito de um exame de sangue ter dado errado, dela ter feito um exame com menos de um mês, etc...
A parte da Natália querendo perder a virgindade com o maluco não é grande coisa, meio piegas meio Malhação demais; porém as cenas da Bárbara no motel vendo o pai em todo lugar são absurdamente hilárias! Eu considero esse capítulo um dos melhores justamente por essa passagem
O 1º episódio é o melhor porque é o que mais trabalha com o "mito" Chico Buarque. Seja na gravação de um clipe com o cover de Construção, seja porque há diálogos e personagem que conversam mais intimamente com as histórias retratadas nas músicas trabalhadas.
O 2º episódio é fraco. Os personagens são apáticos e o Dalton Vigh de corno manso torna constrangedor aquele final.
Os 3º e 4º episódios são bacanas pela química do casal principal e o personagem coadjuvante do Osmar Prado. A história da cantora da boate já achei deslocada e sem graça.
No mais, é um absurdo que uma séria feita em 2011 tenha sido disponibilizada pela GloboPlay com uma qualidade de imagem tão mequetrefe. Sem abertura, sem créditos, expansão de tela, etc. Eles precisam aprender a tratar melhor as obras disponibilizadas.
O que fizeram com o Andy! Ele não ter terminado a série com a Erin foi uma atitude criminosa por parte dos roteiristas! Uma absoluta preguiça em explicar de maneira mais inteligente a saída do personagem por alguns episódios. E o personagem do Pete não tem o menor carisma, apenas forçaram a barra para que a relação Jim e Pam fosse reproduzida, e falharam miseravelmente.
Também não gostei daquela história do Jim estar abrindo uma nova empresa, pois o retirou do ambiente da empresa de papel, o que impediu muitas brincadeiras dele com o Dwight na última temporada, justamente um dos pontos altos da série. Sem falar que ele ficou bem babacão com a esposa, que também ficou babaquinha, e assim forçaram um abalo no casamento deles para que nós, espectadores, achássemos que a relação estava realmente em risco (aham, claro).
Minha indignação final reside na participação pífia do Michael no último episódio. Automática e sem graça. O Ryan e a Kelly também retornaram apenas para esse episódio, mas ao contrário, tiveram cenas bem mais engraçadas e marcantes. Ou seja, realmente pareciam eles mesmos.
A parte mais bacana dessa temporada foi a exposição total do relacionamento dos funcionários com a equipe do documentário, mas ainda assim acho que poderia ter sido melhor explorado.
Dá uma leve (bem leve) melhoradinha nos últimos episódios. O que segura a série mesmo são as partes musicais. Soberbas. O que é a cena do casamento em que a banda toca Can't Stay Away. O episódio do Jude é o melhor da série, inclusive, até porque foi o que mais se distanciou das agruras forçadas do Elliot. Gostei muito também do episódio Katarina, embora o desenvolvimento da história dela tenha ficado devendo um pouco. Mas o fechamento com a execução de Bar Fly é legal.
Ou seja, a interação da banda é a melhor coisa da história, e os diretores insistentemente tentam enfiar a relação pai e filha e a traminha policial para os holofotes toda hora! Como é irritante a personagem da Julie, mal construída, metida a descolada, com um relacionamento morno com o Sim. A história policial? Apática, sem saber pra onde vai.
Torço para uma segunda temporada? Sim, num mundo onde a cultura é consumida por uma geração medíocre, acho importante que o Jazz esteja em evidência.
Cidade Invisível (1ª Temporada)
4.0 751É impressão minha ou não está havendo uma grande comoção entre o público e a mídia especializada sobre esse lançamento nacional da Netflix?
Lupin (Parte 1)
4.0 332 Assista AgoraOlha só, olha só, a galera assistindo série francesa! Os pipoqueiros que torcem o nariz para as obras francesas, taxando-as de pedantes, pseudo-intelectuais entre outros adjetivos menos nobres, estão atualmente se refestelando com Lupin
Nesse momento em que escrevo esse comentário, Lupin está no top 1 de mais assistidos na Netflix.
Acho bom que a geração leite com pera e ovomaltine busque coisas fora do eixão estadunidense, mesmo que pra isso precise ser incentivada pela Netflix. E, quem sabe, não busquem os livros do personagem e larguem os celulares ou esses joguinhos de videogame ridículos. Não sou ingênuo, o importante pra essa patota é assistir o que os colegas estão vendo no momento, mas se tu tens limões, faça uma limonada.
Lupin (Parte 1)
4.0 332 Assista AgoraÉ bom porque a série segue a fórmula de filmes do Omar Sy: humor e emoção na medida certa
O Auto da Compadecida
4.7 221Bate uma tristeza toda vez que eu volto a essa página e vejo pessoas avaliando a série achando que está na seção do filme. Galera, pelo amor de Deus, aqui é a página da SÉRIE, não do filme. Alguém precisa fazer algo urgentemente
The Beatles: Get Back
4.7 117 Assista AgoraPeter Jackson? Ihhhhh... sei não! Botar a obra dos Beatles na mão desse diretor medíocre me preocupa.
The Boys (2ª Temporada)
4.3 647 Assista AgoraAchei paia porque...
Precisaram de três mulheres para bater na tempesta. Tinha que ser apenas a Kimiko dando a surra. Aí, sim, haveria uma cartase de verdade.
Pô, e a Rainha Maeve não conseguiu fazer frente sozinha? Por favor!
Outra coisa, a Luz Estrela não ganha uma luta. Ganhou contra o Trem-Bala naquela vez porque ele teve um infarto. Vergonhoso!
E ainda tentando entender o plano da deputada, porque simplesmente o que ela fez no julgamento mais a prejudicou do que ajudou, e poria os planos politicos abaixo caso os boys não tivessem resolvido a parada. Estratégia totalmente sem nexo.
Ah, e o Profundo não teve uma participação relevante na trama. Sendo que é o melhor e mais engraçado personagem.
The Boys (2ª Temporada)
4.3 647 Assista AgoraGalera, alguém poderia indicar um bom psicólogo para um comentarista aqui dessa página? Desce um pouco a barra e tu saberás de quem eu falo
Magnífica 70 (1ª Temporada)
4.3 83A HBO faz num sei quantas séries medíocres que são absolutamente superestimadas pela crítica e público, uma tal de Game não sei das quantas. Aí os caras fazem uma série esplêndida, e praticamente ninguém (mesmo brasileiro) conhece. Preciso urgentemente do musical sobre o Duque de Caxias.
Confissões de Adolescente (1ª Temporada)
4.2 82S01E17 A Eleição
Episódio que faz uma representação do PSDB e do PT com as duas chapas estudantis, e mostra a Carol como se fosse o centro querendo fazer o que é realmente necessário. Além disso, o episódio antecipa o mensalão em alguns anos. Hahahaha. Perfeito.
Ratched (1ª Temporada)
3.8 393 Assista AgoraRyan Murphy + Sarah Paulson + série sobre a vilã de Um Estranho No Ninho = Não Quero Ver (mesmo)
Muitos ingredientes ruins, já senti desânimo só com a sinopse e os comentários dessa página
Confissões de Adolescente (1ª Temporada)
4.2 82S01E16 Que droga
Mais um episódio em que eles precisaram "emburrecer" a Diana para tratar de um tema polêmico. Visto que a Maria Mariana é uma das roteiristas do episódio, chuto que ela adaptou alguma história mais pessoal, como já ocorrera com o episódio sobre o aborto.
E aqui, nessa altura da série, fica claro como o roteiro constantemente troca o papel da adolescente madura a depender do episódio. Aqui temos uma sinalização para a postura da Barbara.
Ter que resolver tudo em pouco mais de 20 minutos no melhor estilo procedimental é o maior limitador da série. Ainda não notei explicitamente nenhum aprendizado por parte dos personagens, ou seja, um amadurecimento resultante de alguma experiência ocorrida em episódio anterior.
Confissões de Adolescente (1ª Temporada)
4.2 82S01E15 A Lei de Paulo
O Paulo acaba sempre amolecendo. O cara estava fazendo um bem ao incentivar as filhas sobre responsabilidade com o dinheiro. E a Carol sempre vai mal nas notas, com ou sem trabalho.
Confissões de Adolescente (1ª Temporada)
4.2 82S01E14 Maria vai com as outras
O Paulo é muito bunda-mole! Onde já se viu deixar uma filha adolescente se comportar daquele jeito, querendo ir morar fora, não fazer vestibular. Episódio que serve também para mostrar que a Bárbara não é tão esperta assim
Confissões de Adolescente (1ª Temporada)
4.2 82S01E13 Despertar da Primavera
O velho clichê moralista de que nenhum plano de cola de prova feita por estudantes pode dar certo. E mais uma irmã que perde a agenda também. Uma pena que até a Carol sucumbiu ao papel de apaixonada bobinha.
Confissões de Adolescente (1ª Temporada)
4.2 82S01E12 Tragédia
Um episódio razoável sem grandes ambições. Eu fiquei intrigado porque usaram "agenda" como se fosse sinônimo de "diário", e não fez muito sentido, já que segredos, confissões amorosas e coisas do estilo não são relacionados comumente com agenda.
É interessante ver como o mundo de alguém pode acabar por perder um diário. Ah, a adolescência!
Coisa Mais Linda (2ª Temporada)
4.1 225Pobre Roberto!
Praticamente um capacho nas mãos de uma mulher que não sabe o que quer da vida amorosa. Constrangedor ver um homem se sujeitar a esse papel num relacionamento. Você ficaria com uma mulher que também quer ficar com outro homem ao mesmo tempo? Eu cairia fora na hora. Chama-se amor próprio.
E na minha terra tem um nome muito bacana pra mulher que age dessa maneira, mas não vou citar pra não criar confusão.
"Ai, se fosse homem com duas mulheres, você não estaria criticando". Estaria, sim, fera, não passo pano para qualquer pessoa que aja de forma desrespeitosa com o parceiro, pois sou coerente com as minhas ideias.
Coisa Mais Linda (2ª Temporada)
4.1 225Essa série tem 2 problemas gigantes, que eu não posso tapar os olhos:
1 - Anacronismo
A Malu não parece uma personagem dos anos 50/60, parece a Maria Casadevall usando roupas dos anos 50/60 que pegou uma máquina do tempo e foi parar ali. Por mais que devamos considerar que existiram mulheres a frente do seu tempo, eu não posso engolir que uma mulher daquela época tenha ideias avançadas ainda pros anos 2010. E aí eu não culpo a atuação da Casadevall, embora seja problemática, mas o roteiro que não consegue construir situações de conflito, machismo, racismo e outras críticas sociais de forma mais sutil e inteligente.
2 - Desvalorização da História da Música
Você imagina uma série americana sobre o rock situado nos anos 60 que não cita ter um universo compartilhado com grandes nomes tais Elvis Presley e Chuck Berry? Por que nós, fãs da Bossa Nova, temos que engolir uma série que se vende como contadora daquele cenário e nascimento do gênero, mas que não apresenta nomes como João Gilberto ou Tom Jobim? Esses caras não existem no universo da série. Olha o absurdo! Criar personagens fictícios como o Chico, tudo bem, não estou reclamando disso, mas custa citar que existe um cara chamado João Gilberto e que está (naquele contexto) revolucionando a música brasileira? Custa incluir personagens históricos brasileiros na trama? Sem falar que nessa segunda temporada a casa de show ficou jogado para escanteio. Apareceu mais a rádio em que a Theresa trabalhava do que o Coisa Mais LInda.
Eu ia ficar só nesses dois problemas, mas não posso deixar de falar da atuação canastrona do Ícaro Silva, que me constrange com aquela voz impostada. E também na cena da festa onde todos decidem resolver seus problemas tal qual uma novela das 8 dos anos 90, culminando num mistério bem típico do gênero. E tudo isso corrido numa série que decidiu ter apenas 6 episódios.
Já tem poucas obras falando de Bossa Nova, o que mostra como a cultura contemporânea trata a memória, e ainda me fazem isso. Decepcionante.
Confissões de Adolescente (1ª Temporada)
4.2 82S01E11 Ainda Não
Um dos episódios mais falsamente realistas. Aparentemente por ele tratar de um tema tabu, nós somos levados a superestimá-lo, quando ele mistura passagens irrealistas com análises rasas.
Sério, qual é o absurdo de um pai ficar revoltado pela filha ser irresponsável em engravidar? Sem falar que não condiz com a personalidade madura da Diana, que levou a irmã mais nova ao ginecologista no episódio anterior, não saber que uma camisinha furada é um risco.
E mais: elas moram no Brasil ou na França? Não se faz aborto aqui no país ( nem mesmo em 2020) como quem vai fazer uma cirurgia plástica. "Vou marcar com o ginecologista". Hã?
Nem vou entrar no mérito de um exame de sangue ter dado errado, dela ter feito um exame com menos de um mês, etc...
Tem tanta coisa errada...
Confissões de Adolescente (1ª Temporada)
4.2 82S01E10 Essa Tal de Virgindade
A parte da Natália querendo perder a virgindade com o maluco não é grande coisa, meio piegas meio Malhação demais; porém as cenas da Bárbara no motel vendo o pai em todo lugar são absurdamente hilárias! Eu considero esse capítulo um dos melhores justamente por essa passagem
Amor em 4 Atos
4.1 333O 1º episódio é o melhor porque é o que mais trabalha com o "mito" Chico Buarque. Seja na gravação de um clipe com o cover de Construção, seja porque há diálogos e personagem que conversam mais intimamente com as histórias retratadas nas músicas trabalhadas.
O 2º episódio é fraco. Os personagens são apáticos e o Dalton Vigh de corno manso torna constrangedor aquele final.
Os 3º e 4º episódios são bacanas pela química do casal principal e o personagem coadjuvante do Osmar Prado. A história da cantora da boate já achei deslocada e sem graça.
No mais, é um absurdo que uma séria feita em 2011 tenha sido disponibilizada pela GloboPlay com uma qualidade de imagem tão mequetrefe. Sem abertura, sem créditos, expansão de tela, etc. Eles precisam aprender a tratar melhor as obras disponibilizadas.
Space Force (1ª Temporada)
3.2 124 Assista AgoraÉ nível The Office? Se não for, eu nem perderei o meu tempo.
The Office (9ª Temporada)
4.3 653Eu fiquei indignado!
O que fizeram com o Andy! Ele não ter terminado a série com a Erin foi uma atitude criminosa por parte dos roteiristas! Uma absoluta preguiça em explicar de maneira mais inteligente a saída do personagem por alguns episódios. E o personagem do Pete não tem o menor carisma, apenas forçaram a barra para que a relação Jim e Pam fosse reproduzida, e falharam miseravelmente.
Também não gostei daquela história do Jim estar abrindo uma nova empresa, pois o retirou do ambiente da empresa de papel, o que impediu muitas brincadeiras dele com o Dwight na última temporada, justamente um dos pontos altos da série. Sem falar que ele ficou bem babacão com a esposa, que também ficou babaquinha, e assim forçaram um abalo no casamento deles para que nós, espectadores, achássemos que a relação estava realmente em risco (aham, claro).
Minha indignação final reside na participação pífia do Michael no último episódio. Automática e sem graça. O Ryan e a Kelly também retornaram apenas para esse episódio, mas ao contrário, tiveram cenas bem mais engraçadas e marcantes. Ou seja, realmente pareciam eles mesmos.
A parte mais bacana dessa temporada foi a exposição total do relacionamento dos funcionários com a equipe do documentário, mas ainda assim acho que poderia ter sido melhor explorado.
The Eddy
3.9 24 Assista AgoraEpisódio 7
Eu até agora não entendo a Katarina. Ela foi lá no escritório do vilão só pra apanhar? Que estratégia é essa?
The Eddy
3.9 24 Assista AgoraDá uma leve (bem leve) melhoradinha nos últimos episódios. O que segura a série mesmo são as partes musicais. Soberbas. O que é a cena do casamento em que a banda toca Can't Stay Away. O episódio do Jude é o melhor da série, inclusive, até porque foi o que mais se distanciou das agruras forçadas do Elliot. Gostei muito também do episódio Katarina, embora o desenvolvimento da história dela tenha ficado devendo um pouco. Mas o fechamento com a execução de Bar Fly é legal.
Ou seja, a interação da banda é a melhor coisa da história, e os diretores insistentemente tentam enfiar a relação pai e filha e a traminha policial para os holofotes toda hora! Como é irritante a personagem da Julie, mal construída, metida a descolada, com um relacionamento morno com o Sim. A história policial? Apática, sem saber pra onde vai.
Torço para uma segunda temporada? Sim, num mundo onde a cultura é consumida por uma geração medíocre, acho importante que o Jazz esteja em evidência.